Interventor coloca efetivo máximo em ação no DF: ‘Não há hipótese’ de novas invasões ocorrerem


Interventor federal de segurança pública no DF, Ricardo Cappelli disse que todo efetivo de segurança pública foi mobilizado; áreas na Esplanada são fechadas e haverá esquema de revista de pessoas

Por André Borges
Atualização:

BRASÍLIA - O interventor no Distrito Federal, Ricardo Cappelli, que passou a responder pela segurança pública na capital federal, disse que todo o efetivo de segurança está mobilizado para impedir que qualquer tipo de manifestação violenta ocorra nesta quarta-feira, 11. Nas redes sociais, bolsonaristas prometem mobilizações em todo o País a partir das 18h00.

“Há uma tentativa de criar um ambiente de crise no Brasil, mas garantimos que nunca mais a capital federal verá o que aconteceu”, disse Capelli. “Estamos em mobilização máxima. Não há hipótese de se repetir na capital federal o que aconteceu, os fatos inaceitáveis que aconteceram.”

Ricardo Cappelli, interventor de segurança no Distrito Federal, diz que colocou efetivo máximo em ação Foto: André Borges
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Além da Polícia Militar do Distrito Federal e do Corpo dos Bombeiros, estão mobilizados os agentes da Força Nacional de Segurança e da Polícia Federal. Por razões de segurança, não foi mencionada a quantidade total do efetivo.

Cappelli assumiu o posto depois da decisão do governo federal de fazer uma intervenção no DF, afastando o governador Ibaneis Rocha de sua atuação na área de segurança. Após o ato, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes determinou a prisão do secretário de segurança pública no DF, Anderson Torres, ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro.

O interventor disse que manifestações pacíficas poderão ocorrer tranquilamente e que isso faz parte do processo democrático, mas que não será tolerada qualquer tentativa de vandalismo ou agressão. “Com relação aos manifestantes, esperamos que seja democrática e pacífica. Se assim for, não haverá problema nenhum”, disse Cappelli.

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Policiamento foi reforçado na manhã desta quarta-feira (11), na Esplanada dos Ministérios e na Praça dos Três Poderes em Brasília-DF, devido as ameaça de novos atos golpistas, praticados por apoiadores do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL).  Foto: Wilton Junior / Estadão

A Esplanada dos Ministérios já foi bloqueada para tráfego de veículos nesta tarde, pelos agentes da polícia. A ordem é que o espaço só fique aberto para manifestantes até cerca de metade do trecho de três quilômetros da Esplanada, ou seja, não haverá meios de chegar até a frente do Congresso Nacional. As áreas ao redor dos ministérios e da Praça dos Três Poderes também foram bloqueadas e qualquer acesso só poderá ser feito a partir da rodoviária, com revista de pessoas pelos agentes de segurança.

“Nós estamos com todo o efetivo da segurança pública federal mobilizado, uma operação articulada com apoio da inteligência da Polícia Federal, com a colaboração e presença de todo o nosso efetivo de segurança aqui do Distrito Federal”, comentou Cappelli. “Quero tranquilizar a população e os servidores. Não há hipótese de acontecer nada semelhante, de se repetir os fatos lamentáveis daquele dia. Temos o total apoio no efetivo das corporações e dos homens de segurança do Distrito Federal, que têm compromisso com o Estado Democrático de Direito.”

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Reforço da Força Nacional de Segurança na Praça dos Três Poderes Foto: Wilton Junior / Estadão

O interventor, que é o número 2 no Ministério da Justiça comandado por Flávio Dino, fez críticas diretas à conduta de Anderson Torres e disse que o agora ex-secretário de segurança do DF, alvo de mandado de prisão, viajou para os Estados Unidos antes mesmo de suas férias serem efetivadas. O interventor disse que Torres, que assumiu o posto no dia 2 de janeiro, após deixar o Ministério da Justiça na gestão Bolsonaro, fez trocas nos comandos das forças de segurança e, depois, embarcou para os EUA no dia 8, quando suas férias começavam, na realidade, apenas no dia 9.

