Haddad pede para prefeitos de SP liberarem transporte gratuito no 2º turno; capital manterá cobrança


Campanha petista acredita que medida pode ajudar a diminuir a abstenção no dia 30

Por Marcela Villar
Atualização:

O candidato ao governo do Estado de São Paulo Fernando Haddad (PT) fez nesta quarta-feira, 19, um apelo aos prefeitos para que eles liberem o transporte público gratuitamente à população no segundo turno das eleições, marcado para o dia 30. Na capital, a Prefeitura já anunciou que não vai fornecer transporte gratuito no segundo turno.

Na terça-feira, 18, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou prefeitos e concessionárias a oferecerem transporte público gratuito no dia da eleição. A decisão atendeu a um pedido da Rede Sustentabilidade. Além da isenção das tarifas, o ministro autorizou que ônibus escolares e outros veículos públicos sejam usados para transportar os eleitores até os locais de votação.

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O despacho veio um dia após o ministro se reunir com representantes da campanha do candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O grupo esteve segunda-feira no STF e pediu que Barroso reconsiderasse a decisão que negou tornar obrigatória a gratuidade das tarifas para os eleitores no primeiro turno.

“Incentivo a dar para população de baixa renda o acesso gratuito ao transporte. A pessoa não pode deixar de votar porque não tem dinheiro para a passagem. Se eu fosse o prefeito de São Paulo, as pessoas iam circular gratuitamente no domingo. Acho injusto você condenar uma pessoa de baixa renda, que está sem emprego, que não tem condições de pagar o transporte, impedir de exercer a cidadania”, afirmou Haddad nesta quarta-feira, entre carreatas de campanha em Ferraz de Vasconcelos e Poá, nesta quarta-feira, 19.

No primeiro turno, o candidato do Republicanos ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas, teve 9,8 milhões de votos (42,3%), enquanto o petista recebeu 8,3 milhões de votos, 35,7% do total contabilizado pela Justiça Eleitoral.

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Para Haddad, a não gratuidade do transporte público elevou a abstenção dos eleitores mais humildes, o que fez com que Lula não ganhasse a eleição para presidente no dia 2 de outubro. “No domingo do primeiro turno, falei: ‘se a abstenção for baixa, o Lula vai ganhar a eleição hoje’. A abstenção foi alta porque as pessoas mais pobres têm mais dificuldade em chegar aos seus locais de votação. Então, temos mais uma razão pra liberar a condução no domingo para que as pessoas exerçam o direito que é mais sagrado numa democracia, que é escolher seus governantes”, disse o candidato.

Lula obteve 57,2 milhões de votos válidos, ou 48,43% do contabilizado pela Justiça Eleitoral. O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, recebeu 51 milhões de votos, ou 43,20% do total.

O candidato ao governo do Estado de São Paulo Fernando Haddad (PT) fez nesta quarta-feira, 19, um apelo aos prefeitos para que eles liberem o transporte público gratuitamente à população no segundo turno das eleições, marcado para o dia 30. Na capital, a Prefeitura já anunciou que não vai fornecer transporte gratuito no segundo turno.

Na terça-feira, 18, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou prefeitos e concessionárias a oferecerem transporte público gratuito no dia da eleição. A decisão atendeu a um pedido da Rede Sustentabilidade. Além da isenção das tarifas, o ministro autorizou que ônibus escolares e outros veículos públicos sejam usados para transportar os eleitores até os locais de votação.

O despacho veio um dia após o ministro se reunir com representantes da campanha do candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O grupo esteve segunda-feira no STF e pediu que Barroso reconsiderasse a decisão que negou tornar obrigatória a gratuidade das tarifas para os eleitores no primeiro turno.

