Bolsonaro culpa 8 de janeiro por ato esvaziado contra o aborto em BH


Segundo ex-presidente, o temor de apoiadores a ‘perseguições’ motivou diminuição do número de pessoas em marcha que protesta contra a descriminalização do aborto, discutido no STF

Por Gabriel de Sousa

BRASÍLIA – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) citou os atos antidemocráticos do 8 de Janeiro para justificar o esvaziamento de uma marcha contra a descriminalização do aborto em Belo Horizonte. O evento, realizado na manhã deste domingo na Praça da Liberdade, reuniu o ex-presidente, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). Segundo Bolsonaro, o ato deste domingo foi esvaziado por conta do “temor” de apoiadores a o que classificou como “perseguições”.

Esvaziamento de ato em BH convocado por Bolsonaro e Michelle foi culpa do 8 de Janeiro, diz Bolsonaro 

“As perseguições são muitas, mas nós temos coragem e garra para enfrentá-las. Não podemos ceder. Eu passei por aqui no ano passado, essa praça estava completamente cheia, creio que a diminuição do número de pessoas vai pelo temor do que aconteceu no 8 de Janeiro, agora. Lá eram brasileiros, patriotas que foram se manifestar e entraram em uma arapuca, em uma armadilha”, disse o ex-presidente.

continua após a publicidade

Os primeiros réus do 8 de Janeiro têm sido condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a penas que chegam a 17 anos de prisão por diversos tipos de crimes, entre eles o de golpe de Estado.

Em um vídeo que circula nas redes sociais, é possível ver a extensão da marcha durante o discurso de Bolsonaro a apoiadores, veja:

continua após a publicidade

Desde a sexta-feira, 6, Bolsonaro, Michelle e Nikolas convocaram apoiadores em suas redes sociais para comparecer à Praça da Liberdade. O número de apoiadores foi menor a do que um ato convocado no mesmo local pelo ex-presidente no 7 de setembro do ano passado. Naquele dia, Bolsonaro não compareceu ao evento, já que estava acompanhando o Desfile da Independência em Brasília.

Ato convocado por Bolsonaro no ano passado, na Praça da Liberdade, reuniu um número maior de apoiadores Foto: Fernando Michel/Hoje em Dia

Bolsonaro diz que ‘portas do inferno se abriram’

continua após a publicidade

Durante o seu discurso na marcha, Bolsonaro disse que “as portas do inferno se abriram” desde que ele saiu da Presidência da República, citando o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os julgamentos do Supremo Tribunal Federal (STF) que discutem a descriminalização do aborto e do porte de maconha para uso pessoal.

“Não sei se vocês repararam. Foi só a gente deixar a Presidência, parece que as portas do inferno se abriram atrás de nós”, disse.

Em Belo Horizonte desde a sexta-feira, 6, a agenda Bolsonaro também teve um encontro com o governador Romeu Zema (Novo) e a sua participação em um evento do PL Mulher, que é presidido por Michelle Bolsonaro.

continua após a publicidade

BRASÍLIA – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) citou os atos antidemocráticos do 8 de Janeiro para justificar o esvaziamento de uma marcha contra a descriminalização do aborto em Belo Horizonte. O evento, realizado na manhã deste domingo na Praça da Liberdade, reuniu o ex-presidente, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). Segundo Bolsonaro, o ato deste domingo foi esvaziado por conta do “temor” de apoiadores a o que classificou como “perseguições”.

Esvaziamento de ato em BH convocado por Bolsonaro e Michelle foi culpa do 8 de Janeiro, diz Bolsonaro 

“As perseguições são muitas, mas nós temos coragem e garra para enfrentá-las. Não podemos ceder. Eu passei por aqui no ano passado, essa praça estava completamente cheia, creio que a diminuição do número de pessoas vai pelo temor do que aconteceu no 8 de Janeiro, agora. Lá eram brasileiros, patriotas que foram se manifestar e entraram em uma arapuca, em uma armadilha”, disse o ex-presidente.

Os primeiros réus do 8 de Janeiro têm sido condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a penas que chegam a 17 anos de prisão por diversos tipos de crimes, entre eles o de golpe de Estado.

