Bolsonaro critica Moraes e convoca empresários alvos do STF para 7 de Setembro


Presidente disse que seus apoiadores têm ‘liberdade de expressão’ para pedir a volta do AI-5, mas destacou que manifestações serão ‘pacíficas’; Bolsonaro sai em defesa de Moro, alegando que operação contra ex-juiz foi ‘covardia’

Por Davi Medeiros e Iander Porcella
Atualização:

Na véspera da celebração do 7 de Setembro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e chamou de “irregulares, ilegais e inconstitucionais” as decisões do magistrado contra apoiadores de seu governo. Citando sua relação com o ministro, ele se queixou: “Quantas vezes conversamos e alguns dias depois ele volta ao que era antes?”. Na data cívica do ano passado, Bolsonaro chamou Moraes de “canalha” e ameaçou começar a descumprir decisões judiciais.

O chefe do Executivo demonstrou ressentimento com Moraes pelo discurso do ministro em sua posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em agosto. “Ele levou o convite para mim, eu fui à posse e ele fez um discurso pesado”, afirmou. Na ocasião, o magistrado declarou que o sistema eleitoral brasileiro é um “orgulho nacional” e que a Constituição “não permite a propagação de discurso de ódio, de ideias contrárias à ordem constitucional e ao estado democrático”.

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O presidente disse que convidou os empresários que foram alvos de operação da Polícia Federal (PF) por terem defendido um golpe de Estado em grupo de WhatsApp a participarem das manifestações nesta quarta,7. Apoiadores do chefe do Executivo, como Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, tiveram o sigilo bancário quebrado e contas bloqueadas por determinação do ministro Alexandre de Moraes.

“Eu convidei os oito empresários para estarem comigo amanhã, aqui, no 7 de setembro. Se não for possível, que vão para o Rio de Janeiro. Convidei. São pessoas honradas. Duas têm contato comigo. E outra coisa: ninguém sabe o que está no processo”, disse Bolsonaro, em entrevista à Jovem Pan. Em mensagens no WhatsApp obtidas pelo portal Metrópoles, os empresários defenderam um golpe caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença as eleições.

Bolsonaro voltou a criticar a punição dada ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) por falas contra o Supremo e comemorou o fato de sua “canetada” ter evitado que o parlamentar ficasse preso. Ele afirmou que seus apoiadores usufruem de “liberdade de expressão” para carregar cartazes pedindo a volta do AI-5, o ato mais restritivo da ditadura militar, e defendeu que essas pessoas não devem ser investigadas, mas chamadas para receber um “conselho”. “Não passe papel de ridículo, não faça isso”, disse.

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O presidente Jair Bolsonaro em entrevista à Jovem Pan na manhã desta terça-feira, 6. Foto: Reprodução

O presidente citou os atos marcados para esta quarta-feira, 7, em apoio ao seu governo. Ele afirmou que as manifestações serão “um movimento nunca visto na história do Brasil” e que este é o momento de seus apoiadores demonstrarem pacificamente o que eles querem para o País. Os principais atos estão marcados para ocorrer em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

“O que tem de errado nesse movimento que o pessoal faz de verde e amarelo? E vão de verde e amarelo amanhã. Eu acho que vai ser um movimento nunca visto na história do Brasil. Aqui em Brasília vai ser grande, e tenho certeza que em Copacabana, no Rio de Janeiro, vai ser enorme”, declarou o presidente. “Eu sei que muita coisa vai acontecer ali, todas pacíficas, mas o mais importante é que vão falar em eleições limpas. Qual é o crime nisso?”, afirmou.

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Urnas eletrônicas

Durante a entrevista, o presidente deu sinais mistos ao se referir ao sistema de votação brasileiro. Primeiro, disse que “eleições limpas e transparentes não devem ser questionadas em nenhum lugar do mundo”. Depois, questionado o quanto confia nas urnas, de 0 a 10, ele afirmou: “Eu confio 10 nas eleições do Paraguai, da Colômbia, Chile, França, porque é o voto no papel, aí eu confio 10″.

Sérgio Moro

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O presidente o ex-ministro Sergio Moro (União Brasil) e disse que a busca e apreensão realizada na casa do ex-juiz no último sábado, 3, para apreender material de campanha foi uma “covardia”. Moro é candidato ao Senado no Paraná e declarou o imóvel como comitê eleitoral.

