Herança política une candidatos à presidência na Câmara e no Senado


Baleia, Lira e Simone seguem passos dos pais

Por José Maria Tomazela

SOROCABA - Três dos principais candidatos à presidência da Câmara e do Senado têm em comum mais que a vontade de estar à frente de um dos poderes da República. Baleia Rossi (MDB-SP) e Arthur Lira (PP-AL), que disputam a presidência da Câmara dos Deputados, e Simone Tebet (MDB-MS), candidata a presidir o Senado, são filhos de políticos com longa trajetória na política nacional. Eles tiveram carreiras precoces e seguiram caminhos semelhantes. A exceção é o adversário de Simone, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que vem de família com tradição no setor de transporte coletivo, mas sem linhagem política.

Baleia, de 48 anos, nasceu em São Paulo, mas sempre viveu em Ribeirão Preto, uma das cidades mais ricas do interior. Ele é um dos cinco filhos do ex-deputado federal e ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi. A família tem tradição nos negócios e na política. Foi incentivado pelo pai que Baleia ingressou na vida pública aos 20 anos, elegendo-se vereador à Câmara de Ribeirão Preto.

Baleia Rossi, Arthur Lira e Simone Tebet são filhos de políticos Foto: Tiago Queiroz/Estadão; Divulgação; Gabriela Biló/Estadão
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O deputado e seu pai são aliados do ex-presidente Michel Temer, que apoiou a chegada de Baleia ao comando do MDB. Foi também Temer quem conduziu Wagner Rossi à presidência da Codesp, responsável pelo Porto de Santos. O pai de Baleia foi preso em 2018 na Operação Skala, que apurava corrupção no setor portuário. Rossi passou três dias detido. Seus advogados consideraram a prisão abusiva. Aos 78 anos, o político ainda se recupera de um acidente vascular cerebral sofrido no final de outubro de 2020.

O pai de Arthur, Benedito de Lira (PP), mais conhecido como Biu, foi deputado estadual, federal e senador por Alagoas. Atualmente, aos 78 anos, é prefeito da paradisíaca Barra de São Miguel, no litoral sul alagoano. Isso explica porque os 8.624 moradores do lugar acompanham com inusitado interesse a disputa pela presidência da Câmara dos Deputados, em Brasília. Arthur Lira é o candidato do presidente Bolsonaro ao posto. Como o filho, Biu é advogado, agropecuarista e político de carreira precoce.

Pai e filho dividiram também percalços com a justiça. Benedito e Arthur foram investigados pela Polícia Federal em esquema de corrupção na Petrobrás. Em fevereiro de 2016, Biu chegou a ter seus bens bloqueados pelo Supremo, em decisão do ministro Teori Zavascki, já falecido.

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Eleição direta 

Pai de Simone, o ex-senador Ramez Tebet, falecido em 2016, é considerado um dos políticos mais expressivos de Mato Grosso do Sul. Como a filha, advogada e professora, antes de entrar na política ele foi advogado, professor e promotor público em Três Lagoas, sua terra natal. 

Na primeira eleição direta após o regime militar, elegeu-se vice-governador e, em março de 1986, assumiu o governo do Estado. O pai de Simone também foi presidente do Senado e, nessa condição, deu posse ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2003.

SOROCABA - Três dos principais candidatos à presidência da Câmara e do Senado têm em comum mais que a vontade de estar à frente de um dos poderes da República. Baleia Rossi (MDB-SP) e Arthur Lira (PP-AL), que disputam a presidência da Câmara dos Deputados, e Simone Tebet (MDB-MS), candidata a presidir o Senado, são filhos de políticos com longa trajetória na política nacional. Eles tiveram carreiras precoces e seguiram caminhos semelhantes. A exceção é o adversário de Simone, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que vem de família com tradição no setor de transporte coletivo, mas sem linhagem política.

Baleia, de 48 anos, nasceu em São Paulo, mas sempre viveu em Ribeirão Preto, uma das cidades mais ricas do interior. Ele é um dos cinco filhos do ex-deputado federal e ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi. A família tem tradição nos negócios e na política. Foi incentivado pelo pai que Baleia ingressou na vida pública aos 20 anos, elegendo-se vereador à Câmara de Ribeirão Preto.

Baleia Rossi, Arthur Lira e Simone Tebet são filhos de políticos Foto: Tiago Queiroz/Estadão; Divulgação; Gabriela Biló/Estadão

O deputado e seu pai são aliados do ex-presidente Michel Temer, que apoiou a chegada de Baleia ao comando do MDB. Foi também Temer quem conduziu Wagner Rossi à presidência da Codesp, responsável pelo Porto de Santos. O pai de Baleia foi preso em 2018 na Operação Skala, que apurava corrupção no setor portuário. Rossi passou três dias detido. Seus advogados consideraram a prisão abusiva. Aos 78 anos, o político ainda se recupera de um acidente vascular cerebral sofrido no final de outubro de 2020.

