Lira começa a pagar promessas de campanha e deve eleger candidato do Centrão para TCU


Jhonatan de Jesus é favorito, mas pesam denúncias contra ele e o senador Mecias, seu pai, envolvendo a crise dos yanomamis

Por Tacio Lorran
Atualização:

BRASÍLIA - A Câmara vota nesta quinta-feira, 2, a indicação de um novo ministro para o Tribunal de Contas da União (TCU). O favorito é o deputado Jhonatan de Jesus (Republicanos-RR), apoiado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O nome de Jhonatan faz parte do acordo costurado por Lira em troca de apoio para sua reeleição. Um dia depois de conquistar novo mandato à frente da Casa, ele começou a pagar a fatura.

O PT e o Centrão vão apoiar o candidato do Republicanos para o TCU. Pesam denúncias contra o deputado e uma delas envolve a crise humanitária na terra indígena dos yanomamis. Jhonatan e seu pai, o senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR), teriam indicado os três últimos diretores do Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (Dsei-Y).

O Dsei-Y foi alvo de uma investigação da Polícia Federal que constatou fraude na compra de remédios. Além disso, Mecias, o pai, é autor do projeto de lei que autoriza pesquisa e garimpo em terras indígenas, tema considerado sensível para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente visitou recentemente a reserva yanomami e disse ter visto ali um “genocídio”.

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Pacificação

Em nota, Mecias já afirmou que seu projeto tem o objetivo de “encontrar meios legais de pacificação na relação indígena-garimpeiro”. No último dia 23, escreveu nas redes sociais que era “injusto e inaceitável” imputar a culpa pela crise dos yanomamis apenas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, “enquanto os governos Lula e Dilma, em 14 anos, não mudaram essa realidade”. Jhonatan argumentou, por sua vez, que esse fato “não tem qualquer relação” com sua atividade parlamentar.

Mesmo assim, líderes do PT confirmam o apoio a Jhonatan – forte no meio evangélico – e admitem que o acordo envolveu cargos em comissões e na Mesa Diretora da Câmara. O ministro da Secretaria de Comunicação do governo, Paulo Pimenta, disse ao Estadão que a vitória deve ocorrer “com folga”.

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Jhonatan de Jesus (segundo da esquerda à direita) e integrantes do PSB.  Foto: Reprodução

A deputada Soraya Santos (PL-RJ) e Fábio Ramalho (MDB-MG), que não foi reeleito, também são candidatos à cadeira no TCU. O tribunal é um órgão de controle externo do governo e auxilia o Congresso no acompanhamento da execução orçamentária.

Lira chegou a pedir para Soraya retirar a candidatura, mas ela não aceitou. “As mulheres têm direito de ocupar espaços de representação”, destacou. A deputada criticou a celeridade do processo para eleger Jhonatan sem que seja feita nem mesmo uma sabatina.

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“Eu posso até perder. Mas a minha preocupação é não ter uma voz feminina para dizer que aquele tribunal vai ficar capenga quando perde a única cadeira de mulher e não tem a capacidade de levar outra”, insistiu Soraya.

A vaga a ser preenchida no TCU pertencia a Ana Arraes, que se aposentou. Embora seja do MDB, Fábio Ramalho vai concorrer pelo Patriota, pois os emedebistas não aceitaram bancar seu nome. Para Ramalho, foi uma “imoralidade” atrelar o resultado da disputa na Câmara à eleição para ministro do TCU.

“Além disso, é um desrespeito com os deputados novos, que não vão ter nem oportunidade de conhecer o que pensam os candidatos”, observou Ramalho.

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Banners com a imagem de Jhonatan ao lado de Lira, embaixo da inscrição “Diálogo e Compromisso”, foram espalhados nos corredores da Câmara, nesta quarta-feira, 1.º, quando a Casa estava lotada por causa da abertura do ano legislativo, da posse dos deputados e também da eleição.

A votação é secreta e serão aproveitadas as mesmas cabines usadas na quarta-feira. A indicação da Câmara precisa passar pelo crivo do Senado. “Risco zero de Jhonatan perder”, previu o deputado Ricardo Barros (PP-PR), ao lembrar que Lira fez campanha aberta para o colega do Republicanos.

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Pelos cálculos do líder do PDT, André Figueiredo (CE), Jhonatan tem o apoio de pelo menos 13 partidos, “do PT ao PP”. Questionado sobre a relação de Jhonatan e do pai dele com dirigentes de um distrito sanitário investigado por fraude na compra de remédios para os yanomamis, Figueiredo respondeu que a todos deve ser dado o direito de defesa.

