‘Guerra santa’ do segundo turno provoca ataques a religiosos; veja casos


Líderes têm sido hostilizados com a proximidade da votação do dia 30

Por Daniel Vila Nova
Atualização:

No segundo turno das eleições de 2022, a pauta religiosa ganhou força na disputa entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Bolsonaro, por exemplo, costuma chamar a eleição de “luta do bem contra o mal” e também critica o que chama de “fechamento de igrejas” na pandemia de covid-19, reforçando a pauta religiosa da sua campanha. Já Lula acusa Bolsonaro de tentar manipular a boa-fé de evangélicos e chegou a afirmar que o presidente é “possuído pelo demônio”.

O Estado brasileiro é laico. A Lei das Eleições (Lei 9.504/97), inclusive, proíbe a veiculação de propaganda eleitoral em templos religiosos.

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Com o acirramento político, as últimas semanas foram marcadas por ataques contra líderes religiosos. Veja:

Aparecida

No dia 12 de outubro, Bolsonaro esteve presente nas celebrações do Dia de Nossa Senhora Aparecida no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, no interior de São Paulo. Enquanto esperavam Bolsonaro do lado de fora, parte de seus apoiadores vaiou o padre Camilo Júnior, que celebrava a missa naquele momento.

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“Parabéns a você que está aqui dentro da Basílica, rezando. Você que entendeu que hoje é dia de Nossa Senhora Aparecida, é a ela as nossas palmas, é a ela a nossa aclamação, é a ela a nosso viva”, disse o padre Camilo, acrescentando que “hoje não é dia de pedir voto, hoje é dia de pedir bênção”.

Dom Odilo Scherer

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Dom Odilo Scherer, cardeal e arcebispo metropolitano de São Paulo, chegou a ser criticado por usar vermelho em seus trajes, sendo acusado de ser comunista. A cor vermelha é tradicionalmente usada por cardeais na Igreja Católica. O religioso também foi acusado de ser contra o aborto, o que ele veemente negou. Em seu perfil no Twitter, o líder da Igreja Católica no Estado fez uma série de postagens questionando aqueles que o atacaram.

O cardeal ainda afirmou que vivemos tempos estranhos e que é necessário ter muita calma e discernimento no atual momento. “Conheço bastante a história. Às vezes, parece-me reviver os tempos da ascensão ao poder dos regimes totalitários, especialmente o fascismo”, disse em seu perfil.

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Padre Zezinho

Após o ocorrido em Aparecida, o padre Zezinho, que ficou famoso com suas canções religiosas, anunciou que se afastaria das redes sociais até o final do segundo turno. “O triste é que as ofensas são todas de católicos radicais que preferiram o seu partido político ao catecismo católico”, afirmou em postagem em seu perfil no Facebook. “Querem um Brasil direitista ou esquerdista, porque está claro que não aceitam nenhuma pregação moderada que propõe diálogo político, social e ecumênico”, finalizou o padre.

Em seu Facebook, o Padre Zezinho anuncia que se afastará das redes sociais até o final do pleito de 2022. Foto: Reprodução/Redes Sociais
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Fazenda Rio Grande

Ainda no dia de Nossa Senhora Aparecida um sacerdote foi hostilizado durante a celebração de uma missa no município de Fazenda Rio Grande, no Paraná. Durante o sermão, o padre afirmou que Deus jamais estaria do lado de quem prega em prol do armamentismo.

Revoltada, uma fiel interrompeu o sacerdote aos gritos e questionou se ele era a favor do aborto e da ideologia de gênero. Por fim, a mulher ainda afirmou que o padre estava pedindo votos para Lula. A abordagem truculenta foi filmada.

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Jacareí

Em Jacareí, outra missa foi interrompida. Durante o sermão, o padre mencionou o nome de Marielle Franco, vereadora do PSOL assassinada em 2018. Uma mulher que acompanhava o rito se revoltou com a menção do nome da política e afirmou que o sacerdote não poderia falar o nome de alguém “homossexual, envolvida com o tráfico de drogas, esquerdista do PSOL, alguém que quer a ideologia de gênero dentro da escola das crianças” em solo sagrado.

