Aos fatos, como eles são

Opinião|Governo Lula quer controlar o que os cidadãos dizem


Prova mais recente disso é o tal ‘departamento’ para ‘promover’ a ‘liberdade de expressão’ no Brasil, mais um braço do seu cada vez mais agressivo Ministério da Propaganda

Por J.R. Guzzo
Atualização:

O governo Lula, esse apóstolo do bem que salvou a democracia no Brasil, acaba de anunciar a criação de um “Departamento de Promoção da Liberdade de Expressão”, mais um braço do seu cada vez mais agressivo Ministério da Propaganda. Juntar o nome de Lula à ideia de democracia é um dos grandes contos do vigário do século XXI, mas essa farsa virou a verdade única no Brasil e no mundo de hoje. Fazer o que? Se o sujeito discordar vai ser chamado de golpista, terrorista e até mesmo de bolsonarista. Ainda assim, os fatos são os fatos, e as ações concretas de Lula e de seu governo são o exato contrário de tudo o que tem a ver com democracia. A prova mais recente disso é o tal “departamento”, ou “secretaria”, ou “comitê”, ou coisa que o valha, para “promover” a “liberdade de expressão” no Brasil.

É um desatino. O que Lula acaba de criar é uma nova polícia para controlar o que os cidadãos dizem em público. Já havia uma, no Ministério Público; agora, dobraram a meta. A ideia em si é obviamente absurda: quem já ouviu falar, em qualquer época da história, que a liberdade de expressão deve ser entregue a uma repartição pública? Isso não existe. Governos, todas as vezes em que se metem no assunto, só restringem as liberdades públicas e individuais; jamais, em tempo algum, deixaram as pessoas mais livres para se exprimir. É inevitável que aconteça de novo com essa última invenção do governo Lula. Ou alguém acha, honestamente, que o departamento de promoção da liberdade vai incentivar os brasileiros a criticarem mais o governo, ou a denunciarem o que julgam errado? É claro que não vai haver isso. O que vai haver é censura.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante visita ao Uruguai Foto: DANTE FERNANDEZ/AFP - 25/1/23
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Não se pode montar um grupo de vigilantes, que no caso vai ser composto unicamente por militantes de esquerda, dar a eles a autoridade para julgar o que a população diz – e achar, ao mesmo tempo, que não vão cortar, bloquear e proibir coisas que leem, ouvem ou assistem. Dizer, como o governo está dizendo e muita gente repete automaticamente, que esse negócio foi montado para “combater a desinformação” é uma mentira em estado puro. “Desinformação?” O que é isso? Para a esquerda, que se tornou a única fiscal da verdade no Brasil, desinformação é tudo aquilo que governo não quer que seja publicado nos meios de comunicação e nas redes sociais. É isso, e só isso.

Se houvesse um mínimo de honestidade nesse fervor para livrar o Brasil dos males da “desinformação” os novos censores do governo poderiam começar seu trabalho aplicando, já, uma punição ao presidente Lula. Ele acaba de dizer em público, mais uma vez, que Dilma Rousseff foi derrubada por um “golpe de Estado” – quando até uma criança com 10 anos de idade sabe perfeitamente que ela foi expulsa do governo por um processo 100% legal de impeachment, incluindo a supervisão direta do Supremo Tribunal Federal em todos os passos do procedimento. Como é possível, então, dizer que isso foi um “golpe”? Aí não é “desinformação” – é mentira mesmo. Os combatentes da verdade, naturalmente, não vão fazer nada a respeito.

Governos de países livres têm só uma função em matéria de liberdade de liberdade de pensamento: garantir o cumprimento das leis que asseguram ao cidadão o direito de dizer tudo o que pensa, e em voz alta. O resto é conversa de ditadura.

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O governo Lula, esse apóstolo do bem que salvou a democracia no Brasil, acaba de anunciar a criação de um “Departamento de Promoção da Liberdade de Expressão”, mais um braço do seu cada vez mais agressivo Ministério da Propaganda. Juntar o nome de Lula à ideia de democracia é um dos grandes contos do vigário do século XXI, mas essa farsa virou a verdade única no Brasil e no mundo de hoje. Fazer o que? Se o sujeito discordar vai ser chamado de golpista, terrorista e até mesmo de bolsonarista. Ainda assim, os fatos são os fatos, e as ações concretas de Lula e de seu governo são o exato contrário de tudo o que tem a ver com democracia. A prova mais recente disso é o tal “departamento”, ou “secretaria”, ou “comitê”, ou coisa que o valha, para “promover” a “liberdade de expressão” no Brasil.

