Janja diz que Rolls-Royce foi danificado por gestão Bolsonaro e pode não ser usado na posse de Lula


Futura primeira-dama afirma que tradicional carro usado em posses presidenciais, desde a década de 1950, foi ‘danificado’ no banco; Secretaria-Geral da Presidência desmente socióloga e diz que veículo está em ‘perfeitas condições’

Por André Borges e Felipe Frazão
Atualização:

BRASÍLIA – A futura primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, disse nesta quarta-feira, 7, que o transporte do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva na cerimônia de posse, em 1.º de janeiro de 2023, poderá ser feito em outro veículo, e não no tradicional Rolls-Royce. O carro é utilizado desde a década de 1950 em posses presidenciais. A socióloga afirmou que o Roll-Royce foi “danificado” pela atual gestão do presidente Jair Bolsonaro. O Palácio do Planalto, porém, rebateu a declaração.

Em conversa com jornalistas, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), Janja não detalhou qual seria o problema específico do carro, que foi usado pela primeira vez em 1953, pelo presidente Getúlio Vargas, nas comemorações do Dia do Trabalho.

continua após a publicidade
O presidente Jair Bolsonaro acompanhado da mulher e do filho Carlos Bolsonaro chega ao Congresso Nacional para a solenidade de posse no automóvel Rolls-Royce em janeiro de 2019 Foto: Fabio Pozzebom / Agência Brasil

“Hoje é essa informação que eu posso dizer para vocês: que o presidente Lula estará em carro aberto, como é o protocolo, e que será no Rolls-Royce, se estiver em condições, porque parece que ele foi danificado na última posse”, disse Janja.

Questionada sobre qual seria o problema, ela citou apenas que haveria um dano no “banco” do carro. “O embaixador (Fernando Igreja) está responsável por isso, e nossa equipe vai averiguar isso, se está em condições. É um carro bastante antigo”, afirmou a futura primeira-dama.

continua após a publicidade

A Secretaria-Geral da Presidência negou que o veículo esteja danificado. De acordo com a pasta, responsável pela gestão patrimonial da Presidência, o carro está em perfeitas condições.

“Informamos que o veículo Rolls-Royce, que é utilizado nas cerimônias de posse presidenciais, encontra-se em perfeitas condições de funcionamento, situação que se mantém na presente data”, destacou a assessoria do ministro Luiz Eduardo Ramos ao Estadão.

Na posse de 1.º de janeiro de 2019, o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, chamou a atenção ao se sentar no banco de trás do Rolls-Royce, ao lado de Michelle Bolsonaro, como se fizesse a “segurança” do pai. A atitude foi criticada, mas vista como um “reconhecimento” de Bolsonaro em relação à ajuda que o filho deu na campanha eleitoral que o elegeria.

continua após a publicidade

O governo eleito trabalha com a expectativa de que aproximadamente 300 mil pessoas compareçam à festa da posse, que ocorrerá no dia 1.º de janeiro, em Brasília. Dezenas de artistas estão confirmados para shows que acontecerão após os cerimoniais no Palácio do Planalto, no Congresso Nacional e no Itamaraty.

Uma das atrações tradicionais da posse, o ritual militar de salva de tiros de canhão não deverá ocorrer por causa dos ruídos que causam. Fogos de artifício deverão ser utilizados, mas também de forma silenciosa. Janja disse que recebeu a demanda de organizações ligadas a cuidados com animais e pessoas com deficiência e sensibilidade a sons. Ela estuda ideias sobre como substituir os 21 tiros.

“A gente teve uma demanda especial, que é questão dos barulhos, porque a gente pode produzir algo que possa perturbar pessoas com deficiência, especificamente fogos de artifício. Nós achamos que a demanda é importante”, comentou Janja. “A gente vai analisar algo que contemple o que é a salva de tiros e o que ela significa, que são 21 tiros de canhões.”

continua após a publicidade

A primeira-dama também ironizou o exercício da função de presidente por Bolsonaro, que, desde 30 de outubro, quando foi derrotado nas urnas, evita declarações públicas, comparece em poucos atos oficiais e não reage à situação de calamidade financeira que toma boa parte de seus ministérios.

