8 de Janeiro: Múcio defende punição a ‘bandidos’ para encerrar suspeição sobre Forças Armadas


Em seminário no Rio de Janeiro, ministro da Defesa disse que é preciso punir os bandidos para não penalizar os legalistas; presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, defendeu rigor nas investigações

Por Denise Luna, Gabriel Vasconcelos e Rayanderson Guerra
Atualização:

RIO – Após afirmar que não há constrangimento com a convocação de integrantes das Forças Armadas para prestarem depoimento na CPMI do 8 de Janeiro, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, defendeu nesta terça-feira, 26, que os “bandidos” sejam punidos e as investigações sejam concluídas para encerrar o “manto de suspeição” que recai sobre os militares. Múcio disse que não assistiu ao depoimento do general Augusto Heleno na CPMI dos atos golpistas e evitou comentar o tema ao dizer que tudo ainda se resume a vazamentos.

“As Forças Armadas precisam disso (conclusão das investigações). Elas ficaram na sociedade em uma situação extremamente delicada. A esquerda acha que as Forças Armadas queriam dar golpe e a direita não gosta das Forças porque eles não deram o golpe. Quando, na realidade, eu credito às Forças fizeram a defesa da democracia. Não houve uma declaração, manifestação (de apoio a golpe). As Forças são cientes do seu papel, parceiras do governo e desejam que tudo isso seja esclarecido”, defendeu.

O ministro afirmou ainda que é preciso punir os “bandidos” e não penalizar os integrantes das Forças que são legalistas. A declaração ocorreu em seminário sobre a indústria de defesa, organizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em sua sede, no Rio de Janeiro

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“Precisamos esclarecer tudo, punir os bandidos, punir aqueles que quiseram mexer com nossa integridade política e dizer, aos que não estiveram envolvidos, que estamos do mesmo lado”, disse Múcio. “Que esse manto de suspeição não penalize aqueles que são legalistas e trabalharam pela democracia”, completou.

Nesta segunda, 25, menos de uma semana após a delação do ex-ajudante de ordens da Presidência tenente-coronel Mauro Cid e com a convocação de integrantes das Forças à CPMI, Múcio defendeu que “não há constrangimento”.

“Não só não temos constrangimento, se tivéssemos não poderíamos dizer, porque estaríamos dando prova que teríamos algum tipo de preocupação. O que não temos”, afirmou Múcio, após uma reunião com o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP).

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Ministro da Defesa, José Múcio, defende que “bandidos” sejam punidos pelos ataques do 8 de janeiro Foto: Wilton Junior

O ministro da defesa disse nesta terça-feira que o ex-ajudante de ordens do ex-presidente é um delator, que o noticiário é produto disso e que suspeições e delações afetam a todos na Defesa. Ele afirmou ainda que as investigações sobre os atos golpistas e outros episódios, como o caso do “Hacker de Araraquara”, estão nas mãos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e da Polícia Federal, e que sua pasta não teve acesso a nenhuma informação sobre o caso.

“A gente quer punir. Mas está na mão da Justiça. A Justiça vai fazer a graduação das punições. E as Forças Armadas, tenho absoluta certeza, vão querer fazer isso para mostrar à sociedade o tanto da nossa indignação.”

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Mercadante defende rigor nas investigações

No início do seminário na sede do BNDES, o presidente do banco estatal, Aloizio Mercadante, disse que é preciso “investigar com rigor” os ataques às sedes dos Três Poderes no 8 de janeiro e que “todos os envolvidos, de farda ou não, precisam ser punidos”.

“Tentaram explodir um caminhão de querosene perto de um aeroporto, depredaram palácios que são símbolos da República. Precisamos investigar isso com rigor, e todos os envolvidos, de farda ou não, precisam ser punidos”, afirmou.

RIO – Após afirmar que não há constrangimento com a convocação de integrantes das Forças Armadas para prestarem depoimento na CPMI do 8 de Janeiro, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, defendeu nesta terça-feira, 26, que os “bandidos” sejam punidos e as investigações sejam concluídas para encerrar o “manto de suspeição” que recai sobre os militares. Múcio disse que não assistiu ao depoimento do general Augusto Heleno na CPMI dos atos golpistas e evitou comentar o tema ao dizer que tudo ainda se resume a vazamentos.

“As Forças Armadas precisam disso (conclusão das investigações). Elas ficaram na sociedade em uma situação extremamente delicada. A esquerda acha que as Forças Armadas queriam dar golpe e a direita não gosta das Forças porque eles não deram o golpe. Quando, na realidade, eu credito às Forças fizeram a defesa da democracia. Não houve uma declaração, manifestação (de apoio a golpe). As Forças são cientes do seu papel, parceiras do governo e desejam que tudo isso seja esclarecido”, defendeu.

O ministro afirmou ainda que é preciso punir os “bandidos” e não penalizar os integrantes das Forças que são legalistas. A declaração ocorreu em seminário sobre a indústria de defesa, organizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em sua sede, no Rio de Janeiro

“Precisamos esclarecer tudo, punir os bandidos, punir aqueles que quiseram mexer com nossa integridade política e dizer, aos que não estiveram envolvidos, que estamos do mesmo lado”, disse Múcio. “Que esse manto de suspeição não penalize aqueles que são legalistas e trabalharam pela democracia”, completou.

