Líderes na disputa pelo governo de SP divergem quanto ao uso de câmeras por policiais


A letalidade policial em São Paulo atingiu o menor nível em 17 anos; instalação do equipamento nas fardas é criticado por Tarcísio de Freitas e defendido por Haddad e Garcia

Por Davi Medeiros
Atualização:

A instalação de câmeras em uniformes de policiais virou tema eleitoral e confronta os pré-candidatos líderes de intenção de voto para o governo de São Paulo. A medida, implementada no começo do ano passado pelo ex-governador João Doria e levada adiante pelo governador Rodrigo Garcia (PSDB), é criticada pelo ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para concorrer ao Palácio dos Bandeirantes, e elogiada por Fernando Haddad (PT), além do próprio Garcia.

Como mostrou o Estadão, os dispositivos ajudam a explicar a queda da letalidade policial ao menor nível desde 2005, embora não sejam apontados como os únicos responsáveis por isso. A iniciativa funciona em 58 batalhões do Estado, através de 8,1 mil equipamentos. A expectativa é que até o fim do próximo mês este total chegue a mais de 10 mil.

Em entrevistas e publicações nas redes sociais, os pré-candidatos fazem questão de demarcar suas posições sobre o tema, considerado relevante. Com a percepção de violência em alta na capital paulista, a segurança pública caminha para ser uma das grandes questões às quais os postulantes ao governo precisarão apresentar respostas este ano. O petista Fernando Haddad, que aparece na dianteira das pesquisas de intenção de voto para o Bandeirantes, já prometeu que, se eleito, vai manter a iniciativa implementada por Doria e tentar aprimorá-la.

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Também chamadas de 'bodycams', as câmeras acopladas às fardas foram implementadas em São Paulo durante o governo de João Doria. Foto: Taba Benedicto/Estadão

“Vou manter as câmeras nos uniformes policiais e fazer um plano de metas de redução da criminalidade, com aumento da resolutividade dos crimes associado a um plano de valorização dos trabalhadores da segurança - tanto policiais civis, quanto policiais militares”, afirmou, no fim de maio.

Tarcísio de Freitas critica o equipamento e defende reavaliar o uso. O ex-ministro bolsonarista defende que o Estado “monitore os criminosos”, não a polícia, e classificou o programa como um “voto de desconfiança” aos agentes de segurança.

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“Câmera é inibidor da tomada de decisão, é um voto de desconfiança que você dá para o policial”, afirmou, em entrevista à revista Veja. “Às vezes, é inibidor daquela pessoa que quer fazer uma denúncia, e aquele policial não recebe aquela denúncia; às vezes, ele mesmo sente falta de amparo jurídico para atuar: ‘Opa, tem uma ocorrência ali, mas é confusão, não vou me meter’. Então, esse é o questionamento que eu faço (...) Sou bastante refratário ao mecanismo”, disse.

O governador Rodrigo Garcia, que tem atribuições sobre a Polícia Militar no Estado, defende o equipamento. A assessoria do tucano afirmou que ele é “totalmente favorável” a manter o programa, se reeleito. Em entrevista ao programa Roda Viva no começo de julho, ele comemorou a redução da letalidade após a instalação das câmeras. “Nós estamos vivendo uma baixa letalidade policial em São Paulo. Temos várias ações da Polícia Militar com o uso de câmeras corporais que estão servindo para filmar os bandidos e proteger os policiais”, afirmou.

A instalação de câmeras em uniformes de policiais virou tema eleitoral e confronta os pré-candidatos líderes de intenção de voto para o governo de São Paulo. A medida, implementada no começo do ano passado pelo ex-governador João Doria e levada adiante pelo governador Rodrigo Garcia (PSDB), é criticada pelo ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para concorrer ao Palácio dos Bandeirantes, e elogiada por Fernando Haddad (PT), além do próprio Garcia.

