Levante no Sri Lanka foi a senha para golpistas e fez buscas no Google disparar


Mensagens em grupos no Telegram usavam insurgência popular no país, onde invadiram a residência presidencial

Por Levy Teles
Atualização:

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro compartilharam mensagens inspiradas no levante popular em Sri Lanka dias antes de golpistas invadirem e quebrarem as sedes dos Poderes em Brasília. Dados do Google Brasil analisados pela consultoria Bites mostram que houve um pico de buscas pelo país asiático na sexta-feira e na tarde do sábado.

As principais buscas vieram todas de Estados em que Bolsonaro venceu: Distrito Federal, Roraima, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Goiás, respectivamente. Todas as três principais pesquisas envolvem “o que aconteceu no Sri Lanka”.

Manifestantes invadiram a residência oficial do então presidente Gotabaya Rajapaksa, em Colombo, no Sri Lanka, em meio à crise econômica do país. Rajapaksa teve que fugir para as Maldivas. Foto: Dinuka Liyanawatte/Reuters
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Grupos no Telegram já começaram a compartilhar mensagens sobre o país asiático com mais intensidade a partir do dia 1º de janeiro. “Povo de Sri Lanka invade o Congresso, a Suprema Corte, o Palácio de Governo, derrubam o regime tirano e tomam o poder”, diz um dos conteúdos que apareceram em grupos bolsonaristas ao longo desta semana. “Os corruptos fugiram do país, emissoras de TV e as redações de jornais pró governo foram incendiadas. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.”

Em julho do ano passado, ativistas cingaleses invadiram palácios do Executivo nacional depois de protestos que duraram mais de um semestre. Os ataques levaram ao incêndio da casa do primeiro-ministro e a renúncia e fuga do presidente Gotabaya Rajapaksa para as Maldivas. Ranil Wickremesinghe foi empossado em julho e continua no cargo após centenas de policiais destruírem o principal acampamento dos manifestantes.

Como mostrou o Estadão, as convocações para Brasília e as mensagens incentivando a invasão do Congresso já apareciam em grupos bolsonaristas de Telegram e WhatsApp desde o dia 3 de janeiro.

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Bolsonaristas acusam infiltrados

A rede de influenciadores bolsonaristas tenta dissociar a imagem dos atos golpistas e violentos que aconteceram nos prédios do Executivo federal em Brasília. Em páginas no Twitter, Instagram e em publicações no WhatsApp e Telegram, influenciadores dizem que infiltrados fizeram uma armadilha para permitir uma reação do governo.

Como mostrou o Estadão em dezembro, a tática já foi usada e a estratégia é usada para classificar qualquer ação que seja divergente. Dados da Bites mostram que 439 mil posts no Twitter de 128 mil usuários trataram sobre o tema no Twitter entre a manhã e noite desta segunda-feira, 9.

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro compartilharam mensagens inspiradas no levante popular em Sri Lanka dias antes de golpistas invadirem e quebrarem as sedes dos Poderes em Brasília. Dados do Google Brasil analisados pela consultoria Bites mostram que houve um pico de buscas pelo país asiático na sexta-feira e na tarde do sábado.

As principais buscas vieram todas de Estados em que Bolsonaro venceu: Distrito Federal, Roraima, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Goiás, respectivamente. Todas as três principais pesquisas envolvem “o que aconteceu no Sri Lanka”.

Manifestantes invadiram a residência oficial do então presidente Gotabaya Rajapaksa, em Colombo, no Sri Lanka, em meio à crise econômica do país. Rajapaksa teve que fugir para as Maldivas. Foto: Dinuka Liyanawatte/Reuters

Grupos no Telegram já começaram a compartilhar mensagens sobre o país asiático com mais intensidade a partir do dia 1º de janeiro. “Povo de Sri Lanka invade o Congresso, a Suprema Corte, o Palácio de Governo, derrubam o regime tirano e tomam o poder”, diz um dos conteúdos que apareceram em grupos bolsonaristas ao longo desta semana. “Os corruptos fugiram do país, emissoras de TV e as redações de jornais pró governo foram incendiadas. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.”

Em julho do ano passado, ativistas cingaleses invadiram palácios do Executivo nacional depois de protestos que duraram mais de um semestre. Os ataques levaram ao incêndio da casa do primeiro-ministro e a renúncia e fuga do presidente Gotabaya Rajapaksa para as Maldivas. Ranil Wickremesinghe foi empossado em julho e continua no cargo após centenas de policiais destruírem o principal acampamento dos manifestantes.

Como mostrou o Estadão, as convocações para Brasília e as mensagens incentivando a invasão do Congresso já apareciam em grupos bolsonaristas de Telegram e WhatsApp desde o dia 3 de janeiro.

Bolsonaristas acusam infiltrados

A rede de influenciadores bolsonaristas tenta dissociar a imagem dos atos golpistas e violentos que aconteceram nos prédios do Executivo federal em Brasília. Em páginas no Twitter, Instagram e em publicações no WhatsApp e Telegram, influenciadores dizem que infiltrados fizeram uma armadilha para permitir uma reação do governo.

Como mostrou o Estadão em dezembro, a tática já foi usada e a estratégia é usada para classificar qualquer ação que seja divergente. Dados da Bites mostram que 439 mil posts no Twitter de 128 mil usuários trataram sobre o tema no Twitter entre a manhã e noite desta segunda-feira, 9.