“Eu não tenho nada para defender o Moro, tenho péssimas recordações dele quando foi ministro meu, poderia ter feito muita coisa e não fez. Mas esse fato de ir na casa do Moro, ou até se fosse em outro local, no escritório político dele, comitê eleitoral, isso é uma agressão. Por causa de tamanho de letra. Uma covardia que fizeram com o ex-ministro Moro”, declarou Bolsonaro.

Ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Moro saiu do governo em 2020 acusando Bolsonaro de interferência na Polícia Federal. O ex-juiz passou a criticar o presidente, mas agora tem feito acenos ao chefe do Executivo para tentar atrair o eleitor bolsonarista.

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Na entrevista, Bolsonaro disse que Moro “tinha tudo” para ser seu candidato a vice e, talvez, concorrer à Presidência em 2026. “Sérgio Moro tinha tudo para ser um excelente político, trazia uma bagagem muito grande lá atrás da Lava Jato, tinha tudo, talvez para ser meu vice, em 2026 candidato a presidente. Algo subiu a cabeça dele”, declarou o presidente, ao citar a relação próxima de Moro com o ex-governador de São Paulo João Doria, seu desafeto.

Em ocasiões anteriores, Bolsonaro chegou a acusar Moro de ter aceitado entrar no governo porque queria ser indicado para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), o que o ex-juiz nega.

Na véspera da celebração do 7 de Setembro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e chamou de “irregulares, ilegais e inconstitucionais” as decisões do magistrado contra apoiadores de seu governo. Citando sua relação com o ministro, ele se queixou: “Quantas vezes conversamos e alguns dias depois ele volta ao que era antes?”. Na data cívica do ano passado, Bolsonaro chamou Moraes de “canalha” e ameaçou começar a descumprir decisões judiciais.

O chefe do Executivo demonstrou ressentimento com Moraes pelo discurso do ministro em sua posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em agosto. “Ele levou o convite para mim, eu fui à posse e ele fez um discurso pesado”, afirmou. Na ocasião, o magistrado declarou que o sistema eleitoral brasileiro é um “orgulho nacional” e que a Constituição “não permite a propagação de discurso de ódio, de ideias contrárias à ordem constitucional e ao estado democrático”.

O presidente disse que convidou os empresários que foram alvos de operação da Polícia Federal (PF) por terem defendido um golpe de Estado em grupo de WhatsApp a participarem das manifestações nesta quarta,7. Apoiadores do chefe do Executivo, como Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, tiveram o sigilo bancário quebrado e contas bloqueadas por determinação do ministro Alexandre de Moraes.

“Eu convidei os oito empresários para estarem comigo amanhã, aqui, no 7 de setembro. Se não for possível, que vão para o Rio de Janeiro. Convidei. São pessoas honradas. Duas têm contato comigo. E outra coisa: ninguém sabe o que está no processo”, disse Bolsonaro, em entrevista à Jovem Pan. Em mensagens no WhatsApp obtidas pelo portal Metrópoles, os empresários defenderam um golpe caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença as eleições.

Bolsonaro voltou a criticar a punição dada ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) por falas contra o Supremo e comemorou o fato de sua “canetada” ter evitado que o parlamentar ficasse preso. Ele afirmou que seus apoiadores usufruem de “liberdade de expressão” para carregar cartazes pedindo a volta do AI-5, o ato mais restritivo da ditadura militar, e defendeu que essas pessoas não devem ser investigadas, mas chamadas para receber um “conselho”. “Não passe papel de ridículo, não faça isso”, disse.

O presidente Jair Bolsonaro em entrevista à Jovem Pan na manhã desta terça-feira, 6. Foto: Reprodução

O presidente citou os atos marcados para esta quarta-feira, 7, em apoio ao seu governo. Ele afirmou que as manifestações serão “um movimento nunca visto na história do Brasil” e que este é o momento de seus apoiadores demonstrarem pacificamente o que eles querem para o País. Os principais atos estão marcados para ocorrer em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

“O que tem de errado nesse movimento que o pessoal faz de verde e amarelo? E vão de verde e amarelo amanhã. Eu acho que vai ser um movimento nunca visto na história do Brasil. Aqui em Brasília vai ser grande, e tenho certeza que em Copacabana, no Rio de Janeiro, vai ser enorme”, declarou o presidente. “Eu sei que muita coisa vai acontecer ali, todas pacíficas, mas o mais importante é que vão falar em eleições limpas. Qual é o crime nisso?”, afirmou.

