Aos fatos, como eles são

Opinião|Dois extremos


Enquanto um grupo em volta do governo propõe ‘virar a mesa’ para mudar o regime, o outro opera para derrubar Jair Bolsonaro – e o Brasil vai indo para o diabo

Por J.R. Guzzo
Atualização:

O Brasil vive um momento muito ruim, e não apenas por causa das angústias trazidas pelo coronavírus. A doença atinge nações de todo o mundo, mas aqui estamos diante de uma desgraça extra – a divisão do País entre dois extremos políticos, cada vez mais extremos e cada vez mais perigosos. Não há duvida que existe gente em volta do governo, perto do governo e dentro do governo que está agindo, de forma organizada e consciente, para virar a mesa – propõem, segundo eles próprios dizem, uma “revolução” para mudar o regime, com o presidente da República na função de instrumento da “vontade popular”. São os que, já há tempo, armam manifestações públicas pelo fechamento do Congresso, a eliminação do STF e a “intervenção militar”. Na outra ponta há as facções políticas, com apoio de todos os que não suportam Jair Bolsonaro e o seu governo, que operam diariamente para acabar com ambos – não em 2022, quando terão a oportunidade de fazer isso através da eleição prevista para a Presidência da República, mas antes, se possível já.

O presidente Jair Bolsonaro discursa em manifestacao contra o Congresso e a favor deintervencao militar em frente ao Quartel General do Exército em Brasília - 19/04/2020. Foto: Gabriela Biló / Estadão
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Acabam de ser abertas, a pedido da Procuradoria-Geral da República e com autorização do STF, investigações para identificar e responsabilizar os militantes do primeiro grupo. Não vai dar em nada, como também não deve dar em nada a retomada da apuração de crimes atribuídos ao presidente da Câmara dos Deputados, um dos auto nomeados chefes da segunda turma. Não existem, na vida prática, os meios indispensáveis para fazer com que a “intervenção militar” passe de desejo à realidade. Também não existe força suficiente para se derrubar o governo por meio de impeachment ou de alguma tramoia legal armada num Congresso e num poder Judiciário com níveis próximos ao zero em matéria de moral, respeito e apoio da população. Não importa. Mesmo que toda essa disputa seja apenas fumaça, trata-se de desordem. Ou os dois lados param com isso, ou o Brasil não vai funcionar – durante ou depois da covid-19

É inútil esperar alguma coisa dos “militares”, pois seria preciso combinar com eles para acontecer o que os promotores da “revolução” querem que aconteça – e essa combinação não existe. Mas também é impossível que os presidentes da Câmara e do Senado, aliados aos ocupantes dos tribunais superiores da Justiça, aos partidos de oposição (que não passam de 20% do Congresso) e à “sociedade civil” (artistas, intelectuais, bispos, OAB, etc. etc.) consigam abolir o poder executivo no Brasil. Os políticos podem, não se sabe por quanto tempo, impedir o governo de funcionar, detonando todos os seus projetos e aprovando tudo que haja em contrário. Mas não vão conseguir, em nenhuma circunstância, levar multidões para a rua em apoio à anarquia que estão construindo – nem, aliás, em defesa da sua própria sobrevivência, caso ela se visse ameaçada.

O Golpe Número 1 só vai baixar o facho quando o Golpe Número 2 baixar o seu. Enquanto não baixam, o Brasil vai indo para o diabo.

O Brasil vive um momento muito ruim, e não apenas por causa das angústias trazidas pelo coronavírus. A doença atinge nações de todo o mundo, mas aqui estamos diante de uma desgraça extra – a divisão do País entre dois extremos políticos, cada vez mais extremos e cada vez mais perigosos. Não há duvida que existe gente em volta do governo, perto do governo e dentro do governo que está agindo, de forma organizada e consciente, para virar a mesa – propõem, segundo eles próprios dizem, uma “revolução” para mudar o regime, com o presidente da República na função de instrumento da “vontade popular”. São os que, já há tempo, armam manifestações públicas pelo fechamento do Congresso, a eliminação do STF e a “intervenção militar”. Na outra ponta há as facções políticas, com apoio de todos os que não suportam Jair Bolsonaro e o seu governo, que operam diariamente para acabar com ambos – não em 2022, quando terão a oportunidade de fazer isso através da eleição prevista para a Presidência da República, mas antes, se possível já.