No segundo turno das eleições de 2022, a pauta religiosa ganhou força na disputa entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Bolsonaro, por exemplo, costuma chamar a eleição de “luta do bem contra o mal” e também critica o que chama de “fechamento de igrejas” na pandemia de covid-19, reforçando a pauta religiosa da sua campanha. Já Lula acusa Bolsonaro de tentar manipular a boa-fé de evangélicos e chegou a afirmar que o presidente é “possuído pelo demônio”.

O Estado brasileiro é laico. A Lei das Eleições (Lei 9.504/97), inclusive, proíbe a veiculação de propaganda eleitoral em templos religiosos.

Com o acirramento político, as últimas semanas foram marcadas por ataques contra líderes religiosos. Veja:

Aparecida

No dia 12 de outubro, Bolsonaro esteve presente nas celebrações do Dia de Nossa Senhora Aparecida no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, no interior de São Paulo. Enquanto esperavam Bolsonaro do lado de fora, parte de seus apoiadores vaiou o padre Camilo Júnior, que celebrava a missa naquele momento.

“Parabéns a você que está aqui dentro da Basílica, rezando. Você que entendeu que hoje é dia de Nossa Senhora Aparecida, é a ela as nossas palmas, é a ela a nossa aclamação, é a ela a nosso viva”, disse o padre Camilo, acrescentando que “hoje não é dia de pedir voto, hoje é dia de pedir bênção”.

Dom Odilo Scherer

Dom Odilo Scherer, cardeal e arcebispo metropolitano de São Paulo, chegou a ser criticado por usar vermelho em seus trajes, sendo acusado de ser comunista. A cor vermelha é tradicionalmente usada por cardeais na Igreja Católica. O religioso também foi acusado de ser contra o aborto, o que ele veemente negou. Em seu perfil no Twitter, o líder da Igreja Católica no Estado fez uma série de postagens questionando aqueles que o atacaram.

O cardeal ainda afirmou que vivemos tempos estranhos e que é necessário ter muita calma e discernimento no atual momento. “Conheço bastante a história. Às vezes, parece-me reviver os tempos da ascensão ao poder dos regimes totalitários, especialmente o fascismo”, disse em seu perfil.

Padre Zezinho

Após o ocorrido em Aparecida, o padre Zezinho, que ficou famoso com suas canções religiosas, anunciou que se afastaria das redes sociais até o final do segundo turno. “O triste é que as ofensas são todas de católicos radicais que preferiram o seu partido político ao catecismo católico”, afirmou em postagem em seu perfil no Facebook. “Querem um Brasil direitista ou esquerdista, porque está claro que não aceitam nenhuma pregação moderada que propõe diálogo político, social e ecumênico”, finalizou o padre.

Em seu Facebook, o Padre Zezinho anuncia que se afastará das redes sociais até o final do pleito de 2022. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Fazenda Rio Grande

Ainda no dia de Nossa Senhora Aparecida um sacerdote foi hostilizado durante a celebração de uma missa no município de Fazenda Rio Grande, no Paraná. Durante o sermão, o padre afirmou que Deus jamais estaria do lado de quem prega em prol do armamentismo.

Revoltada, uma fiel interrompeu o sacerdote aos gritos e questionou se ele era a favor do aborto e da ideologia de gênero. Por fim, a mulher ainda afirmou que o padre estava pedindo votos para Lula. A abordagem truculenta foi filmada.

Jacareí

Em Jacareí, outra missa foi interrompida. Durante o sermão, o padre mencionou o nome de Marielle Franco, vereadora do PSOL assassinada em 2018. Uma mulher que acompanhava o rito se revoltou com a menção do nome da política e afirmou que o sacerdote não poderia falar o nome de alguém “homossexual, envolvida com o tráfico de drogas, esquerdista do PSOL, alguém que quer a ideologia de gênero dentro da escola das crianças” em solo sagrado.

