Jornalistas de revista são detidos enquanto procuravam testemunha do caso capitão Adriano


Mesmo tendo se identificado e apresentado suas credenciais, os profissionais foram obrigados, sob a mira de armas, a saltar do carro onde estavam

Por Redação

O repórter Hugo Marques e o fotógrafo Cristiano Mariz, da revista Veja, foram detidos por policiais na manhã desta sexta-feira, 14, em Pojuca (BA), litoral norte baiano. Segundo a revista, eles tentavam achar a casa de Leandro Guimarães, pecuarista e dono da fazenda onde Adriano da Nóbrega se escondia, quando foram abordados por policiais militares que chegaram em dois carros. Mesmo tendo se identificado e apresentado suas credenciais, foram obrigados, sob a mira de armas, a saltar do carro onde estavam.

Os agentes ordenaram que levantassem as mãos e abrissem as pernas, para serem revistados. Os PMs queriam saber como a equipe descobrira o endereço. Após a revista, os policiais apreenderam um gravador com entrevistas gravadas e ordenaram que os jornalistas os seguissem até a delegacia policial da cidade.

Ex-capitão da PM Adriano Magalhães da Nóbrega, apontado como líder do grupo miliciano Escritório do Crime Foto: Polícia Civil
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Eles foram interrogados por policiais civis. Depois de 20 minutos, o gravador foi devolvido, e os profissionais, liberados. Um policial explicou que a detenção foi por motivo de segurança: a equipe estava perto da casa de uma testemunha do caso Adriano. O Estado visitou o local onde a equipe da Veja foi detida, pouco após a detenção. 

Em nota, a direção da revista "lamenta a postura autoritária da Polícia Militar da Bahia". "Os dois profissionais de VEJA estavam apurando informações relacionadas ao caso da morte do ex-capitão Adriano da Nóbrega quando foram detidos por dois agentes e levados na sequência ao distrito policial de Pojuca, de onde acabaram sendo liberados após vinte minutos. A direção da Editora Abril estuda as medidas cabíveis contra essa atitude de tentar constranger e limitar o trabalho da livre imprensa. A direção da redação de VEJA, por sua vez, como sempre fez ao longo de seus mais de cinquenta anos de história, não vai se intimidar com ameaças e medidas arbitrárias – e seguirá firme no seu compromisso de busca da verdade, doa a quem doer."

A Secretaria da Segurança Pública informou que moradores de uma localidade em Pojuca "ligaram para polícia informando que homens, dentro de um carro, Gol, placa de Belo Horizonte, estavam rondando a região. A PM foi acionada, abordou o grupo e fez a condução até a Delegacia Territorial. Após se identificarem como jornalistas, foram liberados. Nenhum equipamento foi danificado, alterado ou ficou apreendido".

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Em nota, a Associação Nacional de Editores de Revistas (ANER) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) repudiaram a ação abusiva da PM da Bahia e classificaram a ação de "iniciativa arbitrária" e "um claro atentado contra a liberdade de imprensa".

"A abordagem inicial aos dois jornalistas, quando duas viaturas da PM cercaram Marques e Mariz, a detenção dos profissionais por cerca de 20 minutos e, ainda, a apreensão temporária de um gravador com várias entrevistas são atitudes injustificáveis. Os fatos são ainda mais alarmantes porque ocorreram após os repórteres terem se identificado e mostrado suas credenciais de imprensa", denunciaram.

As associações afirmaram ainda que aguardam que as autoridades apurem os fatos com rigor.

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O repórter Hugo Marques e o fotógrafo Cristiano Mariz, da revista Veja, foram detidos por policiais na manhã desta sexta-feira, 14, em Pojuca (BA), litoral norte baiano. Segundo a revista, eles tentavam achar a casa de Leandro Guimarães, pecuarista e dono da fazenda onde Adriano da Nóbrega se escondia, quando foram abordados por policiais militares que chegaram em dois carros. Mesmo tendo se identificado e apresentado suas credenciais, foram obrigados, sob a mira de armas, a saltar do carro onde estavam.

Os agentes ordenaram que levantassem as mãos e abrissem as pernas, para serem revistados. Os PMs queriam saber como a equipe descobrira o endereço. Após a revista, os policiais apreenderam um gravador com entrevistas gravadas e ordenaram que os jornalistas os seguissem até a delegacia policial da cidade.

