Justiça Eleitoral manda Boulos retirar das redes sociais três vídeos contra Nunes


Publicações relacionam o atual prefeito com crime organizado e suposto favorecimento ilegais; campanha de deputado federal afirmou que adversário precisa dar explicações aos eleitores

Por Heitor Mazzoco
Atualização:

A Justiça Eleitoral determinou, por meio de três liminares concedidas nesta quarta-feira, 9, que o candidato Guilherme Boulos (PSOL) retire das redes sociais três vídeos com ataques ao adversário do segundo turno da eleição pela Prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). O Ministério Público Eleitoral (MPE) e os advogados de Boulos podem se manifestar nos autos em um prazo de 24 horas.

Procurada, a equipe de campanha de Boulos afirmou que “Nunes deve explicações aos eleitores da cidade sobre as suspeitas que recaem sobre ele no caso da Máfia das Creches e a respeito da relação amistosa com empresários de ônibus investigados na Operação Fim da Linha”.

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Derrota na Justiça: No mesmo dia, magistrados determinaram retirada de três vídeos ofensivos contra Nunes Foto: Daniel Teixeira/Estadão

No primeiro vídeo, há uma cena teatral em que amigos secretos foram agraciados com favorecimentos ilegais por Nunes, que recebe em troca “presentes” pelos benefícios. O vídeo é acompanhado da legenda: “Quem dera o prefeito Ricardo Nunes tratasse São Paulo como trata os amigos, né?”. Em trecho da decisão liminar, o juiz Murillo d’Avila Vianna Cotrim afirmou que “a forma como realizada a veiculação contém insinuação apta a caracterizar ofensa e ataque pessoal”.

A outra ação teve como alvo uma postagem com fotos em que Nunes aparece como receptor de dinheiro ilícito como prefeito de São Paulo. Em uma das imagens, Nunes está próximo de uma pilha de dinheiro e com uma tarja nos olhos. Em outra imagem, consta a afirmação “R$ 31 milhões para o filho do compadre”.

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“As propagandas impugnadas passam ao eleitor a clara ideia de que o autor praticou crime de corrupção e improbidade administrativa na sua gestão como prefeito de São Paulo, tendo como objetivo macular a sua imagem e honra (...) uma coisa é a existência de investigação envolvendo o atual prefeito e candidato, outra coisa bem diferente é afirmar que houve superfaturamento”, argumentou a juíza Claudia Barrichello.

Publicação nas redes sociais de Boulos deve ser retirada por ofensas ao adversário Nunes Foto: Reprodução via TRE-SP

Na terceira liminar, há vídeo sobre operações da Polícia Civil para combater atuação do Primeiro Comando da Capital (PCC) no sistema de transporte público. No vídeo, a equipe de Boulos cita “Como o PCC se infiltrou no bilionário sistema de ônibus de SP” e “Milícia da cracolândia ‘manobra’ usuários para cobrar propina de comércio”. Há citação ainda de que Nunes trouxe o crime organizado para São Paulo. O juiz Rodrigo Marzola Colombini determinou a exclusão da publicação.

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Em nota, a campanha de Boulos afirmou que “o prefeito Ricardo Nunes quer impedir que a população de São Paulo conheça o seu histórico, que inclusive já foi amplamente noticiado pela imprensa”. Disse ainda que “Nunes deve explicações aos eleitores da cidade sobre as suspeitas que recaem sobre ele no caso da Máfia das Creches e a respeito da relação amistosa com empresários de ônibus investigados na Operação Fim da Linha e do Boletim de Ocorrência registrado pela esposa do candidato o acusando de violência doméstica”. Nunes sempre negou ter agredido a esposa e diz não ter relação com as investigações sobre a Máfia das Creches.

A Justiça Eleitoral determinou, por meio de três liminares concedidas nesta quarta-feira, 9, que o candidato Guilherme Boulos (PSOL) retire das redes sociais três vídeos com ataques ao adversário do segundo turno da eleição pela Prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). O Ministério Público Eleitoral (MPE) e os advogados de Boulos podem se manifestar nos autos em um prazo de 24 horas.

Procurada, a equipe de campanha de Boulos afirmou que “Nunes deve explicações aos eleitores da cidade sobre as suspeitas que recaem sobre ele no caso da Máfia das Creches e a respeito da relação amistosa com empresários de ônibus investigados na Operação Fim da Linha”.

Derrota na Justiça: No mesmo dia, magistrados determinaram retirada de três vídeos ofensivos contra Nunes Foto: Daniel Teixeira/Estadão

No primeiro vídeo, há uma cena teatral em que amigos secretos foram agraciados com favorecimentos ilegais por Nunes, que recebe em troca “presentes” pelos benefícios. O vídeo é acompanhado da legenda: “Quem dera o prefeito Ricardo Nunes tratasse São Paulo como trata os amigos, né?”. Em trecho da decisão liminar, o juiz Murillo d’Avila Vianna Cotrim afirmou que “a forma como realizada a veiculação contém insinuação apta a caracterizar ofensa e ataque pessoal”.

A outra ação teve como alvo uma postagem com fotos em que Nunes aparece como receptor de dinheiro ilícito como prefeito de São Paulo. Em uma das imagens, Nunes está próximo de uma pilha de dinheiro e com uma tarja nos olhos. Em outra imagem, consta a afirmação “R$ 31 milhões para o filho do compadre”.

