Irmão de Michelle entrega o cargo a Tarcísio, mas se mantém no governo a pedido do governador


Para Diego Torres, faltaria ao Palácio dos Bandeirantes acolher indicações políticas de deputados estaduais para compor o governo

Por Gustavo Côrtes
Atualização:

Há cerca de duas semanas, o assessor especial de Tarcísio de Freitas (Republicanos), Diego Torres, irmão da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, entregou o cargo ao governador de São Paulo. O motivo do pedido de demissão era a recusa de integrantes do Palácio dos Bandeirantes em acatar indicações políticas de deputados estaduais. Ele foi convencido a se manter no cargo pela promessa de que, dali em diante, a situação mudaria e os parlamentares passariam a ser contemplados.

Torres se tornou uma espécie de garoto de recados de Tarcísio na Assembleia Legislativa (Alesp) e angariou o respeito da base. Tem sido ele o responsável por levar à mesa do governador os pleitos de deputados, principalmente aqueles que dizem respeito à nomeação de aliados para cargos no Executivo.

Diego Torres, irmão de Michelle e assessor de Tarcísio, em foto publicada nas redes sociais durante visita a acampamento golpista em frente ao QG do Exército em 2022 Foto: Reprodução
continua após a publicidade

No entanto, tais pedidos não são acatados pelos secretários. O assessor passou a dizer a interlocutores que seu trabalho não surte efeito e que, por isso, poderia deixar seu posto por cansaço. Nessas conversas, ele costuma fazer comparações entre a gestão de Tarcísio e a de seu cunhado, Jair Bolsonaro (PL), no governo federal.

Diz ver em São Paulo os mesmos erros cometidos nos primeiros anos de Bolsonaro, em que partidos do centrão não estavam representados nos ministérios, o que, na avaliação dele, dificultava a aprovação de projetos e inviabilizava o governo.

Em 2021, Torres foi assessor parlamentar na Primeira Secretaria do Senado, comandada à época por Irajá Abreu (PSD-TO), filho da ex-senadora Kátia Abreu. Ele é militar da Força Aérea Brasileira (FAB) e foi assessor técnico do Ministério da Defesa por seis anos.

continua após a publicidade

Nas últimas semanas, parte dos auxiliares do entorno de Tarcísio passaram a atribuir à falta de participação dos partidos no governo às recentes derrotas na Alesp.

No último dia 28, o governo não obteve quórum para aprovar o projeto que eleva de 1% para 1,5% as taxas processual do Tribunal de Justiça de São Paulo. Em que pese o texto tenha sido apresentado pela própria Corte, o Bandeirantes o patrocinou e encampou a aprovação, que só ocorreu dias depois.

continua após a publicidade

Tarcísio quer aprovar ainda neste ano projetos sensíveis, como o que reduz em 5% o orçamento obrigatório da Educação e permite a alocação desses recursos na Saúde. Outra pauta prioritária é a reforma administrativa que, se aprovada, excluirá até 10 mil cargos comissionados e criará normas para a remuneração de servidores.

Alguns deputados da base afirmam que esses projetos se encontram em compasso de espera porque ainda não há votos o bastante para que sejam aprovados.

Eles elogiam a atuação de Torres. Segundo auxiliares de Tarcísio o também mantém relação cordial com o secretário da Casa Civil, Arthur Lima. Atualmente, eles despacham juntos com regularidade e conversam sobre a relação com a Alesp.

continua após a publicidade

O secretário de Governo, Gilberto Kassab, também costuma se reunir com o assessor para trocar informações sobre a relação com o Legislativo paulista.

Procurado, Torres não quis se manifestar. O governo negou que o pedido de demissão tenha ocorrido ou que haja desconforto de Diego quanto aos cargos.

Há cerca de duas semanas, o assessor especial de Tarcísio de Freitas (Republicanos), Diego Torres, irmão da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, entregou o cargo ao governador de São Paulo. O motivo do pedido de demissão era a recusa de integrantes do Palácio dos Bandeirantes em acatar indicações políticas de deputados estaduais. Ele foi convencido a se manter no cargo pela promessa de que, dali em diante, a situação mudaria e os parlamentares passariam a ser contemplados.

