Haddad e Tarcísio reforçam elo com polarização e mantêm Garcia como alvo em debate na Globo


Candidatos que lideram a disputa em SP isolam governador e lembram de feitos de seus padrinhos, Lula (PT) e Bolsonaro (PL); tucano fala em ‘guerrinha ideológica’

Por João Scheller e Levy Teles
Atualização:

Os principais candidatos ao governo de São Paulo travaram nesta terça-feira, 27, o último embate direto antes do primeiro turno das eleições, no domingo. No debate promovido pela TV Globo, Fernando Haddad (PT), Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o governador Rodrigo Garcia (PSDB) insistiram nas táticas adotadas anteriormente. As pesquisas mostram Haddad na liderança, com Tarcísio e Garcia brigando por uma vaga no segundo turno.

No primeiro bloco, o petista e o candidato do Republicanos reiteraram uma “dobradinha” na qual a gestão do atual governador foi alvo dos principais ataques. Eles agiram para, já no início do evento, nacionalizar a campanha estadual, numa tentativa de garantir um embate entre ambos na segunda etapa da disputa. Enquanto Haddad se associou ao ex-presidente e candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro fez citações ao presidente Jair Bolsonaro (PL), seu apoiador.

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Garcia, que se coloca como uma alternativa ao que chama de “guerrinha ideológica” no plano federal, acusou os adversários de adotarem uma “tabelinha”. “Vocês estão vendo a briga política aqui instalada. Um pendura no Lula, outro pendura no Bolsonaro e ninguém pensa em São Paulo”, disse o atual governador.

Pesquisa Ipec divulgada nesta terça mostrou que Tarcísio se descolou de Garcia, que até então apresentava crescimento nas pesquisas.

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O ex-ministro da Infraestrutura, ao contrário de outros encontros, foi mais categórico nas referências a Bolsonaro, apostando na rejeição ao PT num eventual segundo turno. A campanha de Haddad acredita que o PT tem mais chance de, pela primeira vez, governar São Paulo se enfrentar Tarcísio na etapa final da disputa.

Debate promovido pela TV Globo entre os candidatos ao governo de São Paulo é o último antes das eleições Foto: Fabio Rocha/GLOBO

Tabelinha

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Durante os dois primeiros blocos do debate, Haddad e Tarcísio optaram por endereçar as perguntas entre si ou aos demais candidatos, evitando embates diretos com o Garcia. “Desde o começo do debate está claro a dobradinha. A tabelinha Haddad e Tarcísio”, reclamou o tucano.

Na oportunidade de questionar o candidato do Republicanos, Garcia perguntou sobre obras paradas durante a atual gestão do governo federal. “O que vamos investir em São Paulo nos próximos quatro anos é mais do que o governo federal vai investir. Lá no governo federal, sim, temos mais de 7 mil obras inacabadas”, disse o governador.

“Meu caro Rodrigo, o governo federal, quando assumiu, assumiu com mais de 14 mil obras paradas. Assumiu o cemitério do PAC, aquelas obras que deixaram de ser feitas no governo do PT. E foi concluindo, uma a uma, várias obras”, disse Tarcísio.

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Medo

Sem embate direto com Fernando Haddad, Rodrigo Garcia atacou o líder nas pesquisas no último bloco do debate, dizendo que o petista estaria evitando a disputa do segundo turno contra ele. “Você fica rodando para falar mal de mim. Você tem medo de disputar a eleição no segundo turno porque sabe que mais uma vez eu vou derrotar o PT”, afirmou o tucano. “São Paulo é o melhor Estado do Brasil porque o PT nunca governou esse Estado”, completou.

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Os outros participantes do debate, Elvis Cezar (PDT) e Vinicius Poit (Novo), repetiram o papel de coadjuvantes e provocadores. Poit, em alguns momentos, se alinhou ao discurso de Garcia. “Não acho que nem o Estado de São Paulo nem o Brasil ganha com guerra política, com extremismo e com polarização. Não existe salvador da Pátria. Chega de extremismo político. Vamos olhar para frente”, afirmou o deputado federal.

Os principais candidatos ao governo de São Paulo travaram nesta terça-feira, 27, o último embate direto antes do primeiro turno das eleições, no domingo. No debate promovido pela TV Globo, Fernando Haddad (PT), Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o governador Rodrigo Garcia (PSDB) insistiram nas táticas adotadas anteriormente. As pesquisas mostram Haddad na liderança, com Tarcísio e Garcia brigando por uma vaga no segundo turno.

No primeiro bloco, o petista e o candidato do Republicanos reiteraram uma “dobradinha” na qual a gestão do atual governador foi alvo dos principais ataques. Eles agiram para, já no início do evento, nacionalizar a campanha estadual, numa tentativa de garantir um embate entre ambos na segunda etapa da disputa. Enquanto Haddad se associou ao ex-presidente e candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro fez citações ao presidente Jair Bolsonaro (PL), seu apoiador.

Garcia, que se coloca como uma alternativa ao que chama de “guerrinha ideológica” no plano federal, acusou os adversários de adotarem uma “tabelinha”. “Vocês estão vendo a briga política aqui instalada. Um pendura no Lula, outro pendura no Bolsonaro e ninguém pensa em São Paulo”, disse o atual governador.

Pesquisa Ipec divulgada nesta terça mostrou que Tarcísio se descolou de Garcia, que até então apresentava crescimento nas pesquisas.

O ex-ministro da Infraestrutura, ao contrário de outros encontros, foi mais categórico nas referências a Bolsonaro, apostando na rejeição ao PT num eventual segundo turno. A campanha de Haddad acredita que o PT tem mais chance de, pela primeira vez, governar São Paulo se enfrentar Tarcísio na etapa final da disputa.