Urnas eletrônicas

Durante a entrevista, o presidente deu sinais mistos ao se referir ao sistema de votação brasileiro. Primeiro, disse que “eleições limpas e transparentes não devem ser questionadas em nenhum lugar do mundo”. Depois, questionado o quanto confia nas urnas, de 0 a 10, ele afirmou: “Eu confio 10 nas eleições do Paraguai, da Colômbia, Chile, França, porque é o voto no papel, aí eu confio 10″.

Sérgio Moro

O presidente o ex-ministro Sergio Moro (União Brasil) e disse que a busca e apreensão realizada na casa do ex-juiz no último sábado, 3, para apreender material de campanha foi uma “covardia”. Moro é candidato ao Senado no Paraná e declarou o imóvel como comitê eleitoral.

“Eu não tenho nada para defender o Moro, tenho péssimas recordações dele quando foi ministro meu, poderia ter feito muita coisa e não fez. Mas esse fato de ir na casa do Moro, ou até se fosse em outro local, no escritório político dele, comitê eleitoral, isso é uma agressão. Por causa de tamanho de letra. Uma covardia que fizeram com o ex-ministro Moro”, declarou Bolsonaro.

Ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Moro saiu do governo em 2020 acusando Bolsonaro de interferência na Polícia Federal. O ex-juiz passou a criticar o presidente, mas agora tem feito acenos ao chefe do Executivo para tentar atrair o eleitor bolsonarista.

Na entrevista, Bolsonaro disse que Moro “tinha tudo” para ser seu candidato a vice e, talvez, concorrer à Presidência em 2026. “Sérgio Moro tinha tudo para ser um excelente político, trazia uma bagagem muito grande lá atrás da Lava Jato, tinha tudo, talvez para ser meu vice, em 2026 candidato a presidente. Algo subiu a cabeça dele”, declarou o presidente, ao citar a relação próxima de Moro com o ex-governador de São Paulo João Doria, seu desafeto.

Em ocasiões anteriores, Bolsonaro chegou a acusar Moro de ter aceitado entrar no governo porque queria ser indicado para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), o que o ex-juiz nega.

Na véspera da celebração do 7 de Setembro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e chamou de “irregulares, ilegais e inconstitucionais” as decisões do magistrado contra apoiadores de seu governo. Citando sua relação com o ministro, ele se queixou: “Quantas vezes conversamos e alguns dias depois ele volta ao que era antes?”. Na data cívica do ano passado, Bolsonaro chamou Moraes de “canalha” e ameaçou começar a descumprir decisões judiciais.

O chefe do Executivo demonstrou ressentimento com Moraes pelo discurso do ministro em sua posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em agosto. “Ele levou o convite para mim, eu fui à posse e ele fez um discurso pesado”, afirmou. Na ocasião, o magistrado declarou que o sistema eleitoral brasileiro é um “orgulho nacional” e que a Constituição “não permite a propagação de discurso de ódio, de ideias contrárias à ordem constitucional e ao estado democrático”.

O presidente disse que convidou os empresários que foram alvos de operação da Polícia Federal (PF) por terem defendido um golpe de Estado em grupo de WhatsApp a participarem das manifestações nesta quarta,7. Apoiadores do chefe do Executivo, como Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, tiveram o sigilo bancário quebrado e contas bloqueadas por determinação do ministro Alexandre de Moraes.

“Eu convidei os oito empresários para estarem comigo amanhã, aqui, no 7 de setembro. Se não for possível, que vão para o Rio de Janeiro. Convidei. São pessoas honradas. Duas têm contato comigo. E outra coisa: ninguém sabe o que está no processo”, disse Bolsonaro, em entrevista à Jovem Pan. Em mensagens no WhatsApp obtidas pelo portal Metrópoles, os empresários defenderam um golpe caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença as eleições.

Bolsonaro voltou a criticar a punição dada ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) por falas contra o Supremo e comemorou o fato de sua “canetada” ter evitado que o parlamentar ficasse preso. Ele afirmou que seus apoiadores usufruem de “liberdade de expressão” para carregar cartazes pedindo a volta do AI-5, o ato mais restritivo da ditadura militar, e defendeu que essas pessoas não devem ser investigadas, mas chamadas para receber um “conselho”. “Não passe papel de ridículo, não faça isso”, disse.

