Veja quem vai e quem já avisou que não poderá ir ao ato de Bolsonaro no dia 25 na Paulista


Figurinhas carimbadas do bolsonarismo como Luciano Hang, empresário dono da Havan, e a ex-ministra dos Direitos Humanos do governo Bolsonaro, Damares Alves, disseram que não participarão do ato em apoio ao ex-presidente neste domingo, 25, na Avenida Paulista

Por Gabriel de Sousa e Karina Ferreira
Atualização:

BRASÍLIA – O ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para o próximo dia 25 de fevereiro na Avenida Paulista já tem presenças confirmadas. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), ex-ministros e parlamentares aliados informaram que vão comparecer à manifestação.

Neste sábado, 24, véspera do evento, o governador de Minas Gerais Romeu Zema (Novo) confirmou ao Estadão que também participará do ato em defesa de Bolsonaro.

A ideia de realização do evento surgiu após Bolsonaro se tornar alvo de uma investigação da Polícia Federal (PF) sobre o planejamento de um golpe de Estado após as eleições de 2022.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro convocou uma manifestação na Avenida Paulista no próximo dia 25 e será acompanhado pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas Foto: Leandro Ferreira / FotoArena

Bolsonaro e seus aliados próximos são investigados por articularem um golpe após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na ação, realizada no último dia 8, após autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o ex-presidente teve o passaporte apreendido.

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O pastor evangélico Silas Malafaia é o idealizador do ato e vai alugar um trio elétrico onde o ex-presidente fará um discurso para os apoiadores. Outros organizadores da manifestação são o ex-ministro da Secretaria da Comunicação Social da Presidência (Secom) Fabio Wajngarten e o deputado federal Zucco (PL-RS).

Ao Estadão, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), que foi ministro da Casa Civil na gestão de Bolsonaro, disse que vai comparecer ao evento. Quem também confirmou presença foi o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), que na gestão passada chefiou o Ministério do Meio Ambiente e foi um dos protagonistas nas polêmicas envolvendo questões ambientais, principalmente fora do País.

Outros dois ex-ministros que agora são senadores estarão presentes: Jorge Seif (PL-SC) e Marcos Pontes (PL-SP). Seif chefiava a Secretaria de Pesca e Aquicultura, enquanto o astronauta Pontes comandou a Ciência e Tecnologia.

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Alvo de uma operação da PF no mês passado, o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), que é líder da Oposição na Câmara dos Deputados, é um dos principais aliados que estarão no evento. Ele foi alvo da 24ª fase da Operação Lesa Pátria, que investiga os responsáveis por planejar, incitar e executar os atos antidemocráticos de 8 de Janeiro. O parlamentar entrou na mira da PF após serem encontradas mensagens trocadas com uma liderança extremista responsável por organizar bloqueios de estradas no interior do Rio após as eleições de 2022. Ele negou as acusações e disse que a ação policial foi uma “perseguição”.

Ao Estadão, lideranças do partido do ex-presidente no Congresso Nacional também afirmaram que irão para o ato. É o caso do líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes (RJ) e do líder no Senado, Carlos Portinho (RJ).

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Pedro Lupion (PP-PR) afirmou à reportagem que vai compor a lista de aliados de Bolsonaro na Paulista. A FPA possui 324 deputados e 50 senadores e cultivou uma proximidade com Bolsonaro no governo anterior. Em contrapartida, a bancada do agro travou embates com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no ano passado, consolidando a maior derrota do governo até então, quando foi aprovado o marco temporal das terras indígenas.

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A lista de confirmados inclui também outros parlamentares que integram o núcleo duro do bolsonarismo, como os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG), Carla Zambelli (PL-SP), Marcos Pollon (PL-MS), Pastor Marco Feliciano (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF) e o senador Magno Malta (PL-ES).

Em reunião sobre a organização do ato no dia 15, o deputado Zucco disse que governadores aliados de Bolsonaro devem participar da manifestação. Até o momento, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, confirmaram presença. O catarinense havia informado que não poderia ir ao ato por estar em viagem para compromissos em Dubai, nos Emirados Árabes. No entanto, ele antecipou o retorno ao Brasil.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, disse em uma coletiva no dia 16 que dividirá o trio elétrico com o ex-presidente. “(Bolsonaro) Deve me apoiar, portanto, evidentemente, eu preciso ser solidário e parceiro”, disse o prefeito que deve ter a candidatura à reeleição apoiada pelo ex-chefe do Executivo e pelo PL.

