Indefinição judicial deixa em aberto a realização ou não de segundo turno em cidade de MG; entenda


Anderson Adauto (PV), terceiro colocado na disputa pela prefeitura de Uberaba, recorre contra candidatura indeferida; decisão da Justiça Eleitoral pode afetar disputa entre Elisa Araújo (PSD) e Tony Carlos (MDB) no segundo turno

Por Wesley Bião
Atualização:

A cidade de Uberaba, no Triângulo Mineiro, vive um momento de incerteza sobre a realização ou não do segundo turno das eleições na cidade, onde a atual prefeita e candidata à reeleição Elisa Araújo (PSD) e o ex-deputado estadual Tony Carlos (MDB) disputam a chefia do Executivo no município

O ex-deputado federal Anderson Adauto (PV), terceiro colocado na disputa, teve sua candidatura indeferida em primeira instância por dois processos que o condenaram por improbidade administrativa, suspendendo seus direitos políticos.

continua após a publicidade
Fachada da Prefeitura Municipal de Uberaba (MG) Foto: Reprodução/Google Street View

Adauto, que já foi prefeito de Uberaba por dois mandatos, foi condenado por pagar com dinheiro da prefeitura uma empresa de publicidade para fins pessoais.

No domingo, 6, o candidato entrou com recurso no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG). Caso seja recusado, ele ainda poderá recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

continua após a publicidade

“Neste momento, não é possível afirmar o que acontecerá se o indeferimento do registro de candidatura for confirmado. É necessário aguardar a decisão em última instância e o trânsito em julgado do processo”, afirmou a Corte Eleitoral.

Em nota publicada em suas redes sociais, Adauto afirma que irá até a última instância para provar que está “no gozo dos seus direitos políticos, tanto no sentido de ser candidato quanto no de ser eleitor”. Segundo informações, o ex-deputado não comparecer às urnas no último domingo. A suspensão dos direitos políticos inclui, também, a suspensão do direito de votar.

continua após a publicidade

Em um primeiro momento, a Justiça Eleitoral mineira afirmou que caso o TSE confirmasse a decisão da segunda instância, os votos recebidos por Adauto seriam anulados e Elisa seria reeleita em primeiro turno, mas voltou atrás e agora afirma que não há como saber o que acontecerá com o pleito na cidade.

Apesar do indefinição jurídica envolvendo o candidato já fora da disputa, os dois candidatos mantiveram suas agendas de campanha. Elisa afirmou que aguarda a decisão da Justiça mas que segue conversando com os eleitores.

continua após a publicidade

“O nosso trabalho não vai parar. Aguardamos a decisão do TSE sobre o resultado final, mas seguimos conversando com os eleitores, apresentando nossas propostas, que inclusive muitas delas já possuem recursos e projetos prontos. A agenda de campanha segue a todo vapor, eu e meu vice, Mauricinho, estamos felizes com o resultado e confiantes que nesse segundo turno será ainda maior”, afirmou.

Já para Tony Carlos, não há a possibilidade da Justiça anular os votos do oponente e que, para ele, a disputa começa do “zero a zero”.

Siga o ‘Estadão’ nas redes sociais

continua após a publicidade

A cidade de Uberaba, no Triângulo Mineiro, vive um momento de incerteza sobre a realização ou não do segundo turno das eleições na cidade, onde a atual prefeita e candidata à reeleição Elisa Araújo (PSD) e o ex-deputado estadual Tony Carlos (MDB) disputam a chefia do Executivo no município

O ex-deputado federal Anderson Adauto (PV), terceiro colocado na disputa, teve sua candidatura indeferida em primeira instância por dois processos que o condenaram por improbidade administrativa, suspendendo seus direitos políticos.

Fachada da Prefeitura Municipal de Uberaba (MG) Foto: Reprodução/Google Street View

Adauto, que já foi prefeito de Uberaba por dois mandatos, foi condenado por pagar com dinheiro da prefeitura uma empresa de publicidade para fins pessoais.

No domingo, 6, o candidato entrou com recurso no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG). Caso seja recusado, ele ainda poderá recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Neste momento, não é possível afirmar o que acontecerá se o indeferimento do registro de candidatura for confirmado. É necessário aguardar a decisão em última instância e o trânsito em julgado do processo”, afirmou a Corte Eleitoral.