O presidente Jair Bolsonaro em entrevista à Jovem Pan na manhã desta terça-feira, 6. Foto: Reprodução

O presidente citou os atos marcados para esta quarta-feira, 7, em apoio ao seu governo. Ele afirmou que as manifestações serão “um movimento nunca visto na história do Brasil” e que este é o momento de seus apoiadores demonstrarem pacificamente o que eles querem para o País. Os principais atos estão marcados para ocorrer em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

“O que tem de errado nesse movimento que o pessoal faz de verde e amarelo? E vão de verde e amarelo amanhã. Eu acho que vai ser um movimento nunca visto na história do Brasil. Aqui em Brasília vai ser grande, e tenho certeza que em Copacabana, no Rio de Janeiro, vai ser enorme”, declarou o presidente. “Eu sei que muita coisa vai acontecer ali, todas pacíficas, mas o mais importante é que vão falar em eleições limpas. Qual é o crime nisso?”, afirmou.

Urnas eletrônicas

Durante a entrevista, o presidente deu sinais mistos ao se referir ao sistema de votação brasileiro. Primeiro, disse que “eleições limpas e transparentes não devem ser questionadas em nenhum lugar do mundo”. Depois, questionado o quanto confia nas urnas, de 0 a 10, ele afirmou: “Eu confio 10 nas eleições do Paraguai, da Colômbia, Chile, França, porque é o voto no papel, aí eu confio 10″.

Sérgio Moro

O presidente o ex-ministro Sergio Moro (União Brasil) e disse que a busca e apreensão realizada na casa do ex-juiz no último sábado, 3, para apreender material de campanha foi uma “covardia”. Moro é candidato ao Senado no Paraná e declarou o imóvel como comitê eleitoral.

“Eu não tenho nada para defender o Moro, tenho péssimas recordações dele quando foi ministro meu, poderia ter feito muita coisa e não fez. Mas esse fato de ir na casa do Moro, ou até se fosse em outro local, no escritório político dele, comitê eleitoral, isso é uma agressão. Por causa de tamanho de letra. Uma covardia que fizeram com o ex-ministro Moro”, declarou Bolsonaro.

Ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Moro saiu do governo em 2020 acusando Bolsonaro de interferência na Polícia Federal. O ex-juiz passou a criticar o presidente, mas agora tem feito acenos ao chefe do Executivo para tentar atrair o eleitor bolsonarista.

Na entrevista, Bolsonaro disse que Moro “tinha tudo” para ser seu candidato a vice e, talvez, concorrer à Presidência em 2026. “Sérgio Moro tinha tudo para ser um excelente político, trazia uma bagagem muito grande lá atrás da Lava Jato, tinha tudo, talvez para ser meu vice, em 2026 candidato a presidente. Algo subiu a cabeça dele”, declarou o presidente, ao citar a relação próxima de Moro com o ex-governador de São Paulo João Doria, seu desafeto.

Em ocasiões anteriores, Bolsonaro chegou a acusar Moro de ter aceitado entrar no governo porque queria ser indicado para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), o que o ex-juiz nega.

Na véspera da celebração do 7 de Setembro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e chamou de “irregulares, ilegais e inconstitucionais” as decisões do magistrado contra apoiadores de seu governo. Citando sua relação com o ministro, ele se queixou: “Quantas vezes conversamos e alguns dias depois ele volta ao que era antes?”. Na data cívica do ano passado, Bolsonaro chamou Moraes de “canalha” e ameaçou começar a descumprir decisões judiciais.

O chefe do Executivo demonstrou ressentimento com Moraes pelo discurso do ministro em sua posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em agosto. “Ele levou o convite para mim, eu fui à posse e ele fez um discurso pesado”, afirmou. Na ocasião, o magistrado declarou que o sistema eleitoral brasileiro é um “orgulho nacional” e que a Constituição “não permite a propagação de discurso de ódio, de ideias contrárias à ordem constitucional e ao estado democrático”.

O presidente disse que convidou os empresários que foram alvos de operação da Polícia Federal (PF) por terem defendido um golpe de Estado em grupo de WhatsApp a participarem das manifestações nesta quarta,7. Apoiadores do chefe do Executivo, como Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, tiveram o sigilo bancário quebrado e contas bloqueadas por determinação do ministro Alexandre de Moraes.

“Eu convidei os oito empresários para estarem comigo amanhã, aqui, no 7 de setembro. Se não for possível, que vão para o Rio de Janeiro. Convidei. São pessoas honradas. Duas têm contato comigo. E outra coisa: ninguém sabe o que está no processo”, disse Bolsonaro, em entrevista à Jovem Pan. Em mensagens no WhatsApp obtidas pelo portal Metrópoles, os empresários defenderam um golpe caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença as eleições.