O pai de Arthur, Benedito de Lira (PP), mais conhecido como Biu, foi deputado estadual, federal e senador por Alagoas. Atualmente, aos 78 anos, é prefeito da paradisíaca Barra de São Miguel, no litoral sul alagoano. Isso explica porque os 8.624 moradores do lugar acompanham com inusitado interesse a disputa pela presidência da Câmara dos Deputados, em Brasília. Arthur Lira é o candidato do presidente Bolsonaro ao posto. Como o filho, Biu é advogado, agropecuarista e político de carreira precoce.

Pai e filho dividiram também percalços com a justiça. Benedito e Arthur foram investigados pela Polícia Federal em esquema de corrupção na Petrobrás. Em fevereiro de 2016, Biu chegou a ter seus bens bloqueados pelo Supremo, em decisão do ministro Teori Zavascki, já falecido.

Eleição direta 

Pai de Simone, o ex-senador Ramez Tebet, falecido em 2016, é considerado um dos políticos mais expressivos de Mato Grosso do Sul. Como a filha, advogada e professora, antes de entrar na política ele foi advogado, professor e promotor público em Três Lagoas, sua terra natal. 

Na primeira eleição direta após o regime militar, elegeu-se vice-governador e, em março de 1986, assumiu o governo do Estado. O pai de Simone também foi presidente do Senado e, nessa condição, deu posse ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2003.

SOROCABA - Três dos principais candidatos à presidência da Câmara e do Senado têm em comum mais que a vontade de estar à frente de um dos poderes da República. Baleia Rossi (MDB-SP) e Arthur Lira (PP-AL), que disputam a presidência da Câmara dos Deputados, e Simone Tebet (MDB-MS), candidata a presidir o Senado, são filhos de políticos com longa trajetória na política nacional. Eles tiveram carreiras precoces e seguiram caminhos semelhantes. A exceção é o adversário de Simone, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que vem de família com tradição no setor de transporte coletivo, mas sem linhagem política.

Baleia, de 48 anos, nasceu em São Paulo, mas sempre viveu em Ribeirão Preto, uma das cidades mais ricas do interior. Ele é um dos cinco filhos do ex-deputado federal e ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi. A família tem tradição nos negócios e na política. Foi incentivado pelo pai que Baleia ingressou na vida pública aos 20 anos, elegendo-se vereador à Câmara de Ribeirão Preto.

Baleia Rossi, Arthur Lira e Simone Tebet são filhos de políticos Foto: Tiago Queiroz/Estadão; Divulgação; Gabriela Biló/Estadão

O deputado e seu pai são aliados do ex-presidente Michel Temer, que apoiou a chegada de Baleia ao comando do MDB. Foi também Temer quem conduziu Wagner Rossi à presidência da Codesp, responsável pelo Porto de Santos. O pai de Baleia foi preso em 2018 na Operação Skala, que apurava corrupção no setor portuário. Rossi passou três dias detido. Seus advogados consideraram a prisão abusiva. Aos 78 anos, o político ainda se recupera de um acidente vascular cerebral sofrido no final de outubro de 2020.

O pai de Arthur, Benedito de Lira (PP), mais conhecido como Biu, foi deputado estadual, federal e senador por Alagoas. Atualmente, aos 78 anos, é prefeito da paradisíaca Barra de São Miguel, no litoral sul alagoano. Isso explica porque os 8.624 moradores do lugar acompanham com inusitado interesse a disputa pela presidência da Câmara dos Deputados, em Brasília. Arthur Lira é o candidato do presidente Bolsonaro ao posto. Como o filho, Biu é advogado, agropecuarista e político de carreira precoce.

Pai e filho dividiram também percalços com a justiça. Benedito e Arthur foram investigados pela Polícia Federal em esquema de corrupção na Petrobrás. Em fevereiro de 2016, Biu chegou a ter seus bens bloqueados pelo Supremo, em decisão do ministro Teori Zavascki, já falecido.

Eleição direta 

Pai de Simone, o ex-senador Ramez Tebet, falecido em 2016, é considerado um dos políticos mais expressivos de Mato Grosso do Sul. Como a filha, advogada e professora, antes de entrar na política ele foi advogado, professor e promotor público em Três Lagoas, sua terra natal. 

Na primeira eleição direta após o regime militar, elegeu-se vice-governador e, em março de 1986, assumiu o governo do Estado. O pai de Simone também foi presidente do Senado e, nessa condição, deu posse ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2003.

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