Nesta segunda, 25, menos de uma semana após a delação do ex-ajudante de ordens da Presidência tenente-coronel Mauro Cid e com a convocação de integrantes das Forças à CPMI, Múcio defendeu que “não há constrangimento”.

“Não só não temos constrangimento, se tivéssemos não poderíamos dizer, porque estaríamos dando prova que teríamos algum tipo de preocupação. O que não temos”, afirmou Múcio, após uma reunião com o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP).

Ministro da Defesa, José Múcio, defende que “bandidos” sejam punidos pelos ataques do 8 de janeiro Foto: Wilton Junior

O ministro da defesa disse nesta terça-feira que o ex-ajudante de ordens do ex-presidente é um delator, que o noticiário é produto disso e que suspeições e delações afetam a todos na Defesa. Ele afirmou ainda que as investigações sobre os atos golpistas e outros episódios, como o caso do “Hacker de Araraquara”, estão nas mãos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e da Polícia Federal, e que sua pasta não teve acesso a nenhuma informação sobre o caso.

“A gente quer punir. Mas está na mão da Justiça. A Justiça vai fazer a graduação das punições. E as Forças Armadas, tenho absoluta certeza, vão querer fazer isso para mostrar à sociedade o tanto da nossa indignação.”

Mercadante defende rigor nas investigações

No início do seminário na sede do BNDES, o presidente do banco estatal, Aloizio Mercadante, disse que é preciso “investigar com rigor” os ataques às sedes dos Três Poderes no 8 de janeiro e que “todos os envolvidos, de farda ou não, precisam ser punidos”.

“Tentaram explodir um caminhão de querosene perto de um aeroporto, depredaram palácios que são símbolos da República. Precisamos investigar isso com rigor, e todos os envolvidos, de farda ou não, precisam ser punidos”, afirmou.

RIO – Após afirmar que não há constrangimento com a convocação de integrantes das Forças Armadas para prestarem depoimento na CPMI do 8 de Janeiro, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, defendeu nesta terça-feira, 26, que os “bandidos” sejam punidos e as investigações sejam concluídas para encerrar o “manto de suspeição” que recai sobre os militares. Múcio disse que não assistiu ao depoimento do general Augusto Heleno na CPMI dos atos golpistas e evitou comentar o tema ao dizer que tudo ainda se resume a vazamentos.

“As Forças Armadas precisam disso (conclusão das investigações). Elas ficaram na sociedade em uma situação extremamente delicada. A esquerda acha que as Forças Armadas queriam dar golpe e a direita não gosta das Forças porque eles não deram o golpe. Quando, na realidade, eu credito às Forças fizeram a defesa da democracia. Não houve uma declaração, manifestação (de apoio a golpe). As Forças são cientes do seu papel, parceiras do governo e desejam que tudo isso seja esclarecido”, defendeu.

O ministro afirmou ainda que é preciso punir os “bandidos” e não penalizar os integrantes das Forças que são legalistas. A declaração ocorreu em seminário sobre a indústria de defesa, organizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em sua sede, no Rio de Janeiro

“Precisamos esclarecer tudo, punir os bandidos, punir aqueles que quiseram mexer com nossa integridade política e dizer, aos que não estiveram envolvidos, que estamos do mesmo lado”, disse Múcio. “Que esse manto de suspeição não penalize aqueles que são legalistas e trabalharam pela democracia”, completou.

Nesta segunda, 25, menos de uma semana após a delação do ex-ajudante de ordens da Presidência tenente-coronel Mauro Cid e com a convocação de integrantes das Forças à CPMI, Múcio defendeu que “não há constrangimento”.

“Não só não temos constrangimento, se tivéssemos não poderíamos dizer, porque estaríamos dando prova que teríamos algum tipo de preocupação. O que não temos”, afirmou Múcio, após uma reunião com o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP).

Ministro da Defesa, José Múcio, defende que “bandidos” sejam punidos pelos ataques do 8 de janeiro Foto: Wilton Junior

O ministro da defesa disse nesta terça-feira que o ex-ajudante de ordens do ex-presidente é um delator, que o noticiário é produto disso e que suspeições e delações afetam a todos na Defesa. Ele afirmou ainda que as investigações sobre os atos golpistas e outros episódios, como o caso do “Hacker de Araraquara”, estão nas mãos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e da Polícia Federal, e que sua pasta não teve acesso a nenhuma informação sobre o caso.

“A gente quer punir. Mas está na mão da Justiça. A Justiça vai fazer a graduação das punições. E as Forças Armadas, tenho absoluta certeza, vão querer fazer isso para mostrar à sociedade o tanto da nossa indignação.”

Mercadante defende rigor nas investigações

No início do seminário na sede do BNDES, o presidente do banco estatal, Aloizio Mercadante, disse que é preciso “investigar com rigor” os ataques às sedes dos Três Poderes no 8 de janeiro e que “todos os envolvidos, de farda ou não, precisam ser punidos”.

“Tentaram explodir um caminhão de querosene perto de um aeroporto, depredaram palácios que são símbolos da República. Precisamos investigar isso com rigor, e todos os envolvidos, de farda ou não, precisam ser punidos”, afirmou.

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