Ex-capitão da PM Adriano Magalhães da Nóbrega, apontado como líder do grupo miliciano Escritório do Crime Foto: Polícia Civil

Eles foram interrogados por policiais civis. Depois de 20 minutos, o gravador foi devolvido, e os profissionais, liberados. Um policial explicou que a detenção foi por motivo de segurança: a equipe estava perto da casa de uma testemunha do caso Adriano. O Estado visitou o local onde a equipe da Veja foi detida, pouco após a detenção. 

Em nota, a direção da revista "lamenta a postura autoritária da Polícia Militar da Bahia". "Os dois profissionais de VEJA estavam apurando informações relacionadas ao caso da morte do ex-capitão Adriano da Nóbrega quando foram detidos por dois agentes e levados na sequência ao distrito policial de Pojuca, de onde acabaram sendo liberados após vinte minutos. A direção da Editora Abril estuda as medidas cabíveis contra essa atitude de tentar constranger e limitar o trabalho da livre imprensa. A direção da redação de VEJA, por sua vez, como sempre fez ao longo de seus mais de cinquenta anos de história, não vai se intimidar com ameaças e medidas arbitrárias – e seguirá firme no seu compromisso de busca da verdade, doa a quem doer."

A Secretaria da Segurança Pública informou que moradores de uma localidade em Pojuca "ligaram para polícia informando que homens, dentro de um carro, Gol, placa de Belo Horizonte, estavam rondando a região. A PM foi acionada, abordou o grupo e fez a condução até a Delegacia Territorial. Após se identificarem como jornalistas, foram liberados. Nenhum equipamento foi danificado, alterado ou ficou apreendido".

Em nota, a Associação Nacional de Editores de Revistas (ANER) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) repudiaram a ação abusiva da PM da Bahia e classificaram a ação de "iniciativa arbitrária" e "um claro atentado contra a liberdade de imprensa".

"A abordagem inicial aos dois jornalistas, quando duas viaturas da PM cercaram Marques e Mariz, a detenção dos profissionais por cerca de 20 minutos e, ainda, a apreensão temporária de um gravador com várias entrevistas são atitudes injustificáveis. Os fatos são ainda mais alarmantes porque ocorreram após os repórteres terem se identificado e mostrado suas credenciais de imprensa", denunciaram.

As associações afirmaram ainda que aguardam que as autoridades apurem os fatos com rigor.

O repórter Hugo Marques e o fotógrafo Cristiano Mariz, da revista Veja, foram detidos por policiais na manhã desta sexta-feira, 14, em Pojuca (BA), litoral norte baiano. Segundo a revista, eles tentavam achar a casa de Leandro Guimarães, pecuarista e dono da fazenda onde Adriano da Nóbrega se escondia, quando foram abordados por policiais militares que chegaram em dois carros. Mesmo tendo se identificado e apresentado suas credenciais, foram obrigados, sob a mira de armas, a saltar do carro onde estavam.

Os agentes ordenaram que levantassem as mãos e abrissem as pernas, para serem revistados. Os PMs queriam saber como a equipe descobrira o endereço. Após a revista, os policiais apreenderam um gravador com entrevistas gravadas e ordenaram que os jornalistas os seguissem até a delegacia policial da cidade.

Ex-capitão da PM Adriano Magalhães da Nóbrega, apontado como líder do grupo miliciano Escritório do Crime Foto: Polícia Civil

Eles foram interrogados por policiais civis. Depois de 20 minutos, o gravador foi devolvido, e os profissionais, liberados. Um policial explicou que a detenção foi por motivo de segurança: a equipe estava perto da casa de uma testemunha do caso Adriano. O Estado visitou o local onde a equipe da Veja foi detida, pouco após a detenção. 

Em nota, a direção da revista "lamenta a postura autoritária da Polícia Militar da Bahia". "Os dois profissionais de VEJA estavam apurando informações relacionadas ao caso da morte do ex-capitão Adriano da Nóbrega quando foram detidos por dois agentes e levados na sequência ao distrito policial de Pojuca, de onde acabaram sendo liberados após vinte minutos. A direção da Editora Abril estuda as medidas cabíveis contra essa atitude de tentar constranger e limitar o trabalho da livre imprensa. A direção da redação de VEJA, por sua vez, como sempre fez ao longo de seus mais de cinquenta anos de história, não vai se intimidar com ameaças e medidas arbitrárias – e seguirá firme no seu compromisso de busca da verdade, doa a quem doer."

