Justiça condena ex-deputado e 4 assessores pela morte de Ceci Cunha


Talvane Albuquerque Neto foi apontado pelo Ministério Público Federal como mandante do crime ocorrido em 1998; julgamento durou três dias

Por Redação

Atualizado às 8h25

MACEIÓ - Treze anos depois do crime, foram condenados, na madrugada desta quinta-feira, 19, os cinco acusados de participar do assassinato da deputada alagoana Ceci Cunha, do marido, Juvenal Cunha da Silva, a sogra, Ítala Neyde Maranhão Pureza e o cunhado, Iran Carlos Maranhão Pureza. Somadas, as penas chegam a 476 anos de prisão.

O crime ocorreu em 16 de dezembro de 1998 e ficou conhecido como Chacina da Gruta. Para a acusação, o assassinato teve motivação política. O ex-deputado federal Talvane Albuquerque Neto, mandante dos homicídios, e os quatro executores, Alécio César Alves Vasco, Jadielson Barbosa da Silva, José Alexandre dos Santos e Mendonça Medeiros da Silva, foram condenados por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e sem possibilidade de defesa) no caso de Ceci. Para as demais vítimas, a condenação foi de homicídio triplamente qualificado, devido ao agravante de impossibilidade de reconhecimento.

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O julgamento foi presidido pelo juiz federal André Luís Maia Tobias Granja, que anunciou a sentença às 7h50 (horário de Brasília), depois de três dias de julgamento. A pronúncia do juiz, que durou duas horas, foi precedida de um recesso de sete horas, período no qual os jurados preencheram um questionário com 130 perguntas formuladas pelo juiz. Em seguida, o magistrado elaborou a sentença. O júri, formado por sete homens, acolheu a tese da acusação de que Talvane, suplente de Ceci Cunha na Câmara dos Deputados, ordenou o assassinato da deputada para obter o mandato.

Os jurados que analisaram o caso, porém, concluíram que Alécio e Mendonça tiveram participação de menor importância na chacina, por terem dirigido os carros usados para a fuga. Talvane foi condenado a 103 anos e quatro meses de prisão. Foram 105 anos para Jadielson e José Alexandre, 87 anos e três meses para Alécio e 75 anos e sete meses para Mendonça.

Ceci foi morta logo após sua diplomação como parlamentar, durante uma comemoração em família na casa de sua sogra. Para o júri, as outras vítimas foram executadas para que não houvesse testemunhas do crime. "A decisão dos jurados e as penas foram justíssimas", comemorou o advogado da família das vítimas, José Fragoso.

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Na plateia, a decisão emocionou familiares das vítimas e dos acusados. Cerca de 300 pessoas aguardaram, durante toda a noite, o anúncio da sentença.

Defesa. Na quarta-feira, 18, os advogados de defesa dos cinco acusados do crime tentaram convencer os jurados de que havia dúvidas sobre a autoria e a motivação da chacina. "O processo sussurra vários nomes, entre eles o do ex-governador Manoel de Barros, que foi citado por uma testemunha (já morta) que depôs em juízo", alegou o advogado de Talvane, acusado de ser o mandante do crime, Welton Roberto. "A pergunta que tem de ser feita é: por que nunca se falou do ex-governador Manoel de Barros ou de outros parlamentares na investigação?", questionou.

O ex-governador alagoano Manoel Gomes de Barros chamou de "absurdo" e "desespero" o argumento. "Essa história é tão absurda que não tenho como comentar, é desespero de um monstro diante de provas tão contundentes que vão dar a ele uma condenação enorme, talvez a maior da história de Alagoas", afirmou Barros, nessa quarta-feira, 18.

Atualizado às 8h25

MACEIÓ - Treze anos depois do crime, foram condenados, na madrugada desta quinta-feira, 19, os cinco acusados de participar do assassinato da deputada alagoana Ceci Cunha, do marido, Juvenal Cunha da Silva, a sogra, Ítala Neyde Maranhão Pureza e o cunhado, Iran Carlos Maranhão Pureza. Somadas, as penas chegam a 476 anos de prisão.