“É muito estranho que o secretário de segurança pública do Distrito Federal assuma a sua função no dia 2, exonere e troque quase todo o comando da secretaria, viaje e, alguns dias depois, aconteça o que aconteceu aqui em Brasília. Isso é coincidência?”, questionou Cappelli, reforçando a ideia de que Anderson Torres agiu, deliberadamente, para que o desfecho de domingo fosse aquele que se consumou.

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Além da prisão de Anderson Torres, foi determinado, por decisão do Supremo Tribunal Federal, o afastamento do governador do DF, Ibaneis Rocha, acusado de ter sido permissivo com as atitudes criminosas ocorridas em Brasília no domingo, 8. Em seu lugar, assumiu a vice-governadora Celina Leão, que é conhecida por seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro e relações com Michelle Bolsonaro.

O interventor disse que novas prisões poderão ocorrer nesta quarta-feira, conforme se verifique que o comportamento dos manifestantes extrapole os limites da lei. “Manifestações democráticas não se confundem com terrorismo, não se confundem com atentado às instituições democráticas. O direito à livre manifestação não se confunde com ataque ao patrimônio público, à democracia. Para estes, o que eu tenho a dizer é que a lei será cumprida e eles serão tratados no rigor da lei”, declarou Cappelli.

Questionada sobre o retorno de Anderson Torres ao Brasil, informação que o próprio ex-secretário do DF tratou de dar por meio de redes sociais, a equipe de segurança da intervenção disse que ainda não tem detalhes sobre dia e horário de sua chegada ao Brasil. Não foi esclarecido, também, se os atrasos generalizados de voos ocorridos nesta quarta-feira, nos aeroportos dos Estados Unidos, poderão comprometer a sua volta ao País.

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Ricardo Cappelli disse ter confiança total no comando dos efetivos de segurança com os quais passou a trabalhar desde o último domingo, quando ocorreram os atos dos golpistas bolsonaristas, mas que o trabalho de checagem do pessoal que está em posições de comando dentro das instituições continua.

BRASÍLIA - O interventor no Distrito Federal, Ricardo Cappelli, que passou a responder pela segurança pública na capital federal, disse que todo o efetivo de segurança está mobilizado para impedir que qualquer tipo de manifestação violenta ocorra nesta quarta-feira, 11. Nas redes sociais, bolsonaristas prometem mobilizações em todo o País a partir das 18h00.

“Há uma tentativa de criar um ambiente de crise no Brasil, mas garantimos que nunca mais a capital federal verá o que aconteceu”, disse Capelli. “Estamos em mobilização máxima. Não há hipótese de se repetir na capital federal o que aconteceu, os fatos inaceitáveis que aconteceram.”

Ricardo Cappelli, interventor de segurança no Distrito Federal, diz que colocou efetivo máximo em ação Foto: André Borges

Além da Polícia Militar do Distrito Federal e do Corpo dos Bombeiros, estão mobilizados os agentes da Força Nacional de Segurança e da Polícia Federal. Por razões de segurança, não foi mencionada a quantidade total do efetivo.

Cappelli assumiu o posto depois da decisão do governo federal de fazer uma intervenção no DF, afastando o governador Ibaneis Rocha de sua atuação na área de segurança. Após o ato, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes determinou a prisão do secretário de segurança pública no DF, Anderson Torres, ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro.

O interventor disse que manifestações pacíficas poderão ocorrer tranquilamente e que isso faz parte do processo democrático, mas que não será tolerada qualquer tentativa de vandalismo ou agressão. “Com relação aos manifestantes, esperamos que seja democrática e pacífica. Se assim for, não haverá problema nenhum”, disse Cappelli.

Policiamento foi reforçado na manhã desta quarta-feira (11), na Esplanada dos Ministérios e na Praça dos Três Poderes em Brasília-DF, devido as ameaça de novos atos golpistas, praticados por apoiadores do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL).  Foto: Wilton Junior / Estadão

A Esplanada dos Ministérios já foi bloqueada para tráfego de veículos nesta tarde, pelos agentes da polícia. A ordem é que o espaço só fique aberto para manifestantes até cerca de metade do trecho de três quilômetros da Esplanada, ou seja, não haverá meios de chegar até a frente do Congresso Nacional. As áreas ao redor dos ministérios e da Praça dos Três Poderes também foram bloqueadas e qualquer acesso só poderá ser feito a partir da rodoviária, com revista de pessoas pelos agentes de segurança.

