João Campos critica estratégia de Boulos na eleição e deputado rebate: ‘Não vou conforme o vento’


Aliados de Lula trocam provocações em cenário de busca por novas lideranças progressistas

Por Henrique Sampaio

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) e o prefeito de Recife, João Campos (PSB), que fazem parte da base aliada do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), trocaram farpas nos últimos dias. O conflito teve início em uma entrevista de João Campos ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na qual o mandatário criticou a estratégia adotada por Boulos durante as eleições municipais de 2024, que resultou na sua derrota para o rival Ricardo Nunes (MDB).

João Campos, prefeito reeleito de Recife, e Guilherme Boulos, deputado federal Foto: Edson Holanda/PCR e Taba Benedicto/Estadão

“A prática precisa caber naquilo que você fala, e o que você fala tem que caber na sua prática”, afirmou Campos. Segundo ele, Boulos teria adotado uma “roupagem diferente” de suas posições históricas, o que teria confundido os eleitores. “Tem 19 anos que ele (Boulos) se posiciona de um jeito em tudo. Aí, em um ano ele começa a revisitar todos os posicionamentos.”

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Boulos rebateu as críticas em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo e disse que Campos não está autorizado a “dar aulas de coerência”, lembrando que o prefeito de Recife se elegeu em 2020 com um discurso antipetista, mas agora é apoiador de Lula.

“Hoje, que o Lula é presidente, ele (João Campos) virou o maior lulista do País. Então, menos, não é? Para querer dar lição de moral alheia”, disse o deputado. “E mais do que isso: eu tenho lado. Tenho posições firmes, e ter posição firme tem um preço. Eu não vou conforme o vento.”

Boulos acrescentou ainda que construiu sua trajetória no movimento social e não por herança familiar, referindo-se ao fato de Campos ser sucessor político do pai, Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco, e bisneto de Miguel Arraes, líder progressista que também comandou o Estado.

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As indiretas ocorrem em um momento em que a esquerda brasileira busca consolidar novas lideranças dentro do campo progressista, que enfrenta o desafio de se manter unido e relevante no cenário político nacional.

Nas eleições deste ano, Boulos e Campos receberam o apoio do PT e de Lula nas disputas em São Paulo e Recife, respectivamente. O prefeito reeleito da capital pernambucana também busca o aval do partido na disputa contra Raquel Lyra (PSDB) pelo governo estadual em 2026.

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O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) e o prefeito de Recife, João Campos (PSB), que fazem parte da base aliada do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), trocaram farpas nos últimos dias. O conflito teve início em uma entrevista de João Campos ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na qual o mandatário criticou a estratégia adotada por Boulos durante as eleições municipais de 2024, que resultou na sua derrota para o rival Ricardo Nunes (MDB).

João Campos, prefeito reeleito de Recife, e Guilherme Boulos, deputado federal Foto: Edson Holanda/PCR e Taba Benedicto/Estadão

“A prática precisa caber naquilo que você fala, e o que você fala tem que caber na sua prática”, afirmou Campos. Segundo ele, Boulos teria adotado uma “roupagem diferente” de suas posições históricas, o que teria confundido os eleitores. “Tem 19 anos que ele (Boulos) se posiciona de um jeito em tudo. Aí, em um ano ele começa a revisitar todos os posicionamentos.”

Boulos rebateu as críticas em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo e disse que Campos não está autorizado a “dar aulas de coerência”, lembrando que o prefeito de Recife se elegeu em 2020 com um discurso antipetista, mas agora é apoiador de Lula.

“Hoje, que o Lula é presidente, ele (João Campos) virou o maior lulista do País. Então, menos, não é? Para querer dar lição de moral alheia”, disse o deputado. “E mais do que isso: eu tenho lado. Tenho posições firmes, e ter posição firme tem um preço. Eu não vou conforme o vento.”

Boulos acrescentou ainda que construiu sua trajetória no movimento social e não por herança familiar, referindo-se ao fato de Campos ser sucessor político do pai, Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco, e bisneto de Miguel Arraes, líder progressista que também comandou o Estado.

As indiretas ocorrem em um momento em que a esquerda brasileira busca consolidar novas lideranças dentro do campo progressista, que enfrenta o desafio de se manter unido e relevante no cenário político nacional.

Nas eleições deste ano, Boulos e Campos receberam o apoio do PT e de Lula nas disputas em São Paulo e Recife, respectivamente. O prefeito reeleito da capital pernambucana também busca o aval do partido na disputa contra Raquel Lyra (PSDB) pelo governo estadual em 2026.

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O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) e o prefeito de Recife, João Campos (PSB), que fazem parte da base aliada do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), trocaram farpas nos últimos dias. O conflito teve início em uma entrevista de João Campos ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na qual o mandatário criticou a estratégia adotada por Boulos durante as eleições municipais de 2024, que resultou na sua derrota para o rival Ricardo Nunes (MDB).

