Quem é o suplente cotado para líder de Bolsonaro no Senado


Aliado de Rodrigo Pacheco, Alexandre Silva chegou à casa como suplente do ex-senador Antonio Anastasia, agora ministro do TCU

Por Redação

Sondado para assumir a vaga de líder do governo no Senado, o diretor jurídico da Casa e ex-deputado federal Alexandre Silveira (PSD-MG) retorna à cena política em fevereiro ao tomar posse como senador no lugar de Antonio Anastasia (PSD-MG), que deixou o Congresso para ocupar uma cadeira no Tribunal de Contas da União (TCU).

Filiado ao PSD desde 2011, Silveira é presidente do diretório mineiro e secretário-geral do partido. Ele é homem de confiança do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pré-candidato da legenda à Presidência. Como mostrou o Estadão, a articulação para assumir a liderança do governo na Casa não envolveu um convite formal do presidente Jair Bolsonaro (PL), mas de ministros que procuraram Silveira para avaliar a possibilidade. 

Antonio Anastasia (esq) eAlexandre Silveira, que assume vaga no Senado em fevereiro Foto: Roque de Sá/Agência Senado
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“Não recebi convite, apesar de ter recebido telefonemas de diversos ministros de Estado dizendo que eu poderia contribuir muito para o País, se isso acontecesse”, disse o ex-deputado ao Estadão nesta quarta-feira, 19.

Silveira integra o Legislativo desde 2007, embora sempre tenha pertencido ao outro lado do Congresso, a Câmara dos Deputados. Ele cumpriu dois mandatos consecutivos como deputado federal por Minas Gerais antes de embarcar na chapa de Anastasia para o Senado, em 2015. Nesta Casa, portanto, ele ainda não havia atuado como titular em exercício, assumindo a função de chefiar a Diretoria de Assuntos Técnicos e Jurídicos, à qual compete defender os interesses administrativos do Senado diante de outros órgãos e instâncias dos três Poderes. 

Quando esteve na Câmara, Silveira licenciou-se diversas vezes da função parlamentar também para assumir secretarias em seu Estado, governado, à época, por Anastasia. Ao longo de oito anos de mandato, Silveira deixou o cargo para ser Secretário Extraordinário de Gestão Metropolitana, de 2011 a 2013, e Secretário da Saúde, em 2014. Ele também já foi diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) em 2004, nomeado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

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Resistência

A movimentação para que Silveira assuma a função de líder do governo gerou resistência em parte do PSD. Importantes nomes do partido, especialmente em Estados onde há maior proximidade da sigla com o PT do ex-presidente Luiz Inácio Lula, como Bahia, reagiram negativamente à possibilidade./Lauriberto Pompeu

Sondado para assumir a vaga de líder do governo no Senado, o diretor jurídico da Casa e ex-deputado federal Alexandre Silveira (PSD-MG) retorna à cena política em fevereiro ao tomar posse como senador no lugar de Antonio Anastasia (PSD-MG), que deixou o Congresso para ocupar uma cadeira no Tribunal de Contas da União (TCU).

Filiado ao PSD desde 2011, Silveira é presidente do diretório mineiro e secretário-geral do partido. Ele é homem de confiança do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pré-candidato da legenda à Presidência. Como mostrou o Estadão, a articulação para assumir a liderança do governo na Casa não envolveu um convite formal do presidente Jair Bolsonaro (PL), mas de ministros que procuraram Silveira para avaliar a possibilidade. 

Antonio Anastasia (esq) eAlexandre Silveira, que assume vaga no Senado em fevereiro Foto: Roque de Sá/Agência Senado

“Não recebi convite, apesar de ter recebido telefonemas de diversos ministros de Estado dizendo que eu poderia contribuir muito para o País, se isso acontecesse”, disse o ex-deputado ao Estadão nesta quarta-feira, 19.

Silveira integra o Legislativo desde 2007, embora sempre tenha pertencido ao outro lado do Congresso, a Câmara dos Deputados. Ele cumpriu dois mandatos consecutivos como deputado federal por Minas Gerais antes de embarcar na chapa de Anastasia para o Senado, em 2015. Nesta Casa, portanto, ele ainda não havia atuado como titular em exercício, assumindo a função de chefiar a Diretoria de Assuntos Técnicos e Jurídicos, à qual compete defender os interesses administrativos do Senado diante de outros órgãos e instâncias dos três Poderes. 

Quando esteve na Câmara, Silveira licenciou-se diversas vezes da função parlamentar também para assumir secretarias em seu Estado, governado, à época, por Anastasia. Ao longo de oito anos de mandato, Silveira deixou o cargo para ser Secretário Extraordinário de Gestão Metropolitana, de 2011 a 2013, e Secretário da Saúde, em 2014. Ele também já foi diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) em 2004, nomeado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Resistência

A movimentação para que Silveira assuma a função de líder do governo gerou resistência em parte do PSD. Importantes nomes do partido, especialmente em Estados onde há maior proximidade da sigla com o PT do ex-presidente Luiz Inácio Lula, como Bahia, reagiram negativamente à possibilidade./Lauriberto Pompeu

Sondado para assumir a vaga de líder do governo no Senado, o diretor jurídico da Casa e ex-deputado federal Alexandre Silveira (PSD-MG) retorna à cena política em fevereiro ao tomar posse como senador no lugar de Antonio Anastasia (PSD-MG), que deixou o Congresso para ocupar uma cadeira no Tribunal de Contas da União (TCU).

Filiado ao PSD desde 2011, Silveira é presidente do diretório mineiro e secretário-geral do partido. Ele é homem de confiança do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pré-candidato da legenda à Presidência. Como mostrou o Estadão, a articulação para assumir a liderança do governo na Casa não envolveu um convite formal do presidente Jair Bolsonaro (PL), mas de ministros que procuraram Silveira para avaliar a possibilidade. 

Antonio Anastasia (esq) eAlexandre Silveira, que assume vaga no Senado em fevereiro Foto: Roque de Sá/Agência Senado

“Não recebi convite, apesar de ter recebido telefonemas de diversos ministros de Estado dizendo que eu poderia contribuir muito para o País, se isso acontecesse”, disse o ex-deputado ao Estadão nesta quarta-feira, 19.

Silveira integra o Legislativo desde 2007, embora sempre tenha pertencido ao outro lado do Congresso, a Câmara dos Deputados. Ele cumpriu dois mandatos consecutivos como deputado federal por Minas Gerais antes de embarcar na chapa de Anastasia para o Senado, em 2015. Nesta Casa, portanto, ele ainda não havia atuado como titular em exercício, assumindo a função de chefiar a Diretoria de Assuntos Técnicos e Jurídicos, à qual compete defender os interesses administrativos do Senado diante de outros órgãos e instâncias dos três Poderes. 

Quando esteve na Câmara, Silveira licenciou-se diversas vezes da função parlamentar também para assumir secretarias em seu Estado, governado, à época, por Anastasia. Ao longo de oito anos de mandato, Silveira deixou o cargo para ser Secretário Extraordinário de Gestão Metropolitana, de 2011 a 2013, e Secretário da Saúde, em 2014. Ele também já foi diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) em 2004, nomeado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Resistência

A movimentação para que Silveira assuma a função de líder do governo gerou resistência em parte do PSD. Importantes nomes do partido, especialmente em Estados onde há maior proximidade da sigla com o PT do ex-presidente Luiz Inácio Lula, como Bahia, reagiram negativamente à possibilidade./Lauriberto Pompeu

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