Indiciamento é 'arbitrário', diz defesa de Dantas


Por Anne Warth

A defesa do Grupo Opportunity alega que o indiciamento pela Polícia Federal do sócio-fundador da instituição, Daniel Dantas, pelos crimes de gestão fraudulenta, formação de quadrilha, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e empréstimo vedado, é "mais uma arbitrariedade" cometida no curso da Operação Satiagraha. Para o advogado Andrei Zenkner Schmidt, a convocação para que Dantas e os executivos do grupo depusessem na sede da PF na capital paulista, na manhã de hoje, teve a intenção de encerrar o inquérito o mais rápido possível, sem ouvir os suspeitos. Em sua avaliação, o indiciamento de Dantas é mais um desdobramento de uma operação "polêmica, que muda de rumo a todo instante e que revela arbítrios jamais vistos neste País"."Na realidade, nós nem temos conhecimento no que consistem esses crimes. Foram narrados o indiciamento e a tipificação penal, mas não temos conhecimento dos fatos. Foi uma surpresa total", disse Schmidt, ao deixar o edifício da PF. "Foi um interrogatório designado para que as pessoas sejam ouvidas todas em um dia. Foi uma intenção deliberada de que ninguém fosse ouvido, para o inquérito ser resolvido da forma mais breve possível. Esse indiciamento formal coroa mais essa arbitrariedade e nós não furtaremos a nos defender e a demonstrar a inocência de todos", acrescentou.Segundo o advogado, Dantas e os demais executivos do Opportunity foram orientados a não responder as perguntas do delegado Ricardo Saadi, que comanda a investigação. O motivo, apontou, é que parte dos documentos apreendidos pela PF na sede do Opportunity ainda não foi autuado. "Enquanto todos os documentos que compõem a investigação não forem autuados, não iremos nos manifestar. Uma vez concluída a investigação e determinado um prazo minimamente razoável para que as pessoas sejam ouvidas, teremos todo o interesse em esclarecer os fatos. O interesse não é silenciar", declarou.Além de Dantas, outros cinco executivos do grupo Opportunity foram indiciados nesta manha pela PF pelos mesmos cinco crimes - gestão fraudulenta, formação de quadrilha, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e empréstimo vedado. Schmidt ressaltou que a defesa irá aguardar a conclusão do inquérito para iniciar a defesa de Dantas e dos executivos. Ele não confirmou quais deles foram indiciados. Além de Dantas, a irmã dele, Verônica Dantas, também esteve na sede da PF em São Paulo nesta manhã."O Brasil inteiro sabe a origem desta investigação. O Brasil inteiro sabe que existem interesses por trás dessa investigação. Infelizmente, chegamos a mais esse ponto, mais essa arbitrariedade que tentamos demonstrar. Trata-se de um aparato muito forte para que possamos derrubar", criticou. As oitivas dos suspeitos foram encerradas por hoje, mas continuam amanhã pela manhã, na sede da PF em São Paulo.