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Luciano Hang, governadores bolsonaristas e ex-ministros serão desfalques

Dois governadores bolsonaristas vão desfalcar a comitiva de Bolsonaro no ato. Gladson Cameli, governador do Acre pelo Partido Progressista, disse que estará participando de um evento no Oriente Médio e não poderá ir até a Paulista. O chefe do Executivo de Roraima, Antonio Denarium (PP) também não vai comparecer por conta de compromissos no interior do Estado.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL) embarcou para Portugal nesta sexta-feira, 23, com retorno previsto para a semana que vem. Castro participará de uma feira organizada pela Fecomércio-RJ e a linha áerea TAP. Antes de ir para o exterior, Castro avisou Bolsonaro sobre a sua ausência.

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Luciano Hang, empresário e dono da rede de lojas Havan que se tornou uma figurinha carimbada das manifestações bolsonaristas, não vai participar do evento. Conhecido por trajar ternos verde e amarelo e fazer diversas aparições públicas com o ex-presidente, Hang disse que, desde o término do segundo turno das eleições de 2022, está “100% focado em suas atividades empresariais, e assim continuará, sem participar de agendas políticas”.

O empresário catarinense foi um dos apoiadores mais fiéis de Bolsonaro desde a campanha de 2018. Parte do apoio, inclusive, gerou uma condenação ao pagamento de uma indenização de R$ 85 milhões por coagir funcionários a votarem no ex-presidente naquele ano. Na reta final das eleições de 2022, Hang fez uma doação de R$ 1,02 milhão à campanha de reeleição do ex-presidente.

Outros bolsonaristas procurados pelo Estadão apresentaram justificativa para o não comparecimento. Foi o caso da ex-ministra da Mulher e atual senadora pelo Distrito Federal Damares Alves (Republicanos), que disse ter agendas oficiais para o dia da manifestação e que não pode desmarcar os compromissos. Damares foi um dos principais personagens que auxiliaram a pavimentar o bolsonarismo com questões de ordem ideológica.

Também em Portugal, o ex-multiministro Onyx Lorenzoni, que ocupou a chefia de quatro pastas entre 2019 e 2022, disse que está fazendo pós-graduação no país europeu e que o período coincide com avaliações e provas do curso, que é presencial, e por isso não poderá vir ao Brasil apoiar o antigo chefe.

Outra ex-ministra de Bolsonaro que faltará ao chamamento de Bolsonaro por motivos médicos é a líder do PP no Senado, Tereza Cristina (MS), que foi ministra da Agricultura entre 2019 e 2022. Segundo a sua assessoria, a parlamentar está de licença médica até a semana que vem.

Teve também quem preferiu silenciar. Quando questionado se participaria ou não do evento, o ex-ministro da Justiça do início do governo Bolsonaro e ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro disse que não vai se manifestar.

BRASÍLIA – O ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para o próximo dia 25 de fevereiro na Avenida Paulista já tem presenças confirmadas. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), ex-ministros e parlamentares aliados informaram que vão comparecer à manifestação.

Neste sábado, 24, véspera do evento, o governador de Minas Gerais Romeu Zema (Novo) confirmou ao Estadão que também participará do ato em defesa de Bolsonaro.

A ideia de realização do evento surgiu após Bolsonaro se tornar alvo de uma investigação da Polícia Federal (PF) sobre o planejamento de um golpe de Estado após as eleições de 2022.

O ex-presidente Jair Bolsonaro convocou uma manifestação na Avenida Paulista no próximo dia 25 e será acompanhado pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas Foto: Leandro Ferreira / FotoArena

Bolsonaro e seus aliados próximos são investigados por articularem um golpe após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na ação, realizada no último dia 8, após autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o ex-presidente teve o passaporte apreendido.

O pastor evangélico Silas Malafaia é o idealizador do ato e vai alugar um trio elétrico onde o ex-presidente fará um discurso para os apoiadores. Outros organizadores da manifestação são o ex-ministro da Secretaria da Comunicação Social da Presidência (Secom) Fabio Wajngarten e o deputado federal Zucco (PL-RS).