“Nós estamos com todo o efetivo da segurança pública federal mobilizado, uma operação articulada com apoio da inteligência da Polícia Federal, com a colaboração e presença de todo o nosso efetivo de segurança aqui do Distrito Federal”, comentou Cappelli. “Quero tranquilizar a população e os servidores. Não há hipótese de acontecer nada semelhante, de se repetir os fatos lamentáveis daquele dia. Temos o total apoio no efetivo das corporações e dos homens de segurança do Distrito Federal, que têm compromisso com o Estado Democrático de Direito.”

Reforço da Força Nacional de Segurança na Praça dos Três Poderes Foto: Wilton Junior / Estadão

O interventor, que é o número 2 no Ministério da Justiça comandado por Flávio Dino, fez críticas diretas à conduta de Anderson Torres e disse que o agora ex-secretário de segurança do DF, alvo de mandado de prisão, viajou para os Estados Unidos antes mesmo de suas férias serem efetivadas. O interventor disse que Torres, que assumiu o posto no dia 2 de janeiro, após deixar o Ministério da Justiça na gestão Bolsonaro, fez trocas nos comandos das forças de segurança e, depois, embarcou para os EUA no dia 8, quando suas férias começavam, na realidade, apenas no dia 9.

“É muito estranho que o secretário de segurança pública do Distrito Federal assuma a sua função no dia 2, exonere e troque quase todo o comando da secretaria, viaje e, alguns dias depois, aconteça o que aconteceu aqui em Brasília. Isso é coincidência?”, questionou Cappelli, reforçando a ideia de que Anderson Torres agiu, deliberadamente, para que o desfecho de domingo fosse aquele que se consumou.

Além da prisão de Anderson Torres, foi determinado, por decisão do Supremo Tribunal Federal, o afastamento do governador do DF, Ibaneis Rocha, acusado de ter sido permissivo com as atitudes criminosas ocorridas em Brasília no domingo, 8. Em seu lugar, assumiu a vice-governadora Celina Leão, que é conhecida por seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro e relações com Michelle Bolsonaro.

O interventor disse que novas prisões poderão ocorrer nesta quarta-feira, conforme se verifique que o comportamento dos manifestantes extrapole os limites da lei. “Manifestações democráticas não se confundem com terrorismo, não se confundem com atentado às instituições democráticas. O direito à livre manifestação não se confunde com ataque ao patrimônio público, à democracia. Para estes, o que eu tenho a dizer é que a lei será cumprida e eles serão tratados no rigor da lei”, declarou Cappelli.

Questionada sobre o retorno de Anderson Torres ao Brasil, informação que o próprio ex-secretário do DF tratou de dar por meio de redes sociais, a equipe de segurança da intervenção disse que ainda não tem detalhes sobre dia e horário de sua chegada ao Brasil. Não foi esclarecido, também, se os atrasos generalizados de voos ocorridos nesta quarta-feira, nos aeroportos dos Estados Unidos, poderão comprometer a sua volta ao País.

Ricardo Cappelli disse ter confiança total no comando dos efetivos de segurança com os quais passou a trabalhar desde o último domingo, quando ocorreram os atos dos golpistas bolsonaristas, mas que o trabalho de checagem do pessoal que está em posições de comando dentro das instituições continua.

BRASÍLIA - O interventor no Distrito Federal, Ricardo Cappelli, que passou a responder pela segurança pública na capital federal, disse que todo o efetivo de segurança está mobilizado para impedir que qualquer tipo de manifestação violenta ocorra nesta quarta-feira, 11. Nas redes sociais, bolsonaristas prometem mobilizações em todo o País a partir das 18h00.

“Há uma tentativa de criar um ambiente de crise no Brasil, mas garantimos que nunca mais a capital federal verá o que aconteceu”, disse Capelli. “Estamos em mobilização máxima. Não há hipótese de se repetir na capital federal o que aconteceu, os fatos inaceitáveis que aconteceram.”