Ao ser questionada sobre a possível recusa de Bolsonaro em passar a faixa presidencial para Lula, Janja disse que a cerimônia de posse tem um protocolo. “O presidente que está deixando o cargo passaria a faixa para o presidente eleito. Se isso acontecer, seguiremos o protocolo. Se não, vamos pensar. Não temos a confirmação. Aí, vocês vão ter que perguntar para o presidente que está em exercício”, observou a primeira-dama. Em seguida, completou: “Está em exercício? Se ele vai passar a faixa, seguiremos o protocolo”.

Como mostrou o Estadão, Janja prepara uma festa na qual pessoas comuns, sem cargos, entregarão a faixa presidencial para Lula, no Parlatório do Palácio do Planalto.

continua após a publicidade

A programação do que está sendo chamado de “Festival do Futuro” incluirá a realização de uma exposição sobre momentos das posses presidenciais e ícones da democracia, que ocorrerão no Museu da República e no Museu de Arte de Brasília. “Vai ser um grande festival para acompanhar esse momento histórico, que é o retorno do presidente Lula à Presidência da República, a partir do dia 1.º de janeiro de 2023″, comentou a primeira-dama.

BRASÍLIA – A futura primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, disse nesta quarta-feira, 7, que o transporte do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva na cerimônia de posse, em 1.º de janeiro de 2023, poderá ser feito em outro veículo, e não no tradicional Rolls-Royce. O carro é utilizado desde a década de 1950 em posses presidenciais. A socióloga afirmou que o Roll-Royce foi “danificado” pela atual gestão do presidente Jair Bolsonaro. O Palácio do Planalto, porém, rebateu a declaração.

Em conversa com jornalistas, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), Janja não detalhou qual seria o problema específico do carro, que foi usado pela primeira vez em 1953, pelo presidente Getúlio Vargas, nas comemorações do Dia do Trabalho.

O presidente Jair Bolsonaro acompanhado da mulher e do filho Carlos Bolsonaro chega ao Congresso Nacional para a solenidade de posse no automóvel Rolls-Royce em janeiro de 2019 Foto: Fabio Pozzebom / Agência Brasil

“Hoje é essa informação que eu posso dizer para vocês: que o presidente Lula estará em carro aberto, como é o protocolo, e que será no Rolls-Royce, se estiver em condições, porque parece que ele foi danificado na última posse”, disse Janja.

Questionada sobre qual seria o problema, ela citou apenas que haveria um dano no “banco” do carro. “O embaixador (Fernando Igreja) está responsável por isso, e nossa equipe vai averiguar isso, se está em condições. É um carro bastante antigo”, afirmou a futura primeira-dama.

A Secretaria-Geral da Presidência negou que o veículo esteja danificado. De acordo com a pasta, responsável pela gestão patrimonial da Presidência, o carro está em perfeitas condições.

“Informamos que o veículo Rolls-Royce, que é utilizado nas cerimônias de posse presidenciais, encontra-se em perfeitas condições de funcionamento, situação que se mantém na presente data”, destacou a assessoria do ministro Luiz Eduardo Ramos ao Estadão.

Na posse de 1.º de janeiro de 2019, o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, chamou a atenção ao se sentar no banco de trás do Rolls-Royce, ao lado de Michelle Bolsonaro, como se fizesse a “segurança” do pai. A atitude foi criticada, mas vista como um “reconhecimento” de Bolsonaro em relação à ajuda que o filho deu na campanha eleitoral que o elegeria.

O governo eleito trabalha com a expectativa de que aproximadamente 300 mil pessoas compareçam à festa da posse, que ocorrerá no dia 1.º de janeiro, em Brasília. Dezenas de artistas estão confirmados para shows que acontecerão após os cerimoniais no Palácio do Planalto, no Congresso Nacional e no Itamaraty.

Uma das atrações tradicionais da posse, o ritual militar de salva de tiros de canhão não deverá ocorrer por causa dos ruídos que causam. Fogos de artifício deverão ser utilizados, mas também de forma silenciosa. Janja disse que recebeu a demanda de organizações ligadas a cuidados com animais e pessoas com deficiência e sensibilidade a sons. Ela estuda ideias sobre como substituir os 21 tiros.