Em um vídeo que circula nas redes sociais, é possível ver a extensão da marcha durante o discurso de Bolsonaro a apoiadores, veja:

Desde a sexta-feira, 6, Bolsonaro, Michelle e Nikolas convocaram apoiadores em suas redes sociais para comparecer à Praça da Liberdade. O número de apoiadores foi menor a do que um ato convocado no mesmo local pelo ex-presidente no 7 de setembro do ano passado. Naquele dia, Bolsonaro não compareceu ao evento, já que estava acompanhando o Desfile da Independência em Brasília.

Ato convocado por Bolsonaro no ano passado, na Praça da Liberdade, reuniu um número maior de apoiadores Foto: Fernando Michel/Hoje em Dia

Bolsonaro diz que ‘portas do inferno se abriram’

Durante o seu discurso na marcha, Bolsonaro disse que “as portas do inferno se abriram” desde que ele saiu da Presidência da República, citando o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os julgamentos do Supremo Tribunal Federal (STF) que discutem a descriminalização do aborto e do porte de maconha para uso pessoal.

“Não sei se vocês repararam. Foi só a gente deixar a Presidência, parece que as portas do inferno se abriram atrás de nós”, disse.

Em Belo Horizonte desde a sexta-feira, 6, a agenda Bolsonaro também teve um encontro com o governador Romeu Zema (Novo) e a sua participação em um evento do PL Mulher, que é presidido por Michelle Bolsonaro.

BRASÍLIA – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) citou os atos antidemocráticos do 8 de Janeiro para justificar o esvaziamento de uma marcha contra a descriminalização do aborto em Belo Horizonte. O evento, realizado na manhã deste domingo na Praça da Liberdade, reuniu o ex-presidente, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). Segundo Bolsonaro, o ato deste domingo foi esvaziado por conta do “temor” de apoiadores a o que classificou como “perseguições”.

Esvaziamento de ato em BH convocado por Bolsonaro e Michelle foi culpa do 8 de Janeiro, diz Bolsonaro 

“As perseguições são muitas, mas nós temos coragem e garra para enfrentá-las. Não podemos ceder. Eu passei por aqui no ano passado, essa praça estava completamente cheia, creio que a diminuição do número de pessoas vai pelo temor do que aconteceu no 8 de Janeiro, agora. Lá eram brasileiros, patriotas que foram se manifestar e entraram em uma arapuca, em uma armadilha”, disse o ex-presidente.

Os primeiros réus do 8 de Janeiro têm sido condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a penas que chegam a 17 anos de prisão por diversos tipos de crimes, entre eles o de golpe de Estado.

Em um vídeo que circula nas redes sociais, é possível ver a extensão da marcha durante o discurso de Bolsonaro a apoiadores, veja:

Desde a sexta-feira, 6, Bolsonaro, Michelle e Nikolas convocaram apoiadores em suas redes sociais para comparecer à Praça da Liberdade. O número de apoiadores foi menor a do que um ato convocado no mesmo local pelo ex-presidente no 7 de setembro do ano passado. Naquele dia, Bolsonaro não compareceu ao evento, já que estava acompanhando o Desfile da Independência em Brasília.

Ato convocado por Bolsonaro no ano passado, na Praça da Liberdade, reuniu um número maior de apoiadores Foto: Fernando Michel/Hoje em Dia

Bolsonaro diz que ‘portas do inferno se abriram’

Durante o seu discurso na marcha, Bolsonaro disse que “as portas do inferno se abriram” desde que ele saiu da Presidência da República, citando o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os julgamentos do Supremo Tribunal Federal (STF) que discutem a descriminalização do aborto e do porte de maconha para uso pessoal.

“Não sei se vocês repararam. Foi só a gente deixar a Presidência, parece que as portas do inferno se abriram atrás de nós”, disse.

Em Belo Horizonte desde a sexta-feira, 6, a agenda Bolsonaro também teve um encontro com o governador Romeu Zema (Novo) e a sua participação em um evento do PL Mulher, que é presidido por Michelle Bolsonaro.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.