Imprensa internacional repercute indiciamento de Bolsonaro pela PF por tentativa de golpe; veja


Jornais como The New York Times e The Guardian destacaram que acusações ‘agravam os problemas legais’ do ex-presidente, indiciado nesta quinta-feira com outros 36 aliados e militares de alta patente

Por Karina Ferreira
Atualização:

O indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), apontado pela Polícia Federal (PF) como parte de uma conspiração golpista para se manter no poder após ser derrotado nas urnas em 2022, estampou manchetes nos principais jornais do mundo.

The New York Times, nos Estados Unidos; El País e The Guardian, na Europa; e El Tiempo, na Colômbia, repercutiram a notícia, afirmando que “as acusações agravam os problemas legais de Bolsonaro e revelam o alcance do que as autoridades têm chamado de uma tentativa organizada de subverter a democracia”, como escreveu o periódico americano.

Jair Bolsonaro, ex-presidente da República Foto: Wilton Junior/Estadão
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O ex-presidente foi indiciado pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. Além de Bolsonaro, também foram indiciados pela PF o ex-ministro da Defesa general Walter Braga Netto, o ex-chefe do GSI general Augusto Heleno, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e mais 33 investigados nas operações Tempus Veritatis e Contragolpe.

O relatório foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e será analisado pelo relator Alexandre de Moraes. Em seguida, o documento será encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR), que decidirá entre apresentar uma denúncia, arquivar o caso ou pedir novas diligências.

The New York Times (Estados Unidos)

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Um dos principais periódicos americanos, o NYT destacou que o indiciamento “agrava” os problemas legais de Bolsonaro, também relembrando os outros inquéritos que a PF recomendou o indiciamento – pela falsificação dos cartões de vacina e no caso das joias.

NYT repercute o indiciamento de Jair Bolsonaro pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado Foto: Reprodução/The New York Times

“Mais de um ano antes das eleições de 2022 no Brasil, Bolsonaro começou a levantar dúvidas infundadas sobre a segurança das urnas eletrônicas do País e alertou que só poderia ser derrotado se elas fossem manipuladas a favor de seu oponente”, destacou o jornal.

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The Guardian (Reino Unido)

O jornal britânico descreve Bolsonaro como “um capitão desonrado do Exército, que se tornou um político populista”. O Brasil é citado como detentor de “uma das maiores democracias do mundo” pela reportagem, que também menciona a reação de Bolsonaro ao indiciamento.

“A polícia acusa 37 pessoas de crimes, incluindo conspiração e tentativa de derrubar uma das maiores democracias do mundo”, destacou. A reportagem menciona nominalmente os militares e aliados mais próximos de Bolsonaro que também foram indiciados, como o ex-ministro da Defesa general Walter Braga Netto, o ex-chefe do GSI general Augusto Heleno, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto.

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Indiciamento de Bolsonaro em periódicos internacionais, como o britânico The Guardian Foto: Reprodução/The Guardian

A reportagem também citou o blogueiro Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, neto de João Batista Figueiredo, o último presidente da ditadura militar (1964-1985).

El País (Espanha)

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O jornal espanhol escreveu que, segundo os investigadores, o golpe planejado só não foi colocado em prática porque os golpistas não tiveram o apoio das Forças Armadas, destacando entre os principais indiciados Braga Netto, que concorreu como vice na chapa de Bolsonaro em 2022.

“Ao longo do seu mandato, Bolsonaro abraçou um discurso que flertava repetidamente com a ameaça de ruptura democrática”, diz a reportagem.

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El Tiempo (Colômbia)

Além de noticiar o indiciamento, o jornal colombiano El Tiempo também lembrou que nesta mesma semana a Polícia Federal prendeu cinco suspeitos de planejar o assassinato do então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e Moraes.

“Lula venceu por pouco as eleições de outubro de 2022 contra o líder da direita brasileira, que nunca reconheceu a derrota”, escreveu o jornal, afirmando que após as eleições ocorreram uma “série de graves incidentes que tentaram impedir a posse do dirigente”, que se concretizou em 1º de janeiro do ano seguinte.

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O indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), apontado pela Polícia Federal (PF) como parte de uma conspiração golpista para se manter no poder após ser derrotado nas urnas em 2022, estampou manchetes nos principais jornais do mundo.

The New York Times, nos Estados Unidos; El País e The Guardian, na Europa; e El Tiempo, na Colômbia, repercutiram a notícia, afirmando que “as acusações agravam os problemas legais de Bolsonaro e revelam o alcance do que as autoridades têm chamado de uma tentativa organizada de subverter a democracia”, como escreveu o periódico americano.

Jair Bolsonaro, ex-presidente da República Foto: Wilton Junior/Estadão

O ex-presidente foi indiciado pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. Além de Bolsonaro, também foram indiciados pela PF o ex-ministro da Defesa general Walter Braga Netto, o ex-chefe do GSI general Augusto Heleno, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e mais 33 investigados nas operações Tempus Veritatis e Contragolpe.

O relatório foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e será analisado pelo relator Alexandre de Moraes. Em seguida, o documento será encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR), que decidirá entre apresentar uma denúncia, arquivar o caso ou pedir novas diligências.

The New York Times (Estados Unidos)

Um dos principais periódicos americanos, o NYT destacou que o indiciamento “agrava” os problemas legais de Bolsonaro, também relembrando os outros inquéritos que a PF recomendou o indiciamento – pela falsificação dos cartões de vacina e no caso das joias.

NYT repercute o indiciamento de Jair Bolsonaro pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado Foto: Reprodução/The New York Times

“Mais de um ano antes das eleições de 2022 no Brasil, Bolsonaro começou a levantar dúvidas infundadas sobre a segurança das urnas eletrônicas do País e alertou que só poderia ser derrotado se elas fossem manipuladas a favor de seu oponente”, destacou o jornal.

