Aos fatos, como eles são

Opinião|Prendam o morto: parece que Bolsonaro continua no Planalto, fala-se mais dele que de Lula


Quando o cidadão encher o tanque do carro, não vai se lembrar de joias — vai culpar o governo

Por J.R. Guzzo
Atualização:

Criou-se no Brasil de hoje algo que nunca existiu antes na história deste país, desde 1500, e que talvez não tenha existido em país nenhum do mundo: o governo que não acaba. Já tivemos todo o tipo de governo por aqui, inclusive alguns que não foram ruins. Mas não havia acontecido, até hoje, o fenômeno do governo que não acaba nunca. É o caso de Jair Bolsonaro. Daqui a pouco vai fazer três meses que o homem saiu da Presidência e foi morar nos Estados Unidos. Não manda em absolutamente mais nada. Boa parte do que fez em seu governo está sendo demolida. Diante da monumental artilharia de acusações destinada a impedir que ele se candidate algum dia a uma nova eleição, seu futuro político parece variar entre o nulo e o não existente. Só lhe parece sobrar, agora, uma missa de réquiem – mas, na prática, não está sendo assim. Ao contrário: parece que Bolsonaro continua despachando todos os dias do Palácio do Planalto. Fala-se mais dele do que de qualquer outra coisa.

Jair Bolsonaro em palestra durante evento conservador nos Estados Unidos. Foto: Al Drago/Bloomberg - 04/03/2023

O assunto, agora, é uma prodigiosa história sobre um estojo de joias que ele deveria ter recebido do governo da Arábia Saudita, não recebeu porque a coisa ficou presa na alfândega, mas teve a intenção de receber, conforme se acusa – o que, segundo os peritos que a mídia ouviu a respeito do caso, deixa aberta uma avenida nova em folha para acusações criminais contra o ex-presidente. Para um homem já acusado pelos inimigos de genocídio, rachadinha, prevaricação, ligação com milícias, rolos não concluídos na compra de vacinas, tentativa de dar um golpe de Estado nas desordens do dia 8 de janeiro em Brasília e sabe lá Deus o que mais, parece não haver necessidade nenhuma de mais pancada – se Lula, o PT e a esquerda conseguissem mesmo o que estão querendo, isso tudo seria suficiente para deixar Bolsonaro na cadeia pelos próximos 1.500 anos. O motivo por que ele permanece no coração da vida política e do noticiário é outro. A intenção, aí, é esconder as bananas de dinamite que o governo Lula, com as decisões que vem tomando desde a posse, armou para explodir em cima da população. Estão semeando vento como nenhum governo semeou antes neste país; se continuarem assim, vão colher uma tempestade perfeita.

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É infantil achar que Bolsonaro vai resolver esse problema, e os demais problemas de Lula, aparecendo todo dia no Jornal Nacional. Quando o cidadão encher o tanque do carro, daqui a X tempo, e ver o preço que pagou, não vai se lembrar de joias nem achar que está diante de uma “suspensão da desoneração” dos combustíveis — vai culpar o governo, direto, pela conta que recebeu. Não adiantará nada, aí, querer que prendam o morto.

Criou-se no Brasil de hoje algo que nunca existiu antes na história deste país, desde 1500, e que talvez não tenha existido em país nenhum do mundo: o governo que não acaba. Já tivemos todo o tipo de governo por aqui, inclusive alguns que não foram ruins. Mas não havia acontecido, até hoje, o fenômeno do governo que não acaba nunca. É o caso de Jair Bolsonaro. Daqui a pouco vai fazer três meses que o homem saiu da Presidência e foi morar nos Estados Unidos. Não manda em absolutamente mais nada. Boa parte do que fez em seu governo está sendo demolida. Diante da monumental artilharia de acusações destinada a impedir que ele se candidate algum dia a uma nova eleição, seu futuro político parece variar entre o nulo e o não existente. Só lhe parece sobrar, agora, uma missa de réquiem – mas, na prática, não está sendo assim. Ao contrário: parece que Bolsonaro continua despachando todos os dias do Palácio do Planalto. Fala-se mais dele do que de qualquer outra coisa.

Jair Bolsonaro em palestra durante evento conservador nos Estados Unidos. Foto: Al Drago/Bloomberg - 04/03/2023

O assunto, agora, é uma prodigiosa história sobre um estojo de joias que ele deveria ter recebido do governo da Arábia Saudita, não recebeu porque a coisa ficou presa na alfândega, mas teve a intenção de receber, conforme se acusa – o que, segundo os peritos que a mídia ouviu a respeito do caso, deixa aberta uma avenida nova em folha para acusações criminais contra o ex-presidente. Para um homem já acusado pelos inimigos de genocídio, rachadinha, prevaricação, ligação com milícias, rolos não concluídos na compra de vacinas, tentativa de dar um golpe de Estado nas desordens do dia 8 de janeiro em Brasília e sabe lá Deus o que mais, parece não haver necessidade nenhuma de mais pancada – se Lula, o PT e a esquerda conseguissem mesmo o que estão querendo, isso tudo seria suficiente para deixar Bolsonaro na cadeia pelos próximos 1.500 anos. O motivo por que ele permanece no coração da vida política e do noticiário é outro. A intenção, aí, é esconder as bananas de dinamite que o governo Lula, com as decisões que vem tomando desde a posse, armou para explodir em cima da população. Estão semeando vento como nenhum governo semeou antes neste país; se continuarem assim, vão colher uma tempestade perfeita.