O presidente Jair Bolsonaro discursa em manifestacao contra o Congresso e a favor deintervencao militar em frente ao Quartel General do Exército em Brasília - 19/04/2020. Foto: Gabriela Biló / Estadão

Acabam de ser abertas, a pedido da Procuradoria-Geral da República e com autorização do STF, investigações para identificar e responsabilizar os militantes do primeiro grupo. Não vai dar em nada, como também não deve dar em nada a retomada da apuração de crimes atribuídos ao presidente da Câmara dos Deputados, um dos auto nomeados chefes da segunda turma. Não existem, na vida prática, os meios indispensáveis para fazer com que a “intervenção militar” passe de desejo à realidade. Também não existe força suficiente para se derrubar o governo por meio de impeachment ou de alguma tramoia legal armada num Congresso e num poder Judiciário com níveis próximos ao zero em matéria de moral, respeito e apoio da população. Não importa. Mesmo que toda essa disputa seja apenas fumaça, trata-se de desordem. Ou os dois lados param com isso, ou o Brasil não vai funcionar – durante ou depois da covid-19

É inútil esperar alguma coisa dos “militares”, pois seria preciso combinar com eles para acontecer o que os promotores da “revolução” querem que aconteça – e essa combinação não existe. Mas também é impossível que os presidentes da Câmara e do Senado, aliados aos ocupantes dos tribunais superiores da Justiça, aos partidos de oposição (que não passam de 20% do Congresso) e à “sociedade civil” (artistas, intelectuais, bispos, OAB, etc. etc.) consigam abolir o poder executivo no Brasil. Os políticos podem, não se sabe por quanto tempo, impedir o governo de funcionar, detonando todos os seus projetos e aprovando tudo que haja em contrário. Mas não vão conseguir, em nenhuma circunstância, levar multidões para a rua em apoio à anarquia que estão construindo – nem, aliás, em defesa da sua própria sobrevivência, caso ela se visse ameaçada.

O Golpe Número 1 só vai baixar o facho quando o Golpe Número 2 baixar o seu. Enquanto não baixam, o Brasil vai indo para o diabo.

O Brasil vive um momento muito ruim, e não apenas por causa das angústias trazidas pelo coronavírus. A doença atinge nações de todo o mundo, mas aqui estamos diante de uma desgraça extra – a divisão do País entre dois extremos políticos, cada vez mais extremos e cada vez mais perigosos. Não há duvida que existe gente em volta do governo, perto do governo e dentro do governo que está agindo, de forma organizada e consciente, para virar a mesa – propõem, segundo eles próprios dizem, uma “revolução” para mudar o regime, com o presidente da República na função de instrumento da “vontade popular”. São os que, já há tempo, armam manifestações públicas pelo fechamento do Congresso, a eliminação do STF e a “intervenção militar”. Na outra ponta há as facções políticas, com apoio de todos os que não suportam Jair Bolsonaro e o seu governo, que operam diariamente para acabar com ambos – não em 2022, quando terão a oportunidade de fazer isso através da eleição prevista para a Presidência da República, mas antes, se possível já.

