Aos fatos, como eles são

Opinião|Lula comete desvario sem sinais mínimos de vida inteligente ao falar sobre ‘democracia’ na Venezuela


Presidente disse que país vizinho é uma ‘democracia’ porque tem mais eleições do que o Brasil

Por J.R. Guzzo

Parece claro, à esta altura, que a grande marca dos primeiros seis meses deste governo é a capacidade do presidente da República para dizer coisas integralmente sem propósito. É um surto permanente, que não tem paralelo com qualquer outro dos 200 chefes de Estado, ou algo assim, em atividade hoje no resto do mundo – ninguém, aí, consegue competir com ele.

Lula já disse que a Ucrânia é responsável pela invasão militar do seu próprio território, algo nunca visto antes na história das nações; não deu para entender nada, salvo sua vontade de bajular o invasor. Anda, desde que assumiu a Presidência, com uma ideia fixa: eliminar o dólar como meio de pagamento para as transações do comércio mundial.

Presidente Lula na abertura do 26.º Encontro do Foro de São Paulo na noite de quinta-feira, 29 Foto: Wilton Junior/Estadão
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A última da série não consegue se qualificar, nem mesmo, como declaração cretina – é apenas um desvario sem sinais mínimos de vida inteligente. Lula disse, numa entrevista, que a Venezuela é uma “democracia”. Venezuela? Democracia? Isso mesmo. Segundo o presidente, a Venezuela é uma democracia, e pelo jeito que falou, das boas.

A explicação de Lula é ainda pior. “A Venezuela tem mais eleições que o Brasil”, disse ele. Pronto, fica tudo resolvido: se o país tem eleição, tem democracia. É mesmo? A China também tem eleições; não deixa passar uma. Cuba tem eleições. A Guiné, um desses colossos que o Itamaraty de Celso Amorim tanto ama, tem eleições – só que o presidente é o mesmo há 44 anos. Até a Coreia do Norte tem eleições – e quem não for votar está sujeito à pena de morte, ou à prisão perpétua, ou à coisa parecida.

Sim, a Venezuela faz eleição. E daí? Segundo a avaliação de todas as democracias sérias do mundo, o governo frauda as eleições; é óbvio que ganha todas. O resumo da ópera é que há ditaduras sem eleição e ditaduras com eleição. A Venezuela é do modelo “com eleição”. É só isso.

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Lula disse que a democracia é “relativa” – para uns é uma coisa, para ele é outra. É uma repetição exata do que diziam os militares na ditadura do Ato-5. “Democracia relativa” não é democracia nenhuma – é apenas o nome que os ditadores dão para as suas ditaduras. É isso, e só isso, que a Venezuela é – um país no qual o governo reduziu 90% da população à pobreza, quem faz oposição é torturado pela polícia e o ditador está com a cabeça a prêmio, a 15 milhões de dólares, por tráfico internacional de drogas.

Bolsonaro inelegível

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Os 140 milhões de eleitores brasileiros estão proibidos de votar em Jair Bolsonaro; o TSE não deixa. Mas não são eles que deveriam resolver, com seu voto livre, se querem ou não querem Bolsonaro outra vez no governo? Não na democracia brasileira. Como diz Lula, essas coisas são relativas.

Parece claro, à esta altura, que a grande marca dos primeiros seis meses deste governo é a capacidade do presidente da República para dizer coisas integralmente sem propósito. É um surto permanente, que não tem paralelo com qualquer outro dos 200 chefes de Estado, ou algo assim, em atividade hoje no resto do mundo – ninguém, aí, consegue competir com ele.

Lula já disse que a Ucrânia é responsável pela invasão militar do seu próprio território, algo nunca visto antes na história das nações; não deu para entender nada, salvo sua vontade de bajular o invasor. Anda, desde que assumiu a Presidência, com uma ideia fixa: eliminar o dólar como meio de pagamento para as transações do comércio mundial.

Presidente Lula na abertura do 26.º Encontro do Foro de São Paulo na noite de quinta-feira, 29 Foto: Wilton Junior/Estadão

A última da série não consegue se qualificar, nem mesmo, como declaração cretina – é apenas um desvario sem sinais mínimos de vida inteligente. Lula disse, numa entrevista, que a Venezuela é uma “democracia”. Venezuela? Democracia? Isso mesmo. Segundo o presidente, a Venezuela é uma democracia, e pelo jeito que falou, das boas.

A explicação de Lula é ainda pior. “A Venezuela tem mais eleições que o Brasil”, disse ele. Pronto, fica tudo resolvido: se o país tem eleição, tem democracia. É mesmo? A China também tem eleições; não deixa passar uma. Cuba tem eleições. A Guiné, um desses colossos que o Itamaraty de Celso Amorim tanto ama, tem eleições – só que o presidente é o mesmo há 44 anos. Até a Coreia do Norte tem eleições – e quem não for votar está sujeito à pena de morte, ou à prisão perpétua, ou à coisa parecida.