É infantil achar que Bolsonaro vai resolver esse problema, e os demais problemas de Lula, aparecendo todo dia no Jornal Nacional. Quando o cidadão encher o tanque do carro, daqui a X tempo, e ver o preço que pagou, não vai se lembrar de joias nem achar que está diante de uma “suspensão da desoneração” dos combustíveis — vai culpar o governo, direto, pela conta que recebeu. Não adiantará nada, aí, querer que prendam o morto.

Criou-se no Brasil de hoje algo que nunca existiu antes na história deste país, desde 1500, e que talvez não tenha existido em país nenhum do mundo: o governo que não acaba. Já tivemos todo o tipo de governo por aqui, inclusive alguns que não foram ruins. Mas não havia acontecido, até hoje, o fenômeno do governo que não acaba nunca. É o caso de Jair Bolsonaro. Daqui a pouco vai fazer três meses que o homem saiu da Presidência e foi morar nos Estados Unidos. Não manda em absolutamente mais nada. Boa parte do que fez em seu governo está sendo demolida. Diante da monumental artilharia de acusações destinada a impedir que ele se candidate algum dia a uma nova eleição, seu futuro político parece variar entre o nulo e o não existente. Só lhe parece sobrar, agora, uma missa de réquiem – mas, na prática, não está sendo assim. Ao contrário: parece que Bolsonaro continua despachando todos os dias do Palácio do Planalto. Fala-se mais dele do que de qualquer outra coisa.

Jair Bolsonaro em palestra durante evento conservador nos Estados Unidos. Foto: Al Drago/Bloomberg - 04/03/2023

O assunto, agora, é uma prodigiosa história sobre um estojo de joias que ele deveria ter recebido do governo da Arábia Saudita, não recebeu porque a coisa ficou presa na alfândega, mas teve a intenção de receber, conforme se acusa – o que, segundo os peritos que a mídia ouviu a respeito do caso, deixa aberta uma avenida nova em folha para acusações criminais contra o ex-presidente. Para um homem já acusado pelos inimigos de genocídio, rachadinha, prevaricação, ligação com milícias, rolos não concluídos na compra de vacinas, tentativa de dar um golpe de Estado nas desordens do dia 8 de janeiro em Brasília e sabe lá Deus o que mais, parece não haver necessidade nenhuma de mais pancada – se Lula, o PT e a esquerda conseguissem mesmo o que estão querendo, isso tudo seria suficiente para deixar Bolsonaro na cadeia pelos próximos 1.500 anos. O motivo por que ele permanece no coração da vida política e do noticiário é outro. A intenção, aí, é esconder as bananas de dinamite que o governo Lula, com as decisões que vem tomando desde a posse, armou para explodir em cima da população. Estão semeando vento como nenhum governo semeou antes neste país; se continuarem assim, vão colher uma tempestade perfeita.

É infantil achar que Bolsonaro vai resolver esse problema, e os demais problemas de Lula, aparecendo todo dia no Jornal Nacional. Quando o cidadão encher o tanque do carro, daqui a X tempo, e ver o preço que pagou, não vai se lembrar de joias nem achar que está diante de uma “suspensão da desoneração” dos combustíveis — vai culpar o governo, direto, pela conta que recebeu. Não adiantará nada, aí, querer que prendam o morto.

Criou-se no Brasil de hoje algo que nunca existiu antes na história deste país, desde 1500, e que talvez não tenha existido em país nenhum do mundo: o governo que não acaba. Já tivemos todo o tipo de governo por aqui, inclusive alguns que não foram ruins. Mas não havia acontecido, até hoje, o fenômeno do governo que não acaba nunca. É o caso de Jair Bolsonaro. Daqui a pouco vai fazer três meses que o homem saiu da Presidência e foi morar nos Estados Unidos. Não manda em absolutamente mais nada. Boa parte do que fez em seu governo está sendo demolida. Diante da monumental artilharia de acusações destinada a impedir que ele se candidate algum dia a uma nova eleição, seu futuro político parece variar entre o nulo e o não existente. Só lhe parece sobrar, agora, uma missa de réquiem – mas, na prática, não está sendo assim. Ao contrário: parece que Bolsonaro continua despachando todos os dias do Palácio do Planalto. Fala-se mais dele do que de qualquer outra coisa.