Ao Estadão, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), que foi ministro da Casa Civil na gestão de Bolsonaro, disse que vai comparecer ao evento. Quem também confirmou presença foi o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), que na gestão passada chefiou o Ministério do Meio Ambiente e foi um dos protagonistas nas polêmicas envolvendo questões ambientais, principalmente fora do País.

Outros dois ex-ministros que agora são senadores estarão presentes: Jorge Seif (PL-SC) e Marcos Pontes (PL-SP). Seif chefiava a Secretaria de Pesca e Aquicultura, enquanto o astronauta Pontes comandou a Ciência e Tecnologia.

Alvo de uma operação da PF no mês passado, o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), que é líder da Oposição na Câmara dos Deputados, é um dos principais aliados que estarão no evento. Ele foi alvo da 24ª fase da Operação Lesa Pátria, que investiga os responsáveis por planejar, incitar e executar os atos antidemocráticos de 8 de Janeiro. O parlamentar entrou na mira da PF após serem encontradas mensagens trocadas com uma liderança extremista responsável por organizar bloqueios de estradas no interior do Rio após as eleições de 2022. Ele negou as acusações e disse que a ação policial foi uma “perseguição”.

Ao Estadão, lideranças do partido do ex-presidente no Congresso Nacional também afirmaram que irão para o ato. É o caso do líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes (RJ) e do líder no Senado, Carlos Portinho (RJ).

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Pedro Lupion (PP-PR) afirmou à reportagem que vai compor a lista de aliados de Bolsonaro na Paulista. A FPA possui 324 deputados e 50 senadores e cultivou uma proximidade com Bolsonaro no governo anterior. Em contrapartida, a bancada do agro travou embates com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no ano passado, consolidando a maior derrota do governo até então, quando foi aprovado o marco temporal das terras indígenas.

A lista de confirmados inclui também outros parlamentares que integram o núcleo duro do bolsonarismo, como os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG), Carla Zambelli (PL-SP), Marcos Pollon (PL-MS), Pastor Marco Feliciano (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF) e o senador Magno Malta (PL-ES).

Em reunião sobre a organização do ato no dia 15, o deputado Zucco disse que governadores aliados de Bolsonaro devem participar da manifestação. Até o momento, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, confirmaram presença. O catarinense havia informado que não poderia ir ao ato por estar em viagem para compromissos em Dubai, nos Emirados Árabes. No entanto, ele antecipou o retorno ao Brasil.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, disse em uma coletiva no dia 16 que dividirá o trio elétrico com o ex-presidente. “(Bolsonaro) Deve me apoiar, portanto, evidentemente, eu preciso ser solidário e parceiro”, disse o prefeito que deve ter a candidatura à reeleição apoiada pelo ex-chefe do Executivo e pelo PL.

Luciano Hang, governadores bolsonaristas e ex-ministros serão desfalques

Dois governadores bolsonaristas vão desfalcar a comitiva de Bolsonaro no ato. Gladson Cameli, governador do Acre pelo Partido Progressista, disse que estará participando de um evento no Oriente Médio e não poderá ir até a Paulista. O chefe do Executivo de Roraima, Antonio Denarium (PP) também não vai comparecer por conta de compromissos no interior do Estado.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL) embarcou para Portugal nesta sexta-feira, 23, com retorno previsto para a semana que vem. Castro participará de uma feira organizada pela Fecomércio-RJ e a linha áerea TAP. Antes de ir para o exterior, Castro avisou Bolsonaro sobre a sua ausência.

Luciano Hang, empresário e dono da rede de lojas Havan que se tornou uma figurinha carimbada das manifestações bolsonaristas, não vai participar do evento. Conhecido por trajar ternos verde e amarelo e fazer diversas aparições públicas com o ex-presidente, Hang disse que, desde o término do segundo turno das eleições de 2022, está “100% focado em suas atividades empresariais, e assim continuará, sem participar de agendas políticas”.

O empresário catarinense foi um dos apoiadores mais fiéis de Bolsonaro desde a campanha de 2018. Parte do apoio, inclusive, gerou uma condenação ao pagamento de uma indenização de R$ 85 milhões por coagir funcionários a votarem no ex-presidente naquele ano. Na reta final das eleições de 2022, Hang fez uma doação de R$ 1,02 milhão à campanha de reeleição do ex-presidente.

