Jair Bolsonaro diz que irá para a posse de Javier Milei, novo presidente eleito da Argentina


Ex-presidente brasileiro diz que foi convidado por telefone pelo próprio libertário nesta segunda, 20; um fez campanha para o outro em 2022 e neste ano de 2023

Por Isabella Alonso Panho
Atualização:

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta segunda-feira, 20, que recebeu uma ligação do novo presidente eleito da Argentina, Javier Milei, que o convidou para a sua posse como novo presidente eleito da Argentina. Os dois são ideologicamente próximos e um fez campanha para o outro em 2022 e 2023.

Neste domingo, 19, Milei derrotou o peronista Sergio Massa, candidato do governo abertamente apoiado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seus correligionários.

“Recebi agora telefonema de Javier Milei, onde o cumprimentei pela vitória, bem como fui convidado para sua posse. Hoje a Argentina representa muito para todos aqueles que amam a democracia e respiram liberdade”, disse o ex-presidente nas suas redes sociais.

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O libertário Milei venceu Sergio Massa por mais de dez pontos percentuais: o candidato vitorioso fez 55,6% dos votos, enquanto o governista fez 44,3%.

O herdeiro do peronismo foi diretamente ajudado pelo governo brasileiro: além da cessão de marqueteiros que trabalharam na campanha de Lula, o Estadão revelou que um empréstimo concedido à Argentina teve o objetivo de favorecer Massa, que é ministro da Economia da atual gestão, encabeçada por Alberto Fernández, que é próximo ao PT.

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O país enfrenta uma crise inflacionária sem precedentes. Milei, nesse cenário, propõe enxugar as estruturas do estado, privatizar a estatal YPF (de petróleo e gás), dolarizar a economia, fechar o Banco Central e retirar a Argentina do Mercosul. Algumas medidas mencionadas na campanha já foram anunciadas pelo presidente eleito nesta segunda-feira.

A proximidade de ideias entre Bolsonaro e Milei uniu os dois em meados de 2021. Em 2022, ano das últimas eleições presidenciais no Brasil, o libertário argentino pediu votos para o ex-presidente brasileiro e atacou Lula em diversas oportunidades - chamando-o de “presidiário”, “ladrão” e “comunista”.

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Javier Milei em imagem publicada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) Foto: Reprodução/Redes Sociais Eduardo Bolsonaro

O clã bolsonarista retribuiu o gesto este ano. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), “03″ do ex-presidente, foi a Buenos Aires acompanhar o primeiro turno das eleições e pediu votos para Milei.

O resultado deste domingo foi comemorado pela oposição ao governo Lula. No X (antigo Twitter), usuários sobem a hashtag (símbolo #, usado para unir publicações sobre um mesmo assunto) “Bolsonaro 2026″, que tem 28,3 mil menções. O ex-presidente foi declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) três vezes e atualmente recorre das condenações.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta segunda-feira, 20, que recebeu uma ligação do novo presidente eleito da Argentina, Javier Milei, que o convidou para a sua posse como novo presidente eleito da Argentina. Os dois são ideologicamente próximos e um fez campanha para o outro em 2022 e 2023.

Neste domingo, 19, Milei derrotou o peronista Sergio Massa, candidato do governo abertamente apoiado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seus correligionários.

“Recebi agora telefonema de Javier Milei, onde o cumprimentei pela vitória, bem como fui convidado para sua posse. Hoje a Argentina representa muito para todos aqueles que amam a democracia e respiram liberdade”, disse o ex-presidente nas suas redes sociais.

O libertário Milei venceu Sergio Massa por mais de dez pontos percentuais: o candidato vitorioso fez 55,6% dos votos, enquanto o governista fez 44,3%.

O herdeiro do peronismo foi diretamente ajudado pelo governo brasileiro: além da cessão de marqueteiros que trabalharam na campanha de Lula, o Estadão revelou que um empréstimo concedido à Argentina teve o objetivo de favorecer Massa, que é ministro da Economia da atual gestão, encabeçada por Alberto Fernández, que é próximo ao PT.

