O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou de última hora a sua presença na reunião da Executiva do PT e parlamentares da legenda, na noite desta segunda-feira (15), para discutir o arcabouço fiscal. Como mostrou a Coluna, até o início da tarde Haddad não sabia nem mesmo se enviaria um representante ao encontro. Ele tem sido alvo de uma série de críticas da sigla, que ameaça fazer modificações à proposta.
Segundo aliados, ele só decidiu participar da reunião após ter o respaldo do presidente Lula para pedir ao partido que apoie o que for acordado sobre o texto com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e líderes partidários.
Além disso, também queria ter mais segurança sobre as tratativas com Lira e o relator da matéria, Cláudio Cajado (PP-BA), para avançar em um entendimento.
Pesou, ainda, a necessidade de Haddad tentar dialogar com o PT antes de o partido participar de uma nova reunião que acontecerá nesta segunda, desta vez entre os líderes, para debater a proposta.