Haddad e Tarcísio vão às urnas ‘colados’ em Lula e Bolsonaro; Garcia aposta em indecisos


Líder e vice-líder nas pesquisas eleitorais de SP reforçaram seus palanques nacionais no momento da votação; candidato à reeleição, o governador do Estado disse que ainda espera ir ao segundo turno

Por Davi Medeiros
Atualização:

Os principais candidatos ao governo de São Paulo foram às urnas na manhã deste domingo, 2, e marcaram posição sobre a disputa nacional. Líder nas pesquisas de intenção de voto, o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) acompanhou a votação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) antes de seguir para a sua própria zona eleitoral. Tarcísio de Freitas (PL), que pela primeira vez votou em São José dos Campos, seu domicílio eleitoral, vestia uma camiseta com o rosto do presidente Jair Bolsonaro (PL) e destacou o uso do verde-e-amarelo por eleitores em sua seção. Vinicius Poit (Novo) acompanhou o candidato de sua legenda ao Planalto, Felipe d’Avila. Lado a lado, eles anunciaram que a sigla deve ficar neutra em eventual segundo turno.

Veja o resultado das eleições 2022: apuração por Estado e cidade

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O governador e candidato à reeleição Rodrigo Garcia (PSDB) votou na Escola Estadual Professor Ceciliano José Ennes, na Rua Salvador Cardoso, bairro de Itaim Bibi.  Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Diferentemente dos demais candidatos, o governador Rodrigo Garcia (PSDB), que tenta a reeleição, não deu destaque à presidenciável oficialmente apoiada pelos tucanos, a senadora Simone Tebet (MDB), ao votar. Neste sábado, 1º, ele já havia faltado a uma agenda com a candidata em São Paulo. Neste domingo, o tucano disse confiar no voto dos indecisos para superar Tarcísio de Freitas e chegar ao 2° turno das eleições. “A radicalização da política nacional fez com que a gente chegasse no dia de hoje com o maior número de indecisos. Tenho muita confiança que os indecisos vão fazer sua escolha e nos colocar no 2° turno”, disse.

Tarcísio de Freitas vota em São Paulo. Foto: Natália Santos/ Estadão
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A atitude dos candidatos reflete o desenrolar da campanha pelo governo paulista. Enquanto Haddad e Tarcísio tentaram reproduzir no Estado a polarização nacional, colando suas imagens às dos líderes das pesquisas pela Presidência, Garcia se apresentou mais como alternativa a essa dicotomia e menos como o candidato da federação que apoia Simone Tebet. Poit também se propôs a ser a “terceira via” para o Palácio dos Bandeirantes, mas não decolou nas pesquisas e, ao lado de d’Avila, chegou à votação já anunciando a posição de seu partido em caso de derrota.

O candidato ao governo de São Paulo pelo PT, Fernando Haddad, votou no colégio Catamarã, em Indianópolis.  Foto: Felipe Rau/Estadão

Vice-líder nas pesquisas, Tarcísio se disse “otimista” sobre ir ao segundo turno e divergiu do presidente Bolsonaro ao falar sobre a confiabilidade das urnas. “Sem dúvida! A eleição vai transcorrer sem nenhum problema!”, afirmou, defendendo que o resultado seja respeitado.

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Já Haddad fez um apelo para que a população vá votar e disse que não haverá segundo turno se a abstenção for baixa, referindo-se à eleição para presidente. “A gente quer que a abstenção seja baixa, que as pessoas valorizem o que nós conquistamos desde os anos 80, que é o direito de votar”, disse Haddad à imprensa.

Sobre a disputa estadual, o petista apostou que as pesquisas devem se consolidar nas urnas e disse que quer fazer um segundo turno propositivo e sem aceitar provocações. “Foi a melhor campanha de todos os tempos da nossa história. Conseguimos agregar personalidades, que que têm tradição em São Paulo”, defendeu. “Isso nos dará um bom resultado hoje”.