Em nota publicada em suas redes sociais, Adauto afirma que irá até a última instância para provar que está “no gozo dos seus direitos políticos, tanto no sentido de ser candidato quanto no de ser eleitor”. Segundo informações, o ex-deputado não comparecer às urnas no último domingo. A suspensão dos direitos políticos inclui, também, a suspensão do direito de votar.

Em um primeiro momento, a Justiça Eleitoral mineira afirmou que caso o TSE confirmasse a decisão da segunda instância, os votos recebidos por Adauto seriam anulados e Elisa seria reeleita em primeiro turno, mas voltou atrás e agora afirma que não há como saber o que acontecerá com o pleito na cidade.

Apesar do indefinição jurídica envolvendo o candidato já fora da disputa, os dois candidatos mantiveram suas agendas de campanha. Elisa afirmou que aguarda a decisão da Justiça mas que segue conversando com os eleitores.

“O nosso trabalho não vai parar. Aguardamos a decisão do TSE sobre o resultado final, mas seguimos conversando com os eleitores, apresentando nossas propostas, que inclusive muitas delas já possuem recursos e projetos prontos. A agenda de campanha segue a todo vapor, eu e meu vice, Mauricinho, estamos felizes com o resultado e confiantes que nesse segundo turno será ainda maior”, afirmou.

Já para Tony Carlos, não há a possibilidade da Justiça anular os votos do oponente e que, para ele, a disputa começa do “zero a zero”.

Siga o ‘Estadão’ nas redes sociais

A cidade de Uberaba, no Triângulo Mineiro, vive um momento de incerteza sobre a realização ou não do segundo turno das eleições na cidade, onde a atual prefeita e candidata à reeleição Elisa Araújo (PSD) e o ex-deputado estadual Tony Carlos (MDB) disputam a chefia do Executivo no município

O ex-deputado federal Anderson Adauto (PV), terceiro colocado na disputa, teve sua candidatura indeferida em primeira instância por dois processos que o condenaram por improbidade administrativa, suspendendo seus direitos políticos.

Fachada da Prefeitura Municipal de Uberaba (MG) Foto: Reprodução/Google Street View

Adauto, que já foi prefeito de Uberaba por dois mandatos, foi condenado por pagar com dinheiro da prefeitura uma empresa de publicidade para fins pessoais.

No domingo, 6, o candidato entrou com recurso no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG). Caso seja recusado, ele ainda poderá recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Neste momento, não é possível afirmar o que acontecerá se o indeferimento do registro de candidatura for confirmado. É necessário aguardar a decisão em última instância e o trânsito em julgado do processo”, afirmou a Corte Eleitoral.

Em nota publicada em suas redes sociais, Adauto afirma que irá até a última instância para provar que está “no gozo dos seus direitos políticos, tanto no sentido de ser candidato quanto no de ser eleitor”. Segundo informações, o ex-deputado não comparecer às urnas no último domingo. A suspensão dos direitos políticos inclui, também, a suspensão do direito de votar.

Em um primeiro momento, a Justiça Eleitoral mineira afirmou que caso o TSE confirmasse a decisão da segunda instância, os votos recebidos por Adauto seriam anulados e Elisa seria reeleita em primeiro turno, mas voltou atrás e agora afirma que não há como saber o que acontecerá com o pleito na cidade.

Apesar do indefinição jurídica envolvendo o candidato já fora da disputa, os dois candidatos mantiveram suas agendas de campanha. Elisa afirmou que aguarda a decisão da Justiça mas que segue conversando com os eleitores.

“O nosso trabalho não vai parar. Aguardamos a decisão do TSE sobre o resultado final, mas seguimos conversando com os eleitores, apresentando nossas propostas, que inclusive muitas delas já possuem recursos e projetos prontos. A agenda de campanha segue a todo vapor, eu e meu vice, Mauricinho, estamos felizes com o resultado e confiantes que nesse segundo turno será ainda maior”, afirmou.

Já para Tony Carlos, não há a possibilidade da Justiça anular os votos do oponente e que, para ele, a disputa começa do “zero a zero”.

Siga o ‘Estadão’ nas redes sociais

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.