Bolsonaro já foi intimado seis vezes para prestar depoimento à PF; veja os casos


Ex-presidente é citado em cinco investigações diferentes e já teve celular apreendido e sigilos fiscal e bancário quebrados

Por Natália Santos
Atualização:

O ex-presidente Jair Bolsonaro já foi intimado seis vezes para prestar depoimento à Polícia Federal (PF) desde que deixou o cargo na Presidência da República. O ex-chefe do Executivo é alvo - direta ou indiretamente - em cinco investigações diferentes. Na próxima quinta-feira, 31 de agosto, ele deve se explicar sobre a participação em conversas golpistas de empresários alinhados ao governo e o caso das joias recebidas durante viagens oficiais.

Nesses oito meses, Bolsonaro também teve o celular apreendido no âmbito das investigações sobre as fraudes nos cartões de vacinação e os sigilos fiscal e bancário quebrados no bojo da operação envolvendo as joias recebidas durante viagens oficiais. Nesse período, o ex-presidente também viu aliados próximos serem presos.

Relembre os casos

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Caso das joias

No início de abril, Bolsonaro prestou depoimento, pela primeira vez, para dar explicações oficiais sobre a suposta tentativa de entrar ilegalmente no País com joias presenteadas pelo regime da Arábia Saudita durante viagem oficial. O caso foi relevado em março pelo Estadão. Desde então, Bolsonaro tenta minimizar o caso e nega que tenha usado a estrutura do governo na sua gestão para se apropriar das joias.

A investigação, agora, toma outro rumo com o avanço das investigações que apontam para a existência de um grupo, composto por aliados do ex-presidente, que teria vendido joias e outros objetos de valor entregues a autoridades brasileiras em missões oficiais.

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O novo depoimento de Bolsonaro será na próxima quinta-feira, 31. Outros sete, incluindo o da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, foram marcados na mesma hora e data. Além disso, Bolsonaro e Michelle tiveram os sigilos fiscal e bancário quebrados na investigação.

Bolsonaro e Michelle tiveram os sigilos fiscal e bancário quebrados na Operação 12:2 Foto: Wilton Junior/Estadão

Atos golpistas do 8 de janeiro

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Em abril, Bolsonaro foi intimado a dar explicações sobre sua conduta em relação ao ataque às sedes dos Três Poderes no 8 de janeiro. Dois dias após a tentativa de golpe, o ex-presidente, que estava no Estados Unidos, publicou um vídeo nas redes sociais questionando a lisura e a confiabilidade das eleições presidenciais de 2022. A postagem foi apagada no mesmo dia. A inclusão de Bolsonaro nas investigações sobre o 8 de janeiro ocorreu a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Em depoimento, Bolsonaro alegou ter compartilhado o vídeo questionando o processo eleitoral por equívoco, por estar sob efeito de morfina. Na defesa, o ex-presidente sustentou que a publicação foi feita “sem seu real interesse em publicá-la”, alegou ainda que “não tem o hábito de repostar vídeos de pessoas desconhecidas” e que “ao perceber o erro, providenciou a retirada da postagem”.

Fraude nos cartões de vacinação

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No mês de maio, Bolsonaro prestou depoimento, por cerca de quatro horas, sobre o esquema de fraudes em dados de vacinação da covid-19 investigados na Operação Venire. Durante depoimento, o ex-presidente reafirmou que nunca se vacinou e negou ter envolvimento na adulteração das informações nos sistemas do Ministério da Saúde.

Bolsonaro ainda disse que nunca determinou as fraudes e que não sabia da manipulação de informações até a investigação vir a público. Também argumentou que, como chefe de Estado, não precisava apresentar comprovante de imunização em viagens internacionais.

O tenente coronel Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens e também envolvido no caso das joias, foi preso no bojo da investigação sobre as fraudes de dados dos cartões de vacinação de covid-19 Foto: Dida Sampaio/Estadão
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No bojo dessa investigação, a PF fez buscas na casa do ex-presidente e apreendeu o seu celular. Aliados de Bolsonaro também foram presos, dentre eles o tenente coronel Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens e também envolvido no caso das joias, e os assessores Max Guilherme e Sergio Cordeiro.

Envolvimento com o senador Marcos do Val

Em julho, Bolsonaro foi intimado a depor sobre uma suposta reunião golpista denunciada pelo senador Marcos do Val (Podemos-ES) que envolveria, além do ex-presidente, o ex-deputado Daniel Silveira. O senador denunciou o caso em fevereiro, alegando que Silveira teria proposto, em uma reunião na presença do então presidente, uma gravação clandestina do ministro do STF Alexandre de Moraes na tentativa de induzir o ministro a falar “algo no sentido de ultrapassar as quatro linhas da Constituição”.