Ricardo Cappelli, interventor de segurança no Distrito Federal, diz que colocou efetivo máximo em ação Foto: André Borges

Além da Polícia Militar do Distrito Federal e do Corpo dos Bombeiros, estão mobilizados os agentes da Força Nacional de Segurança e da Polícia Federal. Por razões de segurança, não foi mencionada a quantidade total do efetivo.

Cappelli assumiu o posto depois da decisão do governo federal de fazer uma intervenção no DF, afastando o governador Ibaneis Rocha de sua atuação na área de segurança. Após o ato, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes determinou a prisão do secretário de segurança pública no DF, Anderson Torres, ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro.

O interventor disse que manifestações pacíficas poderão ocorrer tranquilamente e que isso faz parte do processo democrático, mas que não será tolerada qualquer tentativa de vandalismo ou agressão. “Com relação aos manifestantes, esperamos que seja democrática e pacífica. Se assim for, não haverá problema nenhum”, disse Cappelli.

Policiamento foi reforçado na manhã desta quarta-feira (11), na Esplanada dos Ministérios e na Praça dos Três Poderes em Brasília-DF, devido as ameaça de novos atos golpistas, praticados por apoiadores do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL).  Foto: Wilton Junior / Estadão

A Esplanada dos Ministérios já foi bloqueada para tráfego de veículos nesta tarde, pelos agentes da polícia. A ordem é que o espaço só fique aberto para manifestantes até cerca de metade do trecho de três quilômetros da Esplanada, ou seja, não haverá meios de chegar até a frente do Congresso Nacional. As áreas ao redor dos ministérios e da Praça dos Três Poderes também foram bloqueadas e qualquer acesso só poderá ser feito a partir da rodoviária, com revista de pessoas pelos agentes de segurança.

“Nós estamos com todo o efetivo da segurança pública federal mobilizado, uma operação articulada com apoio da inteligência da Polícia Federal, com a colaboração e presença de todo o nosso efetivo de segurança aqui do Distrito Federal”, comentou Cappelli. “Quero tranquilizar a população e os servidores. Não há hipótese de acontecer nada semelhante, de se repetir os fatos lamentáveis daquele dia. Temos o total apoio no efetivo das corporações e dos homens de segurança do Distrito Federal, que têm compromisso com o Estado Democrático de Direito.”

Reforço da Força Nacional de Segurança na Praça dos Três Poderes Foto: Wilton Junior / Estadão

O interventor, que é o número 2 no Ministério da Justiça comandado por Flávio Dino, fez críticas diretas à conduta de Anderson Torres e disse que o agora ex-secretário de segurança do DF, alvo de mandado de prisão, viajou para os Estados Unidos antes mesmo de suas férias serem efetivadas. O interventor disse que Torres, que assumiu o posto no dia 2 de janeiro, após deixar o Ministério da Justiça na gestão Bolsonaro, fez trocas nos comandos das forças de segurança e, depois, embarcou para os EUA no dia 8, quando suas férias começavam, na realidade, apenas no dia 9.

“É muito estranho que o secretário de segurança pública do Distrito Federal assuma a sua função no dia 2, exonere e troque quase todo o comando da secretaria, viaje e, alguns dias depois, aconteça o que aconteceu aqui em Brasília. Isso é coincidência?”, questionou Cappelli, reforçando a ideia de que Anderson Torres agiu, deliberadamente, para que o desfecho de domingo fosse aquele que se consumou.

Além da prisão de Anderson Torres, foi determinado, por decisão do Supremo Tribunal Federal, o afastamento do governador do DF, Ibaneis Rocha, acusado de ter sido permissivo com as atitudes criminosas ocorridas em Brasília no domingo, 8. Em seu lugar, assumiu a vice-governadora Celina Leão, que é conhecida por seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro e relações com Michelle Bolsonaro.