Outros bolsonaristas procurados pelo Estadão apresentaram justificativa para o não comparecimento. Foi o caso da ex-ministra da Mulher e atual senadora pelo Distrito Federal Damares Alves (Republicanos), que disse ter agendas oficiais para o dia da manifestação e que não pode desmarcar os compromissos. Damares foi um dos principais personagens que auxiliaram a pavimentar o bolsonarismo com questões de ordem ideológica.

Também em Portugal, o ex-multiministro Onyx Lorenzoni, que ocupou a chefia de quatro pastas entre 2019 e 2022, disse que está fazendo pós-graduação no país europeu e que o período coincide com avaliações e provas do curso, que é presencial, e por isso não poderá vir ao Brasil apoiar o antigo chefe.

Outra ex-ministra de Bolsonaro que faltará ao chamamento de Bolsonaro por motivos médicos é a líder do PP no Senado, Tereza Cristina (MS), que foi ministra da Agricultura entre 2019 e 2022. Segundo a sua assessoria, a parlamentar está de licença médica até a semana que vem.

Teve também quem preferiu silenciar. Quando questionado se participaria ou não do evento, o ex-ministro da Justiça do início do governo Bolsonaro e ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro disse que não vai se manifestar.

BRASÍLIA – O ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para o próximo dia 25 de fevereiro na Avenida Paulista já tem presenças confirmadas. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), ex-ministros e parlamentares aliados informaram que vão comparecer à manifestação.

Neste sábado, 24, véspera do evento, o governador de Minas Gerais Romeu Zema (Novo) confirmou ao Estadão que também participará do ato em defesa de Bolsonaro.

A ideia de realização do evento surgiu após Bolsonaro se tornar alvo de uma investigação da Polícia Federal (PF) sobre o planejamento de um golpe de Estado após as eleições de 2022.

O ex-presidente Jair Bolsonaro convocou uma manifestação na Avenida Paulista no próximo dia 25 e será acompanhado pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas Foto: Leandro Ferreira / FotoArena

Bolsonaro e seus aliados próximos são investigados por articularem um golpe após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na ação, realizada no último dia 8, após autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o ex-presidente teve o passaporte apreendido.

O pastor evangélico Silas Malafaia é o idealizador do ato e vai alugar um trio elétrico onde o ex-presidente fará um discurso para os apoiadores. Outros organizadores da manifestação são o ex-ministro da Secretaria da Comunicação Social da Presidência (Secom) Fabio Wajngarten e o deputado federal Zucco (PL-RS).

Ao Estadão, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), que foi ministro da Casa Civil na gestão de Bolsonaro, disse que vai comparecer ao evento. Quem também confirmou presença foi o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), que na gestão passada chefiou o Ministério do Meio Ambiente e foi um dos protagonistas nas polêmicas envolvendo questões ambientais, principalmente fora do País.

Outros dois ex-ministros que agora são senadores estarão presentes: Jorge Seif (PL-SC) e Marcos Pontes (PL-SP). Seif chefiava a Secretaria de Pesca e Aquicultura, enquanto o astronauta Pontes comandou a Ciência e Tecnologia.

Alvo de uma operação da PF no mês passado, o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), que é líder da Oposição na Câmara dos Deputados, é um dos principais aliados que estarão no evento. Ele foi alvo da 24ª fase da Operação Lesa Pátria, que investiga os responsáveis por planejar, incitar e executar os atos antidemocráticos de 8 de Janeiro. O parlamentar entrou na mira da PF após serem encontradas mensagens trocadas com uma liderança extremista responsável por organizar bloqueios de estradas no interior do Rio após as eleições de 2022. Ele negou as acusações e disse que a ação policial foi uma “perseguição”.

Ao Estadão, lideranças do partido do ex-presidente no Congresso Nacional também afirmaram que irão para o ato. É o caso do líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes (RJ) e do líder no Senado, Carlos Portinho (RJ).

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Pedro Lupion (PP-PR) afirmou à reportagem que vai compor a lista de aliados de Bolsonaro na Paulista. A FPA possui 324 deputados e 50 senadores e cultivou uma proximidade com Bolsonaro no governo anterior. Em contrapartida, a bancada do agro travou embates com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no ano passado, consolidando a maior derrota do governo até então, quando foi aprovado o marco temporal das terras indígenas.