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“Não foi levantado nenhum plano, nenhum ato preparatório, sequer de gravar o ministro Alexandre de Moraes”, afirmou Bolsonaro durante depoimento. “Nada foi falado sobre o ministro”, frisou. O ex-chefe do Executivo confirmou ter se encontrado com Marcos do Val e Daniel Silveira no dia 8 de dezembro, no Palácio da Alvorada, e afirmou que quem solicitou a reunião foi o ex-deputado condenado pelo STF. Até então, segundo o ex-presidente, ele nunca havia se reunido pessoalmente com o senador.

Conversas golpistas de empresários

Na próxima quinta-feira, 31, Bolsonaro também prestará depoimento sobre a investigação envolvendo conversas golpistas entre empresários alinhados ao governo. As trocas de mensagens, feitas em agosto de 2022, mostram o grupo defendendo um golpe de Estado para manter o então presidente no Planalto.

Nesta segunda-feira, 21, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, arquivou parte da investigação referente a seis empresários - Afrânio Barreira Filho, José Isaac Peres, José Koury Junior, Ivan Wrobel, Marco Aurélio Raymundo e Luiz André Tissot - sob a justificativa de “carêcia de elementos indiciários mínimos” para a continuidade do inquérito.

Por outro lado, o ministro também prorrogou por 60 dias a parte da investigação que mira o bolsonarista Luciano Hang e o empresário Meyer Joseph Nigri, o que evidencia um afunilamento da apuração, que agora entra na lista de inquéritos do STF que chegaram mais perto do ex-presidente.

O ex-presidente Jair Bolsonaro já foi intimado seis vezes para prestar depoimento à Polícia Federal (PF) desde que deixou o cargo na Presidência da República. O ex-chefe do Executivo é alvo - direta ou indiretamente - em cinco investigações diferentes. Na próxima quinta-feira, 31 de agosto, ele deve se explicar sobre a participação em conversas golpistas de empresários alinhados ao governo e o caso das joias recebidas durante viagens oficiais.

Nesses oito meses, Bolsonaro também teve o celular apreendido no âmbito das investigações sobre as fraudes nos cartões de vacinação e os sigilos fiscal e bancário quebrados no bojo da operação envolvendo as joias recebidas durante viagens oficiais. Nesse período, o ex-presidente também viu aliados próximos serem presos.

Relembre os casos

Caso das joias

No início de abril, Bolsonaro prestou depoimento, pela primeira vez, para dar explicações oficiais sobre a suposta tentativa de entrar ilegalmente no País com joias presenteadas pelo regime da Arábia Saudita durante viagem oficial. O caso foi relevado em março pelo Estadão. Desde então, Bolsonaro tenta minimizar o caso e nega que tenha usado a estrutura do governo na sua gestão para se apropriar das joias.

A investigação, agora, toma outro rumo com o avanço das investigações que apontam para a existência de um grupo, composto por aliados do ex-presidente, que teria vendido joias e outros objetos de valor entregues a autoridades brasileiras em missões oficiais.

O novo depoimento de Bolsonaro será na próxima quinta-feira, 31. Outros sete, incluindo o da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, foram marcados na mesma hora e data. Além disso, Bolsonaro e Michelle tiveram os sigilos fiscal e bancário quebrados na investigação.

Bolsonaro e Michelle tiveram os sigilos fiscal e bancário quebrados na Operação 12:2 Foto: Wilton Junior/Estadão

Atos golpistas do 8 de janeiro

Em abril, Bolsonaro foi intimado a dar explicações sobre sua conduta em relação ao ataque às sedes dos Três Poderes no 8 de janeiro. Dois dias após a tentativa de golpe, o ex-presidente, que estava no Estados Unidos, publicou um vídeo nas redes sociais questionando a lisura e a confiabilidade das eleições presidenciais de 2022. A postagem foi apagada no mesmo dia. A inclusão de Bolsonaro nas investigações sobre o 8 de janeiro ocorreu a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Em depoimento, Bolsonaro alegou ter compartilhado o vídeo questionando o processo eleitoral por equívoco, por estar sob efeito de morfina. Na defesa, o ex-presidente sustentou que a publicação foi feita “sem seu real interesse em publicá-la”, alegou ainda que “não tem o hábito de repostar vídeos de pessoas desconhecidas” e que “ao perceber o erro, providenciou a retirada da postagem”.