É um desatino. O que Lula acaba de criar é uma nova polícia para controlar o que os cidadãos dizem em público. Já havia uma, no Ministério Público; agora, dobraram a meta. A ideia em si é obviamente absurda: quem já ouviu falar, em qualquer época da história, que a liberdade de expressão deve ser entregue a uma repartição pública? Isso não existe. Governos, todas as vezes em que se metem no assunto, só restringem as liberdades públicas e individuais; jamais, em tempo algum, deixaram as pessoas mais livres para se exprimir. É inevitável que aconteça de novo com essa última invenção do governo Lula. Ou alguém acha, honestamente, que o departamento de promoção da liberdade vai incentivar os brasileiros a criticarem mais o governo, ou a denunciarem o que julgam errado? É claro que não vai haver isso. O que vai haver é censura.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante visita ao Uruguai Foto: DANTE FERNANDEZ/AFP - 25/1/23

Não se pode montar um grupo de vigilantes, que no caso vai ser composto unicamente por militantes de esquerda, dar a eles a autoridade para julgar o que a população diz – e achar, ao mesmo tempo, que não vão cortar, bloquear e proibir coisas que leem, ouvem ou assistem. Dizer, como o governo está dizendo e muita gente repete automaticamente, que esse negócio foi montado para “combater a desinformação” é uma mentira em estado puro. “Desinformação?” O que é isso? Para a esquerda, que se tornou a única fiscal da verdade no Brasil, desinformação é tudo aquilo que governo não quer que seja publicado nos meios de comunicação e nas redes sociais. É isso, e só isso.

Se houvesse um mínimo de honestidade nesse fervor para livrar o Brasil dos males da “desinformação” os novos censores do governo poderiam começar seu trabalho aplicando, já, uma punição ao presidente Lula. Ele acaba de dizer em público, mais uma vez, que Dilma Rousseff foi derrubada por um “golpe de Estado” – quando até uma criança com 10 anos de idade sabe perfeitamente que ela foi expulsa do governo por um processo 100% legal de impeachment, incluindo a supervisão direta do Supremo Tribunal Federal em todos os passos do procedimento. Como é possível, então, dizer que isso foi um “golpe”? Aí não é “desinformação” – é mentira mesmo. Os combatentes da verdade, naturalmente, não vão fazer nada a respeito.

Governos de países livres têm só uma função em matéria de liberdade de liberdade de pensamento: garantir o cumprimento das leis que asseguram ao cidadão o direito de dizer tudo o que pensa, e em voz alta. O resto é conversa de ditadura.

O governo Lula, esse apóstolo do bem que salvou a democracia no Brasil, acaba de anunciar a criação de um “Departamento de Promoção da Liberdade de Expressão”, mais um braço do seu cada vez mais agressivo Ministério da Propaganda. Juntar o nome de Lula à ideia de democracia é um dos grandes contos do vigário do século XXI, mas essa farsa virou a verdade única no Brasil e no mundo de hoje. Fazer o que? Se o sujeito discordar vai ser chamado de golpista, terrorista e até mesmo de bolsonarista. Ainda assim, os fatos são os fatos, e as ações concretas de Lula e de seu governo são o exato contrário de tudo o que tem a ver com democracia. A prova mais recente disso é o tal “departamento”, ou “secretaria”, ou “comitê”, ou coisa que o valha, para “promover” a “liberdade de expressão” no Brasil.

É um desatino. O que Lula acaba de criar é uma nova polícia para controlar o que os cidadãos dizem em público. Já havia uma, no Ministério Público; agora, dobraram a meta. A ideia em si é obviamente absurda: quem já ouviu falar, em qualquer época da história, que a liberdade de expressão deve ser entregue a uma repartição pública? Isso não existe. Governos, todas as vezes em que se metem no assunto, só restringem as liberdades públicas e individuais; jamais, em tempo algum, deixaram as pessoas mais livres para se exprimir. É inevitável que aconteça de novo com essa última invenção do governo Lula. Ou alguém acha, honestamente, que o departamento de promoção da liberdade vai incentivar os brasileiros a criticarem mais o governo, ou a denunciarem o que julgam errado? É claro que não vai haver isso. O que vai haver é censura.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante visita ao Uruguai Foto: DANTE FERNANDEZ/AFP - 25/1/23