O presidente Jair Bolsonaro discursa em manifestacao contra o Congresso e a favor deintervencao militar em frente ao Quartel General do Exército em Brasília - 19/04/2020. Foto: Gabriela Biló / Estadão

Acabam de ser abertas, a pedido da Procuradoria-Geral da República e com autorização do STF, investigações para identificar e responsabilizar os militantes do primeiro grupo. Não vai dar em nada, como também não deve dar em nada a retomada da apuração de crimes atribuídos ao presidente da Câmara dos Deputados, um dos auto nomeados chefes da segunda turma. Não existem, na vida prática, os meios indispensáveis para fazer com que a “intervenção militar” passe de desejo à realidade. Também não existe força suficiente para se derrubar o governo por meio de impeachment ou de alguma tramoia legal armada num Congresso e num poder Judiciário com níveis próximos ao zero em matéria de moral, respeito e apoio da população. Não importa. Mesmo que toda essa disputa seja apenas fumaça, trata-se de desordem. Ou os dois lados param com isso, ou o Brasil não vai funcionar – durante ou depois da covid-19

É inútil esperar alguma coisa dos “militares”, pois seria preciso combinar com eles para acontecer o que os promotores da “revolução” querem que aconteça – e essa combinação não existe. Mas também é impossível que os presidentes da Câmara e do Senado, aliados aos ocupantes dos tribunais superiores da Justiça, aos partidos de oposição (que não passam de 20% do Congresso) e à “sociedade civil” (artistas, intelectuais, bispos, OAB, etc. etc.) consigam abolir o poder executivo no Brasil. Os políticos podem, não se sabe por quanto tempo, impedir o governo de funcionar, detonando todos os seus projetos e aprovando tudo que haja em contrário. Mas não vão conseguir, em nenhuma circunstância, levar multidões para a rua em apoio à anarquia que estão construindo – nem, aliás, em defesa da sua própria sobrevivência, caso ela se visse ameaçada.

O Golpe Número 1 só vai baixar o facho quando o Golpe Número 2 baixar o seu. Enquanto não baixam, o Brasil vai indo para o diabo.

O Brasil vive um momento muito ruim, e não apenas por causa das angústias trazidas pelo coronavírus. A doença atinge nações de todo o mundo, mas aqui estamos diante de uma desgraça extra – a divisão do País entre dois extremos políticos, cada vez mais extremos e cada vez mais perigosos. Não há duvida que existe gente em volta do governo, perto do governo e dentro do governo que está agindo, de forma organizada e consciente, para virar a mesa – propõem, segundo eles próprios dizem, uma “revolução” para mudar o regime, com o presidente da República na função de instrumento da “vontade popular”. São os que, já há tempo, armam manifestações públicas pelo fechamento do Congresso, a eliminação do STF e a “intervenção militar”. Na outra ponta há as facções políticas, com apoio de todos os que não suportam Jair Bolsonaro e o seu governo, que operam diariamente para acabar com ambos – não em 2022, quando terão a oportunidade de fazer isso através da eleição prevista para a Presidência da República, mas antes, se possível já.

O presidente Jair Bolsonaro discursa em manifestacao contra o Congresso e a favor deintervencao militar em frente ao Quartel General do Exército em Brasília - 19/04/2020. Foto: Gabriela Biló / Estadão

Acabam de ser abertas, a pedido da Procuradoria-Geral da República e com autorização do STF, investigações para identificar e responsabilizar os militantes do primeiro grupo. Não vai dar em nada, como também não deve dar em nada a retomada da apuração de crimes atribuídos ao presidente da Câmara dos Deputados, um dos auto nomeados chefes da segunda turma. Não existem, na vida prática, os meios indispensáveis para fazer com que a “intervenção militar” passe de desejo à realidade. Também não existe força suficiente para se derrubar o governo por meio de impeachment ou de alguma tramoia legal armada num Congresso e num poder Judiciário com níveis próximos ao zero em matéria de moral, respeito e apoio da população. Não importa. Mesmo que toda essa disputa seja apenas fumaça, trata-se de desordem. Ou os dois lados param com isso, ou o Brasil não vai funcionar – durante ou depois da covid-19