O país enfrenta uma crise inflacionária sem precedentes. Milei, nesse cenário, propõe enxugar as estruturas do estado, privatizar a estatal YPF (de petróleo e gás), dolarizar a economia, fechar o Banco Central e retirar a Argentina do Mercosul. Algumas medidas mencionadas na campanha já foram anunciadas pelo presidente eleito nesta segunda-feira.

A proximidade de ideias entre Bolsonaro e Milei uniu os dois em meados de 2021. Em 2022, ano das últimas eleições presidenciais no Brasil, o libertário argentino pediu votos para o ex-presidente brasileiro e atacou Lula em diversas oportunidades - chamando-o de “presidiário”, “ladrão” e “comunista”.

Javier Milei em imagem publicada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) Foto: Reprodução/Redes Sociais Eduardo Bolsonaro

O clã bolsonarista retribuiu o gesto este ano. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), “03″ do ex-presidente, foi a Buenos Aires acompanhar o primeiro turno das eleições e pediu votos para Milei.

O resultado deste domingo foi comemorado pela oposição ao governo Lula. No X (antigo Twitter), usuários sobem a hashtag (símbolo #, usado para unir publicações sobre um mesmo assunto) “Bolsonaro 2026″, que tem 28,3 mil menções. O ex-presidente foi declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) três vezes e atualmente recorre das condenações.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta segunda-feira, 20, que recebeu uma ligação do novo presidente eleito da Argentina, Javier Milei, que o convidou para a sua posse como novo presidente eleito da Argentina. Os dois são ideologicamente próximos e um fez campanha para o outro em 2022 e 2023.

Neste domingo, 19, Milei derrotou o peronista Sergio Massa, candidato do governo abertamente apoiado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seus correligionários.

“Recebi agora telefonema de Javier Milei, onde o cumprimentei pela vitória, bem como fui convidado para sua posse. Hoje a Argentina representa muito para todos aqueles que amam a democracia e respiram liberdade”, disse o ex-presidente nas suas redes sociais.

O libertário Milei venceu Sergio Massa por mais de dez pontos percentuais: o candidato vitorioso fez 55,6% dos votos, enquanto o governista fez 44,3%.

O herdeiro do peronismo foi diretamente ajudado pelo governo brasileiro: além da cessão de marqueteiros que trabalharam na campanha de Lula, o Estadão revelou que um empréstimo concedido à Argentina teve o objetivo de favorecer Massa, que é ministro da Economia da atual gestão, encabeçada por Alberto Fernández, que é próximo ao PT.

O país enfrenta uma crise inflacionária sem precedentes. Milei, nesse cenário, propõe enxugar as estruturas do estado, privatizar a estatal YPF (de petróleo e gás), dolarizar a economia, fechar o Banco Central e retirar a Argentina do Mercosul. Algumas medidas mencionadas na campanha já foram anunciadas pelo presidente eleito nesta segunda-feira.

A proximidade de ideias entre Bolsonaro e Milei uniu os dois em meados de 2021. Em 2022, ano das últimas eleições presidenciais no Brasil, o libertário argentino pediu votos para o ex-presidente brasileiro e atacou Lula em diversas oportunidades - chamando-o de “presidiário”, “ladrão” e “comunista”.

Javier Milei em imagem publicada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) Foto: Reprodução/Redes Sociais Eduardo Bolsonaro

O clã bolsonarista retribuiu o gesto este ano. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), “03″ do ex-presidente, foi a Buenos Aires acompanhar o primeiro turno das eleições e pediu votos para Milei.

O resultado deste domingo foi comemorado pela oposição ao governo Lula. No X (antigo Twitter), usuários sobem a hashtag (símbolo #, usado para unir publicações sobre um mesmo assunto) “Bolsonaro 2026″, que tem 28,3 mil menções. O ex-presidente foi declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) três vezes e atualmente recorre das condenações.

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