Boulos aciona a Justiça contra Nunes após ser chamado de ‘invasor’ e ‘vagabundo’


Ricardo Nunes chamou Guilherme Boulos de ‘invasor’, ‘vagabundo’ e ‘sem-vergonha’ durante convenção do PL que oficializou indicação de Ricardo Mello como vice na chapa do prefeito; procurada, equipe de Nunes disse que não foi notificada pela Justiça

Por Juliano Galisi
Atualização:

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) entrou com uma ação de reparação por danos morais contra o prefeito Ricardo Nunes (MDB), após ser chamado pelo emebedista de “invasor”, “vagabundo” e “sem-vergonha”. A ação afirma que os termos utilizados por Nunes ofenderam “a honra, a dignidade e a reputação” de Boulos. O ofício pede à Justiça de São Paulo que Nunes publique em suas redes sociais um pedido de retratação, além da divulgação do currículo do pré-candidato do PSOL. Procurada, a equipe do prefeito disse que não foi notificada pela Justiça.

Ricardo Nunes e Guilherme Boulos, pré-candidatos a prefeito de São Paulo Foto: Werther Santana/Estadão e Marcelo Chello/Estadão
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“É inequívoco que no intuito de manchar a imagem, a honra e reputação do autor, colhendo benefícios eleitorais, o réu atacou de forma vil e inaceitável seu adversário político, por meio de xingamentos como vagabundo e sem-vergonha, o que não é aceitável e deve ser prontamente reprimido pelo Poder Judiciário”, diz trecho da petição de Boulos.

Na peça, o advogado Ramon Arnús Koelle cita ainda a possível interferência da declaração de Nunes no processo eleitoral. “O ilícito do caso em apreço é fruto de ânimo doloso de difamar o autor, atingindo direitos da personalidade, indissociáveis do princípio da dignidade da pessoa humana, além de causar interferência indevida no processo eleitoral das eleições municipais de 2024, uma vez que a utilização de fake news (invasor) e discurso de ódio (vagabundo e sem vergonha) para ataque aos adversários políticos é instrumento ilegítimo de interferência no processo eleitoral.”

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Na segunda-feira, 22, Nunes participou da convenção partidária do PL, realizada na Câmara Municipal de São Paulo. O encontro oficializou a indicação do coronel Ricardo Mello de Araújo, ex-chefe da Rota, como o vice na chapa do prefeito à reeleição. Em discurso durante a reunião, Nunes afirmou que a aliança com Mello era um “voto de confiança” para “vencer o invasor”.

“Quero agradecer a cada um dos senhores, a cada uma das senhoras por dar esse voto de confiança, para que a gente possa dar continuidade a esse trabalho, vencer o invasor, vencer esse vagabundo desse sem-vergonha”, disse Nunes durante a convenção do PL.

Ricardo Nunes e Coronel Mello Araújo ao lado de Mário Frias em evento do PL Foto: Pedro Augusto Figueiredo/Estadão
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Em resposta, Boulos chamou a atitude de “desequilíbrio incompatível com o cargo de prefeito da maior cidade do País”. “Na tentativa de agradar seu padrinho Bolsonaro, Nunes volta a me atacar pessoalmente com mentiras e fake news”, disse o parlamentar na terça-feira, 23.

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) entrou com uma ação de reparação por danos morais contra o prefeito Ricardo Nunes (MDB), após ser chamado pelo emebedista de “invasor”, “vagabundo” e “sem-vergonha”. A ação afirma que os termos utilizados por Nunes ofenderam “a honra, a dignidade e a reputação” de Boulos. O ofício pede à Justiça de São Paulo que Nunes publique em suas redes sociais um pedido de retratação, além da divulgação do currículo do pré-candidato do PSOL. Procurada, a equipe do prefeito disse que não foi notificada pela Justiça.

Ricardo Nunes e Guilherme Boulos, pré-candidatos a prefeito de São Paulo Foto: Werther Santana/Estadão e Marcelo Chello/Estadão

“É inequívoco que no intuito de manchar a imagem, a honra e reputação do autor, colhendo benefícios eleitorais, o réu atacou de forma vil e inaceitável seu adversário político, por meio de xingamentos como vagabundo e sem-vergonha, o que não é aceitável e deve ser prontamente reprimido pelo Poder Judiciário”, diz trecho da petição de Boulos.

Na peça, o advogado Ramon Arnús Koelle cita ainda a possível interferência da declaração de Nunes no processo eleitoral. “O ilícito do caso em apreço é fruto de ânimo doloso de difamar o autor, atingindo direitos da personalidade, indissociáveis do princípio da dignidade da pessoa humana, além de causar interferência indevida no processo eleitoral das eleições municipais de 2024, uma vez que a utilização de fake news (invasor) e discurso de ódio (vagabundo e sem vergonha) para ataque aos adversários políticos é instrumento ilegítimo de interferência no processo eleitoral.”

