Crime organizado é 'desafio do terceiro milênio', diz juiz italiano da Operação Mãos Limpas


Giorgio Santacroce, que fez parte de operação que investigou um dos maiores escândalos de corrupção envolvendo políticos e autoridades italianas, destacou a necessidade de cooperação internacional para desvendar crimes de lavagem de dinheiro

Por Redação

BRASÍLIA - O juiz Giorgio Santacroce, da Corte de Cassação da Itália, classificou ontem o crime organizado como o "desafio do terceiro milênio". O magistrado fez parte da Operação Mãos Limpas, que investigou um dos maiores escândalos de corrupção envolvendo políticos e autoridades italianas. Nas últimas semanas, ela tem sido citada pelo juiz Sérgio Moro, que conduz a Operação Lava Jato. Para o italiano, a criminalidade organizada, juntamente com o terrorismo, "representa o verdadeiro desafio do terceiro milênio."

Em palestra no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, Santacroce afirmou que a lavagem de dinheiro "retarda o aparecimento do crime" e "causa prejuízo ao desenvolvimento correto da investigação judiciária". O magistrado é especialista em investigações de organizações ligadas à máfia e ao terrorismo.

O juiz italiano destacou a necessidade de cooperação internacional para desvendar os crimes de lavagem de dinheiro. "Os mais complexos e perigosos esquemas de lavagem de dinheiro são operados utilizando diversos países."

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Giorgio Santacroce, presidente da Corte de Cassaçãoda Itália durante Seminário internacional de combate a lavagem de dinheiro e ao crime organizado, no STJ, em Brasília Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO

Santacroce participou da abertura de seminário sobre lavagem de dinheiro organizado pelo STJ, ao lado do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, e do presidente da corte, ministro Francisco Falcão.

Lewandowski declarou que as autoridades locais e estrangeiras devem se unir na "luta sem trégua" de combate aos crimes e mencionou a existência de paraísos fiscais. "Essa luta necessária e inadiável somente poderá ser travada com estrito respeito ao devido processo, ampla defesa e contraditório e com escrupuloso resguardo da honra, privacidade e intimidade dos investigados pelo menos até o final dos respectivos processos", ponderou o presidente do STF. / B.B.

BRASÍLIA - O juiz Giorgio Santacroce, da Corte de Cassação da Itália, classificou ontem o crime organizado como o "desafio do terceiro milênio". O magistrado fez parte da Operação Mãos Limpas, que investigou um dos maiores escândalos de corrupção envolvendo políticos e autoridades italianas. Nas últimas semanas, ela tem sido citada pelo juiz Sérgio Moro, que conduz a Operação Lava Jato. Para o italiano, a criminalidade organizada, juntamente com o terrorismo, "representa o verdadeiro desafio do terceiro milênio."

Em palestra no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, Santacroce afirmou que a lavagem de dinheiro "retarda o aparecimento do crime" e "causa prejuízo ao desenvolvimento correto da investigação judiciária". O magistrado é especialista em investigações de organizações ligadas à máfia e ao terrorismo.

O juiz italiano destacou a necessidade de cooperação internacional para desvendar os crimes de lavagem de dinheiro. "Os mais complexos e perigosos esquemas de lavagem de dinheiro são operados utilizando diversos países."

Giorgio Santacroce, presidente da Corte de Cassaçãoda Itália durante Seminário internacional de combate a lavagem de dinheiro e ao crime organizado, no STJ, em Brasília Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO

Santacroce participou da abertura de seminário sobre lavagem de dinheiro organizado pelo STJ, ao lado do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, e do presidente da corte, ministro Francisco Falcão.

Lewandowski declarou que as autoridades locais e estrangeiras devem se unir na "luta sem trégua" de combate aos crimes e mencionou a existência de paraísos fiscais. "Essa luta necessária e inadiável somente poderá ser travada com estrito respeito ao devido processo, ampla defesa e contraditório e com escrupuloso resguardo da honra, privacidade e intimidade dos investigados pelo menos até o final dos respectivos processos", ponderou o presidente do STF. / B.B.

BRASÍLIA - O juiz Giorgio Santacroce, da Corte de Cassação da Itália, classificou ontem o crime organizado como o "desafio do terceiro milênio". O magistrado fez parte da Operação Mãos Limpas, que investigou um dos maiores escândalos de corrupção envolvendo políticos e autoridades italianas. Nas últimas semanas, ela tem sido citada pelo juiz Sérgio Moro, que conduz a Operação Lava Jato. Para o italiano, a criminalidade organizada, juntamente com o terrorismo, "representa o verdadeiro desafio do terceiro milênio."

Em palestra no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, Santacroce afirmou que a lavagem de dinheiro "retarda o aparecimento do crime" e "causa prejuízo ao desenvolvimento correto da investigação judiciária". O magistrado é especialista em investigações de organizações ligadas à máfia e ao terrorismo.

O juiz italiano destacou a necessidade de cooperação internacional para desvendar os crimes de lavagem de dinheiro. "Os mais complexos e perigosos esquemas de lavagem de dinheiro são operados utilizando diversos países."

Giorgio Santacroce, presidente da Corte de Cassaçãoda Itália durante Seminário internacional de combate a lavagem de dinheiro e ao crime organizado, no STJ, em Brasília Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO

Santacroce participou da abertura de seminário sobre lavagem de dinheiro organizado pelo STJ, ao lado do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, e do presidente da corte, ministro Francisco Falcão.

Lewandowski declarou que as autoridades locais e estrangeiras devem se unir na "luta sem trégua" de combate aos crimes e mencionou a existência de paraísos fiscais. "Essa luta necessária e inadiável somente poderá ser travada com estrito respeito ao devido processo, ampla defesa e contraditório e com escrupuloso resguardo da honra, privacidade e intimidade dos investigados pelo menos até o final dos respectivos processos", ponderou o presidente do STF. / B.B.

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