O jogo da democracia no Brasil e no mundo

Brasil precisa formar seus jovens para as revoluções tecnológica e ambiental


Demanda por especialistas para ‘transição ecológica’ irá aumentar e exige repensar papel da educação

Por João Gabriel de Lima

“O futuro será verde e digital.” Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, resumiu numa frase uma das poucas certezas de nosso tempo. Não se sabe que mundo resultará da disputa por hegemonia entre Estados Unidos e China, ou da guerra entre Rússia e Ucrânia. Sabe-se apenas que a revolução tecnológica é incontornável – e que a sobrevivência da vida no planeta depende da transição para uma economia de baixo carbono.

De Collor a Temer, passando pelos governos tucanos e petistas, nosso país evoluiu de pária ambiental a interlocutor relevante nas discussões sobre o clima. Voltou a ser pária na era Bolsonaro, mas o Executivo e o Congresso que os brasileiros acabam de escolher começam, aos poucos, a recolocar o Brasil no principal debate do mundo atual.

Qual o papel da educação nesse cenário? “Uma transição ecológica inclusiva exige repensar o papel dos jovens e da tecnologia numa economia de baixo carbono”, diz Ricardo Henriques, diretor do Instituto Unibanco e um dos maiores especialistas brasileiros na área educacional. “O Brasil avançou muito da Constituinte para cá, mas avançou em velocidade ainda baixa. Precisamos de novos trilhos e de um trem de alta velocidade.” Henriques é o entrevistado no minipodcast da semana.

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Fotografia feita por drone de área da Floresta Amazônica no Pará  Foto: Antonio Lacerda/EFE

Quais seriam esses novos trilhos? “O letramento no nosso idioma, numa língua estrangeira e em matemática seguem sendo fundamentais para uma educação inclusiva”, diz Henriques. “Eu defendo, no entanto, que precisamos também de um letramento digital e um letramento ambiental climático. Esses cinco eixos devem perpassar o processo educacional, desde a primeira infância até a formação superior.”

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Um relatório do Banco Mundial mostrou que a Floresta Amazônica, em pé, vale cerca de R$ 1,5 trilhão por ano, como mostrou Beatriz Bulla em reportagem publicada nesta semana no Estadão. Abrigar a maior parte da principal mata tropical do planeta abre ao Brasil a oportunidade de se tornar um protagonista na discussão ambiental. Recursos humanos serão fundamentais para que esta ambição se concretize.

A demanda por especialistas em ambiente e energias renováveis irá se multiplicar. A dúvida é se, num futuro próximo, estes postos serão ocupados por brasileiros ou se precisaremos importar mão de obra. Vários países atendem melhor do que nós as demandas contemporâneas na área da educação.

Se quiser ter um papel relevante no mundo, o Brasil precisa encarar, a sério, a necessidade de formar seus jovens para as revoluções tecnológica e ambiental. Os cinco eixos propostos por Henriques podem ser o ponto de partida neste debate tão importante.

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Para saber mais

Minipodcast com Ricardo Henriques

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Ouça entrevista com o diretor do Instituto Unibanco, especialista na área educacional

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Reportagem de Beatriz Bulla sobre o valor da Floresta Amazônica

“O futuro será verde e digital.” Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, resumiu numa frase uma das poucas certezas de nosso tempo. Não se sabe que mundo resultará da disputa por hegemonia entre Estados Unidos e China, ou da guerra entre Rússia e Ucrânia. Sabe-se apenas que a revolução tecnológica é incontornável – e que a sobrevivência da vida no planeta depende da transição para uma economia de baixo carbono.

De Collor a Temer, passando pelos governos tucanos e petistas, nosso país evoluiu de pária ambiental a interlocutor relevante nas discussões sobre o clima. Voltou a ser pária na era Bolsonaro, mas o Executivo e o Congresso que os brasileiros acabam de escolher começam, aos poucos, a recolocar o Brasil no principal debate do mundo atual.

Qual o papel da educação nesse cenário? “Uma transição ecológica inclusiva exige repensar o papel dos jovens e da tecnologia numa economia de baixo carbono”, diz Ricardo Henriques, diretor do Instituto Unibanco e um dos maiores especialistas brasileiros na área educacional. “O Brasil avançou muito da Constituinte para cá, mas avançou em velocidade ainda baixa. Precisamos de novos trilhos e de um trem de alta velocidade.” Henriques é o entrevistado no minipodcast da semana.

Fotografia feita por drone de área da Floresta Amazônica no Pará  Foto: Antonio Lacerda/EFE

Quais seriam esses novos trilhos? “O letramento no nosso idioma, numa língua estrangeira e em matemática seguem sendo fundamentais para uma educação inclusiva”, diz Henriques. “Eu defendo, no entanto, que precisamos também de um letramento digital e um letramento ambiental climático. Esses cinco eixos devem perpassar o processo educacional, desde a primeira infância até a formação superior.”