No segundo turno das eleições de 2022, a pauta religiosa ganhou força na disputa entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Bolsonaro, por exemplo, costuma chamar a eleição de “luta do bem contra o mal” e também critica o que chama de “fechamento de igrejas” na pandemia de covid-19, reforçando a pauta religiosa da sua campanha. Já Lula acusa Bolsonaro de tentar manipular a boa-fé de evangélicos e chegou a afirmar que o presidente é “possuído pelo demônio”.

O Estado brasileiro é laico. A Lei das Eleições (Lei 9.504/97), inclusive, proíbe a veiculação de propaganda eleitoral em templos religiosos.

Com o acirramento político, as últimas semanas foram marcadas por ataques contra líderes religiosos. Veja:

Aparecida

No dia 12 de outubro, Bolsonaro esteve presente nas celebrações do Dia de Nossa Senhora Aparecida no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, no interior de São Paulo. Enquanto esperavam Bolsonaro do lado de fora, parte de seus apoiadores vaiou o padre Camilo Júnior, que celebrava a missa naquele momento.

“Parabéns a você que está aqui dentro da Basílica, rezando. Você que entendeu que hoje é dia de Nossa Senhora Aparecida, é a ela as nossas palmas, é a ela a nossa aclamação, é a ela a nosso viva”, disse o padre Camilo, acrescentando que “hoje não é dia de pedir voto, hoje é dia de pedir bênção”.

Dom Odilo Scherer

Dom Odilo Scherer, cardeal e arcebispo metropolitano de São Paulo, chegou a ser criticado por usar vermelho em seus trajes, sendo acusado de ser comunista. A cor vermelha é tradicionalmente usada por cardeais na Igreja Católica. O religioso também foi acusado de ser contra o aborto, o que ele veemente negou. Em seu perfil no Twitter, o líder da Igreja Católica no Estado fez uma série de postagens questionando aqueles que o atacaram.

O cardeal ainda afirmou que vivemos tempos estranhos e que é necessário ter muita calma e discernimento no atual momento. “Conheço bastante a história. Às vezes, parece-me reviver os tempos da ascensão ao poder dos regimes totalitários, especialmente o fascismo”, disse em seu perfil.

Padre Zezinho

Após o ocorrido em Aparecida, o padre Zezinho, que ficou famoso com suas canções religiosas, anunciou que se afastaria das redes sociais até o final do segundo turno. “O triste é que as ofensas são todas de católicos radicais que preferiram o seu partido político ao catecismo católico”, afirmou em postagem em seu perfil no Facebook. “Querem um Brasil direitista ou esquerdista, porque está claro que não aceitam nenhuma pregação moderada que propõe diálogo político, social e ecumênico”, finalizou o padre.

Em seu Facebook, o Padre Zezinho anuncia que se afastará das redes sociais até o final do pleito de 2022. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Fazenda Rio Grande

Ainda no dia de Nossa Senhora Aparecida um sacerdote foi hostilizado durante a celebração de uma missa no município de Fazenda Rio Grande, no Paraná. Durante o sermão, o padre afirmou que Deus jamais estaria do lado de quem prega em prol do armamentismo.

Revoltada, uma fiel interrompeu o sacerdote aos gritos e questionou se ele era a favor do aborto e da ideologia de gênero. Por fim, a mulher ainda afirmou que o padre estava pedindo votos para Lula. A abordagem truculenta foi filmada.

Jacareí

Em Jacareí, outra missa foi interrompida. Durante o sermão, o padre mencionou o nome de Marielle Franco, vereadora do PSOL assassinada em 2018. Uma mulher que acompanhava o rito se revoltou com a menção do nome da política e afirmou que o sacerdote não poderia falar o nome de alguém “homossexual, envolvida com o tráfico de drogas, esquerdista do PSOL, alguém que quer a ideologia de gênero dentro da escola das crianças” em solo sagrado.

