Base do agro vai propor a Bolsonaro que lance Tereza Cristina para a disputa de 2026


Ideia de apresentar nome da senadora surgiu antes mesmo do julgamento que deve tornar ex-presidente inelegível e já é discutida em cerca de 150 grupos de WhatsApp

Por Vera Rosa

BRASÍLIA – Uma ala do agronegócio vai propor ao ex-presidente Jair Bolsonaro que lance a senadora Tereza Cristina (PP-MS) como candidata à disputa ao Palácio do Planalto, em 2026, caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o declare inelegível. Sob o argumento de que é preciso ter alguém ligado ao setor no páreo, ruralistas de Estados como Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Paraná rejeitam articulações em torno dos nomes dos governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e de Minas, Romeu Zema (Novo).

A ideia de apressar uma possível campanha da ex-ministra da Agricultura se consolidou antes mesmo do julgamento do TSE, que poderá deixar Bolsonaro fora das eleições por oito anos. As conversas têm ocorrido em aproximadamente 150 grupos de WhatsApp, com nomes de cidades – como Ribeirão, Prudente e Barretos –, e também em transmissões ao vivo na internet.

Bolsonaro e Tereza Cristina, então ministra da Agricutura, na abertura da ExpoZebu 2021 Foto: Reprodução/Youtube
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A avaliação dessa rede é a de que o agronegócio não consegue ajudar a estruturar uma campanha presidencial em menos de três anos. Além disso, participantes das conversas – que atuam de forma paralela à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e à Confederação Nacional da Agricultura (CNA), os dois principais braços políticos do agro – veem a indicação antecipada de um concorrente como forma de evitar a fragmentação do setor.

O Estadão ouviu entusiastas desse movimento, que, sob a condição de anonimato, deram detalhes das articulações. O nome de Tereza Cristina começou a ganhar força nos grupos do Sul do País, de Mato Grosso do Sul – reduto da ex-ministra – e de Mato Grosso.

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Em São Paulo, porém, os grupos Agro Ribeirão, Agro Prudente e Agro Barretos preferem Tarcísio. A rejeição ao governador é maior no Triângulo Mineiro, Pará, Acre e Rondônia. Até agora, prevalece nesses núcleos o entendimento de que Tarcísio deve continuar à frente do governo paulista até o fim do mandato.

Retribuição

A quase totalidade dos grupos se declara bolsonarista e considera o ex-presidente como forte cabo eleitoral, mesmo que ele não tenha mais expectativa de poder. Existe a convicção de que é Bolsonaro, e não o setor, quem tem voto nas grandes cidades.

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Nas conversas, os participantes costumam lembrar que Bolsonaro deve ao agro o apoio de primeira hora à sua pré-candidatura ao Planalto, ainda em 2017. Diante dessa constatação, observam que, se ele ficar inelegível, poderá “retribuir” a confiança.

O agro também pretende aderir à campanha de depósitos por PIX para Bolsonaro resolver pendências judiciais. Mesmo assim, muitos ruralistas condenam a aliança com Valdemar Costa Neto, que comanda o PL. Nos grupos, a percepção é a de que ele perde capital político ao parecer a reboque de Valdemar, que, por sua vez, já admite a possibilidade de lançar a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2026. Bolsonaro não quer e diz que a mulher “não tem experiência política”.

Causa incômodo entre produtores, ainda, a relação do ex-presidente com Tarcísio. Nos grupos do Sul e do Centro-Oeste, o governador – que foi ministro da Infraestrutura na gestão passada – é tachado de “ingrato” e “desleal”. Já Bolsonaro tem imagem de alguém que “vai atrás” de Tarcísio, e não de quem o lançou na política.

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BRASÍLIA – Uma ala do agronegócio vai propor ao ex-presidente Jair Bolsonaro que lance a senadora Tereza Cristina (PP-MS) como candidata à disputa ao Palácio do Planalto, em 2026, caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o declare inelegível. Sob o argumento de que é preciso ter alguém ligado ao setor no páreo, ruralistas de Estados como Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Paraná rejeitam articulações em torno dos nomes dos governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e de Minas, Romeu Zema (Novo).

