Líder da gestão Tarcísio diz confiar na posição do Republicanos de ‘não aderir ao fisiologismo’


Deputado Jorge Wilson afirma que presidente nacional da sigla, Marcos Pereira, deu sua palavra a líderes da sigla sobre não embarcar no governo Lula

Por Adriana Ferraz

O líder do governo na Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado Jorge Wilson, o Xerife do Consumidor (Republicanos), disse confiar na “palavra” do presidente nacional da sigla, Marcos Pereira, sobre a independência do partido em relação à gestão Luiz Inácio Lula da Silva. “Ele nos deu sua palavra sobre não ceder ao fisiologismo. E eu acredito nisso. Acredito que ele irá respeitar os líderes do partido, como o nosso governador Tarcísio de Freitas (Republicanos)”, afirmou o parlamentar nesta segunda, 14. A declaração vem após o próprio governador criticar a aproximação da sigla com a gestão petista e sinalizar que poderia até reavaliar a presença na legenda.

O líder do governo na Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado Jorge Wilson (Republicanos), diz confiar na palavra do presidente da sigla, Marcos Pereira, de não aderir ao fisiologismo. Foto: Taba Benedicto / Estadão

Wilson defende que a sigla permaneça independente no cenário nacional, votando “sim” para projetos favoráveis ao Brasil, mas sem participar da base oficial de Lula, mesmo que a escolha pelo nome do deputado federal Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) para ocupar um ministério seja da cota pessoal do presidente. A definição do nome do partido foi confirmada semana passada pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

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A declaração do petista provocou reações entre filiados paulistas. Tarcísio afirmou que é contra o embarque do partido no governo federal e sinalizou que pode deixar a sigla caso isso ocorra realmente. “Assim, eu sou contra. Pra mim, eu não gostaria de ver o meu partido fazendo parte da base do governo. Isso é uma coisa que eu vou avaliar com o partido”, afirmou o governador em coletiva de imprensa no dia 9.

A saída de Tarcísio seria um balde de água fria nos planos de expansão da sigla em São Paulo. Desde que se tornou governador, o ex-ministro de Infraestrutura do governo Jair Bolsonaro (PL) tem atraído novos quadros ao partido, que vê nas eleições municipais de 2024 uma oportunidade de ocupar parte do espaço que antes era do PSDB no Estado.

A aliados, porém, Pereira tem dito não ver motivos para a saída de Tarcísio. Segundo o deputado federal, cotado para se lançar à presidência da Câmara no ano que vem, a legenda sempre foi correta com o governador e, por isso, não deve ser surpreendida com sua desfiliação mesmo que Silvio Costa se torne ministro.

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O presidente do Republicanos, Marcos Pereira, não vê motivos para a saída de Tarcísio de Freitas da sigla Foto: Dida Sampaio/Estadão

A simples possibilidade de embarque no governo, porém, levou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, a classificar o Republicanos como um “partido de esquerda”, que dá apoio a pautas como a “legalização de drogas e do aborto”. “Não dá mais para dizer que o Republicanos é um partido que se atenta com relação a essas pautas que eu acredito ser o desejo dos cristãos”, afirmou na última sexta, 11, em referência à legenda ligada à Igreja Universal.

Aliança pode ter reflexos no discurso de 2026

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Com Bolsonaro inelegível em 2026, Tarcísio já é apontado como o herdeiro natural do ex-presidente nas urnas. Mesmo sem demostrar atualmente interesse na disputa, a entrada de seu partido na base de Lula atrapalharia qualquer discurso de oposição até as eleições, abrindo espaço para outros nomes ocuparem a preferência dos bolsonaristas.

Na semana passada, Tarcísio afirmou ao podcast Flow que não é candidato ao Planalto e que continuará seguindo as orientações eleitorais do ex-presidente, apoiando o candidato que o aliado apontar.

O líder do governo na Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado Jorge Wilson, o Xerife do Consumidor (Republicanos), disse confiar na “palavra” do presidente nacional da sigla, Marcos Pereira, sobre a independência do partido em relação à gestão Luiz Inácio Lula da Silva. “Ele nos deu sua palavra sobre não ceder ao fisiologismo. E eu acredito nisso. Acredito que ele irá respeitar os líderes do partido, como o nosso governador Tarcísio de Freitas (Republicanos)”, afirmou o parlamentar nesta segunda, 14. A declaração vem após o próprio governador criticar a aproximação da sigla com a gestão petista e sinalizar que poderia até reavaliar a presença na legenda.