O crime ocorreu em 16 de dezembro de 1998 e ficou conhecido como Chacina da Gruta. Para a acusação, o assassinato teve motivação política. O ex-deputado federal Talvane Albuquerque Neto, mandante dos homicídios, e os quatro executores, Alécio César Alves Vasco, Jadielson Barbosa da Silva, José Alexandre dos Santos e Mendonça Medeiros da Silva, foram condenados por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e sem possibilidade de defesa) no caso de Ceci. Para as demais vítimas, a condenação foi de homicídio triplamente qualificado, devido ao agravante de impossibilidade de reconhecimento.

O julgamento foi presidido pelo juiz federal André Luís Maia Tobias Granja, que anunciou a sentença às 7h50 (horário de Brasília), depois de três dias de julgamento. A pronúncia do juiz, que durou duas horas, foi precedida de um recesso de sete horas, período no qual os jurados preencheram um questionário com 130 perguntas formuladas pelo juiz. Em seguida, o magistrado elaborou a sentença. O júri, formado por sete homens, acolheu a tese da acusação de que Talvane, suplente de Ceci Cunha na Câmara dos Deputados, ordenou o assassinato da deputada para obter o mandato.

Os jurados que analisaram o caso, porém, concluíram que Alécio e Mendonça tiveram participação de menor importância na chacina, por terem dirigido os carros usados para a fuga. Talvane foi condenado a 103 anos e quatro meses de prisão. Foram 105 anos para Jadielson e José Alexandre, 87 anos e três meses para Alécio e 75 anos e sete meses para Mendonça.

Ceci foi morta logo após sua diplomação como parlamentar, durante uma comemoração em família na casa de sua sogra. Para o júri, as outras vítimas foram executadas para que não houvesse testemunhas do crime. "A decisão dos jurados e as penas foram justíssimas", comemorou o advogado da família das vítimas, José Fragoso.

Na plateia, a decisão emocionou familiares das vítimas e dos acusados. Cerca de 300 pessoas aguardaram, durante toda a noite, o anúncio da sentença.

Defesa. Na quarta-feira, 18, os advogados de defesa dos cinco acusados do crime tentaram convencer os jurados de que havia dúvidas sobre a autoria e a motivação da chacina. "O processo sussurra vários nomes, entre eles o do ex-governador Manoel de Barros, que foi citado por uma testemunha (já morta) que depôs em juízo", alegou o advogado de Talvane, acusado de ser o mandante do crime, Welton Roberto. "A pergunta que tem de ser feita é: por que nunca se falou do ex-governador Manoel de Barros ou de outros parlamentares na investigação?", questionou.

O ex-governador alagoano Manoel Gomes de Barros chamou de "absurdo" e "desespero" o argumento. "Essa história é tão absurda que não tenho como comentar, é desespero de um monstro diante de provas tão contundentes que vão dar a ele uma condenação enorme, talvez a maior da história de Alagoas", afirmou Barros, nessa quarta-feira, 18.

Atualizado às 8h25

MACEIÓ - Treze anos depois do crime, foram condenados, na madrugada desta quinta-feira, 19, os cinco acusados de participar do assassinato da deputada alagoana Ceci Cunha, do marido, Juvenal Cunha da Silva, a sogra, Ítala Neyde Maranhão Pureza e o cunhado, Iran Carlos Maranhão Pureza. Somadas, as penas chegam a 476 anos de prisão.

O crime ocorreu em 16 de dezembro de 1998 e ficou conhecido como Chacina da Gruta. Para a acusação, o assassinato teve motivação política. O ex-deputado federal Talvane Albuquerque Neto, mandante dos homicídios, e os quatro executores, Alécio César Alves Vasco, Jadielson Barbosa da Silva, José Alexandre dos Santos e Mendonça Medeiros da Silva, foram condenados por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e sem possibilidade de defesa) no caso de Ceci. Para as demais vítimas, a condenação foi de homicídio triplamente qualificado, devido ao agravante de impossibilidade de reconhecimento.

O julgamento foi presidido pelo juiz federal André Luís Maia Tobias Granja, que anunciou a sentença às 7h50 (horário de Brasília), depois de três dias de julgamento. A pronúncia do juiz, que durou duas horas, foi precedida de um recesso de sete horas, período no qual os jurados preencheram um questionário com 130 perguntas formuladas pelo juiz. Em seguida, o magistrado elaborou a sentença. O júri, formado por sete homens, acolheu a tese da acusação de que Talvane, suplente de Ceci Cunha na Câmara dos Deputados, ordenou o assassinato da deputada para obter o mandato.

