Itagiba diz que pedirá indiciamento de Dantas e Protógenes


Presidente da CPI dos Grampos diz que vai pedir indiciamento do banqueiro por caso da Telecom Itália

Por Ana Paula Scinocca

No dia em que a Polícia Federal (PF) indiciou o banqueiro Daniel Dantas, do Grupo Opportunity, por cinco crimes financeiros (gestão fraudulenta, evasão de divisas, empréstimo vedado, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro), o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Grampos, Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), confirmou nesta segunda-feira, 27, que também vai propor o indiciamento do empresário, desta vez pela realização de grampos ilegais na disputa societária com a Telecom Itália. Itagiba deve apresentar um voto em separado para incluir não apenas a proposta de indiciamento de Dantas, mas também do delegado Protógenes Queiroz, do ex-diretor da PF e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Paulo Lacerda e do ex-diretor-adjunto da Abin José Milton Campana.No caso dos três, segundo Itagiba, o pedido de indiciamento é por falso testemunho. "Eles faltaram com a verdade ao depor na comissão e a investigação e os fatos nos mostraram isso", disse o peemedebista. O voto em separado de Itagiba foi motivado pela ausência dos pedidos de indiciamentos no relatório oficial da CPI, apresentado pelo relator da comissão, deputado Nelson Pellegrino (PT-BA), na semana passada. Em 394 páginas, Pellegrino propôs o indiciamento de apenas quatro personagens periféricos, deixando de fora os principais investigados pela comissão. Para excluir Protógenes e Dantas de seu texto final, Pellegrino argumentou não ver sentido "em indiciar quem já estava indiciado", numa referência ao fato de Protógenes e Dantas já estarem respondendo criminalmente por seus atos. Em relação à Lacerda, o deputado governista ponderou que o ex-diretor da Abin "corrigiu por escrito" a primeira versão de seu depoimento, o que, portanto, não caracterizava falso testemunho. Pellegrino negou pressão do Planalto para finalizar o texto. Ele apresentou o relatório final antes do prazo de encerramento da CPI, que oficialmente só terminaria no dia 14 deste mês.

No dia em que a Polícia Federal (PF) indiciou o banqueiro Daniel Dantas, do Grupo Opportunity, por cinco crimes financeiros (gestão fraudulenta, evasão de divisas, empréstimo vedado, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro), o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Grampos, Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), confirmou nesta segunda-feira, 27, que também vai propor o indiciamento do empresário, desta vez pela realização de grampos ilegais na disputa societária com a Telecom Itália. Itagiba deve apresentar um voto em separado para incluir não apenas a proposta de indiciamento de Dantas, mas também do delegado Protógenes Queiroz, do ex-diretor da PF e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Paulo Lacerda e do ex-diretor-adjunto da Abin José Milton Campana.No caso dos três, segundo Itagiba, o pedido de indiciamento é por falso testemunho. "Eles faltaram com a verdade ao depor na comissão e a investigação e os fatos nos mostraram isso", disse o peemedebista. O voto em separado de Itagiba foi motivado pela ausência dos pedidos de indiciamentos no relatório oficial da CPI, apresentado pelo relator da comissão, deputado Nelson Pellegrino (PT-BA), na semana passada. Em 394 páginas, Pellegrino propôs o indiciamento de apenas quatro personagens periféricos, deixando de fora os principais investigados pela comissão. Para excluir Protógenes e Dantas de seu texto final, Pellegrino argumentou não ver sentido "em indiciar quem já estava indiciado", numa referência ao fato de Protógenes e Dantas já estarem respondendo criminalmente por seus atos. Em relação à Lacerda, o deputado governista ponderou que o ex-diretor da Abin "corrigiu por escrito" a primeira versão de seu depoimento, o que, portanto, não caracterizava falso testemunho. Pellegrino negou pressão do Planalto para finalizar o texto. Ele apresentou o relatório final antes do prazo de encerramento da CPI, que oficialmente só terminaria no dia 14 deste mês.

No dia em que a Polícia Federal (PF) indiciou o banqueiro Daniel Dantas, do Grupo Opportunity, por cinco crimes financeiros (gestão fraudulenta, evasão de divisas, empréstimo vedado, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro), o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Grampos, Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), confirmou nesta segunda-feira, 27, que também vai propor o indiciamento do empresário, desta vez pela realização de grampos ilegais na disputa societária com a Telecom Itália. Itagiba deve apresentar um voto em separado para incluir não apenas a proposta de indiciamento de Dantas, mas também do delegado Protógenes Queiroz, do ex-diretor da PF e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Paulo Lacerda e do ex-diretor-adjunto da Abin José Milton Campana.No caso dos três, segundo Itagiba, o pedido de indiciamento é por falso testemunho. "Eles faltaram com a verdade ao depor na comissão e a investigação e os fatos nos mostraram isso", disse o peemedebista. O voto em separado de Itagiba foi motivado pela ausência dos pedidos de indiciamentos no relatório oficial da CPI, apresentado pelo relator da comissão, deputado Nelson Pellegrino (PT-BA), na semana passada. Em 394 páginas, Pellegrino propôs o indiciamento de apenas quatro personagens periféricos, deixando de fora os principais investigados pela comissão. Para excluir Protógenes e Dantas de seu texto final, Pellegrino argumentou não ver sentido "em indiciar quem já estava indiciado", numa referência ao fato de Protógenes e Dantas já estarem respondendo criminalmente por seus atos. Em relação à Lacerda, o deputado governista ponderou que o ex-diretor da Abin "corrigiu por escrito" a primeira versão de seu depoimento, o que, portanto, não caracterizava falso testemunho. Pellegrino negou pressão do Planalto para finalizar o texto. Ele apresentou o relatório final antes do prazo de encerramento da CPI, que oficialmente só terminaria no dia 14 deste mês.

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