Bolsonaro voltou a criticar a punição dada ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) por falas contra o Supremo e comemorou o fato de sua “canetada” ter evitado que o parlamentar ficasse preso. Ele afirmou que seus apoiadores usufruem de “liberdade de expressão” para carregar cartazes pedindo a volta do AI-5, o ato mais restritivo da ditadura militar, e defendeu que essas pessoas não devem ser investigadas, mas chamadas para receber um “conselho”. “Não passe papel de ridículo, não faça isso”, disse.

O presidente Jair Bolsonaro em entrevista à Jovem Pan na manhã desta terça-feira, 6. Foto: Reprodução

O presidente citou os atos marcados para esta quarta-feira, 7, em apoio ao seu governo. Ele afirmou que as manifestações serão “um movimento nunca visto na história do Brasil” e que este é o momento de seus apoiadores demonstrarem pacificamente o que eles querem para o País. Os principais atos estão marcados para ocorrer em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

“O que tem de errado nesse movimento que o pessoal faz de verde e amarelo? E vão de verde e amarelo amanhã. Eu acho que vai ser um movimento nunca visto na história do Brasil. Aqui em Brasília vai ser grande, e tenho certeza que em Copacabana, no Rio de Janeiro, vai ser enorme”, declarou o presidente. “Eu sei que muita coisa vai acontecer ali, todas pacíficas, mas o mais importante é que vão falar em eleições limpas. Qual é o crime nisso?”, afirmou.

Urnas eletrônicas

Durante a entrevista, o presidente deu sinais mistos ao se referir ao sistema de votação brasileiro. Primeiro, disse que “eleições limpas e transparentes não devem ser questionadas em nenhum lugar do mundo”. Depois, questionado o quanto confia nas urnas, de 0 a 10, ele afirmou: “Eu confio 10 nas eleições do Paraguai, da Colômbia, Chile, França, porque é o voto no papel, aí eu confio 10″.

Sérgio Moro

O presidente o ex-ministro Sergio Moro (União Brasil) e disse que a busca e apreensão realizada na casa do ex-juiz no último sábado, 3, para apreender material de campanha foi uma “covardia”. Moro é candidato ao Senado no Paraná e declarou o imóvel como comitê eleitoral.

“Eu não tenho nada para defender o Moro, tenho péssimas recordações dele quando foi ministro meu, poderia ter feito muita coisa e não fez. Mas esse fato de ir na casa do Moro, ou até se fosse em outro local, no escritório político dele, comitê eleitoral, isso é uma agressão. Por causa de tamanho de letra. Uma covardia que fizeram com o ex-ministro Moro”, declarou Bolsonaro.

Ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Moro saiu do governo em 2020 acusando Bolsonaro de interferência na Polícia Federal. O ex-juiz passou a criticar o presidente, mas agora tem feito acenos ao chefe do Executivo para tentar atrair o eleitor bolsonarista.

Na entrevista, Bolsonaro disse que Moro “tinha tudo” para ser seu candidato a vice e, talvez, concorrer à Presidência em 2026. “Sérgio Moro tinha tudo para ser um excelente político, trazia uma bagagem muito grande lá atrás da Lava Jato, tinha tudo, talvez para ser meu vice, em 2026 candidato a presidente. Algo subiu a cabeça dele”, declarou o presidente, ao citar a relação próxima de Moro com o ex-governador de São Paulo João Doria, seu desafeto.

Em ocasiões anteriores, Bolsonaro chegou a acusar Moro de ter aceitado entrar no governo porque queria ser indicado para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), o que o ex-juiz nega.

Na véspera da celebração do 7 de Setembro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e chamou de “irregulares, ilegais e inconstitucionais” as decisões do magistrado contra apoiadores de seu governo. Citando sua relação com o ministro, ele se queixou: “Quantas vezes conversamos e alguns dias depois ele volta ao que era antes?”. Na data cívica do ano passado, Bolsonaro chamou Moraes de “canalha” e ameaçou começar a descumprir decisões judiciais.

O chefe do Executivo demonstrou ressentimento com Moraes pelo discurso do ministro em sua posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em agosto. “Ele levou o convite para mim, eu fui à posse e ele fez um discurso pesado”, afirmou. Na ocasião, o magistrado declarou que o sistema eleitoral brasileiro é um “orgulho nacional” e que a Constituição “não permite a propagação de discurso de ódio, de ideias contrárias à ordem constitucional e ao estado democrático”.