O candidato Felipe d'Avila (Novo) votou acompanhado de Vinicius Poit (Novo) em escola no Jardim Paulista, em São Paulo, na manhã deste domingo, 2. Foto: Duda Portella
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Com reportagem de Beatriz Bulla, Marcela Villar, Pedro Venceslau e Natália Santos.

Os principais candidatos ao governo de São Paulo foram às urnas na manhã deste domingo, 2, e marcaram posição sobre a disputa nacional. Líder nas pesquisas de intenção de voto, o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) acompanhou a votação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) antes de seguir para a sua própria zona eleitoral. Tarcísio de Freitas (PL), que pela primeira vez votou em São José dos Campos, seu domicílio eleitoral, vestia uma camiseta com o rosto do presidente Jair Bolsonaro (PL) e destacou o uso do verde-e-amarelo por eleitores em sua seção. Vinicius Poit (Novo) acompanhou o candidato de sua legenda ao Planalto, Felipe d’Avila. Lado a lado, eles anunciaram que a sigla deve ficar neutra em eventual segundo turno.

Veja o resultado das eleições 2022: apuração por Estado e cidade

O governador e candidato à reeleição Rodrigo Garcia (PSDB) votou na Escola Estadual Professor Ceciliano José Ennes, na Rua Salvador Cardoso, bairro de Itaim Bibi.  Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Diferentemente dos demais candidatos, o governador Rodrigo Garcia (PSDB), que tenta a reeleição, não deu destaque à presidenciável oficialmente apoiada pelos tucanos, a senadora Simone Tebet (MDB), ao votar. Neste sábado, 1º, ele já havia faltado a uma agenda com a candidata em São Paulo. Neste domingo, o tucano disse confiar no voto dos indecisos para superar Tarcísio de Freitas e chegar ao 2° turno das eleições. “A radicalização da política nacional fez com que a gente chegasse no dia de hoje com o maior número de indecisos. Tenho muita confiança que os indecisos vão fazer sua escolha e nos colocar no 2° turno”, disse.

Tarcísio de Freitas vota em São Paulo. Foto: Natália Santos/ Estadão

A atitude dos candidatos reflete o desenrolar da campanha pelo governo paulista. Enquanto Haddad e Tarcísio tentaram reproduzir no Estado a polarização nacional, colando suas imagens às dos líderes das pesquisas pela Presidência, Garcia se apresentou mais como alternativa a essa dicotomia e menos como o candidato da federação que apoia Simone Tebet. Poit também se propôs a ser a “terceira via” para o Palácio dos Bandeirantes, mas não decolou nas pesquisas e, ao lado de d’Avila, chegou à votação já anunciando a posição de seu partido em caso de derrota.

O candidato ao governo de São Paulo pelo PT, Fernando Haddad, votou no colégio Catamarã, em Indianópolis.  Foto: Felipe Rau/Estadão

Vice-líder nas pesquisas, Tarcísio se disse “otimista” sobre ir ao segundo turno e divergiu do presidente Bolsonaro ao falar sobre a confiabilidade das urnas. “Sem dúvida! A eleição vai transcorrer sem nenhum problema!”, afirmou, defendendo que o resultado seja respeitado.

Já Haddad fez um apelo para que a população vá votar e disse que não haverá segundo turno se a abstenção for baixa, referindo-se à eleição para presidente. “A gente quer que a abstenção seja baixa, que as pessoas valorizem o que nós conquistamos desde os anos 80, que é o direito de votar”, disse Haddad à imprensa.

Sobre a disputa estadual, o petista apostou que as pesquisas devem se consolidar nas urnas e disse que quer fazer um segundo turno propositivo e sem aceitar provocações. “Foi a melhor campanha de todos os tempos da nossa história. Conseguimos agregar personalidades, que que têm tradição em São Paulo”, defendeu. “Isso nos dará um bom resultado hoje”.

O candidato Felipe d'Avila (Novo) votou acompanhado de Vinicius Poit (Novo) em escola no Jardim Paulista, em São Paulo, na manhã deste domingo, 2. Foto: Duda Portella

Com reportagem de Beatriz Bulla, Marcela Villar, Pedro Venceslau e Natália Santos.

