Hoje ‘companheiros’, Boulos e Alckmin já trocaram farpas: ‘cadê a merenda?’ e ‘não invadi’


Candidato a prefeito de São Paulo pelo PSOL mencionou atual vice-presidente da República ao menos 40 vezes na rede social X com críticas, cobranças e ataques; na disputa entre os dois, ex-governador de São Paulo foi mais comedido

Por Heitor Mazzoco

Em 2018, se alguém cogitasse a união política entre Guilherme Boulos (PSOL) e Geraldo Alckmin (à época no PSDB e hoje no PSB) seria preterido. Mas a improvável aproximação dos desafetos do pleito presidencial de seis anos ocorreu neste segundo turno na disputa pela Prefeitura de São Paulo.

Na última terça-feira, 8, dois dias depois do primeiro turno, Alckmin publicou em suas redes sociais uma foto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Boulos com a legenda: “Ao lado do presidente Lula, por São Paulo e com Guilherme Boulos”.

No entanto, a relação Boulos-Alckmin nunca foi amistosa. Na rede social X, antigo Twitter, por exemplo, Boulos reservou 40 postagens nos últimos anos para criticar e cobrar e atacar o hoje aliado Alckmin.

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Alckmin declarou apoio ao agora aliado Boulos Foto: Bruno Spada e Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

A principal cobrança de Boulos é a reintegração de posse do Pinheirinho, em São José dos Campos, interior paulista, em 2012. Na ocasião, integrantes da Polícia Militar e moradores do local entraram em confronto. Barracos que serviam de moradia pegaram fogo, o que aumentou o problema e o conflito na ocasião.

Em um ato, em 2022, para relembrar a reintegração de posse, Boulos discursou contra os que “bateram no povo”. “É nesta noite que está completando 10 anos do despejo do Pinheirinho. A história da covardia de Geraldo Alckmin, de Naji Nahas e daquela turma que bateu no povo”, disse Boulos.

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Boulos, de camiseta branca, durante discurso em ato dos 10 anos da reintegração de posse de Pinheirinho Foto: Reprodução via @GuilhermeBoulos / X

O candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo também lembrou em suas postagens, principalmente na disputa presidencial de 2018, as investigações sobre desvio de verba de merenda em São Paulo — o que não incluiu Alckmin. “Cadê a merenda?”, questionava Boulos há seis anos.

Por outro lado, Alckmin sempre foi mais comedido em referência ao hoje aliado Boulos. Em 2018, durante debate no SBT, afirmou ter sempre trabalhado. “Nunca invadi propriedades”, disse.

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Na rede social X, há apenas um menção a Boulos, também na disputa eleitoral de 2018. “Temos de um lado os vários tons de vermelho: Haddad, Ciro, Marina, Boulos. Do outro, o populismo de direita, aquele coisa caricata. Precisamos trilhar outro caminho. Por isso seguirei apresentando minhas propostas. Muita gente que vota em Bolsonaro não sabe que elegerá o PT”, disse na ocasião.

Em 2018, se alguém cogitasse a união política entre Guilherme Boulos (PSOL) e Geraldo Alckmin (à época no PSDB e hoje no PSB) seria preterido. Mas a improvável aproximação dos desafetos do pleito presidencial de seis anos ocorreu neste segundo turno na disputa pela Prefeitura de São Paulo.

Na última terça-feira, 8, dois dias depois do primeiro turno, Alckmin publicou em suas redes sociais uma foto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Boulos com a legenda: “Ao lado do presidente Lula, por São Paulo e com Guilherme Boulos”.

No entanto, a relação Boulos-Alckmin nunca foi amistosa. Na rede social X, antigo Twitter, por exemplo, Boulos reservou 40 postagens nos últimos anos para criticar e cobrar e atacar o hoje aliado Alckmin.

Alckmin declarou apoio ao agora aliado Boulos Foto: Bruno Spada e Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

A principal cobrança de Boulos é a reintegração de posse do Pinheirinho, em São José dos Campos, interior paulista, em 2012. Na ocasião, integrantes da Polícia Militar e moradores do local entraram em confronto. Barracos que serviam de moradia pegaram fogo, o que aumentou o problema e o conflito na ocasião.

Em um ato, em 2022, para relembrar a reintegração de posse, Boulos discursou contra os que “bateram no povo”. “É nesta noite que está completando 10 anos do despejo do Pinheirinho. A história da covardia de Geraldo Alckmin, de Naji Nahas e daquela turma que bateu no povo”, disse Boulos.