O presidente disse que convidou os empresários que foram alvos de operação da Polícia Federal (PF) por terem defendido um golpe de Estado em grupo de WhatsApp a participarem das manifestações nesta quarta,7. Apoiadores do chefe do Executivo, como Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, tiveram o sigilo bancário quebrado e contas bloqueadas por determinação do ministro Alexandre de Moraes.

“Eu convidei os oito empresários para estarem comigo amanhã, aqui, no 7 de setembro. Se não for possível, que vão para o Rio de Janeiro. Convidei. São pessoas honradas. Duas têm contato comigo. E outra coisa: ninguém sabe o que está no processo”, disse Bolsonaro, em entrevista à Jovem Pan. Em mensagens no WhatsApp obtidas pelo portal Metrópoles, os empresários defenderam um golpe caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença as eleições.

Bolsonaro voltou a criticar a punição dada ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) por falas contra o Supremo e comemorou o fato de sua “canetada” ter evitado que o parlamentar ficasse preso. Ele afirmou que seus apoiadores usufruem de “liberdade de expressão” para carregar cartazes pedindo a volta do AI-5, o ato mais restritivo da ditadura militar, e defendeu que essas pessoas não devem ser investigadas, mas chamadas para receber um “conselho”. “Não passe papel de ridículo, não faça isso”, disse.

O presidente Jair Bolsonaro em entrevista à Jovem Pan na manhã desta terça-feira, 6. Foto: Reprodução

O presidente citou os atos marcados para esta quarta-feira, 7, em apoio ao seu governo. Ele afirmou que as manifestações serão “um movimento nunca visto na história do Brasil” e que este é o momento de seus apoiadores demonstrarem pacificamente o que eles querem para o País. Os principais atos estão marcados para ocorrer em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

“O que tem de errado nesse movimento que o pessoal faz de verde e amarelo? E vão de verde e amarelo amanhã. Eu acho que vai ser um movimento nunca visto na história do Brasil. Aqui em Brasília vai ser grande, e tenho certeza que em Copacabana, no Rio de Janeiro, vai ser enorme”, declarou o presidente. “Eu sei que muita coisa vai acontecer ali, todas pacíficas, mas o mais importante é que vão falar em eleições limpas. Qual é o crime nisso?”, afirmou.

Urnas eletrônicas

Durante a entrevista, o presidente deu sinais mistos ao se referir ao sistema de votação brasileiro. Primeiro, disse que “eleições limpas e transparentes não devem ser questionadas em nenhum lugar do mundo”. Depois, questionado o quanto confia nas urnas, de 0 a 10, ele afirmou: “Eu confio 10 nas eleições do Paraguai, da Colômbia, Chile, França, porque é o voto no papel, aí eu confio 10″.

Sérgio Moro

O presidente o ex-ministro Sergio Moro (União Brasil) e disse que a busca e apreensão realizada na casa do ex-juiz no último sábado, 3, para apreender material de campanha foi uma “covardia”. Moro é candidato ao Senado no Paraná e declarou o imóvel como comitê eleitoral.

“Eu não tenho nada para defender o Moro, tenho péssimas recordações dele quando foi ministro meu, poderia ter feito muita coisa e não fez. Mas esse fato de ir na casa do Moro, ou até se fosse em outro local, no escritório político dele, comitê eleitoral, isso é uma agressão. Por causa de tamanho de letra. Uma covardia que fizeram com o ex-ministro Moro”, declarou Bolsonaro.

Ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Moro saiu do governo em 2020 acusando Bolsonaro de interferência na Polícia Federal. O ex-juiz passou a criticar o presidente, mas agora tem feito acenos ao chefe do Executivo para tentar atrair o eleitor bolsonarista.

Na entrevista, Bolsonaro disse que Moro “tinha tudo” para ser seu candidato a vice e, talvez, concorrer à Presidência em 2026. “Sérgio Moro tinha tudo para ser um excelente político, trazia uma bagagem muito grande lá atrás da Lava Jato, tinha tudo, talvez para ser meu vice, em 2026 candidato a presidente. Algo subiu a cabeça dele”, declarou o presidente, ao citar a relação próxima de Moro com o ex-governador de São Paulo João Doria, seu desafeto.

Em ocasiões anteriores, Bolsonaro chegou a acusar Moro de ter aceitado entrar no governo porque queria ser indicado para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), o que o ex-juiz nega.

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