A lista de confirmados inclui também outros parlamentares que integram o núcleo duro do bolsonarismo, como os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG), Carla Zambelli (PL-SP), Marcos Pollon (PL-MS), Pastor Marco Feliciano (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF) e o senador Magno Malta (PL-ES).

Em reunião sobre a organização do ato no dia 15, o deputado Zucco disse que governadores aliados de Bolsonaro devem participar da manifestação. Até o momento, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, confirmaram presença. O catarinense havia informado que não poderia ir ao ato por estar em viagem para compromissos em Dubai, nos Emirados Árabes. No entanto, ele antecipou o retorno ao Brasil.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, disse em uma coletiva no dia 16 que dividirá o trio elétrico com o ex-presidente. “(Bolsonaro) Deve me apoiar, portanto, evidentemente, eu preciso ser solidário e parceiro”, disse o prefeito que deve ter a candidatura à reeleição apoiada pelo ex-chefe do Executivo e pelo PL.

Luciano Hang, governadores bolsonaristas e ex-ministros serão desfalques

Dois governadores bolsonaristas vão desfalcar a comitiva de Bolsonaro no ato. Gladson Cameli, governador do Acre pelo Partido Progressista, disse que estará participando de um evento no Oriente Médio e não poderá ir até a Paulista. O chefe do Executivo de Roraima, Antonio Denarium (PP) também não vai comparecer por conta de compromissos no interior do Estado.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL) embarcou para Portugal nesta sexta-feira, 23, com retorno previsto para a semana que vem. Castro participará de uma feira organizada pela Fecomércio-RJ e a linha áerea TAP. Antes de ir para o exterior, Castro avisou Bolsonaro sobre a sua ausência.

Luciano Hang, empresário e dono da rede de lojas Havan que se tornou uma figurinha carimbada das manifestações bolsonaristas, não vai participar do evento. Conhecido por trajar ternos verde e amarelo e fazer diversas aparições públicas com o ex-presidente, Hang disse que, desde o término do segundo turno das eleições de 2022, está “100% focado em suas atividades empresariais, e assim continuará, sem participar de agendas políticas”.

O empresário catarinense foi um dos apoiadores mais fiéis de Bolsonaro desde a campanha de 2018. Parte do apoio, inclusive, gerou uma condenação ao pagamento de uma indenização de R$ 85 milhões por coagir funcionários a votarem no ex-presidente naquele ano. Na reta final das eleições de 2022, Hang fez uma doação de R$ 1,02 milhão à campanha de reeleição do ex-presidente.

Outros bolsonaristas procurados pelo Estadão apresentaram justificativa para o não comparecimento. Foi o caso da ex-ministra da Mulher e atual senadora pelo Distrito Federal Damares Alves (Republicanos), que disse ter agendas oficiais para o dia da manifestação e que não pode desmarcar os compromissos. Damares foi um dos principais personagens que auxiliaram a pavimentar o bolsonarismo com questões de ordem ideológica.

Também em Portugal, o ex-multiministro Onyx Lorenzoni, que ocupou a chefia de quatro pastas entre 2019 e 2022, disse que está fazendo pós-graduação no país europeu e que o período coincide com avaliações e provas do curso, que é presencial, e por isso não poderá vir ao Brasil apoiar o antigo chefe.

Outra ex-ministra de Bolsonaro que faltará ao chamamento de Bolsonaro por motivos médicos é a líder do PP no Senado, Tereza Cristina (MS), que foi ministra da Agricultura entre 2019 e 2022. Segundo a sua assessoria, a parlamentar está de licença médica até a semana que vem.

Teve também quem preferiu silenciar. Quando questionado se participaria ou não do evento, o ex-ministro da Justiça do início do governo Bolsonaro e ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro disse que não vai se manifestar.

BRASÍLIA – O ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para o próximo dia 25 de fevereiro na Avenida Paulista já tem presenças confirmadas. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), ex-ministros e parlamentares aliados informaram que vão comparecer à manifestação.

Neste sábado, 24, véspera do evento, o governador de Minas Gerais Romeu Zema (Novo) confirmou ao Estadão que também participará do ato em defesa de Bolsonaro.

A ideia de realização do evento surgiu após Bolsonaro se tornar alvo de uma investigação da Polícia Federal (PF) sobre o planejamento de um golpe de Estado após as eleições de 2022.