Na segunda-feira, 22, Nunes participou da convenção partidária do PL, realizada na Câmara Municipal de São Paulo. O encontro oficializou a indicação do coronel Ricardo Mello de Araújo, ex-chefe da Rota, como o vice na chapa do prefeito à reeleição. Em discurso durante a reunião, Nunes afirmou que a aliança com Mello era um “voto de confiança” para “vencer o invasor”.

“Quero agradecer a cada um dos senhores, a cada uma das senhoras por dar esse voto de confiança, para que a gente possa dar continuidade a esse trabalho, vencer o invasor, vencer esse vagabundo desse sem-vergonha”, disse Nunes durante a convenção do PL.

Ricardo Nunes e Coronel Mello Araújo ao lado de Mário Frias em evento do PL Foto: Pedro Augusto Figueiredo/Estadão

Em resposta, Boulos chamou a atitude de “desequilíbrio incompatível com o cargo de prefeito da maior cidade do País”. “Na tentativa de agradar seu padrinho Bolsonaro, Nunes volta a me atacar pessoalmente com mentiras e fake news”, disse o parlamentar na terça-feira, 23.

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) entrou com uma ação de reparação por danos morais contra o prefeito Ricardo Nunes (MDB), após ser chamado pelo emebedista de “invasor”, “vagabundo” e “sem-vergonha”. A ação afirma que os termos utilizados por Nunes ofenderam “a honra, a dignidade e a reputação” de Boulos. O ofício pede à Justiça de São Paulo que Nunes publique em suas redes sociais um pedido de retratação, além da divulgação do currículo do pré-candidato do PSOL. Procurada, a equipe do prefeito disse que não foi notificada pela Justiça.

Ricardo Nunes e Guilherme Boulos, pré-candidatos a prefeito de São Paulo Foto: Werther Santana/Estadão e Marcelo Chello/Estadão

“É inequívoco que no intuito de manchar a imagem, a honra e reputação do autor, colhendo benefícios eleitorais, o réu atacou de forma vil e inaceitável seu adversário político, por meio de xingamentos como vagabundo e sem-vergonha, o que não é aceitável e deve ser prontamente reprimido pelo Poder Judiciário”, diz trecho da petição de Boulos.

Na peça, o advogado Ramon Arnús Koelle cita ainda a possível interferência da declaração de Nunes no processo eleitoral. “O ilícito do caso em apreço é fruto de ânimo doloso de difamar o autor, atingindo direitos da personalidade, indissociáveis do princípio da dignidade da pessoa humana, além de causar interferência indevida no processo eleitoral das eleições municipais de 2024, uma vez que a utilização de fake news (invasor) e discurso de ódio (vagabundo e sem vergonha) para ataque aos adversários políticos é instrumento ilegítimo de interferência no processo eleitoral.”

Na segunda-feira, 22, Nunes participou da convenção partidária do PL, realizada na Câmara Municipal de São Paulo. O encontro oficializou a indicação do coronel Ricardo Mello de Araújo, ex-chefe da Rota, como o vice na chapa do prefeito à reeleição. Em discurso durante a reunião, Nunes afirmou que a aliança com Mello era um “voto de confiança” para “vencer o invasor”.

“Quero agradecer a cada um dos senhores, a cada uma das senhoras por dar esse voto de confiança, para que a gente possa dar continuidade a esse trabalho, vencer o invasor, vencer esse vagabundo desse sem-vergonha”, disse Nunes durante a convenção do PL.

Ricardo Nunes e Coronel Mello Araújo ao lado de Mário Frias em evento do PL Foto: Pedro Augusto Figueiredo/Estadão

Em resposta, Boulos chamou a atitude de “desequilíbrio incompatível com o cargo de prefeito da maior cidade do País”. “Na tentativa de agradar seu padrinho Bolsonaro, Nunes volta a me atacar pessoalmente com mentiras e fake news”, disse o parlamentar na terça-feira, 23.

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) entrou com uma ação de reparação por danos morais contra o prefeito Ricardo Nunes (MDB), após ser chamado pelo emebedista de “invasor”, “vagabundo” e “sem-vergonha”. A ação afirma que os termos utilizados por Nunes ofenderam “a honra, a dignidade e a reputação” de Boulos. O ofício pede à Justiça de São Paulo que Nunes publique em suas redes sociais um pedido de retratação, além da divulgação do currículo do pré-candidato do PSOL. Procurada, a equipe do prefeito disse que não foi notificada pela Justiça.