“A gente teve uma demanda especial, que é questão dos barulhos, porque a gente pode produzir algo que possa perturbar pessoas com deficiência, especificamente fogos de artifício. Nós achamos que a demanda é importante”, comentou Janja. “A gente vai analisar algo que contemple o que é a salva de tiros e o que ela significa, que são 21 tiros de canhões.”

A primeira-dama também ironizou o exercício da função de presidente por Bolsonaro, que, desde 30 de outubro, quando foi derrotado nas urnas, evita declarações públicas, comparece em poucos atos oficiais e não reage à situação de calamidade financeira que toma boa parte de seus ministérios.

Ao ser questionada sobre a possível recusa de Bolsonaro em passar a faixa presidencial para Lula, Janja disse que a cerimônia de posse tem um protocolo. “O presidente que está deixando o cargo passaria a faixa para o presidente eleito. Se isso acontecer, seguiremos o protocolo. Se não, vamos pensar. Não temos a confirmação. Aí, vocês vão ter que perguntar para o presidente que está em exercício”, observou a primeira-dama. Em seguida, completou: “Está em exercício? Se ele vai passar a faixa, seguiremos o protocolo”.

Como mostrou o Estadão, Janja prepara uma festa na qual pessoas comuns, sem cargos, entregarão a faixa presidencial para Lula, no Parlatório do Palácio do Planalto.

A programação do que está sendo chamado de “Festival do Futuro” incluirá a realização de uma exposição sobre momentos das posses presidenciais e ícones da democracia, que ocorrerão no Museu da República e no Museu de Arte de Brasília. “Vai ser um grande festival para acompanhar esse momento histórico, que é o retorno do presidente Lula à Presidência da República, a partir do dia 1.º de janeiro de 2023″, comentou a primeira-dama.

BRASÍLIA – A futura primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, disse nesta quarta-feira, 7, que o transporte do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva na cerimônia de posse, em 1.º de janeiro de 2023, poderá ser feito em outro veículo, e não no tradicional Rolls-Royce. O carro é utilizado desde a década de 1950 em posses presidenciais. A socióloga afirmou que o Roll-Royce foi “danificado” pela atual gestão do presidente Jair Bolsonaro. O Palácio do Planalto, porém, rebateu a declaração.

Em conversa com jornalistas, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), Janja não detalhou qual seria o problema específico do carro, que foi usado pela primeira vez em 1953, pelo presidente Getúlio Vargas, nas comemorações do Dia do Trabalho.

O presidente Jair Bolsonaro acompanhado da mulher e do filho Carlos Bolsonaro chega ao Congresso Nacional para a solenidade de posse no automóvel Rolls-Royce em janeiro de 2019 Foto: Fabio Pozzebom / Agência Brasil

“Hoje é essa informação que eu posso dizer para vocês: que o presidente Lula estará em carro aberto, como é o protocolo, e que será no Rolls-Royce, se estiver em condições, porque parece que ele foi danificado na última posse”, disse Janja.

Questionada sobre qual seria o problema, ela citou apenas que haveria um dano no “banco” do carro. “O embaixador (Fernando Igreja) está responsável por isso, e nossa equipe vai averiguar isso, se está em condições. É um carro bastante antigo”, afirmou a futura primeira-dama.

A Secretaria-Geral da Presidência negou que o veículo esteja danificado. De acordo com a pasta, responsável pela gestão patrimonial da Presidência, o carro está em perfeitas condições.

“Informamos que o veículo Rolls-Royce, que é utilizado nas cerimônias de posse presidenciais, encontra-se em perfeitas condições de funcionamento, situação que se mantém na presente data”, destacou a assessoria do ministro Luiz Eduardo Ramos ao Estadão.

Na posse de 1.º de janeiro de 2019, o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, chamou a atenção ao se sentar no banco de trás do Rolls-Royce, ao lado de Michelle Bolsonaro, como se fizesse a “segurança” do pai. A atitude foi criticada, mas vista como um “reconhecimento” de Bolsonaro em relação à ajuda que o filho deu na campanha eleitoral que o elegeria.

