Iphan manda governo tirar rede de proteção do Alvorada


Proteção havia sido instalada para segurança de Michelzinho no final do ano passado, quando Temer decidiu se mudar do Jaburu; presidente, no entanto, ficou apenas uma semana no palácio

Por Tânia Monteiro e Vera Rosa
Rede instalada na fachada do Palácio da Alvorada Foto: Paulo Lannes|Metrópoles

Brasília - O Iphan – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional determinou ao governo que retire a rede de nylon instalada na varanda do Palácio da Alvorada para evitar acidentes com o filho do presidente Michel Temer, Michelzinho, de 7 anos. A rede foi instalada no final do ano passado e, junto com outras melhorias, custou R$ 24 mil ao governo. O presidente, no entanto, “não gostou” da residência oficial e ficou lá com a família apenas uma semana.

Enquanto passou o Carnaval em base naval na Bahia, mandou que fosse feita a mudança de volta e ao desembarcar em Brasília, já retornou para o Jaburu, onde mora desde que assumiu a Vice-Presidência, em 2011, e de onde avisou que só pretende sair no final do ano que vem, quando termina seu mandato.

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Como a tela foi colocada para segurança do menino, que nos dias que passou na casa nova se perdia no palácio, a peça torna-se desnecessária com o retorno ao Jaburu.

Não há previsão, porém, de quando será retirada a tela. O Iphan disse ao Estado que, por meio do Ofício nº 54/2017, de 2017, já fez o pedido de retirada da tela provisória de nylon, conforme previsto. Ontem, a tela ainda estava no local.

O diretor de Documentação Histórica do gabinete presidencial, Antônio Lessa, considera a polêmica “sem sentido”. Segundo Lessa afirmou ao Estado, “a tela de proteção é móvel e sendo assim, ela poderia ser retirada mesmo que o presidente estivesse morando lá, por exemplo, em caso de algum evento especial com uma autoridade estrangeira”. E explicou: “Se o presidente tiver de ocupar o Palácio do Alvorada, para qualquer situação, se o filho voltar para lá, a rede será colocada de novo. É uma medida de segurança para o filho frequentar o palácio. Se nós protegemos até nossos gatos, que dirá os nossos filhos?”. Para Lessa, a instalação da rede “não altera a arquitetura do palácio” exatamente porque ela é removível.

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A instalação havia sido autorizada pelo IPHAN em outubro do ano passado. O documento explica que a instalação é “em caráter temporário” e que a permissão foi dada por atender a questões de segurança, desde que “nenhum elemento de fixação" utilize "as superfícies revestidas em pedra (mármore)”. O ofício que autorizou a obra de número 336/2016/SA/SEGOV-PR justifica a sua necessidade por questões de segurança. “A Administração do Palácio da Alvorada solicita que seja instalada tela de proteção cm nylon no balcão dos quartos do referido Palácio, em sua fachada posterior, (...), uma vez que haverá a circulação de crianças naquela área e pode haver risco de ocorrerem acidentes”. A área onde foi instalada a tela fica no segundo andar do Alvorada, na parte íntima da residência.

Rede instalada na fachada do Palácio da Alvorada Foto: Paulo Lannes|Metrópoles

Brasília - O Iphan – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional determinou ao governo que retire a rede de nylon instalada na varanda do Palácio da Alvorada para evitar acidentes com o filho do presidente Michel Temer, Michelzinho, de 7 anos. A rede foi instalada no final do ano passado e, junto com outras melhorias, custou R$ 24 mil ao governo. O presidente, no entanto, “não gostou” da residência oficial e ficou lá com a família apenas uma semana.

Enquanto passou o Carnaval em base naval na Bahia, mandou que fosse feita a mudança de volta e ao desembarcar em Brasília, já retornou para o Jaburu, onde mora desde que assumiu a Vice-Presidência, em 2011, e de onde avisou que só pretende sair no final do ano que vem, quando termina seu mandato.

Como a tela foi colocada para segurança do menino, que nos dias que passou na casa nova se perdia no palácio, a peça torna-se desnecessária com o retorno ao Jaburu.

Não há previsão, porém, de quando será retirada a tela. O Iphan disse ao Estado que, por meio do Ofício nº 54/2017, de 2017, já fez o pedido de retirada da tela provisória de nylon, conforme previsto. Ontem, a tela ainda estava no local.