A Secretaria da Segurança Pública informou que moradores de uma localidade em Pojuca "ligaram para polícia informando que homens, dentro de um carro, Gol, placa de Belo Horizonte, estavam rondando a região. A PM foi acionada, abordou o grupo e fez a condução até a Delegacia Territorial. Após se identificarem como jornalistas, foram liberados. Nenhum equipamento foi danificado, alterado ou ficou apreendido".

Em nota, a Associação Nacional de Editores de Revistas (ANER) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) repudiaram a ação abusiva da PM da Bahia e classificaram a ação de "iniciativa arbitrária" e "um claro atentado contra a liberdade de imprensa".

"A abordagem inicial aos dois jornalistas, quando duas viaturas da PM cercaram Marques e Mariz, a detenção dos profissionais por cerca de 20 minutos e, ainda, a apreensão temporária de um gravador com várias entrevistas são atitudes injustificáveis. Os fatos são ainda mais alarmantes porque ocorreram após os repórteres terem se identificado e mostrado suas credenciais de imprensa", denunciaram.

As associações afirmaram ainda que aguardam que as autoridades apurem os fatos com rigor.

O repórter Hugo Marques e o fotógrafo Cristiano Mariz, da revista Veja, foram detidos por policiais na manhã desta sexta-feira, 14, em Pojuca (BA), litoral norte baiano. Segundo a revista, eles tentavam achar a casa de Leandro Guimarães, pecuarista e dono da fazenda onde Adriano da Nóbrega se escondia, quando foram abordados por policiais militares que chegaram em dois carros. Mesmo tendo se identificado e apresentado suas credenciais, foram obrigados, sob a mira de armas, a saltar do carro onde estavam.

Os agentes ordenaram que levantassem as mãos e abrissem as pernas, para serem revistados. Os PMs queriam saber como a equipe descobrira o endereço. Após a revista, os policiais apreenderam um gravador com entrevistas gravadas e ordenaram que os jornalistas os seguissem até a delegacia policial da cidade.

Ex-capitão da PM Adriano Magalhães da Nóbrega, apontado como líder do grupo miliciano Escritório do Crime Foto: Polícia Civil

Eles foram interrogados por policiais civis. Depois de 20 minutos, o gravador foi devolvido, e os profissionais, liberados. Um policial explicou que a detenção foi por motivo de segurança: a equipe estava perto da casa de uma testemunha do caso Adriano. O Estado visitou o local onde a equipe da Veja foi detida, pouco após a detenção. 

Em nota, a direção da revista "lamenta a postura autoritária da Polícia Militar da Bahia". "Os dois profissionais de VEJA estavam apurando informações relacionadas ao caso da morte do ex-capitão Adriano da Nóbrega quando foram detidos por dois agentes e levados na sequência ao distrito policial de Pojuca, de onde acabaram sendo liberados após vinte minutos. A direção da Editora Abril estuda as medidas cabíveis contra essa atitude de tentar constranger e limitar o trabalho da livre imprensa. A direção da redação de VEJA, por sua vez, como sempre fez ao longo de seus mais de cinquenta anos de história, não vai se intimidar com ameaças e medidas arbitrárias – e seguirá firme no seu compromisso de busca da verdade, doa a quem doer."

A Secretaria da Segurança Pública informou que moradores de uma localidade em Pojuca "ligaram para polícia informando que homens, dentro de um carro, Gol, placa de Belo Horizonte, estavam rondando a região. A PM foi acionada, abordou o grupo e fez a condução até a Delegacia Territorial. Após se identificarem como jornalistas, foram liberados. Nenhum equipamento foi danificado, alterado ou ficou apreendido".

Em nota, a Associação Nacional de Editores de Revistas (ANER) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) repudiaram a ação abusiva da PM da Bahia e classificaram a ação de "iniciativa arbitrária" e "um claro atentado contra a liberdade de imprensa".

"A abordagem inicial aos dois jornalistas, quando duas viaturas da PM cercaram Marques e Mariz, a detenção dos profissionais por cerca de 20 minutos e, ainda, a apreensão temporária de um gravador com várias entrevistas são atitudes injustificáveis. Os fatos são ainda mais alarmantes porque ocorreram após os repórteres terem se identificado e mostrado suas credenciais de imprensa", denunciaram.

As associações afirmaram ainda que aguardam que as autoridades apurem os fatos com rigor.

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