O interventor disse que novas prisões poderão ocorrer nesta quarta-feira, conforme se verifique que o comportamento dos manifestantes extrapole os limites da lei. “Manifestações democráticas não se confundem com terrorismo, não se confundem com atentado às instituições democráticas. O direito à livre manifestação não se confunde com ataque ao patrimônio público, à democracia. Para estes, o que eu tenho a dizer é que a lei será cumprida e eles serão tratados no rigor da lei”, declarou Cappelli.

Questionada sobre o retorno de Anderson Torres ao Brasil, informação que o próprio ex-secretário do DF tratou de dar por meio de redes sociais, a equipe de segurança da intervenção disse que ainda não tem detalhes sobre dia e horário de sua chegada ao Brasil. Não foi esclarecido, também, se os atrasos generalizados de voos ocorridos nesta quarta-feira, nos aeroportos dos Estados Unidos, poderão comprometer a sua volta ao País.

Ricardo Cappelli disse ter confiança total no comando dos efetivos de segurança com os quais passou a trabalhar desde o último domingo, quando ocorreram os atos dos golpistas bolsonaristas, mas que o trabalho de checagem do pessoal que está em posições de comando dentro das instituições continua.

BRASÍLIA - O interventor no Distrito Federal, Ricardo Cappelli, que passou a responder pela segurança pública na capital federal, disse que todo o efetivo de segurança está mobilizado para impedir que qualquer tipo de manifestação violenta ocorra nesta quarta-feira, 11. Nas redes sociais, bolsonaristas prometem mobilizações em todo o País a partir das 18h00.

“Há uma tentativa de criar um ambiente de crise no Brasil, mas garantimos que nunca mais a capital federal verá o que aconteceu”, disse Capelli. “Estamos em mobilização máxima. Não há hipótese de se repetir na capital federal o que aconteceu, os fatos inaceitáveis que aconteceram.”

Ricardo Cappelli, interventor de segurança no Distrito Federal, diz que colocou efetivo máximo em ação Foto: André Borges

Além da Polícia Militar do Distrito Federal e do Corpo dos Bombeiros, estão mobilizados os agentes da Força Nacional de Segurança e da Polícia Federal. Por razões de segurança, não foi mencionada a quantidade total do efetivo.

Cappelli assumiu o posto depois da decisão do governo federal de fazer uma intervenção no DF, afastando o governador Ibaneis Rocha de sua atuação na área de segurança. Após o ato, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes determinou a prisão do secretário de segurança pública no DF, Anderson Torres, ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro.

O interventor disse que manifestações pacíficas poderão ocorrer tranquilamente e que isso faz parte do processo democrático, mas que não será tolerada qualquer tentativa de vandalismo ou agressão. “Com relação aos manifestantes, esperamos que seja democrática e pacífica. Se assim for, não haverá problema nenhum”, disse Cappelli.

Policiamento foi reforçado na manhã desta quarta-feira (11), na Esplanada dos Ministérios e na Praça dos Três Poderes em Brasília-DF, devido as ameaça de novos atos golpistas, praticados por apoiadores do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL).  Foto: Wilton Junior / Estadão

A Esplanada dos Ministérios já foi bloqueada para tráfego de veículos nesta tarde, pelos agentes da polícia. A ordem é que o espaço só fique aberto para manifestantes até cerca de metade do trecho de três quilômetros da Esplanada, ou seja, não haverá meios de chegar até a frente do Congresso Nacional. As áreas ao redor dos ministérios e da Praça dos Três Poderes também foram bloqueadas e qualquer acesso só poderá ser feito a partir da rodoviária, com revista de pessoas pelos agentes de segurança.

“Nós estamos com todo o efetivo da segurança pública federal mobilizado, uma operação articulada com apoio da inteligência da Polícia Federal, com a colaboração e presença de todo o nosso efetivo de segurança aqui do Distrito Federal”, comentou Cappelli. “Quero tranquilizar a população e os servidores. Não há hipótese de acontecer nada semelhante, de se repetir os fatos lamentáveis daquele dia. Temos o total apoio no efetivo das corporações e dos homens de segurança do Distrito Federal, que têm compromisso com o Estado Democrático de Direito.”