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro compartilharam mensagens inspiradas no levante popular em Sri Lanka dias antes de golpistas invadirem e quebrarem as sedes dos Poderes em Brasília. Dados do Google Brasil analisados pela consultoria Bites mostram que houve um pico de buscas pelo país asiático na sexta-feira e na tarde do sábado.

As principais buscas vieram todas de Estados em que Bolsonaro venceu: Distrito Federal, Roraima, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Goiás, respectivamente. Todas as três principais pesquisas envolvem “o que aconteceu no Sri Lanka”.

Manifestantes invadiram a residência oficial do então presidente Gotabaya Rajapaksa, em Colombo, no Sri Lanka, em meio à crise econômica do país. Rajapaksa teve que fugir para as Maldivas. Foto: Dinuka Liyanawatte/Reuters

Grupos no Telegram já começaram a compartilhar mensagens sobre o país asiático com mais intensidade a partir do dia 1º de janeiro. “Povo de Sri Lanka invade o Congresso, a Suprema Corte, o Palácio de Governo, derrubam o regime tirano e tomam o poder”, diz um dos conteúdos que apareceram em grupos bolsonaristas ao longo desta semana. “Os corruptos fugiram do país, emissoras de TV e as redações de jornais pró governo foram incendiadas. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.”

Em julho do ano passado, ativistas cingaleses invadiram palácios do Executivo nacional depois de protestos que duraram mais de um semestre. Os ataques levaram ao incêndio da casa do primeiro-ministro e a renúncia e fuga do presidente Gotabaya Rajapaksa para as Maldivas. Ranil Wickremesinghe foi empossado em julho e continua no cargo após centenas de policiais destruírem o principal acampamento dos manifestantes.

Como mostrou o Estadão, as convocações para Brasília e as mensagens incentivando a invasão do Congresso já apareciam em grupos bolsonaristas de Telegram e WhatsApp desde o dia 3 de janeiro.

Bolsonaristas acusam infiltrados

A rede de influenciadores bolsonaristas tenta dissociar a imagem dos atos golpistas e violentos que aconteceram nos prédios do Executivo federal em Brasília. Em páginas no Twitter, Instagram e em publicações no WhatsApp e Telegram, influenciadores dizem que infiltrados fizeram uma armadilha para permitir uma reação do governo.

Como mostrou o Estadão em dezembro, a tática já foi usada e a estratégia é usada para classificar qualquer ação que seja divergente. Dados da Bites mostram que 439 mil posts no Twitter de 128 mil usuários trataram sobre o tema no Twitter entre a manhã e noite desta segunda-feira, 9.

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro compartilharam mensagens inspiradas no levante popular em Sri Lanka dias antes de golpistas invadirem e quebrarem as sedes dos Poderes em Brasília. Dados do Google Brasil analisados pela consultoria Bites mostram que houve um pico de buscas pelo país asiático na sexta-feira e na tarde do sábado.

As principais buscas vieram todas de Estados em que Bolsonaro venceu: Distrito Federal, Roraima, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Goiás, respectivamente. Todas as três principais pesquisas envolvem “o que aconteceu no Sri Lanka”.

Manifestantes invadiram a residência oficial do então presidente Gotabaya Rajapaksa, em Colombo, no Sri Lanka, em meio à crise econômica do país. Rajapaksa teve que fugir para as Maldivas. Foto: Dinuka Liyanawatte/Reuters

Grupos no Telegram já começaram a compartilhar mensagens sobre o país asiático com mais intensidade a partir do dia 1º de janeiro. “Povo de Sri Lanka invade o Congresso, a Suprema Corte, o Palácio de Governo, derrubam o regime tirano e tomam o poder”, diz um dos conteúdos que apareceram em grupos bolsonaristas ao longo desta semana. “Os corruptos fugiram do país, emissoras de TV e as redações de jornais pró governo foram incendiadas. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.”

Em julho do ano passado, ativistas cingaleses invadiram palácios do Executivo nacional depois de protestos que duraram mais de um semestre. Os ataques levaram ao incêndio da casa do primeiro-ministro e a renúncia e fuga do presidente Gotabaya Rajapaksa para as Maldivas. Ranil Wickremesinghe foi empossado em julho e continua no cargo após centenas de policiais destruírem o principal acampamento dos manifestantes.

Como mostrou o Estadão, as convocações para Brasília e as mensagens incentivando a invasão do Congresso já apareciam em grupos bolsonaristas de Telegram e WhatsApp desde o dia 3 de janeiro.

Bolsonaristas acusam infiltrados

A rede de influenciadores bolsonaristas tenta dissociar a imagem dos atos golpistas e violentos que aconteceram nos prédios do Executivo federal em Brasília. Em páginas no Twitter, Instagram e em publicações no WhatsApp e Telegram, influenciadores dizem que infiltrados fizeram uma armadilha para permitir uma reação do governo.

Como mostrou o Estadão em dezembro, a tática já foi usada e a estratégia é usada para classificar qualquer ação que seja divergente. Dados da Bites mostram que 439 mil posts no Twitter de 128 mil usuários trataram sobre o tema no Twitter entre a manhã e noite desta segunda-feira, 9.

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