“As propagandas impugnadas passam ao eleitor a clara ideia de que o autor praticou crime de corrupção e improbidade administrativa na sua gestão como prefeito de São Paulo, tendo como objetivo macular a sua imagem e honra (...) uma coisa é a existência de investigação envolvendo o atual prefeito e candidato, outra coisa bem diferente é afirmar que houve superfaturamento”, argumentou a juíza Claudia Barrichello.

Publicação nas redes sociais de Boulos deve ser retirada por ofensas ao adversário Nunes Foto: Reprodução via TRE-SP

Na terceira liminar, há vídeo sobre operações da Polícia Civil para combater atuação do Primeiro Comando da Capital (PCC) no sistema de transporte público. No vídeo, a equipe de Boulos cita “Como o PCC se infiltrou no bilionário sistema de ônibus de SP” e “Milícia da cracolândia ‘manobra’ usuários para cobrar propina de comércio”. Há citação ainda de que Nunes trouxe o crime organizado para São Paulo. O juiz Rodrigo Marzola Colombini determinou a exclusão da publicação.

Em nota, a campanha de Boulos afirmou que “o prefeito Ricardo Nunes quer impedir que a população de São Paulo conheça o seu histórico, que inclusive já foi amplamente noticiado pela imprensa”. Disse ainda que “Nunes deve explicações aos eleitores da cidade sobre as suspeitas que recaem sobre ele no caso da Máfia das Creches e a respeito da relação amistosa com empresários de ônibus investigados na Operação Fim da Linha e do Boletim de Ocorrência registrado pela esposa do candidato o acusando de violência doméstica”. Nunes sempre negou ter agredido a esposa e diz não ter relação com as investigações sobre a Máfia das Creches.

A Justiça Eleitoral determinou, por meio de três liminares concedidas nesta quarta-feira, 9, que o candidato Guilherme Boulos (PSOL) retire das redes sociais três vídeos com ataques ao adversário do segundo turno da eleição pela Prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). O Ministério Público Eleitoral (MPE) e os advogados de Boulos podem se manifestar nos autos em um prazo de 24 horas.

Procurada, a equipe de campanha de Boulos afirmou que “Nunes deve explicações aos eleitores da cidade sobre as suspeitas que recaem sobre ele no caso da Máfia das Creches e a respeito da relação amistosa com empresários de ônibus investigados na Operação Fim da Linha”.

Derrota na Justiça: No mesmo dia, magistrados determinaram retirada de três vídeos ofensivos contra Nunes Foto: Daniel Teixeira/Estadão

No primeiro vídeo, há uma cena teatral em que amigos secretos foram agraciados com favorecimentos ilegais por Nunes, que recebe em troca “presentes” pelos benefícios. O vídeo é acompanhado da legenda: “Quem dera o prefeito Ricardo Nunes tratasse São Paulo como trata os amigos, né?”. Em trecho da decisão liminar, o juiz Murillo d’Avila Vianna Cotrim afirmou que “a forma como realizada a veiculação contém insinuação apta a caracterizar ofensa e ataque pessoal”.

A outra ação teve como alvo uma postagem com fotos em que Nunes aparece como receptor de dinheiro ilícito como prefeito de São Paulo. Em uma das imagens, Nunes está próximo de uma pilha de dinheiro e com uma tarja nos olhos. Em outra imagem, consta a afirmação “R$ 31 milhões para o filho do compadre”.

“As propagandas impugnadas passam ao eleitor a clara ideia de que o autor praticou crime de corrupção e improbidade administrativa na sua gestão como prefeito de São Paulo, tendo como objetivo macular a sua imagem e honra (...) uma coisa é a existência de investigação envolvendo o atual prefeito e candidato, outra coisa bem diferente é afirmar que houve superfaturamento”, argumentou a juíza Claudia Barrichello.

Publicação nas redes sociais de Boulos deve ser retirada por ofensas ao adversário Nunes Foto: Reprodução via TRE-SP

Na terceira liminar, há vídeo sobre operações da Polícia Civil para combater atuação do Primeiro Comando da Capital (PCC) no sistema de transporte público. No vídeo, a equipe de Boulos cita “Como o PCC se infiltrou no bilionário sistema de ônibus de SP” e “Milícia da cracolândia ‘manobra’ usuários para cobrar propina de comércio”. Há citação ainda de que Nunes trouxe o crime organizado para São Paulo. O juiz Rodrigo Marzola Colombini determinou a exclusão da publicação.

Em nota, a campanha de Boulos afirmou que “o prefeito Ricardo Nunes quer impedir que a população de São Paulo conheça o seu histórico, que inclusive já foi amplamente noticiado pela imprensa”. Disse ainda que “Nunes deve explicações aos eleitores da cidade sobre as suspeitas que recaem sobre ele no caso da Máfia das Creches e a respeito da relação amistosa com empresários de ônibus investigados na Operação Fim da Linha e do Boletim de Ocorrência registrado pela esposa do candidato o acusando de violência doméstica”. Nunes sempre negou ter agredido a esposa e diz não ter relação com as investigações sobre a Máfia das Creches.

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