Boulos, de camiseta branca, durante discurso em ato dos 10 anos da reintegração de posse de Pinheirinho Foto: Reprodução via @GuilhermeBoulos / X

O candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo também lembrou em suas postagens, principalmente na disputa presidencial de 2018, as investigações sobre desvio de verba de merenda em São Paulo — o que não incluiu Alckmin. “Cadê a merenda?”, questionava Boulos há seis anos.

Por outro lado, Alckmin sempre foi mais comedido em referência ao hoje aliado Boulos. Em 2018, durante debate no SBT, afirmou ter sempre trabalhado. “Nunca invadi propriedades”, disse.

Na rede social X, há apenas um menção a Boulos, também na disputa eleitoral de 2018. “Temos de um lado os vários tons de vermelho: Haddad, Ciro, Marina, Boulos. Do outro, o populismo de direita, aquele coisa caricata. Precisamos trilhar outro caminho. Por isso seguirei apresentando minhas propostas. Muita gente que vota em Bolsonaro não sabe que elegerá o PT”, disse na ocasião.

Em 2018, se alguém cogitasse a união política entre Guilherme Boulos (PSOL) e Geraldo Alckmin (à época no PSDB e hoje no PSB) seria preterido. Mas a improvável aproximação dos desafetos do pleito presidencial de seis anos ocorreu neste segundo turno na disputa pela Prefeitura de São Paulo.

Na última terça-feira, 8, dois dias depois do primeiro turno, Alckmin publicou em suas redes sociais uma foto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Boulos com a legenda: “Ao lado do presidente Lula, por São Paulo e com Guilherme Boulos”.

No entanto, a relação Boulos-Alckmin nunca foi amistosa. Na rede social X, antigo Twitter, por exemplo, Boulos reservou 40 postagens nos últimos anos para criticar e cobrar e atacar o hoje aliado Alckmin.

Alckmin declarou apoio ao agora aliado Boulos Foto: Bruno Spada e Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

A principal cobrança de Boulos é a reintegração de posse do Pinheirinho, em São José dos Campos, interior paulista, em 2012. Na ocasião, integrantes da Polícia Militar e moradores do local entraram em confronto. Barracos que serviam de moradia pegaram fogo, o que aumentou o problema e o conflito na ocasião.

Em um ato, em 2022, para relembrar a reintegração de posse, Boulos discursou contra os que “bateram no povo”. “É nesta noite que está completando 10 anos do despejo do Pinheirinho. A história da covardia de Geraldo Alckmin, de Naji Nahas e daquela turma que bateu no povo”, disse Boulos.

Boulos, de camiseta branca, durante discurso em ato dos 10 anos da reintegração de posse de Pinheirinho Foto: Reprodução via @GuilhermeBoulos / X

O candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo também lembrou em suas postagens, principalmente na disputa presidencial de 2018, as investigações sobre desvio de verba de merenda em São Paulo — o que não incluiu Alckmin. “Cadê a merenda?”, questionava Boulos há seis anos.

Por outro lado, Alckmin sempre foi mais comedido em referência ao hoje aliado Boulos. Em 2018, durante debate no SBT, afirmou ter sempre trabalhado. “Nunca invadi propriedades”, disse.

Na rede social X, há apenas um menção a Boulos, também na disputa eleitoral de 2018. “Temos de um lado os vários tons de vermelho: Haddad, Ciro, Marina, Boulos. Do outro, o populismo de direita, aquele coisa caricata. Precisamos trilhar outro caminho. Por isso seguirei apresentando minhas propostas. Muita gente que vota em Bolsonaro não sabe que elegerá o PT”, disse na ocasião.

Em 2018, se alguém cogitasse a união política entre Guilherme Boulos (PSOL) e Geraldo Alckmin (à época no PSDB e hoje no PSB) seria preterido. Mas a improvável aproximação dos desafetos do pleito presidencial de seis anos ocorreu neste segundo turno na disputa pela Prefeitura de São Paulo.

Na última terça-feira, 8, dois dias depois do primeiro turno, Alckmin publicou em suas redes sociais uma foto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Boulos com a legenda: “Ao lado do presidente Lula, por São Paulo e com Guilherme Boulos”.

No entanto, a relação Boulos-Alckmin nunca foi amistosa. Na rede social X, antigo Twitter, por exemplo, Boulos reservou 40 postagens nos últimos anos para criticar e cobrar e atacar o hoje aliado Alckmin.