O líder do governo na Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado Jorge Wilson (Republicanos), diz confiar na palavra do presidente da sigla, Marcos Pereira, de não aderir ao fisiologismo. Foto: Taba Benedicto / Estadão

Wilson defende que a sigla permaneça independente no cenário nacional, votando “sim” para projetos favoráveis ao Brasil, mas sem participar da base oficial de Lula, mesmo que a escolha pelo nome do deputado federal Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) para ocupar um ministério seja da cota pessoal do presidente. A definição do nome do partido foi confirmada semana passada pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

A declaração do petista provocou reações entre filiados paulistas. Tarcísio afirmou que é contra o embarque do partido no governo federal e sinalizou que pode deixar a sigla caso isso ocorra realmente. “Assim, eu sou contra. Pra mim, eu não gostaria de ver o meu partido fazendo parte da base do governo. Isso é uma coisa que eu vou avaliar com o partido”, afirmou o governador em coletiva de imprensa no dia 9.

A saída de Tarcísio seria um balde de água fria nos planos de expansão da sigla em São Paulo. Desde que se tornou governador, o ex-ministro de Infraestrutura do governo Jair Bolsonaro (PL) tem atraído novos quadros ao partido, que vê nas eleições municipais de 2024 uma oportunidade de ocupar parte do espaço que antes era do PSDB no Estado.

A aliados, porém, Pereira tem dito não ver motivos para a saída de Tarcísio. Segundo o deputado federal, cotado para se lançar à presidência da Câmara no ano que vem, a legenda sempre foi correta com o governador e, por isso, não deve ser surpreendida com sua desfiliação mesmo que Silvio Costa se torne ministro.

O presidente do Republicanos, Marcos Pereira, não vê motivos para a saída de Tarcísio de Freitas da sigla Foto: Dida Sampaio/Estadão

A simples possibilidade de embarque no governo, porém, levou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, a classificar o Republicanos como um “partido de esquerda”, que dá apoio a pautas como a “legalização de drogas e do aborto”. “Não dá mais para dizer que o Republicanos é um partido que se atenta com relação a essas pautas que eu acredito ser o desejo dos cristãos”, afirmou na última sexta, 11, em referência à legenda ligada à Igreja Universal.

Aliança pode ter reflexos no discurso de 2026

Com Bolsonaro inelegível em 2026, Tarcísio já é apontado como o herdeiro natural do ex-presidente nas urnas. Mesmo sem demostrar atualmente interesse na disputa, a entrada de seu partido na base de Lula atrapalharia qualquer discurso de oposição até as eleições, abrindo espaço para outros nomes ocuparem a preferência dos bolsonaristas.

Na semana passada, Tarcísio afirmou ao podcast Flow que não é candidato ao Planalto e que continuará seguindo as orientações eleitorais do ex-presidente, apoiando o candidato que o aliado apontar.

O líder do governo na Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado Jorge Wilson, o Xerife do Consumidor (Republicanos), disse confiar na “palavra” do presidente nacional da sigla, Marcos Pereira, sobre a independência do partido em relação à gestão Luiz Inácio Lula da Silva. “Ele nos deu sua palavra sobre não ceder ao fisiologismo. E eu acredito nisso. Acredito que ele irá respeitar os líderes do partido, como o nosso governador Tarcísio de Freitas (Republicanos)”, afirmou o parlamentar nesta segunda, 14. A declaração vem após o próprio governador criticar a aproximação da sigla com a gestão petista e sinalizar que poderia até reavaliar a presença na legenda.

O líder do governo na Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado Jorge Wilson (Republicanos), diz confiar na palavra do presidente da sigla, Marcos Pereira, de não aderir ao fisiologismo. Foto: Taba Benedicto / Estadão

Wilson defende que a sigla permaneça independente no cenário nacional, votando “sim” para projetos favoráveis ao Brasil, mas sem participar da base oficial de Lula, mesmo que a escolha pelo nome do deputado federal Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) para ocupar um ministério seja da cota pessoal do presidente. A definição do nome do partido foi confirmada semana passada pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

A declaração do petista provocou reações entre filiados paulistas. Tarcísio afirmou que é contra o embarque do partido no governo federal e sinalizou que pode deixar a sigla caso isso ocorra realmente. “Assim, eu sou contra. Pra mim, eu não gostaria de ver o meu partido fazendo parte da base do governo. Isso é uma coisa que eu vou avaliar com o partido”, afirmou o governador em coletiva de imprensa no dia 9.

A saída de Tarcísio seria um balde de água fria nos planos de expansão da sigla em São Paulo. Desde que se tornou governador, o ex-ministro de Infraestrutura do governo Jair Bolsonaro (PL) tem atraído novos quadros ao partido, que vê nas eleições municipais de 2024 uma oportunidade de ocupar parte do espaço que antes era do PSDB no Estado.

A aliados, porém, Pereira tem dito não ver motivos para a saída de Tarcísio. Segundo o deputado federal, cotado para se lançar à presidência da Câmara no ano que vem, a legenda sempre foi correta com o governador e, por isso, não deve ser surpreendida com sua desfiliação mesmo que Silvio Costa se torne ministro.