É inútil esperar alguma coisa dos “militares”, pois seria preciso combinar com eles para acontecer o que os promotores da “revolução” querem que aconteça – e essa combinação não existe. Mas também é impossível que os presidentes da Câmara e do Senado, aliados aos ocupantes dos tribunais superiores da Justiça, aos partidos de oposição (que não passam de 20% do Congresso) e à “sociedade civil” (artistas, intelectuais, bispos, OAB, etc. etc.) consigam abolir o poder executivo no Brasil. Os políticos podem, não se sabe por quanto tempo, impedir o governo de funcionar, detonando todos os seus projetos e aprovando tudo que haja em contrário. Mas não vão conseguir, em nenhuma circunstância, levar multidões para a rua em apoio à anarquia que estão construindo – nem, aliás, em defesa da sua própria sobrevivência, caso ela se visse ameaçada.

O Golpe Número 1 só vai baixar o facho quando o Golpe Número 2 baixar o seu. Enquanto não baixam, o Brasil vai indo para o diabo.

O Brasil vive um momento muito ruim, e não apenas por causa das angústias trazidas pelo coronavírus. A doença atinge nações de todo o mundo, mas aqui estamos diante de uma desgraça extra – a divisão do País entre dois extremos políticos, cada vez mais extremos e cada vez mais perigosos. Não há duvida que existe gente em volta do governo, perto do governo e dentro do governo que está agindo, de forma organizada e consciente, para virar a mesa – propõem, segundo eles próprios dizem, uma “revolução” para mudar o regime, com o presidente da República na função de instrumento da “vontade popular”. São os que, já há tempo, armam manifestações públicas pelo fechamento do Congresso, a eliminação do STF e a “intervenção militar”. Na outra ponta há as facções políticas, com apoio de todos os que não suportam Jair Bolsonaro e o seu governo, que operam diariamente para acabar com ambos – não em 2022, quando terão a oportunidade de fazer isso através da eleição prevista para a Presidência da República, mas antes, se possível já.

O presidente Jair Bolsonaro discursa em manifestacao contra o Congresso e a favor deintervencao militar em frente ao Quartel General do Exército em Brasília - 19/04/2020. Foto: Gabriela Biló / Estadão

Acabam de ser abertas, a pedido da Procuradoria-Geral da República e com autorização do STF, investigações para identificar e responsabilizar os militantes do primeiro grupo. Não vai dar em nada, como também não deve dar em nada a retomada da apuração de crimes atribuídos ao presidente da Câmara dos Deputados, um dos auto nomeados chefes da segunda turma. Não existem, na vida prática, os meios indispensáveis para fazer com que a “intervenção militar” passe de desejo à realidade. Também não existe força suficiente para se derrubar o governo por meio de impeachment ou de alguma tramoia legal armada num Congresso e num poder Judiciário com níveis próximos ao zero em matéria de moral, respeito e apoio da população. Não importa. Mesmo que toda essa disputa seja apenas fumaça, trata-se de desordem. Ou os dois lados param com isso, ou o Brasil não vai funcionar – durante ou depois da covid-19

É inútil esperar alguma coisa dos “militares”, pois seria preciso combinar com eles para acontecer o que os promotores da “revolução” querem que aconteça – e essa combinação não existe. Mas também é impossível que os presidentes da Câmara e do Senado, aliados aos ocupantes dos tribunais superiores da Justiça, aos partidos de oposição (que não passam de 20% do Congresso) e à “sociedade civil” (artistas, intelectuais, bispos, OAB, etc. etc.) consigam abolir o poder executivo no Brasil. Os políticos podem, não se sabe por quanto tempo, impedir o governo de funcionar, detonando todos os seus projetos e aprovando tudo que haja em contrário. Mas não vão conseguir, em nenhuma circunstância, levar multidões para a rua em apoio à anarquia que estão construindo – nem, aliás, em defesa da sua própria sobrevivência, caso ela se visse ameaçada.

O Golpe Número 1 só vai baixar o facho quando o Golpe Número 2 baixar o seu. Enquanto não baixam, o Brasil vai indo para o diabo.

Opinião por J.R. Guzzo

Jornalista escreve semanalmente sobre o cenário político e econômico do País

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