A defesa do Grupo Opportunity alega que o indiciamento pela Polícia Federal do sócio-fundador da instituição, Daniel Dantas, pelos crimes de gestão fraudulenta, formação de quadrilha, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e empréstimo vedado, é "mais uma arbitrariedade" cometida no curso da Operação Satiagraha. Para o advogado Andrei Zenkner Schmidt, a convocação para que Dantas e os executivos do grupo depusessem na sede da PF na capital paulista, na manhã de hoje, teve a intenção de encerrar o inquérito o mais rápido possível, sem ouvir os suspeitos. Em sua avaliação, o indiciamento de Dantas é mais um desdobramento de uma operação "polêmica, que muda de rumo a todo instante e que revela arbítrios jamais vistos neste País"."Na realidade, nós nem temos conhecimento no que consistem esses crimes. Foram narrados o indiciamento e a tipificação penal, mas não temos conhecimento dos fatos. Foi uma surpresa total", disse Schmidt, ao deixar o edifício da PF. "Foi um interrogatório designado para que as pessoas sejam ouvidas todas em um dia. Foi uma intenção deliberada de que ninguém fosse ouvido, para o inquérito ser resolvido da forma mais breve possível. Esse indiciamento formal coroa mais essa arbitrariedade e nós não furtaremos a nos defender e a demonstrar a inocência de todos", acrescentou.Segundo o advogado, Dantas e os demais executivos do Opportunity foram orientados a não responder as perguntas do delegado Ricardo Saadi, que comanda a investigação. O motivo, apontou, é que parte dos documentos apreendidos pela PF na sede do Opportunity ainda não foi autuado. "Enquanto todos os documentos que compõem a investigação não forem autuados, não iremos nos manifestar. Uma vez concluída a investigação e determinado um prazo minimamente razoável para que as pessoas sejam ouvidas, teremos todo o interesse em esclarecer os fatos. O interesse não é silenciar", declarou.Além de Dantas, outros cinco executivos do grupo Opportunity foram indiciados nesta manha pela PF pelos mesmos cinco crimes - gestão fraudulenta, formação de quadrilha, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e empréstimo vedado. Schmidt ressaltou que a defesa irá aguardar a conclusão do inquérito para iniciar a defesa de Dantas e dos executivos. Ele não confirmou quais deles foram indiciados. Além de Dantas, a irmã dele, Verônica Dantas, também esteve na sede da PF em São Paulo nesta manhã."O Brasil inteiro sabe a origem desta investigação. O Brasil inteiro sabe que existem interesses por trás dessa investigação. Infelizmente, chegamos a mais esse ponto, mais essa arbitrariedade que tentamos demonstrar. Trata-se de um aparato muito forte para que possamos derrubar", criticou. As oitivas dos suspeitos foram encerradas por hoje, mas continuam amanhã pela manhã, na sede da PF em São Paulo.

A defesa do Grupo Opportunity alega que o indiciamento pela Polícia Federal do sócio-fundador da instituição, Daniel Dantas, pelos crimes de gestão fraudulenta, formação de quadrilha, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e empréstimo vedado, é "mais uma arbitrariedade" cometida no curso da Operação Satiagraha. Para o advogado Andrei Zenkner Schmidt, a convocação para que Dantas e os executivos do grupo depusessem na sede da PF na capital paulista, na manhã de hoje, teve a intenção de encerrar o inquérito o mais rápido possível, sem ouvir os suspeitos. Em sua avaliação, o indiciamento de Dantas é mais um desdobramento de uma operação "polêmica, que muda de rumo a todo instante e que revela arbítrios jamais vistos neste País"."Na realidade, nós nem temos conhecimento no que consistem esses crimes. Foram narrados o indiciamento e a tipificação penal, mas não temos conhecimento dos fatos. Foi uma surpresa total", disse Schmidt, ao deixar o edifício da PF. "Foi um interrogatório designado para que as pessoas sejam ouvidas todas em um dia. Foi uma intenção deliberada de que ninguém fosse ouvido, para o inquérito ser resolvido da forma mais breve possível. Esse indiciamento formal coroa mais essa arbitrariedade e nós não furtaremos a nos defender e a demonstrar a inocência de todos", acrescentou.Segundo o advogado, Dantas e os demais executivos do Opportunity foram orientados a não responder as perguntas do delegado Ricardo Saadi, que comanda a investigação. O motivo, apontou, é que parte dos documentos apreendidos pela PF na sede do Opportunity ainda não foi autuado. "Enquanto todos os documentos que compõem a investigação não forem autuados, não iremos nos manifestar. Uma vez concluída a investigação e determinado um prazo minimamente razoável para que as pessoas sejam ouvidas, teremos todo o interesse em esclarecer os fatos. O interesse não é silenciar", declarou.Além de Dantas, outros cinco executivos do grupo Opportunity foram indiciados nesta manha pela PF pelos mesmos cinco crimes - gestão fraudulenta, formação de quadrilha, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e empréstimo vedado. Schmidt ressaltou que a defesa irá aguardar a conclusão do inquérito para iniciar a defesa de Dantas e dos executivos. Ele não confirmou quais deles foram indiciados. Além de Dantas, a irmã dele, Verônica Dantas, também esteve na sede da PF em São Paulo nesta manhã."O Brasil inteiro sabe a origem desta investigação. O Brasil inteiro sabe que existem interesses por trás dessa investigação. Infelizmente, chegamos a mais esse ponto, mais essa arbitrariedade que tentamos demonstrar. Trata-se de um aparato muito forte para que possamos derrubar", criticou. As oitivas dos suspeitos foram encerradas por hoje, mas continuam amanhã pela manhã, na sede da PF em São Paulo.

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