Não se pode montar um grupo de vigilantes, que no caso vai ser composto unicamente por militantes de esquerda, dar a eles a autoridade para julgar o que a população diz – e achar, ao mesmo tempo, que não vão cortar, bloquear e proibir coisas que leem, ouvem ou assistem. Dizer, como o governo está dizendo e muita gente repete automaticamente, que esse negócio foi montado para “combater a desinformação” é uma mentira em estado puro. “Desinformação?” O que é isso? Para a esquerda, que se tornou a única fiscal da verdade no Brasil, desinformação é tudo aquilo que governo não quer que seja publicado nos meios de comunicação e nas redes sociais. É isso, e só isso.

Se houvesse um mínimo de honestidade nesse fervor para livrar o Brasil dos males da “desinformação” os novos censores do governo poderiam começar seu trabalho aplicando, já, uma punição ao presidente Lula. Ele acaba de dizer em público, mais uma vez, que Dilma Rousseff foi derrubada por um “golpe de Estado” – quando até uma criança com 10 anos de idade sabe perfeitamente que ela foi expulsa do governo por um processo 100% legal de impeachment, incluindo a supervisão direta do Supremo Tribunal Federal em todos os passos do procedimento. Como é possível, então, dizer que isso foi um “golpe”? Aí não é “desinformação” – é mentira mesmo. Os combatentes da verdade, naturalmente, não vão fazer nada a respeito.

Governos de países livres têm só uma função em matéria de liberdade de liberdade de pensamento: garantir o cumprimento das leis que asseguram ao cidadão o direito de dizer tudo o que pensa, e em voz alta. O resto é conversa de ditadura.

O governo Lula, esse apóstolo do bem que salvou a democracia no Brasil, acaba de anunciar a criação de um “Departamento de Promoção da Liberdade de Expressão”, mais um braço do seu cada vez mais agressivo Ministério da Propaganda. Juntar o nome de Lula à ideia de democracia é um dos grandes contos do vigário do século XXI, mas essa farsa virou a verdade única no Brasil e no mundo de hoje. Fazer o que? Se o sujeito discordar vai ser chamado de golpista, terrorista e até mesmo de bolsonarista. Ainda assim, os fatos são os fatos, e as ações concretas de Lula e de seu governo são o exato contrário de tudo o que tem a ver com democracia. A prova mais recente disso é o tal “departamento”, ou “secretaria”, ou “comitê”, ou coisa que o valha, para “promover” a “liberdade de expressão” no Brasil.

É um desatino. O que Lula acaba de criar é uma nova polícia para controlar o que os cidadãos dizem em público. Já havia uma, no Ministério Público; agora, dobraram a meta. A ideia em si é obviamente absurda: quem já ouviu falar, em qualquer época da história, que a liberdade de expressão deve ser entregue a uma repartição pública? Isso não existe. Governos, todas as vezes em que se metem no assunto, só restringem as liberdades públicas e individuais; jamais, em tempo algum, deixaram as pessoas mais livres para se exprimir. É inevitável que aconteça de novo com essa última invenção do governo Lula. Ou alguém acha, honestamente, que o departamento de promoção da liberdade vai incentivar os brasileiros a criticarem mais o governo, ou a denunciarem o que julgam errado? É claro que não vai haver isso. O que vai haver é censura.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante visita ao Uruguai Foto: DANTE FERNANDEZ/AFP - 25/1/23

Não se pode montar um grupo de vigilantes, que no caso vai ser composto unicamente por militantes de esquerda, dar a eles a autoridade para julgar o que a população diz – e achar, ao mesmo tempo, que não vão cortar, bloquear e proibir coisas que leem, ouvem ou assistem. Dizer, como o governo está dizendo e muita gente repete automaticamente, que esse negócio foi montado para “combater a desinformação” é uma mentira em estado puro. “Desinformação?” O que é isso? Para a esquerda, que se tornou a única fiscal da verdade no Brasil, desinformação é tudo aquilo que governo não quer que seja publicado nos meios de comunicação e nas redes sociais. É isso, e só isso.