Como mostrou o Estadão, os dispositivos ajudam a explicar a queda da letalidade policial ao menor nível desde 2005, embora não sejam apontados como os únicos responsáveis por isso. A iniciativa funciona em 58 batalhões do Estado, através de 8,1 mil equipamentos. A expectativa é que até o fim do próximo mês este total chegue a mais de 10 mil.

Em entrevistas e publicações nas redes sociais, os pré-candidatos fazem questão de demarcar suas posições sobre o tema, considerado relevante. Com a percepção de violência em alta na capital paulista, a segurança pública caminha para ser uma das grandes questões às quais os postulantes ao governo precisarão apresentar respostas este ano. O petista Fernando Haddad, que aparece na dianteira das pesquisas de intenção de voto para o Bandeirantes, já prometeu que, se eleito, vai manter a iniciativa implementada por Doria e tentar aprimorá-la.

Também chamadas de 'bodycams', as câmeras acopladas às fardas foram implementadas em São Paulo durante o governo de João Doria. Foto: Taba Benedicto/Estadão

“Vou manter as câmeras nos uniformes policiais e fazer um plano de metas de redução da criminalidade, com aumento da resolutividade dos crimes associado a um plano de valorização dos trabalhadores da segurança - tanto policiais civis, quanto policiais militares”, afirmou, no fim de maio.

Tarcísio de Freitas critica o equipamento e defende reavaliar o uso. O ex-ministro bolsonarista defende que o Estado “monitore os criminosos”, não a polícia, e classificou o programa como um “voto de desconfiança” aos agentes de segurança.

“Câmera é inibidor da tomada de decisão, é um voto de desconfiança que você dá para o policial”, afirmou, em entrevista à revista Veja. “Às vezes, é inibidor daquela pessoa que quer fazer uma denúncia, e aquele policial não recebe aquela denúncia; às vezes, ele mesmo sente falta de amparo jurídico para atuar: ‘Opa, tem uma ocorrência ali, mas é confusão, não vou me meter’. Então, esse é o questionamento que eu faço (...) Sou bastante refratário ao mecanismo”, disse.

O governador Rodrigo Garcia, que tem atribuições sobre a Polícia Militar no Estado, defende o equipamento. A assessoria do tucano afirmou que ele é “totalmente favorável” a manter o programa, se reeleito. Em entrevista ao programa Roda Viva no começo de julho, ele comemorou a redução da letalidade após a instalação das câmeras. “Nós estamos vivendo uma baixa letalidade policial em São Paulo. Temos várias ações da Polícia Militar com o uso de câmeras corporais que estão servindo para filmar os bandidos e proteger os policiais”, afirmou.

A instalação de câmeras em uniformes de policiais virou tema eleitoral e confronta os pré-candidatos líderes de intenção de voto para o governo de São Paulo. A medida, implementada no começo do ano passado pelo ex-governador João Doria e levada adiante pelo governador Rodrigo Garcia (PSDB), é criticada pelo ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para concorrer ao Palácio dos Bandeirantes, e elogiada por Fernando Haddad (PT), além do próprio Garcia.

Como mostrou o Estadão, os dispositivos ajudam a explicar a queda da letalidade policial ao menor nível desde 2005, embora não sejam apontados como os únicos responsáveis por isso. A iniciativa funciona em 58 batalhões do Estado, através de 8,1 mil equipamentos. A expectativa é que até o fim do próximo mês este total chegue a mais de 10 mil.

Em entrevistas e publicações nas redes sociais, os pré-candidatos fazem questão de demarcar suas posições sobre o tema, considerado relevante. Com a percepção de violência em alta na capital paulista, a segurança pública caminha para ser uma das grandes questões às quais os postulantes ao governo precisarão apresentar respostas este ano. O petista Fernando Haddad, que aparece na dianteira das pesquisas de intenção de voto para o Bandeirantes, já prometeu que, se eleito, vai manter a iniciativa implementada por Doria e tentar aprimorá-la.