The Guardian (Reino Unido)

O jornal britânico descreve Bolsonaro como “um capitão desonrado do Exército, que se tornou um político populista”. O Brasil é citado como detentor de “uma das maiores democracias do mundo” pela reportagem, que também menciona a reação de Bolsonaro ao indiciamento.

“A polícia acusa 37 pessoas de crimes, incluindo conspiração e tentativa de derrubar uma das maiores democracias do mundo”, destacou. A reportagem menciona nominalmente os militares e aliados mais próximos de Bolsonaro que também foram indiciados, como o ex-ministro da Defesa general Walter Braga Netto, o ex-chefe do GSI general Augusto Heleno, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto.

Indiciamento de Bolsonaro em periódicos internacionais, como o britânico The Guardian Foto: Reprodução/The Guardian

A reportagem também citou o blogueiro Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, neto de João Batista Figueiredo, o último presidente da ditadura militar (1964-1985).

El País (Espanha)

O jornal espanhol escreveu que, segundo os investigadores, o golpe planejado só não foi colocado em prática porque os golpistas não tiveram o apoio das Forças Armadas, destacando entre os principais indiciados Braga Netto, que concorreu como vice na chapa de Bolsonaro em 2022.

“Ao longo do seu mandato, Bolsonaro abraçou um discurso que flertava repetidamente com a ameaça de ruptura democrática”, diz a reportagem.

El Tiempo (Colômbia)

Além de noticiar o indiciamento, o jornal colombiano El Tiempo também lembrou que nesta mesma semana a Polícia Federal prendeu cinco suspeitos de planejar o assassinato do então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e Moraes.

“Lula venceu por pouco as eleições de outubro de 2022 contra o líder da direita brasileira, que nunca reconheceu a derrota”, escreveu o jornal, afirmando que após as eleições ocorreram uma “série de graves incidentes que tentaram impedir a posse do dirigente”, que se concretizou em 1º de janeiro do ano seguinte.

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O indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), apontado pela Polícia Federal (PF) como parte de uma conspiração golpista para se manter no poder após ser derrotado nas urnas em 2022, estampou manchetes nos principais jornais do mundo.

The New York Times, nos Estados Unidos; El País e The Guardian, na Europa; e El Tiempo, na Colômbia, repercutiram a notícia, afirmando que “as acusações agravam os problemas legais de Bolsonaro e revelam o alcance do que as autoridades têm chamado de uma tentativa organizada de subverter a democracia”, como escreveu o periódico americano.

Jair Bolsonaro, ex-presidente da República Foto: Wilton Junior/Estadão

O ex-presidente foi indiciado pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. Além de Bolsonaro, também foram indiciados pela PF o ex-ministro da Defesa general Walter Braga Netto, o ex-chefe do GSI general Augusto Heleno, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e mais 33 investigados nas operações Tempus Veritatis e Contragolpe.

O relatório foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e será analisado pelo relator Alexandre de Moraes. Em seguida, o documento será encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR), que decidirá entre apresentar uma denúncia, arquivar o caso ou pedir novas diligências.

The New York Times (Estados Unidos)

Um dos principais periódicos americanos, o NYT destacou que o indiciamento “agrava” os problemas legais de Bolsonaro, também relembrando os outros inquéritos que a PF recomendou o indiciamento – pela falsificação dos cartões de vacina e no caso das joias.

NYT repercute o indiciamento de Jair Bolsonaro pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado Foto: Reprodução/The New York Times

“Mais de um ano antes das eleições de 2022 no Brasil, Bolsonaro começou a levantar dúvidas infundadas sobre a segurança das urnas eletrônicas do País e alertou que só poderia ser derrotado se elas fossem manipuladas a favor de seu oponente”, destacou o jornal.

The Guardian (Reino Unido)

O jornal britânico descreve Bolsonaro como “um capitão desonrado do Exército, que se tornou um político populista”. O Brasil é citado como detentor de “uma das maiores democracias do mundo” pela reportagem, que também menciona a reação de Bolsonaro ao indiciamento.

“A polícia acusa 37 pessoas de crimes, incluindo conspiração e tentativa de derrubar uma das maiores democracias do mundo”, destacou. A reportagem menciona nominalmente os militares e aliados mais próximos de Bolsonaro que também foram indiciados, como o ex-ministro da Defesa general Walter Braga Netto, o ex-chefe do GSI general Augusto Heleno, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto.

Indiciamento de Bolsonaro em periódicos internacionais, como o britânico The Guardian Foto: Reprodução/The Guardian

A reportagem também citou o blogueiro Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, neto de João Batista Figueiredo, o último presidente da ditadura militar (1964-1985).

El País (Espanha)

O jornal espanhol escreveu que, segundo os investigadores, o golpe planejado só não foi colocado em prática porque os golpistas não tiveram o apoio das Forças Armadas, destacando entre os principais indiciados Braga Netto, que concorreu como vice na chapa de Bolsonaro em 2022.

“Ao longo do seu mandato, Bolsonaro abraçou um discurso que flertava repetidamente com a ameaça de ruptura democrática”, diz a reportagem.

El Tiempo (Colômbia)

Além de noticiar o indiciamento, o jornal colombiano El Tiempo também lembrou que nesta mesma semana a Polícia Federal prendeu cinco suspeitos de planejar o assassinato do então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e Moraes.

“Lula venceu por pouco as eleições de outubro de 2022 contra o líder da direita brasileira, que nunca reconheceu a derrota”, escreveu o jornal, afirmando que após as eleições ocorreram uma “série de graves incidentes que tentaram impedir a posse do dirigente”, que se concretizou em 1º de janeiro do ano seguinte.

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