Fraude nos cartões de vacinação

No mês de maio, Bolsonaro prestou depoimento, por cerca de quatro horas, sobre o esquema de fraudes em dados de vacinação da covid-19 investigados na Operação Venire. Durante depoimento, o ex-presidente reafirmou que nunca se vacinou e negou ter envolvimento na adulteração das informações nos sistemas do Ministério da Saúde.

Bolsonaro ainda disse que nunca determinou as fraudes e que não sabia da manipulação de informações até a investigação vir a público. Também argumentou que, como chefe de Estado, não precisava apresentar comprovante de imunização em viagens internacionais.

O tenente coronel Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens e também envolvido no caso das joias, foi preso no bojo da investigação sobre as fraudes de dados dos cartões de vacinação de covid-19 Foto: Dida Sampaio/Estadão

No bojo dessa investigação, a PF fez buscas na casa do ex-presidente e apreendeu o seu celular. Aliados de Bolsonaro também foram presos, dentre eles o tenente coronel Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens e também envolvido no caso das joias, e os assessores Max Guilherme e Sergio Cordeiro.

Envolvimento com o senador Marcos do Val

Em julho, Bolsonaro foi intimado a depor sobre uma suposta reunião golpista denunciada pelo senador Marcos do Val (Podemos-ES) que envolveria, além do ex-presidente, o ex-deputado Daniel Silveira. O senador denunciou o caso em fevereiro, alegando que Silveira teria proposto, em uma reunião na presença do então presidente, uma gravação clandestina do ministro do STF Alexandre de Moraes na tentativa de induzir o ministro a falar “algo no sentido de ultrapassar as quatro linhas da Constituição”.

“Não foi levantado nenhum plano, nenhum ato preparatório, sequer de gravar o ministro Alexandre de Moraes”, afirmou Bolsonaro durante depoimento. “Nada foi falado sobre o ministro”, frisou. O ex-chefe do Executivo confirmou ter se encontrado com Marcos do Val e Daniel Silveira no dia 8 de dezembro, no Palácio da Alvorada, e afirmou que quem solicitou a reunião foi o ex-deputado condenado pelo STF. Até então, segundo o ex-presidente, ele nunca havia se reunido pessoalmente com o senador.

Conversas golpistas de empresários

Na próxima quinta-feira, 31, Bolsonaro também prestará depoimento sobre a investigação envolvendo conversas golpistas entre empresários alinhados ao governo. As trocas de mensagens, feitas em agosto de 2022, mostram o grupo defendendo um golpe de Estado para manter o então presidente no Planalto.

Nesta segunda-feira, 21, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, arquivou parte da investigação referente a seis empresários - Afrânio Barreira Filho, José Isaac Peres, José Koury Junior, Ivan Wrobel, Marco Aurélio Raymundo e Luiz André Tissot - sob a justificativa de “carêcia de elementos indiciários mínimos” para a continuidade do inquérito.

Por outro lado, o ministro também prorrogou por 60 dias a parte da investigação que mira o bolsonarista Luciano Hang e o empresário Meyer Joseph Nigri, o que evidencia um afunilamento da apuração, que agora entra na lista de inquéritos do STF que chegaram mais perto do ex-presidente.

O ex-presidente Jair Bolsonaro já foi intimado seis vezes para prestar depoimento à Polícia Federal (PF) desde que deixou o cargo na Presidência da República. O ex-chefe do Executivo é alvo - direta ou indiretamente - em cinco investigações diferentes. Na próxima quinta-feira, 31 de agosto, ele deve se explicar sobre a participação em conversas golpistas de empresários alinhados ao governo e o caso das joias recebidas durante viagens oficiais.

Nesses oito meses, Bolsonaro também teve o celular apreendido no âmbito das investigações sobre as fraudes nos cartões de vacinação e os sigilos fiscal e bancário quebrados no bojo da operação envolvendo as joias recebidas durante viagens oficiais. Nesse período, o ex-presidente também viu aliados próximos serem presos.

Relembre os casos

Caso das joias

No início de abril, Bolsonaro prestou depoimento, pela primeira vez, para dar explicações oficiais sobre a suposta tentativa de entrar ilegalmente no País com joias presenteadas pelo regime da Arábia Saudita durante viagem oficial. O caso foi relevado em março pelo Estadão. Desde então, Bolsonaro tenta minimizar o caso e nega que tenha usado a estrutura do governo na sua gestão para se apropriar das joias.

A investigação, agora, toma outro rumo com o avanço das investigações que apontam para a existência de um grupo, composto por aliados do ex-presidente, que teria vendido joias e outros objetos de valor entregues a autoridades brasileiras em missões oficiais.