Alckmin declarou apoio ao agora aliado Boulos Foto: Bruno Spada e Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

A principal cobrança de Boulos é a reintegração de posse do Pinheirinho, em São José dos Campos, interior paulista, em 2012. Na ocasião, integrantes da Polícia Militar e moradores do local entraram em confronto. Barracos que serviam de moradia pegaram fogo, o que aumentou o problema e o conflito na ocasião.

Em um ato, em 2022, para relembrar a reintegração de posse, Boulos discursou contra os que “bateram no povo”. “É nesta noite que está completando 10 anos do despejo do Pinheirinho. A história da covardia de Geraldo Alckmin, de Naji Nahas e daquela turma que bateu no povo”, disse Boulos.

Boulos, de camiseta branca, durante discurso em ato dos 10 anos da reintegração de posse de Pinheirinho Foto: Reprodução via @GuilhermeBoulos / X

O candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo também lembrou em suas postagens, principalmente na disputa presidencial de 2018, as investigações sobre desvio de verba de merenda em São Paulo — o que não incluiu Alckmin. “Cadê a merenda?”, questionava Boulos há seis anos.

Por outro lado, Alckmin sempre foi mais comedido em referência ao hoje aliado Boulos. Em 2018, durante debate no SBT, afirmou ter sempre trabalhado. “Nunca invadi propriedades”, disse.

Na rede social X, há apenas um menção a Boulos, também na disputa eleitoral de 2018. “Temos de um lado os vários tons de vermelho: Haddad, Ciro, Marina, Boulos. Do outro, o populismo de direita, aquele coisa caricata. Precisamos trilhar outro caminho. Por isso seguirei apresentando minhas propostas. Muita gente que vota em Bolsonaro não sabe que elegerá o PT”, disse na ocasião.

Em 2018, se alguém cogitasse a união política entre Guilherme Boulos (PSOL) e Geraldo Alckmin (à época no PSDB e hoje no PSB) seria preterido. Mas a improvável aproximação dos desafetos do pleito presidencial de seis anos ocorreu neste segundo turno na disputa pela Prefeitura de São Paulo.

Na última terça-feira, 8, dois dias depois do primeiro turno, Alckmin publicou em suas redes sociais uma foto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Boulos com a legenda: “Ao lado do presidente Lula, por São Paulo e com Guilherme Boulos”.

No entanto, a relação Boulos-Alckmin nunca foi amistosa. Na rede social X, antigo Twitter, por exemplo, Boulos reservou 40 postagens nos últimos anos para criticar e cobrar e atacar o hoje aliado Alckmin.

Alckmin declarou apoio ao agora aliado Boulos Foto: Bruno Spada e Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

A principal cobrança de Boulos é a reintegração de posse do Pinheirinho, em São José dos Campos, interior paulista, em 2012. Na ocasião, integrantes da Polícia Militar e moradores do local entraram em confronto. Barracos que serviam de moradia pegaram fogo, o que aumentou o problema e o conflito na ocasião.

Em um ato, em 2022, para relembrar a reintegração de posse, Boulos discursou contra os que “bateram no povo”. “É nesta noite que está completando 10 anos do despejo do Pinheirinho. A história da covardia de Geraldo Alckmin, de Naji Nahas e daquela turma que bateu no povo”, disse Boulos.

Boulos, de camiseta branca, durante discurso em ato dos 10 anos da reintegração de posse de Pinheirinho Foto: Reprodução via @GuilhermeBoulos / X

O candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo também lembrou em suas postagens, principalmente na disputa presidencial de 2018, as investigações sobre desvio de verba de merenda em São Paulo — o que não incluiu Alckmin. “Cadê a merenda?”, questionava Boulos há seis anos.

Por outro lado, Alckmin sempre foi mais comedido em referência ao hoje aliado Boulos. Em 2018, durante debate no SBT, afirmou ter sempre trabalhado. “Nunca invadi propriedades”, disse.

Na rede social X, há apenas um menção a Boulos, também na disputa eleitoral de 2018. “Temos de um lado os vários tons de vermelho: Haddad, Ciro, Marina, Boulos. Do outro, o populismo de direita, aquele coisa caricata. Precisamos trilhar outro caminho. Por isso seguirei apresentando minhas propostas. Muita gente que vota em Bolsonaro não sabe que elegerá o PT”, disse na ocasião.

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