“Incentivo a dar para população de baixa renda o acesso gratuito ao transporte. A pessoa não pode deixar de votar porque não tem dinheiro para a passagem. Se eu fosse o prefeito de São Paulo, as pessoas iam circular gratuitamente no domingo. Acho injusto você condenar uma pessoa de baixa renda, que está sem emprego, que não tem condições de pagar o transporte, impedir de exercer a cidadania”, afirmou Haddad nesta quarta-feira, entre carreatas de campanha em Ferraz de Vasconcelos e Poá, nesta quarta-feira, 19.

No primeiro turno, o candidato do Republicanos ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas, teve 9,8 milhões de votos (42,3%), enquanto o petista recebeu 8,3 milhões de votos, 35,7% do total contabilizado pela Justiça Eleitoral.

Para Haddad, a não gratuidade do transporte público elevou a abstenção dos eleitores mais humildes, o que fez com que Lula não ganhasse a eleição para presidente no dia 2 de outubro. “No domingo do primeiro turno, falei: ‘se a abstenção for baixa, o Lula vai ganhar a eleição hoje’. A abstenção foi alta porque as pessoas mais pobres têm mais dificuldade em chegar aos seus locais de votação. Então, temos mais uma razão pra liberar a condução no domingo para que as pessoas exerçam o direito que é mais sagrado numa democracia, que é escolher seus governantes”, disse o candidato.

Lula obteve 57,2 milhões de votos válidos, ou 48,43% do contabilizado pela Justiça Eleitoral. O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, recebeu 51 milhões de votos, ou 43,20% do total.

O candidato ao governo do Estado de São Paulo Fernando Haddad (PT) fez nesta quarta-feira, 19, um apelo aos prefeitos para que eles liberem o transporte público gratuitamente à população no segundo turno das eleições, marcado para o dia 30. Na capital, a Prefeitura já anunciou que não vai fornecer transporte gratuito no segundo turno.

Na terça-feira, 18, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou prefeitos e concessionárias a oferecerem transporte público gratuito no dia da eleição. A decisão atendeu a um pedido da Rede Sustentabilidade. Além da isenção das tarifas, o ministro autorizou que ônibus escolares e outros veículos públicos sejam usados para transportar os eleitores até os locais de votação.

O despacho veio um dia após o ministro se reunir com representantes da campanha do candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O grupo esteve segunda-feira no STF e pediu que Barroso reconsiderasse a decisão que negou tornar obrigatória a gratuidade das tarifas para os eleitores no primeiro turno.

“Incentivo a dar para população de baixa renda o acesso gratuito ao transporte. A pessoa não pode deixar de votar porque não tem dinheiro para a passagem. Se eu fosse o prefeito de São Paulo, as pessoas iam circular gratuitamente no domingo. Acho injusto você condenar uma pessoa de baixa renda, que está sem emprego, que não tem condições de pagar o transporte, impedir de exercer a cidadania”, afirmou Haddad nesta quarta-feira, entre carreatas de campanha em Ferraz de Vasconcelos e Poá, nesta quarta-feira, 19.

No primeiro turno, o candidato do Republicanos ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas, teve 9,8 milhões de votos (42,3%), enquanto o petista recebeu 8,3 milhões de votos, 35,7% do total contabilizado pela Justiça Eleitoral.

Para Haddad, a não gratuidade do transporte público elevou a abstenção dos eleitores mais humildes, o que fez com que Lula não ganhasse a eleição para presidente no dia 2 de outubro. “No domingo do primeiro turno, falei: ‘se a abstenção for baixa, o Lula vai ganhar a eleição hoje’. A abstenção foi alta porque as pessoas mais pobres têm mais dificuldade em chegar aos seus locais de votação. Então, temos mais uma razão pra liberar a condução no domingo para que as pessoas exerçam o direito que é mais sagrado numa democracia, que é escolher seus governantes”, disse o candidato.

Lula obteve 57,2 milhões de votos válidos, ou 48,43% do contabilizado pela Justiça Eleitoral. O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, recebeu 51 milhões de votos, ou 43,20% do total.

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