Sim, a Venezuela faz eleição. E daí? Segundo a avaliação de todas as democracias sérias do mundo, o governo frauda as eleições; é óbvio que ganha todas. O resumo da ópera é que há ditaduras sem eleição e ditaduras com eleição. A Venezuela é do modelo “com eleição”. É só isso.

Lula disse que a democracia é “relativa” – para uns é uma coisa, para ele é outra. É uma repetição exata do que diziam os militares na ditadura do Ato-5. “Democracia relativa” não é democracia nenhuma – é apenas o nome que os ditadores dão para as suas ditaduras. É isso, e só isso, que a Venezuela é – um país no qual o governo reduziu 90% da população à pobreza, quem faz oposição é torturado pela polícia e o ditador está com a cabeça a prêmio, a 15 milhões de dólares, por tráfico internacional de drogas.

Bolsonaro inelegível

Os 140 milhões de eleitores brasileiros estão proibidos de votar em Jair Bolsonaro; o TSE não deixa. Mas não são eles que deveriam resolver, com seu voto livre, se querem ou não querem Bolsonaro outra vez no governo? Não na democracia brasileira. Como diz Lula, essas coisas são relativas.

Parece claro, à esta altura, que a grande marca dos primeiros seis meses deste governo é a capacidade do presidente da República para dizer coisas integralmente sem propósito. É um surto permanente, que não tem paralelo com qualquer outro dos 200 chefes de Estado, ou algo assim, em atividade hoje no resto do mundo – ninguém, aí, consegue competir com ele.

Lula já disse que a Ucrânia é responsável pela invasão militar do seu próprio território, algo nunca visto antes na história das nações; não deu para entender nada, salvo sua vontade de bajular o invasor. Anda, desde que assumiu a Presidência, com uma ideia fixa: eliminar o dólar como meio de pagamento para as transações do comércio mundial.

Presidente Lula na abertura do 26.º Encontro do Foro de São Paulo na noite de quinta-feira, 29 Foto: Wilton Junior/Estadão

A última da série não consegue se qualificar, nem mesmo, como declaração cretina – é apenas um desvario sem sinais mínimos de vida inteligente. Lula disse, numa entrevista, que a Venezuela é uma “democracia”. Venezuela? Democracia? Isso mesmo. Segundo o presidente, a Venezuela é uma democracia, e pelo jeito que falou, das boas.

A explicação de Lula é ainda pior. “A Venezuela tem mais eleições que o Brasil”, disse ele. Pronto, fica tudo resolvido: se o país tem eleição, tem democracia. É mesmo? A China também tem eleições; não deixa passar uma. Cuba tem eleições. A Guiné, um desses colossos que o Itamaraty de Celso Amorim tanto ama, tem eleições – só que o presidente é o mesmo há 44 anos. Até a Coreia do Norte tem eleições – e quem não for votar está sujeito à pena de morte, ou à prisão perpétua, ou à coisa parecida.

Sim, a Venezuela faz eleição. E daí? Segundo a avaliação de todas as democracias sérias do mundo, o governo frauda as eleições; é óbvio que ganha todas. O resumo da ópera é que há ditaduras sem eleição e ditaduras com eleição. A Venezuela é do modelo “com eleição”. É só isso.

Lula disse que a democracia é “relativa” – para uns é uma coisa, para ele é outra. É uma repetição exata do que diziam os militares na ditadura do Ato-5. “Democracia relativa” não é democracia nenhuma – é apenas o nome que os ditadores dão para as suas ditaduras. É isso, e só isso, que a Venezuela é – um país no qual o governo reduziu 90% da população à pobreza, quem faz oposição é torturado pela polícia e o ditador está com a cabeça a prêmio, a 15 milhões de dólares, por tráfico internacional de drogas.

Bolsonaro inelegível

Os 140 milhões de eleitores brasileiros estão proibidos de votar em Jair Bolsonaro; o TSE não deixa. Mas não são eles que deveriam resolver, com seu voto livre, se querem ou não querem Bolsonaro outra vez no governo? Não na democracia brasileira. Como diz Lula, essas coisas são relativas.

Parece claro, à esta altura, que a grande marca dos primeiros seis meses deste governo é a capacidade do presidente da República para dizer coisas integralmente sem propósito. É um surto permanente, que não tem paralelo com qualquer outro dos 200 chefes de Estado, ou algo assim, em atividade hoje no resto do mundo – ninguém, aí, consegue competir com ele.

Lula já disse que a Ucrânia é responsável pela invasão militar do seu próprio território, algo nunca visto antes na história das nações; não deu para entender nada, salvo sua vontade de bajular o invasor. Anda, desde que assumiu a Presidência, com uma ideia fixa: eliminar o dólar como meio de pagamento para as transações do comércio mundial.

Presidente Lula na abertura do 26.º Encontro do Foro de São Paulo na noite de quinta-feira, 29 Foto: Wilton Junior/Estadão

A última da série não consegue se qualificar, nem mesmo, como declaração cretina – é apenas um desvario sem sinais mínimos de vida inteligente. Lula disse, numa entrevista, que a Venezuela é uma “democracia”. Venezuela? Democracia? Isso mesmo. Segundo o presidente, a Venezuela é uma democracia, e pelo jeito que falou, das boas.