Torres se tornou uma espécie de garoto de recados de Tarcísio na Assembleia Legislativa (Alesp) e angariou o respeito da base. Tem sido ele o responsável por levar à mesa do governador os pleitos de deputados, principalmente aqueles que dizem respeito à nomeação de aliados para cargos no Executivo.

Diego Torres, irmão de Michelle e assessor de Tarcísio, em foto publicada nas redes sociais durante visita a acampamento golpista em frente ao QG do Exército em 2022 Foto: Reprodução

No entanto, tais pedidos não são acatados pelos secretários. O assessor passou a dizer a interlocutores que seu trabalho não surte efeito e que, por isso, poderia deixar seu posto por cansaço. Nessas conversas, ele costuma fazer comparações entre a gestão de Tarcísio e a de seu cunhado, Jair Bolsonaro (PL), no governo federal.

Diz ver em São Paulo os mesmos erros cometidos nos primeiros anos de Bolsonaro, em que partidos do centrão não estavam representados nos ministérios, o que, na avaliação dele, dificultava a aprovação de projetos e inviabilizava o governo.

Em 2021, Torres foi assessor parlamentar na Primeira Secretaria do Senado, comandada à época por Irajá Abreu (PSD-TO), filho da ex-senadora Kátia Abreu. Ele é militar da Força Aérea Brasileira (FAB) e foi assessor técnico do Ministério da Defesa por seis anos.

Nas últimas semanas, parte dos auxiliares do entorno de Tarcísio passaram a atribuir à falta de participação dos partidos no governo às recentes derrotas na Alesp.

No último dia 28, o governo não obteve quórum para aprovar o projeto que eleva de 1% para 1,5% as taxas processual do Tribunal de Justiça de São Paulo. Em que pese o texto tenha sido apresentado pela própria Corte, o Bandeirantes o patrocinou e encampou a aprovação, que só ocorreu dias depois.

Tarcísio quer aprovar ainda neste ano projetos sensíveis, como o que reduz em 5% o orçamento obrigatório da Educação e permite a alocação desses recursos na Saúde. Outra pauta prioritária é a reforma administrativa que, se aprovada, excluirá até 10 mil cargos comissionados e criará normas para a remuneração de servidores.

Alguns deputados da base afirmam que esses projetos se encontram em compasso de espera porque ainda não há votos o bastante para que sejam aprovados.

Eles elogiam a atuação de Torres. Segundo auxiliares de Tarcísio o também mantém relação cordial com o secretário da Casa Civil, Arthur Lima. Atualmente, eles despacham juntos com regularidade e conversam sobre a relação com a Alesp.

O secretário de Governo, Gilberto Kassab, também costuma se reunir com o assessor para trocar informações sobre a relação com o Legislativo paulista.

Procurado, Torres não quis se manifestar. O governo negou que o pedido de demissão tenha ocorrido ou que haja desconforto de Diego quanto aos cargos.

Há cerca de duas semanas, o assessor especial de Tarcísio de Freitas (Republicanos), Diego Torres, irmão da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, entregou o cargo ao governador de São Paulo. O motivo do pedido de demissão era a recusa de integrantes do Palácio dos Bandeirantes em acatar indicações políticas de deputados estaduais. Ele foi convencido a se manter no cargo pela promessa de que, dali em diante, a situação mudaria e os parlamentares passariam a ser contemplados.

Torres se tornou uma espécie de garoto de recados de Tarcísio na Assembleia Legislativa (Alesp) e angariou o respeito da base. Tem sido ele o responsável por levar à mesa do governador os pleitos de deputados, principalmente aqueles que dizem respeito à nomeação de aliados para cargos no Executivo.

Diego Torres, irmão de Michelle e assessor de Tarcísio, em foto publicada nas redes sociais durante visita a acampamento golpista em frente ao QG do Exército em 2022 Foto: Reprodução

No entanto, tais pedidos não são acatados pelos secretários. O assessor passou a dizer a interlocutores que seu trabalho não surte efeito e que, por isso, poderia deixar seu posto por cansaço. Nessas conversas, ele costuma fazer comparações entre a gestão de Tarcísio e a de seu cunhado, Jair Bolsonaro (PL), no governo federal.

Diz ver em São Paulo os mesmos erros cometidos nos primeiros anos de Bolsonaro, em que partidos do centrão não estavam representados nos ministérios, o que, na avaliação dele, dificultava a aprovação de projetos e inviabilizava o governo.