“Para a gente, ele é o candidato mais preparado para o TCU. Ações políticas dele têm que ser indagadas a ele. Agora, a hipocrisia não é só do PDT. Se você acha que a hipocrisia é essa, tem outras tantas hipocrisias bem maiores”, declarou o líder do partido na Câmara.

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Se for eleito, Jhonatan poderá ficar mais de três décadas no TCU. É que ministros do tribunal se aposentam aos 75 anos, compulsoriamente. Hoje, o deputado tem 39.

BRASÍLIA - A Câmara vota nesta quinta-feira, 2, a indicação de um novo ministro para o Tribunal de Contas da União (TCU). O favorito é o deputado Jhonatan de Jesus (Republicanos-RR), apoiado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O nome de Jhonatan faz parte do acordo costurado por Lira em troca de apoio para sua reeleição. Um dia depois de conquistar novo mandato à frente da Casa, ele começou a pagar a fatura.

O PT e o Centrão vão apoiar o candidato do Republicanos para o TCU. Pesam denúncias contra o deputado e uma delas envolve a crise humanitária na terra indígena dos yanomamis. Jhonatan e seu pai, o senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR), teriam indicado os três últimos diretores do Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (Dsei-Y).

O Dsei-Y foi alvo de uma investigação da Polícia Federal que constatou fraude na compra de remédios. Além disso, Mecias, o pai, é autor do projeto de lei que autoriza pesquisa e garimpo em terras indígenas, tema considerado sensível para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente visitou recentemente a reserva yanomami e disse ter visto ali um “genocídio”.

Pacificação

Em nota, Mecias já afirmou que seu projeto tem o objetivo de “encontrar meios legais de pacificação na relação indígena-garimpeiro”. No último dia 23, escreveu nas redes sociais que era “injusto e inaceitável” imputar a culpa pela crise dos yanomamis apenas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, “enquanto os governos Lula e Dilma, em 14 anos, não mudaram essa realidade”. Jhonatan argumentou, por sua vez, que esse fato “não tem qualquer relação” com sua atividade parlamentar.

Mesmo assim, líderes do PT confirmam o apoio a Jhonatan – forte no meio evangélico – e admitem que o acordo envolveu cargos em comissões e na Mesa Diretora da Câmara. O ministro da Secretaria de Comunicação do governo, Paulo Pimenta, disse ao Estadão que a vitória deve ocorrer “com folga”.

Jhonatan de Jesus (segundo da esquerda à direita) e integrantes do PSB.  Foto: Reprodução

A deputada Soraya Santos (PL-RJ) e Fábio Ramalho (MDB-MG), que não foi reeleito, também são candidatos à cadeira no TCU. O tribunal é um órgão de controle externo do governo e auxilia o Congresso no acompanhamento da execução orçamentária.

Lira chegou a pedir para Soraya retirar a candidatura, mas ela não aceitou. “As mulheres têm direito de ocupar espaços de representação”, destacou. A deputada criticou a celeridade do processo para eleger Jhonatan sem que seja feita nem mesmo uma sabatina.

“Eu posso até perder. Mas a minha preocupação é não ter uma voz feminina para dizer que aquele tribunal vai ficar capenga quando perde a única cadeira de mulher e não tem a capacidade de levar outra”, insistiu Soraya.

A vaga a ser preenchida no TCU pertencia a Ana Arraes, que se aposentou. Embora seja do MDB, Fábio Ramalho vai concorrer pelo Patriota, pois os emedebistas não aceitaram bancar seu nome. Para Ramalho, foi uma “imoralidade” atrelar o resultado da disputa na Câmara à eleição para ministro do TCU.

“Além disso, é um desrespeito com os deputados novos, que não vão ter nem oportunidade de conhecer o que pensam os candidatos”, observou Ramalho.

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A votação é secreta e serão aproveitadas as mesmas cabines usadas na quarta-feira. A indicação da Câmara precisa passar pelo crivo do Senado. “Risco zero de Jhonatan perder”, previu o deputado Ricardo Barros (PP-PR), ao lembrar que Lira fez campanha aberta para o colega do Republicanos.

Pelos cálculos do líder do PDT, André Figueiredo (CE), Jhonatan tem o apoio de pelo menos 13 partidos, “do PT ao PP”. Questionado sobre a relação de Jhonatan e do pai dele com dirigentes de um distrito sanitário investigado por fraude na compra de remédios para os yanomamis, Figueiredo respondeu que a todos deve ser dado o direito de defesa.

