Governo é quem decide o que Itamaraty e Forças Armadas vão ser, diz Lula


Petista defendeu a política externa de sua gestão durante evento de lançamento de livro de fotografias de seu fotógrafo oficial Ricardo Stuckert, com imagens de viagens presidenciais

Por Eduardo Gayer e Luiz Vassallo
Atualização:

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu a política externa de gestões petistas e afirmou que o governo “é quem define” as “ações do Itamaraty e das Forças Armadas”. A declaração foi feita durante um evento no memorial da América Latina, em São Paulo, para o lançamento de um livro de seu fotógrafo oficial, Ricardo Stuckert, com um acervo das viagens presidenciais do petista ao longo dos oito anos de seus governos.

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O evento foi promovido no mesmo horário em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) concedia entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo.

“O Itamaraty será aquilo que o governo quiser que seja, assim como as Forças Armadas”, afirmou Lula. O ex-presidente ainda disse que “não existe políticas públicas ativa e altiva se não tiver um governo ativo e altivo”. “O Itamaraty tem muita gente conservadora, gente de direita, e não são poucos, mas ele não decide as políticas que serão colocadas em prática. Quem define é o governo, e é através da política do governo que pode agir mais ou menos”, disse. “Foi essa política ativa que fizeram que o Brasil trouxesse para o Brasil as olimpíadas”, seguiu.

Para Lula, o Brasil vive um momento de “empobrecimento da política externa”. “A coisa que dá muito orgulho é que nossa política externa nunca permitiu que a gente falasse grosso com Uruguai, ou outro país pequeno, mas nunca permitiu que a gente falasse fino com os Estados Unidos”, afirmou o candidato, ao lado de Celso Amorim, seu ex-ministro das Relações Exteriores. “Não tem sentido ser eleito e depois não mandar nada”.

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Lula e Haddad em evento no memorial da América Latina nesta segunda-feira, 22. Foto: Diogo Zacarias/Divulgação

A todo tempo, durante o evento, tanto Lula quanto os mestres de cerimônia frisaram que não se tratava de um palanque. “Este é um evento cultural, não de campanha”, disse mestre de cerimônias contratada para apresentar o evento de lançamento do livro O Brasil no Mundo: 8 anos de governo Lula, do fotógrafo Ricardo Stuckert, no Memorial da América Latina, em São Paulo, nesta segunda-feira, 22.

No entanto, de maneira inevitável, Lula esbarrou em temas eleitorais, e chegou a fazer a promessa de recuperar a política “altiva e ativa” no Itamaraty caso seja eleito. Na plateia, também foi cantado o “Olê, olê, olá, Lula, Lula”, usualmente entoado pela militâncias em comícios.

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Estiveram no palco do evento ex-ministros do governo Lula como Guido Mantega (Fazenda), Celso Amorim (Relações Exteriores), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Fernando Haddad (Educação), que é candidato ao governo paulista. Ainda compareceram ao evento advogados do Grupo Prerrogativas, como Marco Aurelio Carvalho, Fernando Fernandes, e o criminalista Antonio Carlos de Almeira Castro, o Kakay.

O evento teve a presença ainda do tesoureiro de campanha de Lula, Márcio Macedo (PT), a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o ex-ministro Aloizio Mercadante. Ao fim, Lula esgarçou seus protocolos de segurança e fez um percurso na ponta do palco para posar para “selfies” com militantes.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu a política externa de gestões petistas e afirmou que o governo “é quem define” as “ações do Itamaraty e das Forças Armadas”. A declaração foi feita durante um evento no memorial da América Latina, em São Paulo, para o lançamento de um livro de seu fotógrafo oficial, Ricardo Stuckert, com um acervo das viagens presidenciais do petista ao longo dos oito anos de seus governos.

O evento foi promovido no mesmo horário em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) concedia entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo.

“O Itamaraty será aquilo que o governo quiser que seja, assim como as Forças Armadas”, afirmou Lula. O ex-presidente ainda disse que “não existe políticas públicas ativa e altiva se não tiver um governo ativo e altivo”. “O Itamaraty tem muita gente conservadora, gente de direita, e não são poucos, mas ele não decide as políticas que serão colocadas em prática. Quem define é o governo, e é através da política do governo que pode agir mais ou menos”, disse. “Foi essa política ativa que fizeram que o Brasil trouxesse para o Brasil as olimpíadas”, seguiu.

Para Lula, o Brasil vive um momento de “empobrecimento da política externa”. “A coisa que dá muito orgulho é que nossa política externa nunca permitiu que a gente falasse grosso com Uruguai, ou outro país pequeno, mas nunca permitiu que a gente falasse fino com os Estados Unidos”, afirmou o candidato, ao lado de Celso Amorim, seu ex-ministro das Relações Exteriores. “Não tem sentido ser eleito e depois não mandar nada”.