O governo eleito trabalha com a expectativa de que aproximadamente 300 mil pessoas compareçam à festa da posse, que ocorrerá no dia 1.º de janeiro, em Brasília. Dezenas de artistas estão confirmados para shows que acontecerão após os cerimoniais no Palácio do Planalto, no Congresso Nacional e no Itamaraty.

Uma das atrações tradicionais da posse, o ritual militar de salva de tiros de canhão não deverá ocorrer por causa dos ruídos que causam. Fogos de artifício deverão ser utilizados, mas também de forma silenciosa. Janja disse que recebeu a demanda de organizações ligadas a cuidados com animais e pessoas com deficiência e sensibilidade a sons. Ela estuda ideias sobre como substituir os 21 tiros.

“A gente teve uma demanda especial, que é questão dos barulhos, porque a gente pode produzir algo que possa perturbar pessoas com deficiência, especificamente fogos de artifício. Nós achamos que a demanda é importante”, comentou Janja. “A gente vai analisar algo que contemple o que é a salva de tiros e o que ela significa, que são 21 tiros de canhões.”

A primeira-dama também ironizou o exercício da função de presidente por Bolsonaro, que, desde 30 de outubro, quando foi derrotado nas urnas, evita declarações públicas, comparece em poucos atos oficiais e não reage à situação de calamidade financeira que toma boa parte de seus ministérios.

Ao ser questionada sobre a possível recusa de Bolsonaro em passar a faixa presidencial para Lula, Janja disse que a cerimônia de posse tem um protocolo. “O presidente que está deixando o cargo passaria a faixa para o presidente eleito. Se isso acontecer, seguiremos o protocolo. Se não, vamos pensar. Não temos a confirmação. Aí, vocês vão ter que perguntar para o presidente que está em exercício”, observou a primeira-dama. Em seguida, completou: “Está em exercício? Se ele vai passar a faixa, seguiremos o protocolo”.

Como mostrou o Estadão, Janja prepara uma festa na qual pessoas comuns, sem cargos, entregarão a faixa presidencial para Lula, no Parlatório do Palácio do Planalto.

A programação do que está sendo chamado de “Festival do Futuro” incluirá a realização de uma exposição sobre momentos das posses presidenciais e ícones da democracia, que ocorrerão no Museu da República e no Museu de Arte de Brasília. “Vai ser um grande festival para acompanhar esse momento histórico, que é o retorno do presidente Lula à Presidência da República, a partir do dia 1.º de janeiro de 2023″, comentou a primeira-dama.

BRASÍLIA – A futura primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, disse nesta quarta-feira, 7, que o transporte do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva na cerimônia de posse, em 1.º de janeiro de 2023, poderá ser feito em outro veículo, e não no tradicional Rolls-Royce. O carro é utilizado desde a década de 1950 em posses presidenciais. A socióloga afirmou que o Roll-Royce foi “danificado” pela atual gestão do presidente Jair Bolsonaro. O Palácio do Planalto, porém, rebateu a declaração.

Em conversa com jornalistas, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), Janja não detalhou qual seria o problema específico do carro, que foi usado pela primeira vez em 1953, pelo presidente Getúlio Vargas, nas comemorações do Dia do Trabalho.

O presidente Jair Bolsonaro acompanhado da mulher e do filho Carlos Bolsonaro chega ao Congresso Nacional para a solenidade de posse no automóvel Rolls-Royce em janeiro de 2019 Foto: Fabio Pozzebom / Agência Brasil

“Hoje é essa informação que eu posso dizer para vocês: que o presidente Lula estará em carro aberto, como é o protocolo, e que será no Rolls-Royce, se estiver em condições, porque parece que ele foi danificado na última posse”, disse Janja.

Questionada sobre qual seria o problema, ela citou apenas que haveria um dano no “banco” do carro. “O embaixador (Fernando Igreja) está responsável por isso, e nossa equipe vai averiguar isso, se está em condições. É um carro bastante antigo”, afirmou a futura primeira-dama.