Os jurados que analisaram o caso, porém, concluíram que Alécio e Mendonça tiveram participação de menor importância na chacina, por terem dirigido os carros usados para a fuga. Talvane foi condenado a 103 anos e quatro meses de prisão. Foram 105 anos para Jadielson e José Alexandre, 87 anos e três meses para Alécio e 75 anos e sete meses para Mendonça.

Ceci foi morta logo após sua diplomação como parlamentar, durante uma comemoração em família na casa de sua sogra. Para o júri, as outras vítimas foram executadas para que não houvesse testemunhas do crime. "A decisão dos jurados e as penas foram justíssimas", comemorou o advogado da família das vítimas, José Fragoso.

Na plateia, a decisão emocionou familiares das vítimas e dos acusados. Cerca de 300 pessoas aguardaram, durante toda a noite, o anúncio da sentença.

Defesa. Na quarta-feira, 18, os advogados de defesa dos cinco acusados do crime tentaram convencer os jurados de que havia dúvidas sobre a autoria e a motivação da chacina. "O processo sussurra vários nomes, entre eles o do ex-governador Manoel de Barros, que foi citado por uma testemunha (já morta) que depôs em juízo", alegou o advogado de Talvane, acusado de ser o mandante do crime, Welton Roberto. "A pergunta que tem de ser feita é: por que nunca se falou do ex-governador Manoel de Barros ou de outros parlamentares na investigação?", questionou.

O ex-governador alagoano Manoel Gomes de Barros chamou de "absurdo" e "desespero" o argumento. "Essa história é tão absurda que não tenho como comentar, é desespero de um monstro diante de provas tão contundentes que vão dar a ele uma condenação enorme, talvez a maior da história de Alagoas", afirmou Barros, nessa quarta-feira, 18.

Atualizado às 8h25

MACEIÓ - Treze anos depois do crime, foram condenados, na madrugada desta quinta-feira, 19, os cinco acusados de participar do assassinato da deputada alagoana Ceci Cunha, do marido, Juvenal Cunha da Silva, a sogra, Ítala Neyde Maranhão Pureza e o cunhado, Iran Carlos Maranhão Pureza. Somadas, as penas chegam a 476 anos de prisão.

O crime ocorreu em 16 de dezembro de 1998 e ficou conhecido como Chacina da Gruta. Para a acusação, o assassinato teve motivação política. O ex-deputado federal Talvane Albuquerque Neto, mandante dos homicídios, e os quatro executores, Alécio César Alves Vasco, Jadielson Barbosa da Silva, José Alexandre dos Santos e Mendonça Medeiros da Silva, foram condenados por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e sem possibilidade de defesa) no caso de Ceci. Para as demais vítimas, a condenação foi de homicídio triplamente qualificado, devido ao agravante de impossibilidade de reconhecimento.

O julgamento foi presidido pelo juiz federal André Luís Maia Tobias Granja, que anunciou a sentença às 7h50 (horário de Brasília), depois de três dias de julgamento. A pronúncia do juiz, que durou duas horas, foi precedida de um recesso de sete horas, período no qual os jurados preencheram um questionário com 130 perguntas formuladas pelo juiz. Em seguida, o magistrado elaborou a sentença. O júri, formado por sete homens, acolheu a tese da acusação de que Talvane, suplente de Ceci Cunha na Câmara dos Deputados, ordenou o assassinato da deputada para obter o mandato.

Os jurados que analisaram o caso, porém, concluíram que Alécio e Mendonça tiveram participação de menor importância na chacina, por terem dirigido os carros usados para a fuga. Talvane foi condenado a 103 anos e quatro meses de prisão. Foram 105 anos para Jadielson e José Alexandre, 87 anos e três meses para Alécio e 75 anos e sete meses para Mendonça.

Ceci foi morta logo após sua diplomação como parlamentar, durante uma comemoração em família na casa de sua sogra. Para o júri, as outras vítimas foram executadas para que não houvesse testemunhas do crime. "A decisão dos jurados e as penas foram justíssimas", comemorou o advogado da família das vítimas, José Fragoso.

Na plateia, a decisão emocionou familiares das vítimas e dos acusados. Cerca de 300 pessoas aguardaram, durante toda a noite, o anúncio da sentença.