Um relatório do Banco Mundial mostrou que a Floresta Amazônica, em pé, vale cerca de R$ 1,5 trilhão por ano, como mostrou Beatriz Bulla em reportagem publicada nesta semana no Estadão. Abrigar a maior parte da principal mata tropical do planeta abre ao Brasil a oportunidade de se tornar um protagonista na discussão ambiental. Recursos humanos serão fundamentais para que esta ambição se concretize.

A demanda por especialistas em ambiente e energias renováveis irá se multiplicar. A dúvida é se, num futuro próximo, estes postos serão ocupados por brasileiros ou se precisaremos importar mão de obra. Vários países atendem melhor do que nós as demandas contemporâneas na área da educação.

Se quiser ter um papel relevante no mundo, o Brasil precisa encarar, a sério, a necessidade de formar seus jovens para as revoluções tecnológica e ambiental. Os cinco eixos propostos por Henriques podem ser o ponto de partida neste debate tão importante.

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Reportagem de Beatriz Bulla sobre o valor da Floresta Amazônica

“O futuro será verde e digital.” Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, resumiu numa frase uma das poucas certezas de nosso tempo. Não se sabe que mundo resultará da disputa por hegemonia entre Estados Unidos e China, ou da guerra entre Rússia e Ucrânia. Sabe-se apenas que a revolução tecnológica é incontornável – e que a sobrevivência da vida no planeta depende da transição para uma economia de baixo carbono.

De Collor a Temer, passando pelos governos tucanos e petistas, nosso país evoluiu de pária ambiental a interlocutor relevante nas discussões sobre o clima. Voltou a ser pária na era Bolsonaro, mas o Executivo e o Congresso que os brasileiros acabam de escolher começam, aos poucos, a recolocar o Brasil no principal debate do mundo atual.

Qual o papel da educação nesse cenário? “Uma transição ecológica inclusiva exige repensar o papel dos jovens e da tecnologia numa economia de baixo carbono”, diz Ricardo Henriques, diretor do Instituto Unibanco e um dos maiores especialistas brasileiros na área educacional. “O Brasil avançou muito da Constituinte para cá, mas avançou em velocidade ainda baixa. Precisamos de novos trilhos e de um trem de alta velocidade.” Henriques é o entrevistado no minipodcast da semana.

Fotografia feita por drone de área da Floresta Amazônica no Pará  Foto: Antonio Lacerda/EFE

Quais seriam esses novos trilhos? “O letramento no nosso idioma, numa língua estrangeira e em matemática seguem sendo fundamentais para uma educação inclusiva”, diz Henriques. “Eu defendo, no entanto, que precisamos também de um letramento digital e um letramento ambiental climático. Esses cinco eixos devem perpassar o processo educacional, desde a primeira infância até a formação superior.”

Um relatório do Banco Mundial mostrou que a Floresta Amazônica, em pé, vale cerca de R$ 1,5 trilhão por ano, como mostrou Beatriz Bulla em reportagem publicada nesta semana no Estadão. Abrigar a maior parte da principal mata tropical do planeta abre ao Brasil a oportunidade de se tornar um protagonista na discussão ambiental. Recursos humanos serão fundamentais para que esta ambição se concretize.

A demanda por especialistas em ambiente e energias renováveis irá se multiplicar. A dúvida é se, num futuro próximo, estes postos serão ocupados por brasileiros ou se precisaremos importar mão de obra. Vários países atendem melhor do que nós as demandas contemporâneas na área da educação.

Se quiser ter um papel relevante no mundo, o Brasil precisa encarar, a sério, a necessidade de formar seus jovens para as revoluções tecnológica e ambiental. Os cinco eixos propostos por Henriques podem ser o ponto de partida neste debate tão importante.

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Reportagem de Beatriz Bulla sobre o valor da Floresta Amazônica

“O futuro será verde e digital.” Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, resumiu numa frase uma das poucas certezas de nosso tempo. Não se sabe que mundo resultará da disputa por hegemonia entre Estados Unidos e China, ou da guerra entre Rússia e Ucrânia. Sabe-se apenas que a revolução tecnológica é incontornável – e que a sobrevivência da vida no planeta depende da transição para uma economia de baixo carbono.

De Collor a Temer, passando pelos governos tucanos e petistas, nosso país evoluiu de pária ambiental a interlocutor relevante nas discussões sobre o clima. Voltou a ser pária na era Bolsonaro, mas o Executivo e o Congresso que os brasileiros acabam de escolher começam, aos poucos, a recolocar o Brasil no principal debate do mundo atual.