Em 2021, Torres foi assessor parlamentar na Primeira Secretaria do Senado, comandada à época por Irajá Abreu (PSD-TO), filho da ex-senadora Kátia Abreu. Ele é militar da Força Aérea Brasileira (FAB) e foi assessor técnico do Ministério da Defesa por seis anos.

Nas últimas semanas, parte dos auxiliares do entorno de Tarcísio passaram a atribuir à falta de participação dos partidos no governo às recentes derrotas na Alesp.

No último dia 28, o governo não obteve quórum para aprovar o projeto que eleva de 1% para 1,5% as taxas processual do Tribunal de Justiça de São Paulo. Em que pese o texto tenha sido apresentado pela própria Corte, o Bandeirantes o patrocinou e encampou a aprovação, que só ocorreu dias depois.

Tarcísio quer aprovar ainda neste ano projetos sensíveis, como o que reduz em 5% o orçamento obrigatório da Educação e permite a alocação desses recursos na Saúde. Outra pauta prioritária é a reforma administrativa que, se aprovada, excluirá até 10 mil cargos comissionados e criará normas para a remuneração de servidores.

Alguns deputados da base afirmam que esses projetos se encontram em compasso de espera porque ainda não há votos o bastante para que sejam aprovados.

Eles elogiam a atuação de Torres. Segundo auxiliares de Tarcísio o também mantém relação cordial com o secretário da Casa Civil, Arthur Lima. Atualmente, eles despacham juntos com regularidade e conversam sobre a relação com a Alesp.

O secretário de Governo, Gilberto Kassab, também costuma se reunir com o assessor para trocar informações sobre a relação com o Legislativo paulista.

Procurado, Torres não quis se manifestar. O governo negou que o pedido de demissão tenha ocorrido ou que haja desconforto de Diego quanto aos cargos.

Há cerca de duas semanas, o assessor especial de Tarcísio de Freitas (Republicanos), Diego Torres, irmão da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, entregou o cargo ao governador de São Paulo. O motivo do pedido de demissão era a recusa de integrantes do Palácio dos Bandeirantes em acatar indicações políticas de deputados estaduais. Ele foi convencido a se manter no cargo pela promessa de que, dali em diante, a situação mudaria e os parlamentares passariam a ser contemplados.

Torres se tornou uma espécie de garoto de recados de Tarcísio na Assembleia Legislativa (Alesp) e angariou o respeito da base. Tem sido ele o responsável por levar à mesa do governador os pleitos de deputados, principalmente aqueles que dizem respeito à nomeação de aliados para cargos no Executivo.

Diego Torres, irmão de Michelle e assessor de Tarcísio, em foto publicada nas redes sociais durante visita a acampamento golpista em frente ao QG do Exército em 2022 Foto: Reprodução

No entanto, tais pedidos não são acatados pelos secretários. O assessor passou a dizer a interlocutores que seu trabalho não surte efeito e que, por isso, poderia deixar seu posto por cansaço. Nessas conversas, ele costuma fazer comparações entre a gestão de Tarcísio e a de seu cunhado, Jair Bolsonaro (PL), no governo federal.

Diz ver em São Paulo os mesmos erros cometidos nos primeiros anos de Bolsonaro, em que partidos do centrão não estavam representados nos ministérios, o que, na avaliação dele, dificultava a aprovação de projetos e inviabilizava o governo.

Em 2021, Torres foi assessor parlamentar na Primeira Secretaria do Senado, comandada à época por Irajá Abreu (PSD-TO), filho da ex-senadora Kátia Abreu. Ele é militar da Força Aérea Brasileira (FAB) e foi assessor técnico do Ministério da Defesa por seis anos.

Nas últimas semanas, parte dos auxiliares do entorno de Tarcísio passaram a atribuir à falta de participação dos partidos no governo às recentes derrotas na Alesp.

No último dia 28, o governo não obteve quórum para aprovar o projeto que eleva de 1% para 1,5% as taxas processual do Tribunal de Justiça de São Paulo. Em que pese o texto tenha sido apresentado pela própria Corte, o Bandeirantes o patrocinou e encampou a aprovação, que só ocorreu dias depois.