Defesa. Na quarta-feira, 18, os advogados de defesa dos cinco acusados do crime tentaram convencer os jurados de que havia dúvidas sobre a autoria e a motivação da chacina. "O processo sussurra vários nomes, entre eles o do ex-governador Manoel de Barros, que foi citado por uma testemunha (já morta) que depôs em juízo", alegou o advogado de Talvane, acusado de ser o mandante do crime, Welton Roberto. "A pergunta que tem de ser feita é: por que nunca se falou do ex-governador Manoel de Barros ou de outros parlamentares na investigação?", questionou.

O ex-governador alagoano Manoel Gomes de Barros chamou de "absurdo" e "desespero" o argumento. "Essa história é tão absurda que não tenho como comentar, é desespero de um monstro diante de provas tão contundentes que vão dar a ele uma condenação enorme, talvez a maior da história de Alagoas", afirmou Barros, nessa quarta-feira, 18.

Atualizado às 8h25

MACEIÓ - Treze anos depois do crime, foram condenados, na madrugada desta quinta-feira, 19, os cinco acusados de participar do assassinato da deputada alagoana Ceci Cunha, do marido, Juvenal Cunha da Silva, a sogra, Ítala Neyde Maranhão Pureza e o cunhado, Iran Carlos Maranhão Pureza. Somadas, as penas chegam a 476 anos de prisão.

O crime ocorreu em 16 de dezembro de 1998 e ficou conhecido como Chacina da Gruta. Para a acusação, o assassinato teve motivação política. O ex-deputado federal Talvane Albuquerque Neto, mandante dos homicídios, e os quatro executores, Alécio César Alves Vasco, Jadielson Barbosa da Silva, José Alexandre dos Santos e Mendonça Medeiros da Silva, foram condenados por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e sem possibilidade de defesa) no caso de Ceci. Para as demais vítimas, a condenação foi de homicídio triplamente qualificado, devido ao agravante de impossibilidade de reconhecimento.

O julgamento foi presidido pelo juiz federal André Luís Maia Tobias Granja, que anunciou a sentença às 7h50 (horário de Brasília), depois de três dias de julgamento. A pronúncia do juiz, que durou duas horas, foi precedida de um recesso de sete horas, período no qual os jurados preencheram um questionário com 130 perguntas formuladas pelo juiz. Em seguida, o magistrado elaborou a sentença. O júri, formado por sete homens, acolheu a tese da acusação de que Talvane, suplente de Ceci Cunha na Câmara dos Deputados, ordenou o assassinato da deputada para obter o mandato.

Os jurados que analisaram o caso, porém, concluíram que Alécio e Mendonça tiveram participação de menor importância na chacina, por terem dirigido os carros usados para a fuga. Talvane foi condenado a 103 anos e quatro meses de prisão. Foram 105 anos para Jadielson e José Alexandre, 87 anos e três meses para Alécio e 75 anos e sete meses para Mendonça.

Ceci foi morta logo após sua diplomação como parlamentar, durante uma comemoração em família na casa de sua sogra. Para o júri, as outras vítimas foram executadas para que não houvesse testemunhas do crime. "A decisão dos jurados e as penas foram justíssimas", comemorou o advogado da família das vítimas, José Fragoso.

Na plateia, a decisão emocionou familiares das vítimas e dos acusados. Cerca de 300 pessoas aguardaram, durante toda a noite, o anúncio da sentença.

Defesa. Na quarta-feira, 18, os advogados de defesa dos cinco acusados do crime tentaram convencer os jurados de que havia dúvidas sobre a autoria e a motivação da chacina. "O processo sussurra vários nomes, entre eles o do ex-governador Manoel de Barros, que foi citado por uma testemunha (já morta) que depôs em juízo", alegou o advogado de Talvane, acusado de ser o mandante do crime, Welton Roberto. "A pergunta que tem de ser feita é: por que nunca se falou do ex-governador Manoel de Barros ou de outros parlamentares na investigação?", questionou.

O ex-governador alagoano Manoel Gomes de Barros chamou de "absurdo" e "desespero" o argumento. "Essa história é tão absurda que não tenho como comentar, é desespero de um monstro diante de provas tão contundentes que vão dar a ele uma condenação enorme, talvez a maior da história de Alagoas", afirmou Barros, nessa quarta-feira, 18.

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