O presidente do Republicanos, Marcos Pereira, não vê motivos para a saída de Tarcísio de Freitas da sigla Foto: Dida Sampaio/Estadão

A simples possibilidade de embarque no governo, porém, levou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, a classificar o Republicanos como um “partido de esquerda”, que dá apoio a pautas como a “legalização de drogas e do aborto”. “Não dá mais para dizer que o Republicanos é um partido que se atenta com relação a essas pautas que eu acredito ser o desejo dos cristãos”, afirmou na última sexta, 11, em referência à legenda ligada à Igreja Universal.

Aliança pode ter reflexos no discurso de 2026

Com Bolsonaro inelegível em 2026, Tarcísio já é apontado como o herdeiro natural do ex-presidente nas urnas. Mesmo sem demostrar atualmente interesse na disputa, a entrada de seu partido na base de Lula atrapalharia qualquer discurso de oposição até as eleições, abrindo espaço para outros nomes ocuparem a preferência dos bolsonaristas.

Na semana passada, Tarcísio afirmou ao podcast Flow que não é candidato ao Planalto e que continuará seguindo as orientações eleitorais do ex-presidente, apoiando o candidato que o aliado apontar.

O líder do governo na Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado Jorge Wilson, o Xerife do Consumidor (Republicanos), disse confiar na “palavra” do presidente nacional da sigla, Marcos Pereira, sobre a independência do partido em relação à gestão Luiz Inácio Lula da Silva. “Ele nos deu sua palavra sobre não ceder ao fisiologismo. E eu acredito nisso. Acredito que ele irá respeitar os líderes do partido, como o nosso governador Tarcísio de Freitas (Republicanos)”, afirmou o parlamentar nesta segunda, 14. A declaração vem após o próprio governador criticar a aproximação da sigla com a gestão petista e sinalizar que poderia até reavaliar a presença na legenda.

O líder do governo na Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado Jorge Wilson (Republicanos), diz confiar na palavra do presidente da sigla, Marcos Pereira, de não aderir ao fisiologismo. Foto: Taba Benedicto / Estadão

Wilson defende que a sigla permaneça independente no cenário nacional, votando “sim” para projetos favoráveis ao Brasil, mas sem participar da base oficial de Lula, mesmo que a escolha pelo nome do deputado federal Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) para ocupar um ministério seja da cota pessoal do presidente. A definição do nome do partido foi confirmada semana passada pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

A declaração do petista provocou reações entre filiados paulistas. Tarcísio afirmou que é contra o embarque do partido no governo federal e sinalizou que pode deixar a sigla caso isso ocorra realmente. “Assim, eu sou contra. Pra mim, eu não gostaria de ver o meu partido fazendo parte da base do governo. Isso é uma coisa que eu vou avaliar com o partido”, afirmou o governador em coletiva de imprensa no dia 9.

A saída de Tarcísio seria um balde de água fria nos planos de expansão da sigla em São Paulo. Desde que se tornou governador, o ex-ministro de Infraestrutura do governo Jair Bolsonaro (PL) tem atraído novos quadros ao partido, que vê nas eleições municipais de 2024 uma oportunidade de ocupar parte do espaço que antes era do PSDB no Estado.

A aliados, porém, Pereira tem dito não ver motivos para a saída de Tarcísio. Segundo o deputado federal, cotado para se lançar à presidência da Câmara no ano que vem, a legenda sempre foi correta com o governador e, por isso, não deve ser surpreendida com sua desfiliação mesmo que Silvio Costa se torne ministro.

O presidente do Republicanos, Marcos Pereira, não vê motivos para a saída de Tarcísio de Freitas da sigla Foto: Dida Sampaio/Estadão

A simples possibilidade de embarque no governo, porém, levou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, a classificar o Republicanos como um “partido de esquerda”, que dá apoio a pautas como a “legalização de drogas e do aborto”. “Não dá mais para dizer que o Republicanos é um partido que se atenta com relação a essas pautas que eu acredito ser o desejo dos cristãos”, afirmou na última sexta, 11, em referência à legenda ligada à Igreja Universal.

Aliança pode ter reflexos no discurso de 2026

Com Bolsonaro inelegível em 2026, Tarcísio já é apontado como o herdeiro natural do ex-presidente nas urnas. Mesmo sem demostrar atualmente interesse na disputa, a entrada de seu partido na base de Lula atrapalharia qualquer discurso de oposição até as eleições, abrindo espaço para outros nomes ocuparem a preferência dos bolsonaristas.

Na semana passada, Tarcísio afirmou ao podcast Flow que não é candidato ao Planalto e que continuará seguindo as orientações eleitorais do ex-presidente, apoiando o candidato que o aliado apontar.

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