Ricardo Nunes e Guilherme Boulos, pré-candidatos a prefeito de São Paulo Foto: Werther Santana/Estadão e Marcelo Chello/Estadão

“É inequívoco que no intuito de manchar a imagem, a honra e reputação do autor, colhendo benefícios eleitorais, o réu atacou de forma vil e inaceitável seu adversário político, por meio de xingamentos como vagabundo e sem-vergonha, o que não é aceitável e deve ser prontamente reprimido pelo Poder Judiciário”, diz trecho da petição de Boulos.

Na peça, o advogado Ramon Arnús Koelle cita ainda a possível interferência da declaração de Nunes no processo eleitoral. “O ilícito do caso em apreço é fruto de ânimo doloso de difamar o autor, atingindo direitos da personalidade, indissociáveis do princípio da dignidade da pessoa humana, além de causar interferência indevida no processo eleitoral das eleições municipais de 2024, uma vez que a utilização de fake news (invasor) e discurso de ódio (vagabundo e sem vergonha) para ataque aos adversários políticos é instrumento ilegítimo de interferência no processo eleitoral.”

Na segunda-feira, 22, Nunes participou da convenção partidária do PL, realizada na Câmara Municipal de São Paulo. O encontro oficializou a indicação do coronel Ricardo Mello de Araújo, ex-chefe da Rota, como o vice na chapa do prefeito à reeleição. Em discurso durante a reunião, Nunes afirmou que a aliança com Mello era um “voto de confiança” para “vencer o invasor”.

“Quero agradecer a cada um dos senhores, a cada uma das senhoras por dar esse voto de confiança, para que a gente possa dar continuidade a esse trabalho, vencer o invasor, vencer esse vagabundo desse sem-vergonha”, disse Nunes durante a convenção do PL.

Ricardo Nunes e Coronel Mello Araújo ao lado de Mário Frias em evento do PL Foto: Pedro Augusto Figueiredo/Estadão

Em resposta, Boulos chamou a atitude de “desequilíbrio incompatível com o cargo de prefeito da maior cidade do País”. “Na tentativa de agradar seu padrinho Bolsonaro, Nunes volta a me atacar pessoalmente com mentiras e fake news”, disse o parlamentar na terça-feira, 23.

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) entrou com uma ação de reparação por danos morais contra o prefeito Ricardo Nunes (MDB), após ser chamado pelo emebedista de “invasor”, “vagabundo” e “sem-vergonha”. A ação afirma que os termos utilizados por Nunes ofenderam “a honra, a dignidade e a reputação” de Boulos. O ofício pede à Justiça de São Paulo que Nunes publique em suas redes sociais um pedido de retratação, além da divulgação do currículo do pré-candidato do PSOL. Procurada, a equipe do prefeito disse que não foi notificada pela Justiça.

Ricardo Nunes e Guilherme Boulos, pré-candidatos a prefeito de São Paulo Foto: Werther Santana/Estadão e Marcelo Chello/Estadão

“É inequívoco que no intuito de manchar a imagem, a honra e reputação do autor, colhendo benefícios eleitorais, o réu atacou de forma vil e inaceitável seu adversário político, por meio de xingamentos como vagabundo e sem-vergonha, o que não é aceitável e deve ser prontamente reprimido pelo Poder Judiciário”, diz trecho da petição de Boulos.

Na peça, o advogado Ramon Arnús Koelle cita ainda a possível interferência da declaração de Nunes no processo eleitoral. “O ilícito do caso em apreço é fruto de ânimo doloso de difamar o autor, atingindo direitos da personalidade, indissociáveis do princípio da dignidade da pessoa humana, além de causar interferência indevida no processo eleitoral das eleições municipais de 2024, uma vez que a utilização de fake news (invasor) e discurso de ódio (vagabundo e sem vergonha) para ataque aos adversários políticos é instrumento ilegítimo de interferência no processo eleitoral.”

Na segunda-feira, 22, Nunes participou da convenção partidária do PL, realizada na Câmara Municipal de São Paulo. O encontro oficializou a indicação do coronel Ricardo Mello de Araújo, ex-chefe da Rota, como o vice na chapa do prefeito à reeleição. Em discurso durante a reunião, Nunes afirmou que a aliança com Mello era um “voto de confiança” para “vencer o invasor”.

“Quero agradecer a cada um dos senhores, a cada uma das senhoras por dar esse voto de confiança, para que a gente possa dar continuidade a esse trabalho, vencer o invasor, vencer esse vagabundo desse sem-vergonha”, disse Nunes durante a convenção do PL.

Ricardo Nunes e Coronel Mello Araújo ao lado de Mário Frias em evento do PL Foto: Pedro Augusto Figueiredo/Estadão

Em resposta, Boulos chamou a atitude de “desequilíbrio incompatível com o cargo de prefeito da maior cidade do País”. “Na tentativa de agradar seu padrinho Bolsonaro, Nunes volta a me atacar pessoalmente com mentiras e fake news”, disse o parlamentar na terça-feira, 23.

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