No segundo turno das eleições de 2022, a pauta religiosa ganhou força na disputa entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Bolsonaro, por exemplo, costuma chamar a eleição de “luta do bem contra o mal” e também critica o que chama de “fechamento de igrejas” na pandemia de covid-19, reforçando a pauta religiosa da sua campanha. Já Lula acusa Bolsonaro de tentar manipular a boa-fé de evangélicos e chegou a afirmar que o presidente é “possuído pelo demônio”.

O Estado brasileiro é laico. A Lei das Eleições (Lei 9.504/97), inclusive, proíbe a veiculação de propaganda eleitoral em templos religiosos.

Com o acirramento político, as últimas semanas foram marcadas por ataques contra líderes religiosos. Veja:

Aparecida

No dia 12 de outubro, Bolsonaro esteve presente nas celebrações do Dia de Nossa Senhora Aparecida no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, no interior de São Paulo. Enquanto esperavam Bolsonaro do lado de fora, parte de seus apoiadores vaiou o padre Camilo Júnior, que celebrava a missa naquele momento.

“Parabéns a você que está aqui dentro da Basílica, rezando. Você que entendeu que hoje é dia de Nossa Senhora Aparecida, é a ela as nossas palmas, é a ela a nossa aclamação, é a ela a nosso viva”, disse o padre Camilo, acrescentando que “hoje não é dia de pedir voto, hoje é dia de pedir bênção”.

Dom Odilo Scherer

Dom Odilo Scherer, cardeal e arcebispo metropolitano de São Paulo, chegou a ser criticado por usar vermelho em seus trajes, sendo acusado de ser comunista. A cor vermelha é tradicionalmente usada por cardeais na Igreja Católica. O religioso também foi acusado de ser contra o aborto, o que ele veemente negou. Em seu perfil no Twitter, o líder da Igreja Católica no Estado fez uma série de postagens questionando aqueles que o atacaram.

O cardeal ainda afirmou que vivemos tempos estranhos e que é necessário ter muita calma e discernimento no atual momento. “Conheço bastante a história. Às vezes, parece-me reviver os tempos da ascensão ao poder dos regimes totalitários, especialmente o fascismo”, disse em seu perfil.

Padre Zezinho

Após o ocorrido em Aparecida, o padre Zezinho, que ficou famoso com suas canções religiosas, anunciou que se afastaria das redes sociais até o final do segundo turno. “O triste é que as ofensas são todas de católicos radicais que preferiram o seu partido político ao catecismo católico”, afirmou em postagem em seu perfil no Facebook. “Querem um Brasil direitista ou esquerdista, porque está claro que não aceitam nenhuma pregação moderada que propõe diálogo político, social e ecumênico”, finalizou o padre.

Em seu Facebook, o Padre Zezinho anuncia que se afastará das redes sociais até o final do pleito de 2022. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Fazenda Rio Grande

Ainda no dia de Nossa Senhora Aparecida um sacerdote foi hostilizado durante a celebração de uma missa no município de Fazenda Rio Grande, no Paraná. Durante o sermão, o padre afirmou que Deus jamais estaria do lado de quem prega em prol do armamentismo.

Revoltada, uma fiel interrompeu o sacerdote aos gritos e questionou se ele era a favor do aborto e da ideologia de gênero. Por fim, a mulher ainda afirmou que o padre estava pedindo votos para Lula. A abordagem truculenta foi filmada.

Jacareí

Em Jacareí, outra missa foi interrompida. Durante o sermão, o padre mencionou o nome de Marielle Franco, vereadora do PSOL assassinada em 2018. Uma mulher que acompanhava o rito se revoltou com a menção do nome da política e afirmou que o sacerdote não poderia falar o nome de alguém “homossexual, envolvida com o tráfico de drogas, esquerdista do PSOL, alguém que quer a ideologia de gênero dentro da escola das crianças” em solo sagrado.