A ideia de apressar uma possível campanha da ex-ministra da Agricultura se consolidou antes mesmo do julgamento do TSE, que poderá deixar Bolsonaro fora das eleições por oito anos. As conversas têm ocorrido em aproximadamente 150 grupos de WhatsApp, com nomes de cidades – como Ribeirão, Prudente e Barretos –, e também em transmissões ao vivo na internet.

Bolsonaro e Tereza Cristina, então ministra da Agricutura, na abertura da ExpoZebu 2021 Foto: Reprodução/Youtube

A avaliação dessa rede é a de que o agronegócio não consegue ajudar a estruturar uma campanha presidencial em menos de três anos. Além disso, participantes das conversas – que atuam de forma paralela à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e à Confederação Nacional da Agricultura (CNA), os dois principais braços políticos do agro – veem a indicação antecipada de um concorrente como forma de evitar a fragmentação do setor.

O Estadão ouviu entusiastas desse movimento, que, sob a condição de anonimato, deram detalhes das articulações. O nome de Tereza Cristina começou a ganhar força nos grupos do Sul do País, de Mato Grosso do Sul – reduto da ex-ministra – e de Mato Grosso.

Em São Paulo, porém, os grupos Agro Ribeirão, Agro Prudente e Agro Barretos preferem Tarcísio. A rejeição ao governador é maior no Triângulo Mineiro, Pará, Acre e Rondônia. Até agora, prevalece nesses núcleos o entendimento de que Tarcísio deve continuar à frente do governo paulista até o fim do mandato.

Retribuição

A quase totalidade dos grupos se declara bolsonarista e considera o ex-presidente como forte cabo eleitoral, mesmo que ele não tenha mais expectativa de poder. Existe a convicção de que é Bolsonaro, e não o setor, quem tem voto nas grandes cidades.

Nas conversas, os participantes costumam lembrar que Bolsonaro deve ao agro o apoio de primeira hora à sua pré-candidatura ao Planalto, ainda em 2017. Diante dessa constatação, observam que, se ele ficar inelegível, poderá “retribuir” a confiança.

O agro também pretende aderir à campanha de depósitos por PIX para Bolsonaro resolver pendências judiciais. Mesmo assim, muitos ruralistas condenam a aliança com Valdemar Costa Neto, que comanda o PL. Nos grupos, a percepção é a de que ele perde capital político ao parecer a reboque de Valdemar, que, por sua vez, já admite a possibilidade de lançar a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2026. Bolsonaro não quer e diz que a mulher “não tem experiência política”.

Causa incômodo entre produtores, ainda, a relação do ex-presidente com Tarcísio. Nos grupos do Sul e do Centro-Oeste, o governador – que foi ministro da Infraestrutura na gestão passada – é tachado de “ingrato” e “desleal”. Já Bolsonaro tem imagem de alguém que “vai atrás” de Tarcísio, e não de quem o lançou na política.

BRASÍLIA – Uma ala do agronegócio vai propor ao ex-presidente Jair Bolsonaro que lance a senadora Tereza Cristina (PP-MS) como candidata à disputa ao Palácio do Planalto, em 2026, caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o declare inelegível. Sob o argumento de que é preciso ter alguém ligado ao setor no páreo, ruralistas de Estados como Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Paraná rejeitam articulações em torno dos nomes dos governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e de Minas, Romeu Zema (Novo).

A ideia de apressar uma possível campanha da ex-ministra da Agricultura se consolidou antes mesmo do julgamento do TSE, que poderá deixar Bolsonaro fora das eleições por oito anos. As conversas têm ocorrido em aproximadamente 150 grupos de WhatsApp, com nomes de cidades – como Ribeirão, Prudente e Barretos –, e também em transmissões ao vivo na internet.

Bolsonaro e Tereza Cristina, então ministra da Agricutura, na abertura da ExpoZebu 2021 Foto: Reprodução/Youtube

A avaliação dessa rede é a de que o agronegócio não consegue ajudar a estruturar uma campanha presidencial em menos de três anos. Além disso, participantes das conversas – que atuam de forma paralela à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e à Confederação Nacional da Agricultura (CNA), os dois principais braços políticos do agro – veem a indicação antecipada de um concorrente como forma de evitar a fragmentação do setor.

O Estadão ouviu entusiastas desse movimento, que, sob a condição de anonimato, deram detalhes das articulações. O nome de Tereza Cristina começou a ganhar força nos grupos do Sul do País, de Mato Grosso do Sul – reduto da ex-ministra – e de Mato Grosso.