Debate promovido pela TV Globo entre os candidatos ao governo de São Paulo é o último antes das eleições Foto: Fabio Rocha/GLOBO

Tabelinha

Durante os dois primeiros blocos do debate, Haddad e Tarcísio optaram por endereçar as perguntas entre si ou aos demais candidatos, evitando embates diretos com o Garcia. “Desde o começo do debate está claro a dobradinha. A tabelinha Haddad e Tarcísio”, reclamou o tucano.

Na oportunidade de questionar o candidato do Republicanos, Garcia perguntou sobre obras paradas durante a atual gestão do governo federal. “O que vamos investir em São Paulo nos próximos quatro anos é mais do que o governo federal vai investir. Lá no governo federal, sim, temos mais de 7 mil obras inacabadas”, disse o governador.

“Meu caro Rodrigo, o governo federal, quando assumiu, assumiu com mais de 14 mil obras paradas. Assumiu o cemitério do PAC, aquelas obras que deixaram de ser feitas no governo do PT. E foi concluindo, uma a uma, várias obras”, disse Tarcísio.

Medo

Sem embate direto com Fernando Haddad, Rodrigo Garcia atacou o líder nas pesquisas no último bloco do debate, dizendo que o petista estaria evitando a disputa do segundo turno contra ele. “Você fica rodando para falar mal de mim. Você tem medo de disputar a eleição no segundo turno porque sabe que mais uma vez eu vou derrotar o PT”, afirmou o tucano. “São Paulo é o melhor Estado do Brasil porque o PT nunca governou esse Estado”, completou.

Os outros participantes do debate, Elvis Cezar (PDT) e Vinicius Poit (Novo), repetiram o papel de coadjuvantes e provocadores. Poit, em alguns momentos, se alinhou ao discurso de Garcia. “Não acho que nem o Estado de São Paulo nem o Brasil ganha com guerra política, com extremismo e com polarização. Não existe salvador da Pátria. Chega de extremismo político. Vamos olhar para frente”, afirmou o deputado federal.

Os principais candidatos ao governo de São Paulo travaram nesta terça-feira, 27, o último embate direto antes do primeiro turno das eleições, no domingo. No debate promovido pela TV Globo, Fernando Haddad (PT), Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o governador Rodrigo Garcia (PSDB) insistiram nas táticas adotadas anteriormente. As pesquisas mostram Haddad na liderança, com Tarcísio e Garcia brigando por uma vaga no segundo turno.

No primeiro bloco, o petista e o candidato do Republicanos reiteraram uma “dobradinha” na qual a gestão do atual governador foi alvo dos principais ataques. Eles agiram para, já no início do evento, nacionalizar a campanha estadual, numa tentativa de garantir um embate entre ambos na segunda etapa da disputa. Enquanto Haddad se associou ao ex-presidente e candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro fez citações ao presidente Jair Bolsonaro (PL), seu apoiador.

Garcia, que se coloca como uma alternativa ao que chama de “guerrinha ideológica” no plano federal, acusou os adversários de adotarem uma “tabelinha”. “Vocês estão vendo a briga política aqui instalada. Um pendura no Lula, outro pendura no Bolsonaro e ninguém pensa em São Paulo”, disse o atual governador.

Pesquisa Ipec divulgada nesta terça mostrou que Tarcísio se descolou de Garcia, que até então apresentava crescimento nas pesquisas.

O ex-ministro da Infraestrutura, ao contrário de outros encontros, foi mais categórico nas referências a Bolsonaro, apostando na rejeição ao PT num eventual segundo turno. A campanha de Haddad acredita que o PT tem mais chance de, pela primeira vez, governar São Paulo se enfrentar Tarcísio na etapa final da disputa.

Debate promovido pela TV Globo entre os candidatos ao governo de São Paulo é o último antes das eleições Foto: Fabio Rocha/GLOBO

Tabelinha

Durante os dois primeiros blocos do debate, Haddad e Tarcísio optaram por endereçar as perguntas entre si ou aos demais candidatos, evitando embates diretos com o Garcia. “Desde o começo do debate está claro a dobradinha. A tabelinha Haddad e Tarcísio”, reclamou o tucano.

Na oportunidade de questionar o candidato do Republicanos, Garcia perguntou sobre obras paradas durante a atual gestão do governo federal. “O que vamos investir em São Paulo nos próximos quatro anos é mais do que o governo federal vai investir. Lá no governo federal, sim, temos mais de 7 mil obras inacabadas”, disse o governador.

“Meu caro Rodrigo, o governo federal, quando assumiu, assumiu com mais de 14 mil obras paradas. Assumiu o cemitério do PAC, aquelas obras que deixaram de ser feitas no governo do PT. E foi concluindo, uma a uma, várias obras”, disse Tarcísio.

Medo

Sem embate direto com Fernando Haddad, Rodrigo Garcia atacou o líder nas pesquisas no último bloco do debate, dizendo que o petista estaria evitando a disputa do segundo turno contra ele. “Você fica rodando para falar mal de mim. Você tem medo de disputar a eleição no segundo turno porque sabe que mais uma vez eu vou derrotar o PT”, afirmou o tucano. “São Paulo é o melhor Estado do Brasil porque o PT nunca governou esse Estado”, completou.

Os outros participantes do debate, Elvis Cezar (PDT) e Vinicius Poit (Novo), repetiram o papel de coadjuvantes e provocadores. Poit, em alguns momentos, se alinhou ao discurso de Garcia. “Não acho que nem o Estado de São Paulo nem o Brasil ganha com guerra política, com extremismo e com polarização. Não existe salvador da Pátria. Chega de extremismo político. Vamos olhar para frente”, afirmou o deputado federal.

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