Tarcísio quer aprovar ainda neste ano projetos sensíveis, como o que reduz em 5% o orçamento obrigatório da Educação e permite a alocação desses recursos na Saúde. Outra pauta prioritária é a reforma administrativa que, se aprovada, excluirá até 10 mil cargos comissionados e criará normas para a remuneração de servidores.

Alguns deputados da base afirmam que esses projetos se encontram em compasso de espera porque ainda não há votos o bastante para que sejam aprovados.

Eles elogiam a atuação de Torres. Segundo auxiliares de Tarcísio o também mantém relação cordial com o secretário da Casa Civil, Arthur Lima. Atualmente, eles despacham juntos com regularidade e conversam sobre a relação com a Alesp.

O secretário de Governo, Gilberto Kassab, também costuma se reunir com o assessor para trocar informações sobre a relação com o Legislativo paulista.

Procurado, Torres não quis se manifestar. O governo negou que o pedido de demissão tenha ocorrido ou que haja desconforto de Diego quanto aos cargos.

Há cerca de duas semanas, o assessor especial de Tarcísio de Freitas (Republicanos), Diego Torres, irmão da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, entregou o cargo ao governador de São Paulo. O motivo do pedido de demissão era a recusa de integrantes do Palácio dos Bandeirantes em acatar indicações políticas de deputados estaduais. Ele foi convencido a se manter no cargo pela promessa de que, dali em diante, a situação mudaria e os parlamentares passariam a ser contemplados.

Torres se tornou uma espécie de garoto de recados de Tarcísio na Assembleia Legislativa (Alesp) e angariou o respeito da base. Tem sido ele o responsável por levar à mesa do governador os pleitos de deputados, principalmente aqueles que dizem respeito à nomeação de aliados para cargos no Executivo.

Diego Torres, irmão de Michelle e assessor de Tarcísio, em foto publicada nas redes sociais durante visita a acampamento golpista em frente ao QG do Exército em 2022 Foto: Reprodução

No entanto, tais pedidos não são acatados pelos secretários. O assessor passou a dizer a interlocutores que seu trabalho não surte efeito e que, por isso, poderia deixar seu posto por cansaço. Nessas conversas, ele costuma fazer comparações entre a gestão de Tarcísio e a de seu cunhado, Jair Bolsonaro (PL), no governo federal.

Diz ver em São Paulo os mesmos erros cometidos nos primeiros anos de Bolsonaro, em que partidos do centrão não estavam representados nos ministérios, o que, na avaliação dele, dificultava a aprovação de projetos e inviabilizava o governo.

Em 2021, Torres foi assessor parlamentar na Primeira Secretaria do Senado, comandada à época por Irajá Abreu (PSD-TO), filho da ex-senadora Kátia Abreu. Ele é militar da Força Aérea Brasileira (FAB) e foi assessor técnico do Ministério da Defesa por seis anos.

Nas últimas semanas, parte dos auxiliares do entorno de Tarcísio passaram a atribuir à falta de participação dos partidos no governo às recentes derrotas na Alesp.

No último dia 28, o governo não obteve quórum para aprovar o projeto que eleva de 1% para 1,5% as taxas processual do Tribunal de Justiça de São Paulo. Em que pese o texto tenha sido apresentado pela própria Corte, o Bandeirantes o patrocinou e encampou a aprovação, que só ocorreu dias depois.

Tarcísio quer aprovar ainda neste ano projetos sensíveis, como o que reduz em 5% o orçamento obrigatório da Educação e permite a alocação desses recursos na Saúde. Outra pauta prioritária é a reforma administrativa que, se aprovada, excluirá até 10 mil cargos comissionados e criará normas para a remuneração de servidores.

Alguns deputados da base afirmam que esses projetos se encontram em compasso de espera porque ainda não há votos o bastante para que sejam aprovados.

Eles elogiam a atuação de Torres. Segundo auxiliares de Tarcísio o também mantém relação cordial com o secretário da Casa Civil, Arthur Lima. Atualmente, eles despacham juntos com regularidade e conversam sobre a relação com a Alesp.

O secretário de Governo, Gilberto Kassab, também costuma se reunir com o assessor para trocar informações sobre a relação com o Legislativo paulista.

Procurado, Torres não quis se manifestar. O governo negou que o pedido de demissão tenha ocorrido ou que haja desconforto de Diego quanto aos cargos.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.