Em São Paulo, porém, os grupos Agro Ribeirão, Agro Prudente e Agro Barretos preferem Tarcísio. A rejeição ao governador é maior no Triângulo Mineiro, Pará, Acre e Rondônia. Até agora, prevalece nesses núcleos o entendimento de que Tarcísio deve continuar à frente do governo paulista até o fim do mandato.

Retribuição

A quase totalidade dos grupos se declara bolsonarista e considera o ex-presidente como forte cabo eleitoral, mesmo que ele não tenha mais expectativa de poder. Existe a convicção de que é Bolsonaro, e não o setor, quem tem voto nas grandes cidades.

Nas conversas, os participantes costumam lembrar que Bolsonaro deve ao agro o apoio de primeira hora à sua pré-candidatura ao Planalto, ainda em 2017. Diante dessa constatação, observam que, se ele ficar inelegível, poderá “retribuir” a confiança.

O agro também pretende aderir à campanha de depósitos por PIX para Bolsonaro resolver pendências judiciais. Mesmo assim, muitos ruralistas condenam a aliança com Valdemar Costa Neto, que comanda o PL. Nos grupos, a percepção é a de que ele perde capital político ao parecer a reboque de Valdemar, que, por sua vez, já admite a possibilidade de lançar a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2026. Bolsonaro não quer e diz que a mulher “não tem experiência política”.

Causa incômodo entre produtores, ainda, a relação do ex-presidente com Tarcísio. Nos grupos do Sul e do Centro-Oeste, o governador – que foi ministro da Infraestrutura na gestão passada – é tachado de “ingrato” e “desleal”. Já Bolsonaro tem imagem de alguém que “vai atrás” de Tarcísio, e não de quem o lançou na política.

BRASÍLIA – Uma ala do agronegócio vai propor ao ex-presidente Jair Bolsonaro que lance a senadora Tereza Cristina (PP-MS) como candidata à disputa ao Palácio do Planalto, em 2026, caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o declare inelegível. Sob o argumento de que é preciso ter alguém ligado ao setor no páreo, ruralistas de Estados como Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Paraná rejeitam articulações em torno dos nomes dos governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e de Minas, Romeu Zema (Novo).

A ideia de apressar uma possível campanha da ex-ministra da Agricultura se consolidou antes mesmo do julgamento do TSE, que poderá deixar Bolsonaro fora das eleições por oito anos. As conversas têm ocorrido em aproximadamente 150 grupos de WhatsApp, com nomes de cidades – como Ribeirão, Prudente e Barretos –, e também em transmissões ao vivo na internet.

Bolsonaro e Tereza Cristina, então ministra da Agricutura, na abertura da ExpoZebu 2021 Foto: Reprodução/Youtube

A avaliação dessa rede é a de que o agronegócio não consegue ajudar a estruturar uma campanha presidencial em menos de três anos. Além disso, participantes das conversas – que atuam de forma paralela à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e à Confederação Nacional da Agricultura (CNA), os dois principais braços políticos do agro – veem a indicação antecipada de um concorrente como forma de evitar a fragmentação do setor.

O Estadão ouviu entusiastas desse movimento, que, sob a condição de anonimato, deram detalhes das articulações. O nome de Tereza Cristina começou a ganhar força nos grupos do Sul do País, de Mato Grosso do Sul – reduto da ex-ministra – e de Mato Grosso.

Em São Paulo, porém, os grupos Agro Ribeirão, Agro Prudente e Agro Barretos preferem Tarcísio. A rejeição ao governador é maior no Triângulo Mineiro, Pará, Acre e Rondônia. Até agora, prevalece nesses núcleos o entendimento de que Tarcísio deve continuar à frente do governo paulista até o fim do mandato.

Retribuição

A quase totalidade dos grupos se declara bolsonarista e considera o ex-presidente como forte cabo eleitoral, mesmo que ele não tenha mais expectativa de poder. Existe a convicção de que é Bolsonaro, e não o setor, quem tem voto nas grandes cidades.

Nas conversas, os participantes costumam lembrar que Bolsonaro deve ao agro o apoio de primeira hora à sua pré-candidatura ao Planalto, ainda em 2017. Diante dessa constatação, observam que, se ele ficar inelegível, poderá “retribuir” a confiança.