Reforço da Força Nacional de Segurança na Praça dos Três Poderes Foto: Wilton Junior / Estadão

O interventor, que é o número 2 no Ministério da Justiça comandado por Flávio Dino, fez críticas diretas à conduta de Anderson Torres e disse que o agora ex-secretário de segurança do DF, alvo de mandado de prisão, viajou para os Estados Unidos antes mesmo de suas férias serem efetivadas. O interventor disse que Torres, que assumiu o posto no dia 2 de janeiro, após deixar o Ministério da Justiça na gestão Bolsonaro, fez trocas nos comandos das forças de segurança e, depois, embarcou para os EUA no dia 8, quando suas férias começavam, na realidade, apenas no dia 9.

“É muito estranho que o secretário de segurança pública do Distrito Federal assuma a sua função no dia 2, exonere e troque quase todo o comando da secretaria, viaje e, alguns dias depois, aconteça o que aconteceu aqui em Brasília. Isso é coincidência?”, questionou Cappelli, reforçando a ideia de que Anderson Torres agiu, deliberadamente, para que o desfecho de domingo fosse aquele que se consumou.

Além da prisão de Anderson Torres, foi determinado, por decisão do Supremo Tribunal Federal, o afastamento do governador do DF, Ibaneis Rocha, acusado de ter sido permissivo com as atitudes criminosas ocorridas em Brasília no domingo, 8. Em seu lugar, assumiu a vice-governadora Celina Leão, que é conhecida por seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro e relações com Michelle Bolsonaro.

O interventor disse que novas prisões poderão ocorrer nesta quarta-feira, conforme se verifique que o comportamento dos manifestantes extrapole os limites da lei. “Manifestações democráticas não se confundem com terrorismo, não se confundem com atentado às instituições democráticas. O direito à livre manifestação não se confunde com ataque ao patrimônio público, à democracia. Para estes, o que eu tenho a dizer é que a lei será cumprida e eles serão tratados no rigor da lei”, declarou Cappelli.

Questionada sobre o retorno de Anderson Torres ao Brasil, informação que o próprio ex-secretário do DF tratou de dar por meio de redes sociais, a equipe de segurança da intervenção disse que ainda não tem detalhes sobre dia e horário de sua chegada ao Brasil. Não foi esclarecido, também, se os atrasos generalizados de voos ocorridos nesta quarta-feira, nos aeroportos dos Estados Unidos, poderão comprometer a sua volta ao País.

Ricardo Cappelli disse ter confiança total no comando dos efetivos de segurança com os quais passou a trabalhar desde o último domingo, quando ocorreram os atos dos golpistas bolsonaristas, mas que o trabalho de checagem do pessoal que está em posições de comando dentro das instituições continua.

BRASÍLIA - O interventor no Distrito Federal, Ricardo Cappelli, que passou a responder pela segurança pública na capital federal, disse que todo o efetivo de segurança está mobilizado para impedir que qualquer tipo de manifestação violenta ocorra nesta quarta-feira, 11. Nas redes sociais, bolsonaristas prometem mobilizações em todo o País a partir das 18h00.

“Há uma tentativa de criar um ambiente de crise no Brasil, mas garantimos que nunca mais a capital federal verá o que aconteceu”, disse Capelli. “Estamos em mobilização máxima. Não há hipótese de se repetir na capital federal o que aconteceu, os fatos inaceitáveis que aconteceram.”

Ricardo Cappelli, interventor de segurança no Distrito Federal, diz que colocou efetivo máximo em ação Foto: André Borges

Além da Polícia Militar do Distrito Federal e do Corpo dos Bombeiros, estão mobilizados os agentes da Força Nacional de Segurança e da Polícia Federal. Por razões de segurança, não foi mencionada a quantidade total do efetivo.

Cappelli assumiu o posto depois da decisão do governo federal de fazer uma intervenção no DF, afastando o governador Ibaneis Rocha de sua atuação na área de segurança. Após o ato, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes determinou a prisão do secretário de segurança pública no DF, Anderson Torres, ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro.

O interventor disse que manifestações pacíficas poderão ocorrer tranquilamente e que isso faz parte do processo democrático, mas que não será tolerada qualquer tentativa de vandalismo ou agressão. “Com relação aos manifestantes, esperamos que seja democrática e pacífica. Se assim for, não haverá problema nenhum”, disse Cappelli.