O ex-presidente Jair Bolsonaro convocou uma manifestação na Avenida Paulista no próximo dia 25 e será acompanhado pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas Foto: Leandro Ferreira / FotoArena

Bolsonaro e seus aliados próximos são investigados por articularem um golpe após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na ação, realizada no último dia 8, após autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o ex-presidente teve o passaporte apreendido.

O pastor evangélico Silas Malafaia é o idealizador do ato e vai alugar um trio elétrico onde o ex-presidente fará um discurso para os apoiadores. Outros organizadores da manifestação são o ex-ministro da Secretaria da Comunicação Social da Presidência (Secom) Fabio Wajngarten e o deputado federal Zucco (PL-RS).

Ao Estadão, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), que foi ministro da Casa Civil na gestão de Bolsonaro, disse que vai comparecer ao evento. Quem também confirmou presença foi o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), que na gestão passada chefiou o Ministério do Meio Ambiente e foi um dos protagonistas nas polêmicas envolvendo questões ambientais, principalmente fora do País.

Outros dois ex-ministros que agora são senadores estarão presentes: Jorge Seif (PL-SC) e Marcos Pontes (PL-SP). Seif chefiava a Secretaria de Pesca e Aquicultura, enquanto o astronauta Pontes comandou a Ciência e Tecnologia.

Alvo de uma operação da PF no mês passado, o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), que é líder da Oposição na Câmara dos Deputados, é um dos principais aliados que estarão no evento. Ele foi alvo da 24ª fase da Operação Lesa Pátria, que investiga os responsáveis por planejar, incitar e executar os atos antidemocráticos de 8 de Janeiro. O parlamentar entrou na mira da PF após serem encontradas mensagens trocadas com uma liderança extremista responsável por organizar bloqueios de estradas no interior do Rio após as eleições de 2022. Ele negou as acusações e disse que a ação policial foi uma “perseguição”.

Ao Estadão, lideranças do partido do ex-presidente no Congresso Nacional também afirmaram que irão para o ato. É o caso do líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes (RJ) e do líder no Senado, Carlos Portinho (RJ).

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Pedro Lupion (PP-PR) afirmou à reportagem que vai compor a lista de aliados de Bolsonaro na Paulista. A FPA possui 324 deputados e 50 senadores e cultivou uma proximidade com Bolsonaro no governo anterior. Em contrapartida, a bancada do agro travou embates com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no ano passado, consolidando a maior derrota do governo até então, quando foi aprovado o marco temporal das terras indígenas.

A lista de confirmados inclui também outros parlamentares que integram o núcleo duro do bolsonarismo, como os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG), Carla Zambelli (PL-SP), Marcos Pollon (PL-MS), Pastor Marco Feliciano (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF) e o senador Magno Malta (PL-ES).

Em reunião sobre a organização do ato no dia 15, o deputado Zucco disse que governadores aliados de Bolsonaro devem participar da manifestação. Até o momento, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, confirmaram presença. O catarinense havia informado que não poderia ir ao ato por estar em viagem para compromissos em Dubai, nos Emirados Árabes. No entanto, ele antecipou o retorno ao Brasil.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, disse em uma coletiva no dia 16 que dividirá o trio elétrico com o ex-presidente. “(Bolsonaro) Deve me apoiar, portanto, evidentemente, eu preciso ser solidário e parceiro”, disse o prefeito que deve ter a candidatura à reeleição apoiada pelo ex-chefe do Executivo e pelo PL.

Luciano Hang, governadores bolsonaristas e ex-ministros serão desfalques

Dois governadores bolsonaristas vão desfalcar a comitiva de Bolsonaro no ato. Gladson Cameli, governador do Acre pelo Partido Progressista, disse que estará participando de um evento no Oriente Médio e não poderá ir até a Paulista. O chefe do Executivo de Roraima, Antonio Denarium (PP) também não vai comparecer por conta de compromissos no interior do Estado.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL) embarcou para Portugal nesta sexta-feira, 23, com retorno previsto para a semana que vem. Castro participará de uma feira organizada pela Fecomércio-RJ e a linha áerea TAP. Antes de ir para o exterior, Castro avisou Bolsonaro sobre a sua ausência.

Luciano Hang, empresário e dono da rede de lojas Havan que se tornou uma figurinha carimbada das manifestações bolsonaristas, não vai participar do evento. Conhecido por trajar ternos verde e amarelo e fazer diversas aparições públicas com o ex-presidente, Hang disse que, desde o término do segundo turno das eleições de 2022, está “100% focado em suas atividades empresariais, e assim continuará, sem participar de agendas políticas”.