João Campos, prefeito reeleito de Recife, e Guilherme Boulos, deputado federal Foto: Edson Holanda/PCR e Taba Benedicto/Estadão

“A prática precisa caber naquilo que você fala, e o que você fala tem que caber na sua prática”, afirmou Campos. Segundo ele, Boulos teria adotado uma “roupagem diferente” de suas posições históricas, o que teria confundido os eleitores. “Tem 19 anos que ele (Boulos) se posiciona de um jeito em tudo. Aí, em um ano ele começa a revisitar todos os posicionamentos.”

Boulos rebateu as críticas em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo e disse que Campos não está autorizado a “dar aulas de coerência”, lembrando que o prefeito de Recife se elegeu em 2020 com um discurso antipetista, mas agora é apoiador de Lula.

“Hoje, que o Lula é presidente, ele (João Campos) virou o maior lulista do País. Então, menos, não é? Para querer dar lição de moral alheia”, disse o deputado. “E mais do que isso: eu tenho lado. Tenho posições firmes, e ter posição firme tem um preço. Eu não vou conforme o vento.”

Boulos acrescentou ainda que construiu sua trajetória no movimento social e não por herança familiar, referindo-se ao fato de Campos ser sucessor político do pai, Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco, e bisneto de Miguel Arraes, líder progressista que também comandou o Estado.

As indiretas ocorrem em um momento em que a esquerda brasileira busca consolidar novas lideranças dentro do campo progressista, que enfrenta o desafio de se manter unido e relevante no cenário político nacional.

Nas eleições deste ano, Boulos e Campos receberam o apoio do PT e de Lula nas disputas em São Paulo e Recife, respectivamente. O prefeito reeleito da capital pernambucana também busca o aval do partido na disputa contra Raquel Lyra (PSDB) pelo governo estadual em 2026.

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João Campos, prefeito reeleito de Recife, e Guilherme Boulos, deputado federal Foto: Edson Holanda/PCR e Taba Benedicto/Estadão

“A prática precisa caber naquilo que você fala, e o que você fala tem que caber na sua prática”, afirmou Campos. Segundo ele, Boulos teria adotado uma “roupagem diferente” de suas posições históricas, o que teria confundido os eleitores. “Tem 19 anos que ele (Boulos) se posiciona de um jeito em tudo. Aí, em um ano ele começa a revisitar todos os posicionamentos.”

Boulos rebateu as críticas em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo e disse que Campos não está autorizado a “dar aulas de coerência”, lembrando que o prefeito de Recife se elegeu em 2020 com um discurso antipetista, mas agora é apoiador de Lula.

“Hoje, que o Lula é presidente, ele (João Campos) virou o maior lulista do País. Então, menos, não é? Para querer dar lição de moral alheia”, disse o deputado. “E mais do que isso: eu tenho lado. Tenho posições firmes, e ter posição firme tem um preço. Eu não vou conforme o vento.”

Boulos acrescentou ainda que construiu sua trajetória no movimento social e não por herança familiar, referindo-se ao fato de Campos ser sucessor político do pai, Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco, e bisneto de Miguel Arraes, líder progressista que também comandou o Estado.

As indiretas ocorrem em um momento em que a esquerda brasileira busca consolidar novas lideranças dentro do campo progressista, que enfrenta o desafio de se manter unido e relevante no cenário político nacional.

Nas eleições deste ano, Boulos e Campos receberam o apoio do PT e de Lula nas disputas em São Paulo e Recife, respectivamente. O prefeito reeleito da capital pernambucana também busca o aval do partido na disputa contra Raquel Lyra (PSDB) pelo governo estadual em 2026.

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João Campos, prefeito reeleito de Recife, e Guilherme Boulos, deputado federal Foto: Edson Holanda/PCR e Taba Benedicto/Estadão

“A prática precisa caber naquilo que você fala, e o que você fala tem que caber na sua prática”, afirmou Campos. Segundo ele, Boulos teria adotado uma “roupagem diferente” de suas posições históricas, o que teria confundido os eleitores. “Tem 19 anos que ele (Boulos) se posiciona de um jeito em tudo. Aí, em um ano ele começa a revisitar todos os posicionamentos.”

Boulos rebateu as críticas em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo e disse que Campos não está autorizado a “dar aulas de coerência”, lembrando que o prefeito de Recife se elegeu em 2020 com um discurso antipetista, mas agora é apoiador de Lula.

“Hoje, que o Lula é presidente, ele (João Campos) virou o maior lulista do País. Então, menos, não é? Para querer dar lição de moral alheia”, disse o deputado. “E mais do que isso: eu tenho lado. Tenho posições firmes, e ter posição firme tem um preço. Eu não vou conforme o vento.”

Boulos acrescentou ainda que construiu sua trajetória no movimento social e não por herança familiar, referindo-se ao fato de Campos ser sucessor político do pai, Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco, e bisneto de Miguel Arraes, líder progressista que também comandou o Estado.

As indiretas ocorrem em um momento em que a esquerda brasileira busca consolidar novas lideranças dentro do campo progressista, que enfrenta o desafio de se manter unido e relevante no cenário político nacional.

Nas eleições deste ano, Boulos e Campos receberam o apoio do PT e de Lula nas disputas em São Paulo e Recife, respectivamente. O prefeito reeleito da capital pernambucana também busca o aval do partido na disputa contra Raquel Lyra (PSDB) pelo governo estadual em 2026.

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