No segundo turno das eleições de 2022, a pauta religiosa ganhou força na disputa entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Bolsonaro, por exemplo, costuma chamar a eleição de “luta do bem contra o mal” e também critica o que chama de “fechamento de igrejas” na pandemia de covid-19, reforçando a pauta religiosa da sua campanha. Já Lula acusa Bolsonaro de tentar manipular a boa-fé de evangélicos e chegou a afirmar que o presidente é “possuído pelo demônio”.

O Estado brasileiro é laico. A Lei das Eleições (Lei 9.504/97), inclusive, proíbe a veiculação de propaganda eleitoral em templos religiosos.

Com o acirramento político, as últimas semanas foram marcadas por ataques contra líderes religiosos. Veja:

Aparecida

No dia 12 de outubro, Bolsonaro esteve presente nas celebrações do Dia de Nossa Senhora Aparecida no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, no interior de São Paulo. Enquanto esperavam Bolsonaro do lado de fora, parte de seus apoiadores vaiou o padre Camilo Júnior, que celebrava a missa naquele momento.

“Parabéns a você que está aqui dentro da Basílica, rezando. Você que entendeu que hoje é dia de Nossa Senhora Aparecida, é a ela as nossas palmas, é a ela a nossa aclamação, é a ela a nosso viva”, disse o padre Camilo, acrescentando que “hoje não é dia de pedir voto, hoje é dia de pedir bênção”.

Dom Odilo Scherer

Dom Odilo Scherer, cardeal e arcebispo metropolitano de São Paulo, chegou a ser criticado por usar vermelho em seus trajes, sendo acusado de ser comunista. A cor vermelha é tradicionalmente usada por cardeais na Igreja Católica. O religioso também foi acusado de ser contra o aborto, o que ele veemente negou. Em seu perfil no Twitter, o líder da Igreja Católica no Estado fez uma série de postagens questionando aqueles que o atacaram.

O cardeal ainda afirmou que vivemos tempos estranhos e que é necessário ter muita calma e discernimento no atual momento. “Conheço bastante a história. Às vezes, parece-me reviver os tempos da ascensão ao poder dos regimes totalitários, especialmente o fascismo”, disse em seu perfil.

Padre Zezinho

Após o ocorrido em Aparecida, o padre Zezinho, que ficou famoso com suas canções religiosas, anunciou que se afastaria das redes sociais até o final do segundo turno. “O triste é que as ofensas são todas de católicos radicais que preferiram o seu partido político ao catecismo católico”, afirmou em postagem em seu perfil no Facebook. “Querem um Brasil direitista ou esquerdista, porque está claro que não aceitam nenhuma pregação moderada que propõe diálogo político, social e ecumênico”, finalizou o padre.

Em seu Facebook, o Padre Zezinho anuncia que se afastará das redes sociais até o final do pleito de 2022. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Fazenda Rio Grande

Ainda no dia de Nossa Senhora Aparecida um sacerdote foi hostilizado durante a celebração de uma missa no município de Fazenda Rio Grande, no Paraná. Durante o sermão, o padre afirmou que Deus jamais estaria do lado de quem prega em prol do armamentismo.

Revoltada, uma fiel interrompeu o sacerdote aos gritos e questionou se ele era a favor do aborto e da ideologia de gênero. Por fim, a mulher ainda afirmou que o padre estava pedindo votos para Lula. A abordagem truculenta foi filmada.

Jacareí

Em Jacareí, outra missa foi interrompida. Durante o sermão, o padre mencionou o nome de Marielle Franco, vereadora do PSOL assassinada em 2018. Uma mulher que acompanhava o rito se revoltou com a menção do nome da política e afirmou que o sacerdote não poderia falar o nome de alguém “homossexual, envolvida com o tráfico de drogas, esquerdista do PSOL, alguém que quer a ideologia de gênero dentro da escola das crianças” em solo sagrado.

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