O empresário catarinense foi um dos apoiadores mais fiéis de Bolsonaro desde a campanha de 2018. Parte do apoio, inclusive, gerou uma condenação ao pagamento de uma indenização de R$ 85 milhões por coagir funcionários a votarem no ex-presidente naquele ano. Na reta final das eleições de 2022, Hang fez uma doação de R$ 1,02 milhão à campanha de reeleição do ex-presidente.

Outros bolsonaristas procurados pelo Estadão apresentaram justificativa para o não comparecimento. Foi o caso da ex-ministra da Mulher e atual senadora pelo Distrito Federal Damares Alves (Republicanos), que disse ter agendas oficiais para o dia da manifestação e que não pode desmarcar os compromissos. Damares foi um dos principais personagens que auxiliaram a pavimentar o bolsonarismo com questões de ordem ideológica.

Também em Portugal, o ex-multiministro Onyx Lorenzoni, que ocupou a chefia de quatro pastas entre 2019 e 2022, disse que está fazendo pós-graduação no país europeu e que o período coincide com avaliações e provas do curso, que é presencial, e por isso não poderá vir ao Brasil apoiar o antigo chefe.

Outra ex-ministra de Bolsonaro que faltará ao chamamento de Bolsonaro por motivos médicos é a líder do PP no Senado, Tereza Cristina (MS), que foi ministra da Agricultura entre 2019 e 2022. Segundo a sua assessoria, a parlamentar está de licença médica até a semana que vem.

Teve também quem preferiu silenciar. Quando questionado se participaria ou não do evento, o ex-ministro da Justiça do início do governo Bolsonaro e ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro disse que não vai se manifestar.

BRASÍLIA – O ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para o próximo dia 25 de fevereiro na Avenida Paulista já tem presenças confirmadas. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), ex-ministros e parlamentares aliados informaram que vão comparecer à manifestação.

Neste sábado, 24, véspera do evento, o governador de Minas Gerais Romeu Zema (Novo) confirmou ao Estadão que também participará do ato em defesa de Bolsonaro.

A ideia de realização do evento surgiu após Bolsonaro se tornar alvo de uma investigação da Polícia Federal (PF) sobre o planejamento de um golpe de Estado após as eleições de 2022.

O ex-presidente Jair Bolsonaro convocou uma manifestação na Avenida Paulista no próximo dia 25 e será acompanhado pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas Foto: Leandro Ferreira / FotoArena

Bolsonaro e seus aliados próximos são investigados por articularem um golpe após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na ação, realizada no último dia 8, após autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o ex-presidente teve o passaporte apreendido.

O pastor evangélico Silas Malafaia é o idealizador do ato e vai alugar um trio elétrico onde o ex-presidente fará um discurso para os apoiadores. Outros organizadores da manifestação são o ex-ministro da Secretaria da Comunicação Social da Presidência (Secom) Fabio Wajngarten e o deputado federal Zucco (PL-RS).

Ao Estadão, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), que foi ministro da Casa Civil na gestão de Bolsonaro, disse que vai comparecer ao evento. Quem também confirmou presença foi o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), que na gestão passada chefiou o Ministério do Meio Ambiente e foi um dos protagonistas nas polêmicas envolvendo questões ambientais, principalmente fora do País.

Outros dois ex-ministros que agora são senadores estarão presentes: Jorge Seif (PL-SC) e Marcos Pontes (PL-SP). Seif chefiava a Secretaria de Pesca e Aquicultura, enquanto o astronauta Pontes comandou a Ciência e Tecnologia.

Alvo de uma operação da PF no mês passado, o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), que é líder da Oposição na Câmara dos Deputados, é um dos principais aliados que estarão no evento. Ele foi alvo da 24ª fase da Operação Lesa Pátria, que investiga os responsáveis por planejar, incitar e executar os atos antidemocráticos de 8 de Janeiro. O parlamentar entrou na mira da PF após serem encontradas mensagens trocadas com uma liderança extremista responsável por organizar bloqueios de estradas no interior do Rio após as eleições de 2022. Ele negou as acusações e disse que a ação policial foi uma “perseguição”.