Lula e Haddad em evento no memorial da América Latina nesta segunda-feira, 22. Foto: Diogo Zacarias/Divulgação

A todo tempo, durante o evento, tanto Lula quanto os mestres de cerimônia frisaram que não se tratava de um palanque. “Este é um evento cultural, não de campanha”, disse mestre de cerimônias contratada para apresentar o evento de lançamento do livro O Brasil no Mundo: 8 anos de governo Lula, do fotógrafo Ricardo Stuckert, no Memorial da América Latina, em São Paulo, nesta segunda-feira, 22.

No entanto, de maneira inevitável, Lula esbarrou em temas eleitorais, e chegou a fazer a promessa de recuperar a política “altiva e ativa” no Itamaraty caso seja eleito. Na plateia, também foi cantado o “Olê, olê, olá, Lula, Lula”, usualmente entoado pela militâncias em comícios.

Estiveram no palco do evento ex-ministros do governo Lula como Guido Mantega (Fazenda), Celso Amorim (Relações Exteriores), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Fernando Haddad (Educação), que é candidato ao governo paulista. Ainda compareceram ao evento advogados do Grupo Prerrogativas, como Marco Aurelio Carvalho, Fernando Fernandes, e o criminalista Antonio Carlos de Almeira Castro, o Kakay.

O evento teve a presença ainda do tesoureiro de campanha de Lula, Márcio Macedo (PT), a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o ex-ministro Aloizio Mercadante. Ao fim, Lula esgarçou seus protocolos de segurança e fez um percurso na ponta do palco para posar para “selfies” com militantes.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu a política externa de gestões petistas e afirmou que o governo “é quem define” as “ações do Itamaraty e das Forças Armadas”. A declaração foi feita durante um evento no memorial da América Latina, em São Paulo, para o lançamento de um livro de seu fotógrafo oficial, Ricardo Stuckert, com um acervo das viagens presidenciais do petista ao longo dos oito anos de seus governos.

O evento foi promovido no mesmo horário em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) concedia entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo.

“O Itamaraty será aquilo que o governo quiser que seja, assim como as Forças Armadas”, afirmou Lula. O ex-presidente ainda disse que “não existe políticas públicas ativa e altiva se não tiver um governo ativo e altivo”. “O Itamaraty tem muita gente conservadora, gente de direita, e não são poucos, mas ele não decide as políticas que serão colocadas em prática. Quem define é o governo, e é através da política do governo que pode agir mais ou menos”, disse. “Foi essa política ativa que fizeram que o Brasil trouxesse para o Brasil as olimpíadas”, seguiu.

Para Lula, o Brasil vive um momento de “empobrecimento da política externa”. “A coisa que dá muito orgulho é que nossa política externa nunca permitiu que a gente falasse grosso com Uruguai, ou outro país pequeno, mas nunca permitiu que a gente falasse fino com os Estados Unidos”, afirmou o candidato, ao lado de Celso Amorim, seu ex-ministro das Relações Exteriores. “Não tem sentido ser eleito e depois não mandar nada”.

Lula e Haddad em evento no memorial da América Latina nesta segunda-feira, 22. Foto: Diogo Zacarias/Divulgação

A todo tempo, durante o evento, tanto Lula quanto os mestres de cerimônia frisaram que não se tratava de um palanque. “Este é um evento cultural, não de campanha”, disse mestre de cerimônias contratada para apresentar o evento de lançamento do livro O Brasil no Mundo: 8 anos de governo Lula, do fotógrafo Ricardo Stuckert, no Memorial da América Latina, em São Paulo, nesta segunda-feira, 22.

No entanto, de maneira inevitável, Lula esbarrou em temas eleitorais, e chegou a fazer a promessa de recuperar a política “altiva e ativa” no Itamaraty caso seja eleito. Na plateia, também foi cantado o “Olê, olê, olá, Lula, Lula”, usualmente entoado pela militâncias em comícios.

Estiveram no palco do evento ex-ministros do governo Lula como Guido Mantega (Fazenda), Celso Amorim (Relações Exteriores), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Fernando Haddad (Educação), que é candidato ao governo paulista. Ainda compareceram ao evento advogados do Grupo Prerrogativas, como Marco Aurelio Carvalho, Fernando Fernandes, e o criminalista Antonio Carlos de Almeira Castro, o Kakay.

O evento teve a presença ainda do tesoureiro de campanha de Lula, Márcio Macedo (PT), a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o ex-ministro Aloizio Mercadante. Ao fim, Lula esgarçou seus protocolos de segurança e fez um percurso na ponta do palco para posar para “selfies” com militantes.

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