Qual o papel da educação nesse cenário? “Uma transição ecológica inclusiva exige repensar o papel dos jovens e da tecnologia numa economia de baixo carbono”, diz Ricardo Henriques, diretor do Instituto Unibanco e um dos maiores especialistas brasileiros na área educacional. “O Brasil avançou muito da Constituinte para cá, mas avançou em velocidade ainda baixa. Precisamos de novos trilhos e de um trem de alta velocidade.” Henriques é o entrevistado no minipodcast da semana.

Fotografia feita por drone de área da Floresta Amazônica no Pará  Foto: Antonio Lacerda/EFE

Quais seriam esses novos trilhos? “O letramento no nosso idioma, numa língua estrangeira e em matemática seguem sendo fundamentais para uma educação inclusiva”, diz Henriques. “Eu defendo, no entanto, que precisamos também de um letramento digital e um letramento ambiental climático. Esses cinco eixos devem perpassar o processo educacional, desde a primeira infância até a formação superior.”

Um relatório do Banco Mundial mostrou que a Floresta Amazônica, em pé, vale cerca de R$ 1,5 trilhão por ano, como mostrou Beatriz Bulla em reportagem publicada nesta semana no Estadão. Abrigar a maior parte da principal mata tropical do planeta abre ao Brasil a oportunidade de se tornar um protagonista na discussão ambiental. Recursos humanos serão fundamentais para que esta ambição se concretize.

A demanda por especialistas em ambiente e energias renováveis irá se multiplicar. A dúvida é se, num futuro próximo, estes postos serão ocupados por brasileiros ou se precisaremos importar mão de obra. Vários países atendem melhor do que nós as demandas contemporâneas na área da educação.

Se quiser ter um papel relevante no mundo, o Brasil precisa encarar, a sério, a necessidade de formar seus jovens para as revoluções tecnológica e ambiental. Os cinco eixos propostos por Henriques podem ser o ponto de partida neste debate tão importante.

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“O futuro será verde e digital.” Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, resumiu numa frase uma das poucas certezas de nosso tempo. Não se sabe que mundo resultará da disputa por hegemonia entre Estados Unidos e China, ou da guerra entre Rússia e Ucrânia. Sabe-se apenas que a revolução tecnológica é incontornável – e que a sobrevivência da vida no planeta depende da transição para uma economia de baixo carbono.

De Collor a Temer, passando pelos governos tucanos e petistas, nosso país evoluiu de pária ambiental a interlocutor relevante nas discussões sobre o clima. Voltou a ser pária na era Bolsonaro, mas o Executivo e o Congresso que os brasileiros acabam de escolher começam, aos poucos, a recolocar o Brasil no principal debate do mundo atual.

Qual o papel da educação nesse cenário? “Uma transição ecológica inclusiva exige repensar o papel dos jovens e da tecnologia numa economia de baixo carbono”, diz Ricardo Henriques, diretor do Instituto Unibanco e um dos maiores especialistas brasileiros na área educacional. “O Brasil avançou muito da Constituinte para cá, mas avançou em velocidade ainda baixa. Precisamos de novos trilhos e de um trem de alta velocidade.” Henriques é o entrevistado no minipodcast da semana.

Fotografia feita por drone de área da Floresta Amazônica no Pará  Foto: Antonio Lacerda/EFE

Quais seriam esses novos trilhos? “O letramento no nosso idioma, numa língua estrangeira e em matemática seguem sendo fundamentais para uma educação inclusiva”, diz Henriques. “Eu defendo, no entanto, que precisamos também de um letramento digital e um letramento ambiental climático. Esses cinco eixos devem perpassar o processo educacional, desde a primeira infância até a formação superior.”

Um relatório do Banco Mundial mostrou que a Floresta Amazônica, em pé, vale cerca de R$ 1,5 trilhão por ano, como mostrou Beatriz Bulla em reportagem publicada nesta semana no Estadão. Abrigar a maior parte da principal mata tropical do planeta abre ao Brasil a oportunidade de se tornar um protagonista na discussão ambiental. Recursos humanos serão fundamentais para que esta ambição se concretize.

A demanda por especialistas em ambiente e energias renováveis irá se multiplicar. A dúvida é se, num futuro próximo, estes postos serão ocupados por brasileiros ou se precisaremos importar mão de obra. Vários países atendem melhor do que nós as demandas contemporâneas na área da educação.

Se quiser ter um papel relevante no mundo, o Brasil precisa encarar, a sério, a necessidade de formar seus jovens para as revoluções tecnológica e ambiental. Os cinco eixos propostos por Henriques podem ser o ponto de partida neste debate tão importante.

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