A explicação de Lula é ainda pior. “A Venezuela tem mais eleições que o Brasil”, disse ele. Pronto, fica tudo resolvido: se o país tem eleição, tem democracia. É mesmo? A China também tem eleições; não deixa passar uma. Cuba tem eleições. A Guiné, um desses colossos que o Itamaraty de Celso Amorim tanto ama, tem eleições – só que o presidente é o mesmo há 44 anos. Até a Coreia do Norte tem eleições – e quem não for votar está sujeito à pena de morte, ou à prisão perpétua, ou à coisa parecida.

Sim, a Venezuela faz eleição. E daí? Segundo a avaliação de todas as democracias sérias do mundo, o governo frauda as eleições; é óbvio que ganha todas. O resumo da ópera é que há ditaduras sem eleição e ditaduras com eleição. A Venezuela é do modelo “com eleição”. É só isso.

Lula disse que a democracia é “relativa” – para uns é uma coisa, para ele é outra. É uma repetição exata do que diziam os militares na ditadura do Ato-5. “Democracia relativa” não é democracia nenhuma – é apenas o nome que os ditadores dão para as suas ditaduras. É isso, e só isso, que a Venezuela é – um país no qual o governo reduziu 90% da população à pobreza, quem faz oposição é torturado pela polícia e o ditador está com a cabeça a prêmio, a 15 milhões de dólares, por tráfico internacional de drogas.

Bolsonaro inelegível

Os 140 milhões de eleitores brasileiros estão proibidos de votar em Jair Bolsonaro; o TSE não deixa. Mas não são eles que deveriam resolver, com seu voto livre, se querem ou não querem Bolsonaro outra vez no governo? Não na democracia brasileira. Como diz Lula, essas coisas são relativas.

Parece claro, à esta altura, que a grande marca dos primeiros seis meses deste governo é a capacidade do presidente da República para dizer coisas integralmente sem propósito. É um surto permanente, que não tem paralelo com qualquer outro dos 200 chefes de Estado, ou algo assim, em atividade hoje no resto do mundo – ninguém, aí, consegue competir com ele.

Lula já disse que a Ucrânia é responsável pela invasão militar do seu próprio território, algo nunca visto antes na história das nações; não deu para entender nada, salvo sua vontade de bajular o invasor. Anda, desde que assumiu a Presidência, com uma ideia fixa: eliminar o dólar como meio de pagamento para as transações do comércio mundial.

Presidente Lula na abertura do 26.º Encontro do Foro de São Paulo na noite de quinta-feira, 29 Foto: Wilton Junior/Estadão

A última da série não consegue se qualificar, nem mesmo, como declaração cretina – é apenas um desvario sem sinais mínimos de vida inteligente. Lula disse, numa entrevista, que a Venezuela é uma “democracia”. Venezuela? Democracia? Isso mesmo. Segundo o presidente, a Venezuela é uma democracia, e pelo jeito que falou, das boas.

A explicação de Lula é ainda pior. “A Venezuela tem mais eleições que o Brasil”, disse ele. Pronto, fica tudo resolvido: se o país tem eleição, tem democracia. É mesmo? A China também tem eleições; não deixa passar uma. Cuba tem eleições. A Guiné, um desses colossos que o Itamaraty de Celso Amorim tanto ama, tem eleições – só que o presidente é o mesmo há 44 anos. Até a Coreia do Norte tem eleições – e quem não for votar está sujeito à pena de morte, ou à prisão perpétua, ou à coisa parecida.

Sim, a Venezuela faz eleição. E daí? Segundo a avaliação de todas as democracias sérias do mundo, o governo frauda as eleições; é óbvio que ganha todas. O resumo da ópera é que há ditaduras sem eleição e ditaduras com eleição. A Venezuela é do modelo “com eleição”. É só isso.

Lula disse que a democracia é “relativa” – para uns é uma coisa, para ele é outra. É uma repetição exata do que diziam os militares na ditadura do Ato-5. “Democracia relativa” não é democracia nenhuma – é apenas o nome que os ditadores dão para as suas ditaduras. É isso, e só isso, que a Venezuela é – um país no qual o governo reduziu 90% da população à pobreza, quem faz oposição é torturado pela polícia e o ditador está com a cabeça a prêmio, a 15 milhões de dólares, por tráfico internacional de drogas.

Bolsonaro inelegível

Os 140 milhões de eleitores brasileiros estão proibidos de votar em Jair Bolsonaro; o TSE não deixa. Mas não são eles que deveriam resolver, com seu voto livre, se querem ou não querem Bolsonaro outra vez no governo? Não na democracia brasileira. Como diz Lula, essas coisas são relativas.

Opinião por J.R. Guzzo

Jornalista escreve semanalmente sobre o cenário político e econômico do País

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