Policiamento foi reforçado na manhã desta quarta-feira (11), na Esplanada dos Ministérios e na Praça dos Três Poderes em Brasília-DF, devido as ameaça de novos atos golpistas, praticados por apoiadores do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL).  Foto: Wilton Junior / Estadão

A Esplanada dos Ministérios já foi bloqueada para tráfego de veículos nesta tarde, pelos agentes da polícia. A ordem é que o espaço só fique aberto para manifestantes até cerca de metade do trecho de três quilômetros da Esplanada, ou seja, não haverá meios de chegar até a frente do Congresso Nacional. As áreas ao redor dos ministérios e da Praça dos Três Poderes também foram bloqueadas e qualquer acesso só poderá ser feito a partir da rodoviária, com revista de pessoas pelos agentes de segurança.

“Nós estamos com todo o efetivo da segurança pública federal mobilizado, uma operação articulada com apoio da inteligência da Polícia Federal, com a colaboração e presença de todo o nosso efetivo de segurança aqui do Distrito Federal”, comentou Cappelli. “Quero tranquilizar a população e os servidores. Não há hipótese de acontecer nada semelhante, de se repetir os fatos lamentáveis daquele dia. Temos o total apoio no efetivo das corporações e dos homens de segurança do Distrito Federal, que têm compromisso com o Estado Democrático de Direito.”

Reforço da Força Nacional de Segurança na Praça dos Três Poderes Foto: Wilton Junior / Estadão

O interventor, que é o número 2 no Ministério da Justiça comandado por Flávio Dino, fez críticas diretas à conduta de Anderson Torres e disse que o agora ex-secretário de segurança do DF, alvo de mandado de prisão, viajou para os Estados Unidos antes mesmo de suas férias serem efetivadas. O interventor disse que Torres, que assumiu o posto no dia 2 de janeiro, após deixar o Ministério da Justiça na gestão Bolsonaro, fez trocas nos comandos das forças de segurança e, depois, embarcou para os EUA no dia 8, quando suas férias começavam, na realidade, apenas no dia 9.

“É muito estranho que o secretário de segurança pública do Distrito Federal assuma a sua função no dia 2, exonere e troque quase todo o comando da secretaria, viaje e, alguns dias depois, aconteça o que aconteceu aqui em Brasília. Isso é coincidência?”, questionou Cappelli, reforçando a ideia de que Anderson Torres agiu, deliberadamente, para que o desfecho de domingo fosse aquele que se consumou.

Além da prisão de Anderson Torres, foi determinado, por decisão do Supremo Tribunal Federal, o afastamento do governador do DF, Ibaneis Rocha, acusado de ter sido permissivo com as atitudes criminosas ocorridas em Brasília no domingo, 8. Em seu lugar, assumiu a vice-governadora Celina Leão, que é conhecida por seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro e relações com Michelle Bolsonaro.

O interventor disse que novas prisões poderão ocorrer nesta quarta-feira, conforme se verifique que o comportamento dos manifestantes extrapole os limites da lei. “Manifestações democráticas não se confundem com terrorismo, não se confundem com atentado às instituições democráticas. O direito à livre manifestação não se confunde com ataque ao patrimônio público, à democracia. Para estes, o que eu tenho a dizer é que a lei será cumprida e eles serão tratados no rigor da lei”, declarou Cappelli.

Questionada sobre o retorno de Anderson Torres ao Brasil, informação que o próprio ex-secretário do DF tratou de dar por meio de redes sociais, a equipe de segurança da intervenção disse que ainda não tem detalhes sobre dia e horário de sua chegada ao Brasil. Não foi esclarecido, também, se os atrasos generalizados de voos ocorridos nesta quarta-feira, nos aeroportos dos Estados Unidos, poderão comprometer a sua volta ao País.

Ricardo Cappelli disse ter confiança total no comando dos efetivos de segurança com os quais passou a trabalhar desde o último domingo, quando ocorreram os atos dos golpistas bolsonaristas, mas que o trabalho de checagem do pessoal que está em posições de comando dentro das instituições continua.

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