O agro também pretende aderir à campanha de depósitos por PIX para Bolsonaro resolver pendências judiciais. Mesmo assim, muitos ruralistas condenam a aliança com Valdemar Costa Neto, que comanda o PL. Nos grupos, a percepção é a de que ele perde capital político ao parecer a reboque de Valdemar, que, por sua vez, já admite a possibilidade de lançar a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2026. Bolsonaro não quer e diz que a mulher “não tem experiência política”.

Causa incômodo entre produtores, ainda, a relação do ex-presidente com Tarcísio. Nos grupos do Sul e do Centro-Oeste, o governador – que foi ministro da Infraestrutura na gestão passada – é tachado de “ingrato” e “desleal”. Já Bolsonaro tem imagem de alguém que “vai atrás” de Tarcísio, e não de quem o lançou na política.

BRASÍLIA – Uma ala do agronegócio vai propor ao ex-presidente Jair Bolsonaro que lance a senadora Tereza Cristina (PP-MS) como candidata à disputa ao Palácio do Planalto, em 2026, caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o declare inelegível. Sob o argumento de que é preciso ter alguém ligado ao setor no páreo, ruralistas de Estados como Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Paraná rejeitam articulações em torno dos nomes dos governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e de Minas, Romeu Zema (Novo).

A ideia de apressar uma possível campanha da ex-ministra da Agricultura se consolidou antes mesmo do julgamento do TSE, que poderá deixar Bolsonaro fora das eleições por oito anos. As conversas têm ocorrido em aproximadamente 150 grupos de WhatsApp, com nomes de cidades – como Ribeirão, Prudente e Barretos –, e também em transmissões ao vivo na internet.

Bolsonaro e Tereza Cristina, então ministra da Agricutura, na abertura da ExpoZebu 2021 Foto: Reprodução/Youtube

A avaliação dessa rede é a de que o agronegócio não consegue ajudar a estruturar uma campanha presidencial em menos de três anos. Além disso, participantes das conversas – que atuam de forma paralela à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e à Confederação Nacional da Agricultura (CNA), os dois principais braços políticos do agro – veem a indicação antecipada de um concorrente como forma de evitar a fragmentação do setor.

O Estadão ouviu entusiastas desse movimento, que, sob a condição de anonimato, deram detalhes das articulações. O nome de Tereza Cristina começou a ganhar força nos grupos do Sul do País, de Mato Grosso do Sul – reduto da ex-ministra – e de Mato Grosso.

Em São Paulo, porém, os grupos Agro Ribeirão, Agro Prudente e Agro Barretos preferem Tarcísio. A rejeição ao governador é maior no Triângulo Mineiro, Pará, Acre e Rondônia. Até agora, prevalece nesses núcleos o entendimento de que Tarcísio deve continuar à frente do governo paulista até o fim do mandato.

Retribuição

A quase totalidade dos grupos se declara bolsonarista e considera o ex-presidente como forte cabo eleitoral, mesmo que ele não tenha mais expectativa de poder. Existe a convicção de que é Bolsonaro, e não o setor, quem tem voto nas grandes cidades.

Nas conversas, os participantes costumam lembrar que Bolsonaro deve ao agro o apoio de primeira hora à sua pré-candidatura ao Planalto, ainda em 2017. Diante dessa constatação, observam que, se ele ficar inelegível, poderá “retribuir” a confiança.

O agro também pretende aderir à campanha de depósitos por PIX para Bolsonaro resolver pendências judiciais. Mesmo assim, muitos ruralistas condenam a aliança com Valdemar Costa Neto, que comanda o PL. Nos grupos, a percepção é a de que ele perde capital político ao parecer a reboque de Valdemar, que, por sua vez, já admite a possibilidade de lançar a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2026. Bolsonaro não quer e diz que a mulher “não tem experiência política”.

Causa incômodo entre produtores, ainda, a relação do ex-presidente com Tarcísio. Nos grupos do Sul e do Centro-Oeste, o governador – que foi ministro da Infraestrutura na gestão passada – é tachado de “ingrato” e “desleal”. Já Bolsonaro tem imagem de alguém que “vai atrás” de Tarcísio, e não de quem o lançou na política.

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