Ao Estadão, lideranças do partido do ex-presidente no Congresso Nacional também afirmaram que irão para o ato. É o caso do líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes (RJ) e do líder no Senado, Carlos Portinho (RJ).

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Pedro Lupion (PP-PR) afirmou à reportagem que vai compor a lista de aliados de Bolsonaro na Paulista. A FPA possui 324 deputados e 50 senadores e cultivou uma proximidade com Bolsonaro no governo anterior. Em contrapartida, a bancada do agro travou embates com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no ano passado, consolidando a maior derrota do governo até então, quando foi aprovado o marco temporal das terras indígenas.

A lista de confirmados inclui também outros parlamentares que integram o núcleo duro do bolsonarismo, como os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG), Carla Zambelli (PL-SP), Marcos Pollon (PL-MS), Pastor Marco Feliciano (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF) e o senador Magno Malta (PL-ES).

Em reunião sobre a organização do ato no dia 15, o deputado Zucco disse que governadores aliados de Bolsonaro devem participar da manifestação. Até o momento, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, confirmaram presença. O catarinense havia informado que não poderia ir ao ato por estar em viagem para compromissos em Dubai, nos Emirados Árabes. No entanto, ele antecipou o retorno ao Brasil.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, disse em uma coletiva no dia 16 que dividirá o trio elétrico com o ex-presidente. “(Bolsonaro) Deve me apoiar, portanto, evidentemente, eu preciso ser solidário e parceiro”, disse o prefeito que deve ter a candidatura à reeleição apoiada pelo ex-chefe do Executivo e pelo PL.

Luciano Hang, governadores bolsonaristas e ex-ministros serão desfalques

Dois governadores bolsonaristas vão desfalcar a comitiva de Bolsonaro no ato. Gladson Cameli, governador do Acre pelo Partido Progressista, disse que estará participando de um evento no Oriente Médio e não poderá ir até a Paulista. O chefe do Executivo de Roraima, Antonio Denarium (PP) também não vai comparecer por conta de compromissos no interior do Estado.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL) embarcou para Portugal nesta sexta-feira, 23, com retorno previsto para a semana que vem. Castro participará de uma feira organizada pela Fecomércio-RJ e a linha áerea TAP. Antes de ir para o exterior, Castro avisou Bolsonaro sobre a sua ausência.

Luciano Hang, empresário e dono da rede de lojas Havan que se tornou uma figurinha carimbada das manifestações bolsonaristas, não vai participar do evento. Conhecido por trajar ternos verde e amarelo e fazer diversas aparições públicas com o ex-presidente, Hang disse que, desde o término do segundo turno das eleições de 2022, está “100% focado em suas atividades empresariais, e assim continuará, sem participar de agendas políticas”.

O empresário catarinense foi um dos apoiadores mais fiéis de Bolsonaro desde a campanha de 2018. Parte do apoio, inclusive, gerou uma condenação ao pagamento de uma indenização de R$ 85 milhões por coagir funcionários a votarem no ex-presidente naquele ano. Na reta final das eleições de 2022, Hang fez uma doação de R$ 1,02 milhão à campanha de reeleição do ex-presidente.

Outros bolsonaristas procurados pelo Estadão apresentaram justificativa para o não comparecimento. Foi o caso da ex-ministra da Mulher e atual senadora pelo Distrito Federal Damares Alves (Republicanos), que disse ter agendas oficiais para o dia da manifestação e que não pode desmarcar os compromissos. Damares foi um dos principais personagens que auxiliaram a pavimentar o bolsonarismo com questões de ordem ideológica.

Também em Portugal, o ex-multiministro Onyx Lorenzoni, que ocupou a chefia de quatro pastas entre 2019 e 2022, disse que está fazendo pós-graduação no país europeu e que o período coincide com avaliações e provas do curso, que é presencial, e por isso não poderá vir ao Brasil apoiar o antigo chefe.

Outra ex-ministra de Bolsonaro que faltará ao chamamento de Bolsonaro por motivos médicos é a líder do PP no Senado, Tereza Cristina (MS), que foi ministra da Agricultura entre 2019 e 2022. Segundo a sua assessoria, a parlamentar está de licença médica até a semana que vem.

Teve também quem preferiu silenciar. Quando questionado se participaria ou não do evento, o ex-ministro da Justiça do início do governo Bolsonaro e ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro disse que não vai se manifestar.

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