Se houvesse um mínimo de honestidade nesse fervor para livrar o Brasil dos males da “desinformação” os novos censores do governo poderiam começar seu trabalho aplicando, já, uma punição ao presidente Lula. Ele acaba de dizer em público, mais uma vez, que Dilma Rousseff foi derrubada por um “golpe de Estado” – quando até uma criança com 10 anos de idade sabe perfeitamente que ela foi expulsa do governo por um processo 100% legal de impeachment, incluindo a supervisão direta do Supremo Tribunal Federal em todos os passos do procedimento. Como é possível, então, dizer que isso foi um “golpe”? Aí não é “desinformação” – é mentira mesmo. Os combatentes da verdade, naturalmente, não vão fazer nada a respeito.

Governos de países livres têm só uma função em matéria de liberdade de liberdade de pensamento: garantir o cumprimento das leis que asseguram ao cidadão o direito de dizer tudo o que pensa, e em voz alta. O resto é conversa de ditadura.

O governo Lula, esse apóstolo do bem que salvou a democracia no Brasil, acaba de anunciar a criação de um “Departamento de Promoção da Liberdade de Expressão”, mais um braço do seu cada vez mais agressivo Ministério da Propaganda. Juntar o nome de Lula à ideia de democracia é um dos grandes contos do vigário do século XXI, mas essa farsa virou a verdade única no Brasil e no mundo de hoje. Fazer o que? Se o sujeito discordar vai ser chamado de golpista, terrorista e até mesmo de bolsonarista. Ainda assim, os fatos são os fatos, e as ações concretas de Lula e de seu governo são o exato contrário de tudo o que tem a ver com democracia. A prova mais recente disso é o tal “departamento”, ou “secretaria”, ou “comitê”, ou coisa que o valha, para “promover” a “liberdade de expressão” no Brasil.

É um desatino. O que Lula acaba de criar é uma nova polícia para controlar o que os cidadãos dizem em público. Já havia uma, no Ministério Público; agora, dobraram a meta. A ideia em si é obviamente absurda: quem já ouviu falar, em qualquer época da história, que a liberdade de expressão deve ser entregue a uma repartição pública? Isso não existe. Governos, todas as vezes em que se metem no assunto, só restringem as liberdades públicas e individuais; jamais, em tempo algum, deixaram as pessoas mais livres para se exprimir. É inevitável que aconteça de novo com essa última invenção do governo Lula. Ou alguém acha, honestamente, que o departamento de promoção da liberdade vai incentivar os brasileiros a criticarem mais o governo, ou a denunciarem o que julgam errado? É claro que não vai haver isso. O que vai haver é censura.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante visita ao Uruguai Foto: DANTE FERNANDEZ/AFP - 25/1/23

Não se pode montar um grupo de vigilantes, que no caso vai ser composto unicamente por militantes de esquerda, dar a eles a autoridade para julgar o que a população diz – e achar, ao mesmo tempo, que não vão cortar, bloquear e proibir coisas que leem, ouvem ou assistem. Dizer, como o governo está dizendo e muita gente repete automaticamente, que esse negócio foi montado para “combater a desinformação” é uma mentira em estado puro. “Desinformação?” O que é isso? Para a esquerda, que se tornou a única fiscal da verdade no Brasil, desinformação é tudo aquilo que governo não quer que seja publicado nos meios de comunicação e nas redes sociais. É isso, e só isso.

Se houvesse um mínimo de honestidade nesse fervor para livrar o Brasil dos males da “desinformação” os novos censores do governo poderiam começar seu trabalho aplicando, já, uma punição ao presidente Lula. Ele acaba de dizer em público, mais uma vez, que Dilma Rousseff foi derrubada por um “golpe de Estado” – quando até uma criança com 10 anos de idade sabe perfeitamente que ela foi expulsa do governo por um processo 100% legal de impeachment, incluindo a supervisão direta do Supremo Tribunal Federal em todos os passos do procedimento. Como é possível, então, dizer que isso foi um “golpe”? Aí não é “desinformação” – é mentira mesmo. Os combatentes da verdade, naturalmente, não vão fazer nada a respeito.

Governos de países livres têm só uma função em matéria de liberdade de liberdade de pensamento: garantir o cumprimento das leis que asseguram ao cidadão o direito de dizer tudo o que pensa, e em voz alta. O resto é conversa de ditadura.

Opinião por J.R. Guzzo

Jornalista escreve semanalmente sobre o cenário político e econômico do País

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