Jair Bolsonaro em palestra durante evento conservador nos Estados Unidos. Foto: Al Drago/Bloomberg - 04/03/2023

O assunto, agora, é uma prodigiosa história sobre um estojo de joias que ele deveria ter recebido do governo da Arábia Saudita, não recebeu porque a coisa ficou presa na alfândega, mas teve a intenção de receber, conforme se acusa – o que, segundo os peritos que a mídia ouviu a respeito do caso, deixa aberta uma avenida nova em folha para acusações criminais contra o ex-presidente. Para um homem já acusado pelos inimigos de genocídio, rachadinha, prevaricação, ligação com milícias, rolos não concluídos na compra de vacinas, tentativa de dar um golpe de Estado nas desordens do dia 8 de janeiro em Brasília e sabe lá Deus o que mais, parece não haver necessidade nenhuma de mais pancada – se Lula, o PT e a esquerda conseguissem mesmo o que estão querendo, isso tudo seria suficiente para deixar Bolsonaro na cadeia pelos próximos 1.500 anos. O motivo por que ele permanece no coração da vida política e do noticiário é outro. A intenção, aí, é esconder as bananas de dinamite que o governo Lula, com as decisões que vem tomando desde a posse, armou para explodir em cima da população. Estão semeando vento como nenhum governo semeou antes neste país; se continuarem assim, vão colher uma tempestade perfeita.

É infantil achar que Bolsonaro vai resolver esse problema, e os demais problemas de Lula, aparecendo todo dia no Jornal Nacional. Quando o cidadão encher o tanque do carro, daqui a X tempo, e ver o preço que pagou, não vai se lembrar de joias nem achar que está diante de uma “suspensão da desoneração” dos combustíveis — vai culpar o governo, direto, pela conta que recebeu. Não adiantará nada, aí, querer que prendam o morto.

Criou-se no Brasil de hoje algo que nunca existiu antes na história deste país, desde 1500, e que talvez não tenha existido em país nenhum do mundo: o governo que não acaba. Já tivemos todo o tipo de governo por aqui, inclusive alguns que não foram ruins. Mas não havia acontecido, até hoje, o fenômeno do governo que não acaba nunca. É o caso de Jair Bolsonaro. Daqui a pouco vai fazer três meses que o homem saiu da Presidência e foi morar nos Estados Unidos. Não manda em absolutamente mais nada. Boa parte do que fez em seu governo está sendo demolida. Diante da monumental artilharia de acusações destinada a impedir que ele se candidate algum dia a uma nova eleição, seu futuro político parece variar entre o nulo e o não existente. Só lhe parece sobrar, agora, uma missa de réquiem – mas, na prática, não está sendo assim. Ao contrário: parece que Bolsonaro continua despachando todos os dias do Palácio do Planalto. Fala-se mais dele do que de qualquer outra coisa.

Jair Bolsonaro em palestra durante evento conservador nos Estados Unidos. Foto: Al Drago/Bloomberg - 04/03/2023

O assunto, agora, é uma prodigiosa história sobre um estojo de joias que ele deveria ter recebido do governo da Arábia Saudita, não recebeu porque a coisa ficou presa na alfândega, mas teve a intenção de receber, conforme se acusa – o que, segundo os peritos que a mídia ouviu a respeito do caso, deixa aberta uma avenida nova em folha para acusações criminais contra o ex-presidente. Para um homem já acusado pelos inimigos de genocídio, rachadinha, prevaricação, ligação com milícias, rolos não concluídos na compra de vacinas, tentativa de dar um golpe de Estado nas desordens do dia 8 de janeiro em Brasília e sabe lá Deus o que mais, parece não haver necessidade nenhuma de mais pancada – se Lula, o PT e a esquerda conseguissem mesmo o que estão querendo, isso tudo seria suficiente para deixar Bolsonaro na cadeia pelos próximos 1.500 anos. O motivo por que ele permanece no coração da vida política e do noticiário é outro. A intenção, aí, é esconder as bananas de dinamite que o governo Lula, com as decisões que vem tomando desde a posse, armou para explodir em cima da população. Estão semeando vento como nenhum governo semeou antes neste país; se continuarem assim, vão colher uma tempestade perfeita.

É infantil achar que Bolsonaro vai resolver esse problema, e os demais problemas de Lula, aparecendo todo dia no Jornal Nacional. Quando o cidadão encher o tanque do carro, daqui a X tempo, e ver o preço que pagou, não vai se lembrar de joias nem achar que está diante de uma “suspensão da desoneração” dos combustíveis — vai culpar o governo, direto, pela conta que recebeu. Não adiantará nada, aí, querer que prendam o morto.

Opinião por J.R. Guzzo

Jornalista escreve semanalmente sobre o cenário político e econômico do País

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