A Secretaria-Geral da Presidência negou que o veículo esteja danificado. De acordo com a pasta, responsável pela gestão patrimonial da Presidência, o carro está em perfeitas condições.

“Informamos que o veículo Rolls-Royce, que é utilizado nas cerimônias de posse presidenciais, encontra-se em perfeitas condições de funcionamento, situação que se mantém na presente data”, destacou a assessoria do ministro Luiz Eduardo Ramos ao Estadão.

Na posse de 1.º de janeiro de 2019, o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, chamou a atenção ao se sentar no banco de trás do Rolls-Royce, ao lado de Michelle Bolsonaro, como se fizesse a “segurança” do pai. A atitude foi criticada, mas vista como um “reconhecimento” de Bolsonaro em relação à ajuda que o filho deu na campanha eleitoral que o elegeria.

O governo eleito trabalha com a expectativa de que aproximadamente 300 mil pessoas compareçam à festa da posse, que ocorrerá no dia 1.º de janeiro, em Brasília. Dezenas de artistas estão confirmados para shows que acontecerão após os cerimoniais no Palácio do Planalto, no Congresso Nacional e no Itamaraty.

Uma das atrações tradicionais da posse, o ritual militar de salva de tiros de canhão não deverá ocorrer por causa dos ruídos que causam. Fogos de artifício deverão ser utilizados, mas também de forma silenciosa. Janja disse que recebeu a demanda de organizações ligadas a cuidados com animais e pessoas com deficiência e sensibilidade a sons. Ela estuda ideias sobre como substituir os 21 tiros.

“A gente teve uma demanda especial, que é questão dos barulhos, porque a gente pode produzir algo que possa perturbar pessoas com deficiência, especificamente fogos de artifício. Nós achamos que a demanda é importante”, comentou Janja. “A gente vai analisar algo que contemple o que é a salva de tiros e o que ela significa, que são 21 tiros de canhões.”

A primeira-dama também ironizou o exercício da função de presidente por Bolsonaro, que, desde 30 de outubro, quando foi derrotado nas urnas, evita declarações públicas, comparece em poucos atos oficiais e não reage à situação de calamidade financeira que toma boa parte de seus ministérios.

Ao ser questionada sobre a possível recusa de Bolsonaro em passar a faixa presidencial para Lula, Janja disse que a cerimônia de posse tem um protocolo. “O presidente que está deixando o cargo passaria a faixa para o presidente eleito. Se isso acontecer, seguiremos o protocolo. Se não, vamos pensar. Não temos a confirmação. Aí, vocês vão ter que perguntar para o presidente que está em exercício”, observou a primeira-dama. Em seguida, completou: “Está em exercício? Se ele vai passar a faixa, seguiremos o protocolo”.

Como mostrou o Estadão, Janja prepara uma festa na qual pessoas comuns, sem cargos, entregarão a faixa presidencial para Lula, no Parlatório do Palácio do Planalto.

A programação do que está sendo chamado de “Festival do Futuro” incluirá a realização de uma exposição sobre momentos das posses presidenciais e ícones da democracia, que ocorrerão no Museu da República e no Museu de Arte de Brasília. “Vai ser um grande festival para acompanhar esse momento histórico, que é o retorno do presidente Lula à Presidência da República, a partir do dia 1.º de janeiro de 2023″, comentou a primeira-dama.

BRASÍLIA – A futura primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, disse nesta quarta-feira, 7, que o transporte do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva na cerimônia de posse, em 1.º de janeiro de 2023, poderá ser feito em outro veículo, e não no tradicional Rolls-Royce. O carro é utilizado desde a década de 1950 em posses presidenciais. A socióloga afirmou que o Roll-Royce foi “danificado” pela atual gestão do presidente Jair Bolsonaro. O Palácio do Planalto, porém, rebateu a declaração.

Em conversa com jornalistas, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), Janja não detalhou qual seria o problema específico do carro, que foi usado pela primeira vez em 1953, pelo presidente Getúlio Vargas, nas comemorações do Dia do Trabalho.