O novo depoimento de Bolsonaro será na próxima quinta-feira, 31. Outros sete, incluindo o da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, foram marcados na mesma hora e data. Além disso, Bolsonaro e Michelle tiveram os sigilos fiscal e bancário quebrados na investigação.

Bolsonaro e Michelle tiveram os sigilos fiscal e bancário quebrados na Operação 12:2 Foto: Wilton Junior/Estadão

Atos golpistas do 8 de janeiro

Em abril, Bolsonaro foi intimado a dar explicações sobre sua conduta em relação ao ataque às sedes dos Três Poderes no 8 de janeiro. Dois dias após a tentativa de golpe, o ex-presidente, que estava no Estados Unidos, publicou um vídeo nas redes sociais questionando a lisura e a confiabilidade das eleições presidenciais de 2022. A postagem foi apagada no mesmo dia. A inclusão de Bolsonaro nas investigações sobre o 8 de janeiro ocorreu a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Em depoimento, Bolsonaro alegou ter compartilhado o vídeo questionando o processo eleitoral por equívoco, por estar sob efeito de morfina. Na defesa, o ex-presidente sustentou que a publicação foi feita “sem seu real interesse em publicá-la”, alegou ainda que “não tem o hábito de repostar vídeos de pessoas desconhecidas” e que “ao perceber o erro, providenciou a retirada da postagem”.

Fraude nos cartões de vacinação

No mês de maio, Bolsonaro prestou depoimento, por cerca de quatro horas, sobre o esquema de fraudes em dados de vacinação da covid-19 investigados na Operação Venire. Durante depoimento, o ex-presidente reafirmou que nunca se vacinou e negou ter envolvimento na adulteração das informações nos sistemas do Ministério da Saúde.

Bolsonaro ainda disse que nunca determinou as fraudes e que não sabia da manipulação de informações até a investigação vir a público. Também argumentou que, como chefe de Estado, não precisava apresentar comprovante de imunização em viagens internacionais.

O tenente coronel Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens e também envolvido no caso das joias, foi preso no bojo da investigação sobre as fraudes de dados dos cartões de vacinação de covid-19 Foto: Dida Sampaio/Estadão

No bojo dessa investigação, a PF fez buscas na casa do ex-presidente e apreendeu o seu celular. Aliados de Bolsonaro também foram presos, dentre eles o tenente coronel Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens e também envolvido no caso das joias, e os assessores Max Guilherme e Sergio Cordeiro.

Envolvimento com o senador Marcos do Val

Em julho, Bolsonaro foi intimado a depor sobre uma suposta reunião golpista denunciada pelo senador Marcos do Val (Podemos-ES) que envolveria, além do ex-presidente, o ex-deputado Daniel Silveira. O senador denunciou o caso em fevereiro, alegando que Silveira teria proposto, em uma reunião na presença do então presidente, uma gravação clandestina do ministro do STF Alexandre de Moraes na tentativa de induzir o ministro a falar “algo no sentido de ultrapassar as quatro linhas da Constituição”.

“Não foi levantado nenhum plano, nenhum ato preparatório, sequer de gravar o ministro Alexandre de Moraes”, afirmou Bolsonaro durante depoimento. “Nada foi falado sobre o ministro”, frisou. O ex-chefe do Executivo confirmou ter se encontrado com Marcos do Val e Daniel Silveira no dia 8 de dezembro, no Palácio da Alvorada, e afirmou que quem solicitou a reunião foi o ex-deputado condenado pelo STF. Até então, segundo o ex-presidente, ele nunca havia se reunido pessoalmente com o senador.

Conversas golpistas de empresários

Na próxima quinta-feira, 31, Bolsonaro também prestará depoimento sobre a investigação envolvendo conversas golpistas entre empresários alinhados ao governo. As trocas de mensagens, feitas em agosto de 2022, mostram o grupo defendendo um golpe de Estado para manter o então presidente no Planalto.

Nesta segunda-feira, 21, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, arquivou parte da investigação referente a seis empresários - Afrânio Barreira Filho, José Isaac Peres, José Koury Junior, Ivan Wrobel, Marco Aurélio Raymundo e Luiz André Tissot - sob a justificativa de “carêcia de elementos indiciários mínimos” para a continuidade do inquérito.

Por outro lado, o ministro também prorrogou por 60 dias a parte da investigação que mira o bolsonarista Luciano Hang e o empresário Meyer Joseph Nigri, o que evidencia um afunilamento da apuração, que agora entra na lista de inquéritos do STF que chegaram mais perto do ex-presidente.

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