Os principais candidatos ao governo de São Paulo foram às urnas na manhã deste domingo, 2, e marcaram posição sobre a disputa nacional. Líder nas pesquisas de intenção de voto, o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) acompanhou a votação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) antes de seguir para a sua própria zona eleitoral. Tarcísio de Freitas (PL), que pela primeira vez votou em São José dos Campos, seu domicílio eleitoral, vestia uma camiseta com o rosto do presidente Jair Bolsonaro (PL) e destacou o uso do verde-e-amarelo por eleitores em sua seção. Vinicius Poit (Novo) acompanhou o candidato de sua legenda ao Planalto, Felipe d’Avila. Lado a lado, eles anunciaram que a sigla deve ficar neutra em eventual segundo turno.

Veja o resultado das eleições 2022: apuração por Estado e cidade

O governador e candidato à reeleição Rodrigo Garcia (PSDB) votou na Escola Estadual Professor Ceciliano José Ennes, na Rua Salvador Cardoso, bairro de Itaim Bibi.  Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Diferentemente dos demais candidatos, o governador Rodrigo Garcia (PSDB), que tenta a reeleição, não deu destaque à presidenciável oficialmente apoiada pelos tucanos, a senadora Simone Tebet (MDB), ao votar. Neste sábado, 1º, ele já havia faltado a uma agenda com a candidata em São Paulo. Neste domingo, o tucano disse confiar no voto dos indecisos para superar Tarcísio de Freitas e chegar ao 2° turno das eleições. “A radicalização da política nacional fez com que a gente chegasse no dia de hoje com o maior número de indecisos. Tenho muita confiança que os indecisos vão fazer sua escolha e nos colocar no 2° turno”, disse.

Tarcísio de Freitas vota em São Paulo. Foto: Natália Santos/ Estadão

A atitude dos candidatos reflete o desenrolar da campanha pelo governo paulista. Enquanto Haddad e Tarcísio tentaram reproduzir no Estado a polarização nacional, colando suas imagens às dos líderes das pesquisas pela Presidência, Garcia se apresentou mais como alternativa a essa dicotomia e menos como o candidato da federação que apoia Simone Tebet. Poit também se propôs a ser a “terceira via” para o Palácio dos Bandeirantes, mas não decolou nas pesquisas e, ao lado de d’Avila, chegou à votação já anunciando a posição de seu partido em caso de derrota.

O candidato ao governo de São Paulo pelo PT, Fernando Haddad, votou no colégio Catamarã, em Indianópolis.  Foto: Felipe Rau/Estadão

Vice-líder nas pesquisas, Tarcísio se disse “otimista” sobre ir ao segundo turno e divergiu do presidente Bolsonaro ao falar sobre a confiabilidade das urnas. “Sem dúvida! A eleição vai transcorrer sem nenhum problema!”, afirmou, defendendo que o resultado seja respeitado.

Já Haddad fez um apelo para que a população vá votar e disse que não haverá segundo turno se a abstenção for baixa, referindo-se à eleição para presidente. “A gente quer que a abstenção seja baixa, que as pessoas valorizem o que nós conquistamos desde os anos 80, que é o direito de votar”, disse Haddad à imprensa.

Sobre a disputa estadual, o petista apostou que as pesquisas devem se consolidar nas urnas e disse que quer fazer um segundo turno propositivo e sem aceitar provocações. “Foi a melhor campanha de todos os tempos da nossa história. Conseguimos agregar personalidades, que que têm tradição em São Paulo”, defendeu. “Isso nos dará um bom resultado hoje”.

O candidato Felipe d'Avila (Novo) votou acompanhado de Vinicius Poit (Novo) em escola no Jardim Paulista, em São Paulo, na manhã deste domingo, 2. Foto: Duda Portella

Com reportagem de Beatriz Bulla, Marcela Villar, Pedro Venceslau e Natália Santos.

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