Também chamadas de 'bodycams', as câmeras acopladas às fardas foram implementadas em São Paulo durante o governo de João Doria. Foto: Taba Benedicto/Estadão

“Vou manter as câmeras nos uniformes policiais e fazer um plano de metas de redução da criminalidade, com aumento da resolutividade dos crimes associado a um plano de valorização dos trabalhadores da segurança - tanto policiais civis, quanto policiais militares”, afirmou, no fim de maio.

Tarcísio de Freitas critica o equipamento e defende reavaliar o uso. O ex-ministro bolsonarista defende que o Estado “monitore os criminosos”, não a polícia, e classificou o programa como um “voto de desconfiança” aos agentes de segurança.

“Câmera é inibidor da tomada de decisão, é um voto de desconfiança que você dá para o policial”, afirmou, em entrevista à revista Veja. “Às vezes, é inibidor daquela pessoa que quer fazer uma denúncia, e aquele policial não recebe aquela denúncia; às vezes, ele mesmo sente falta de amparo jurídico para atuar: ‘Opa, tem uma ocorrência ali, mas é confusão, não vou me meter’. Então, esse é o questionamento que eu faço (...) Sou bastante refratário ao mecanismo”, disse.

O governador Rodrigo Garcia, que tem atribuições sobre a Polícia Militar no Estado, defende o equipamento. A assessoria do tucano afirmou que ele é “totalmente favorável” a manter o programa, se reeleito. Em entrevista ao programa Roda Viva no começo de julho, ele comemorou a redução da letalidade após a instalação das câmeras. “Nós estamos vivendo uma baixa letalidade policial em São Paulo. Temos várias ações da Polícia Militar com o uso de câmeras corporais que estão servindo para filmar os bandidos e proteger os policiais”, afirmou.

A instalação de câmeras em uniformes de policiais virou tema eleitoral e confronta os pré-candidatos líderes de intenção de voto para o governo de São Paulo. A medida, implementada no começo do ano passado pelo ex-governador João Doria e levada adiante pelo governador Rodrigo Garcia (PSDB), é criticada pelo ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para concorrer ao Palácio dos Bandeirantes, e elogiada por Fernando Haddad (PT), além do próprio Garcia.

Como mostrou o Estadão, os dispositivos ajudam a explicar a queda da letalidade policial ao menor nível desde 2005, embora não sejam apontados como os únicos responsáveis por isso. A iniciativa funciona em 58 batalhões do Estado, através de 8,1 mil equipamentos. A expectativa é que até o fim do próximo mês este total chegue a mais de 10 mil.

Em entrevistas e publicações nas redes sociais, os pré-candidatos fazem questão de demarcar suas posições sobre o tema, considerado relevante. Com a percepção de violência em alta na capital paulista, a segurança pública caminha para ser uma das grandes questões às quais os postulantes ao governo precisarão apresentar respostas este ano. O petista Fernando Haddad, que aparece na dianteira das pesquisas de intenção de voto para o Bandeirantes, já prometeu que, se eleito, vai manter a iniciativa implementada por Doria e tentar aprimorá-la.

Também chamadas de 'bodycams', as câmeras acopladas às fardas foram implementadas em São Paulo durante o governo de João Doria. Foto: Taba Benedicto/Estadão

“Vou manter as câmeras nos uniformes policiais e fazer um plano de metas de redução da criminalidade, com aumento da resolutividade dos crimes associado a um plano de valorização dos trabalhadores da segurança - tanto policiais civis, quanto policiais militares”, afirmou, no fim de maio.

Tarcísio de Freitas critica o equipamento e defende reavaliar o uso. O ex-ministro bolsonarista defende que o Estado “monitore os criminosos”, não a polícia, e classificou o programa como um “voto de desconfiança” aos agentes de segurança.