O diretor de Documentação Histórica do gabinete presidencial, Antônio Lessa, considera a polêmica “sem sentido”. Segundo Lessa afirmou ao Estado, “a tela de proteção é móvel e sendo assim, ela poderia ser retirada mesmo que o presidente estivesse morando lá, por exemplo, em caso de algum evento especial com uma autoridade estrangeira”. E explicou: “Se o presidente tiver de ocupar o Palácio do Alvorada, para qualquer situação, se o filho voltar para lá, a rede será colocada de novo. É uma medida de segurança para o filho frequentar o palácio. Se nós protegemos até nossos gatos, que dirá os nossos filhos?”. Para Lessa, a instalação da rede “não altera a arquitetura do palácio” exatamente porque ela é removível.

A instalação havia sido autorizada pelo IPHAN em outubro do ano passado. O documento explica que a instalação é “em caráter temporário” e que a permissão foi dada por atender a questões de segurança, desde que “nenhum elemento de fixação" utilize "as superfícies revestidas em pedra (mármore)”. O ofício que autorizou a obra de número 336/2016/SA/SEGOV-PR justifica a sua necessidade por questões de segurança. “A Administração do Palácio da Alvorada solicita que seja instalada tela de proteção cm nylon no balcão dos quartos do referido Palácio, em sua fachada posterior, (...), uma vez que haverá a circulação de crianças naquela área e pode haver risco de ocorrerem acidentes”. A área onde foi instalada a tela fica no segundo andar do Alvorada, na parte íntima da residência.

Rede instalada na fachada do Palácio da Alvorada Foto: Paulo Lannes|Metrópoles

Brasília - O Iphan – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional determinou ao governo que retire a rede de nylon instalada na varanda do Palácio da Alvorada para evitar acidentes com o filho do presidente Michel Temer, Michelzinho, de 7 anos. A rede foi instalada no final do ano passado e, junto com outras melhorias, custou R$ 24 mil ao governo. O presidente, no entanto, “não gostou” da residência oficial e ficou lá com a família apenas uma semana.

Enquanto passou o Carnaval em base naval na Bahia, mandou que fosse feita a mudança de volta e ao desembarcar em Brasília, já retornou para o Jaburu, onde mora desde que assumiu a Vice-Presidência, em 2011, e de onde avisou que só pretende sair no final do ano que vem, quando termina seu mandato.

Como a tela foi colocada para segurança do menino, que nos dias que passou na casa nova se perdia no palácio, a peça torna-se desnecessária com o retorno ao Jaburu.

Não há previsão, porém, de quando será retirada a tela. O Iphan disse ao Estado que, por meio do Ofício nº 54/2017, de 2017, já fez o pedido de retirada da tela provisória de nylon, conforme previsto. Ontem, a tela ainda estava no local.

O diretor de Documentação Histórica do gabinete presidencial, Antônio Lessa, considera a polêmica “sem sentido”. Segundo Lessa afirmou ao Estado, “a tela de proteção é móvel e sendo assim, ela poderia ser retirada mesmo que o presidente estivesse morando lá, por exemplo, em caso de algum evento especial com uma autoridade estrangeira”. E explicou: “Se o presidente tiver de ocupar o Palácio do Alvorada, para qualquer situação, se o filho voltar para lá, a rede será colocada de novo. É uma medida de segurança para o filho frequentar o palácio. Se nós protegemos até nossos gatos, que dirá os nossos filhos?”. Para Lessa, a instalação da rede “não altera a arquitetura do palácio” exatamente porque ela é removível.

A instalação havia sido autorizada pelo IPHAN em outubro do ano passado. O documento explica que a instalação é “em caráter temporário” e que a permissão foi dada por atender a questões de segurança, desde que “nenhum elemento de fixação" utilize "as superfícies revestidas em pedra (mármore)”. O ofício que autorizou a obra de número 336/2016/SA/SEGOV-PR justifica a sua necessidade por questões de segurança. “A Administração do Palácio da Alvorada solicita que seja instalada tela de proteção cm nylon no balcão dos quartos do referido Palácio, em sua fachada posterior, (...), uma vez que haverá a circulação de crianças naquela área e pode haver risco de ocorrerem acidentes”. A área onde foi instalada a tela fica no segundo andar do Alvorada, na parte íntima da residência.

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