O presidente Jair Bolsonaro acompanhado da mulher e do filho Carlos Bolsonaro chega ao Congresso Nacional para a solenidade de posse no automóvel Rolls-Royce em janeiro de 2019 Foto: Fabio Pozzebom / Agência Brasil

“Hoje é essa informação que eu posso dizer para vocês: que o presidente Lula estará em carro aberto, como é o protocolo, e que será no Rolls-Royce, se estiver em condições, porque parece que ele foi danificado na última posse”, disse Janja.

Questionada sobre qual seria o problema, ela citou apenas que haveria um dano no “banco” do carro. “O embaixador (Fernando Igreja) está responsável por isso, e nossa equipe vai averiguar isso, se está em condições. É um carro bastante antigo”, afirmou a futura primeira-dama.

A Secretaria-Geral da Presidência negou que o veículo esteja danificado. De acordo com a pasta, responsável pela gestão patrimonial da Presidência, o carro está em perfeitas condições.

“Informamos que o veículo Rolls-Royce, que é utilizado nas cerimônias de posse presidenciais, encontra-se em perfeitas condições de funcionamento, situação que se mantém na presente data”, destacou a assessoria do ministro Luiz Eduardo Ramos ao Estadão.

Na posse de 1.º de janeiro de 2019, o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, chamou a atenção ao se sentar no banco de trás do Rolls-Royce, ao lado de Michelle Bolsonaro, como se fizesse a “segurança” do pai. A atitude foi criticada, mas vista como um “reconhecimento” de Bolsonaro em relação à ajuda que o filho deu na campanha eleitoral que o elegeria.

O governo eleito trabalha com a expectativa de que aproximadamente 300 mil pessoas compareçam à festa da posse, que ocorrerá no dia 1.º de janeiro, em Brasília. Dezenas de artistas estão confirmados para shows que acontecerão após os cerimoniais no Palácio do Planalto, no Congresso Nacional e no Itamaraty.

Uma das atrações tradicionais da posse, o ritual militar de salva de tiros de canhão não deverá ocorrer por causa dos ruídos que causam. Fogos de artifício deverão ser utilizados, mas também de forma silenciosa. Janja disse que recebeu a demanda de organizações ligadas a cuidados com animais e pessoas com deficiência e sensibilidade a sons. Ela estuda ideias sobre como substituir os 21 tiros.

“A gente teve uma demanda especial, que é questão dos barulhos, porque a gente pode produzir algo que possa perturbar pessoas com deficiência, especificamente fogos de artifício. Nós achamos que a demanda é importante”, comentou Janja. “A gente vai analisar algo que contemple o que é a salva de tiros e o que ela significa, que são 21 tiros de canhões.”

A primeira-dama também ironizou o exercício da função de presidente por Bolsonaro, que, desde 30 de outubro, quando foi derrotado nas urnas, evita declarações públicas, comparece em poucos atos oficiais e não reage à situação de calamidade financeira que toma boa parte de seus ministérios.

Ao ser questionada sobre a possível recusa de Bolsonaro em passar a faixa presidencial para Lula, Janja disse que a cerimônia de posse tem um protocolo. “O presidente que está deixando o cargo passaria a faixa para o presidente eleito. Se isso acontecer, seguiremos o protocolo. Se não, vamos pensar. Não temos a confirmação. Aí, vocês vão ter que perguntar para o presidente que está em exercício”, observou a primeira-dama. Em seguida, completou: “Está em exercício? Se ele vai passar a faixa, seguiremos o protocolo”.

Como mostrou o Estadão, Janja prepara uma festa na qual pessoas comuns, sem cargos, entregarão a faixa presidencial para Lula, no Parlatório do Palácio do Planalto.

A programação do que está sendo chamado de “Festival do Futuro” incluirá a realização de uma exposição sobre momentos das posses presidenciais e ícones da democracia, que ocorrerão no Museu da República e no Museu de Arte de Brasília. “Vai ser um grande festival para acompanhar esse momento histórico, que é o retorno do presidente Lula à Presidência da República, a partir do dia 1.º de janeiro de 2023″, comentou a primeira-dama.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.