“Câmera é inibidor da tomada de decisão, é um voto de desconfiança que você dá para o policial”, afirmou, em entrevista à revista Veja. “Às vezes, é inibidor daquela pessoa que quer fazer uma denúncia, e aquele policial não recebe aquela denúncia; às vezes, ele mesmo sente falta de amparo jurídico para atuar: ‘Opa, tem uma ocorrência ali, mas é confusão, não vou me meter’. Então, esse é o questionamento que eu faço (...) Sou bastante refratário ao mecanismo”, disse.

O governador Rodrigo Garcia, que tem atribuições sobre a Polícia Militar no Estado, defende o equipamento. A assessoria do tucano afirmou que ele é “totalmente favorável” a manter o programa, se reeleito. Em entrevista ao programa Roda Viva no começo de julho, ele comemorou a redução da letalidade após a instalação das câmeras. “Nós estamos vivendo uma baixa letalidade policial em São Paulo. Temos várias ações da Polícia Militar com o uso de câmeras corporais que estão servindo para filmar os bandidos e proteger os policiais”, afirmou.

A instalação de câmeras em uniformes de policiais virou tema eleitoral e confronta os pré-candidatos líderes de intenção de voto para o governo de São Paulo. A medida, implementada no começo do ano passado pelo ex-governador João Doria e levada adiante pelo governador Rodrigo Garcia (PSDB), é criticada pelo ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para concorrer ao Palácio dos Bandeirantes, e elogiada por Fernando Haddad (PT), além do próprio Garcia.

Como mostrou o Estadão, os dispositivos ajudam a explicar a queda da letalidade policial ao menor nível desde 2005, embora não sejam apontados como os únicos responsáveis por isso. A iniciativa funciona em 58 batalhões do Estado, através de 8,1 mil equipamentos. A expectativa é que até o fim do próximo mês este total chegue a mais de 10 mil.

Em entrevistas e publicações nas redes sociais, os pré-candidatos fazem questão de demarcar suas posições sobre o tema, considerado relevante. Com a percepção de violência em alta na capital paulista, a segurança pública caminha para ser uma das grandes questões às quais os postulantes ao governo precisarão apresentar respostas este ano. O petista Fernando Haddad, que aparece na dianteira das pesquisas de intenção de voto para o Bandeirantes, já prometeu que, se eleito, vai manter a iniciativa implementada por Doria e tentar aprimorá-la.

Também chamadas de 'bodycams', as câmeras acopladas às fardas foram implementadas em São Paulo durante o governo de João Doria. Foto: Taba Benedicto/Estadão

“Vou manter as câmeras nos uniformes policiais e fazer um plano de metas de redução da criminalidade, com aumento da resolutividade dos crimes associado a um plano de valorização dos trabalhadores da segurança - tanto policiais civis, quanto policiais militares”, afirmou, no fim de maio.

Tarcísio de Freitas critica o equipamento e defende reavaliar o uso. O ex-ministro bolsonarista defende que o Estado “monitore os criminosos”, não a polícia, e classificou o programa como um “voto de desconfiança” aos agentes de segurança.

“Câmera é inibidor da tomada de decisão, é um voto de desconfiança que você dá para o policial”, afirmou, em entrevista à revista Veja. “Às vezes, é inibidor daquela pessoa que quer fazer uma denúncia, e aquele policial não recebe aquela denúncia; às vezes, ele mesmo sente falta de amparo jurídico para atuar: ‘Opa, tem uma ocorrência ali, mas é confusão, não vou me meter’. Então, esse é o questionamento que eu faço (...) Sou bastante refratário ao mecanismo”, disse.

O governador Rodrigo Garcia, que tem atribuições sobre a Polícia Militar no Estado, defende o equipamento. A assessoria do tucano afirmou que ele é “totalmente favorável” a manter o programa, se reeleito. Em entrevista ao programa Roda Viva no começo de julho, ele comemorou a redução da letalidade após a instalação das câmeras. “Nós estamos vivendo uma baixa letalidade policial em São Paulo. Temos várias ações da Polícia Militar com o uso de câmeras corporais que estão servindo para filmar os bandidos e proteger os policiais”, afirmou.

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