“Para a gente, ele é o candidato mais preparado para o TCU. Ações políticas dele têm que ser indagadas a ele. Agora, a hipocrisia não é só do PDT. Se você acha que a hipocrisia é essa, tem outras tantas hipocrisias bem maiores”, declarou o líder do partido na Câmara.

Se for eleito, Jhonatan poderá ficar mais de três décadas no TCU. É que ministros do tribunal se aposentam aos 75 anos, compulsoriamente. Hoje, o deputado tem 39.

BRASÍLIA - A Câmara vota nesta quinta-feira, 2, a indicação de um novo ministro para o Tribunal de Contas da União (TCU). O favorito é o deputado Jhonatan de Jesus (Republicanos-RR), apoiado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O nome de Jhonatan faz parte do acordo costurado por Lira em troca de apoio para sua reeleição. Um dia depois de conquistar novo mandato à frente da Casa, ele começou a pagar a fatura.

O PT e o Centrão vão apoiar o candidato do Republicanos para o TCU. Pesam denúncias contra o deputado e uma delas envolve a crise humanitária na terra indígena dos yanomamis. Jhonatan e seu pai, o senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR), teriam indicado os três últimos diretores do Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (Dsei-Y).

O Dsei-Y foi alvo de uma investigação da Polícia Federal que constatou fraude na compra de remédios. Além disso, Mecias, o pai, é autor do projeto de lei que autoriza pesquisa e garimpo em terras indígenas, tema considerado sensível para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente visitou recentemente a reserva yanomami e disse ter visto ali um “genocídio”.

Pacificação

Em nota, Mecias já afirmou que seu projeto tem o objetivo de “encontrar meios legais de pacificação na relação indígena-garimpeiro”. No último dia 23, escreveu nas redes sociais que era “injusto e inaceitável” imputar a culpa pela crise dos yanomamis apenas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, “enquanto os governos Lula e Dilma, em 14 anos, não mudaram essa realidade”. Jhonatan argumentou, por sua vez, que esse fato “não tem qualquer relação” com sua atividade parlamentar.

Mesmo assim, líderes do PT confirmam o apoio a Jhonatan – forte no meio evangélico – e admitem que o acordo envolveu cargos em comissões e na Mesa Diretora da Câmara. O ministro da Secretaria de Comunicação do governo, Paulo Pimenta, disse ao Estadão que a vitória deve ocorrer “com folga”.

Jhonatan de Jesus (segundo da esquerda à direita) e integrantes do PSB.  Foto: Reprodução

A deputada Soraya Santos (PL-RJ) e Fábio Ramalho (MDB-MG), que não foi reeleito, também são candidatos à cadeira no TCU. O tribunal é um órgão de controle externo do governo e auxilia o Congresso no acompanhamento da execução orçamentária.

Lira chegou a pedir para Soraya retirar a candidatura, mas ela não aceitou. “As mulheres têm direito de ocupar espaços de representação”, destacou. A deputada criticou a celeridade do processo para eleger Jhonatan sem que seja feita nem mesmo uma sabatina.

“Eu posso até perder. Mas a minha preocupação é não ter uma voz feminina para dizer que aquele tribunal vai ficar capenga quando perde a única cadeira de mulher e não tem a capacidade de levar outra”, insistiu Soraya.

A vaga a ser preenchida no TCU pertencia a Ana Arraes, que se aposentou. Embora seja do MDB, Fábio Ramalho vai concorrer pelo Patriota, pois os emedebistas não aceitaram bancar seu nome. Para Ramalho, foi uma “imoralidade” atrelar o resultado da disputa na Câmara à eleição para ministro do TCU.

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A votação é secreta e serão aproveitadas as mesmas cabines usadas na quarta-feira. A indicação da Câmara precisa passar pelo crivo do Senado. “Risco zero de Jhonatan perder”, previu o deputado Ricardo Barros (PP-PR), ao lembrar que Lira fez campanha aberta para o colega do Republicanos.

Pelos cálculos do líder do PDT, André Figueiredo (CE), Jhonatan tem o apoio de pelo menos 13 partidos, “do PT ao PP”. Questionado sobre a relação de Jhonatan e do pai dele com dirigentes de um distrito sanitário investigado por fraude na compra de remédios para os yanomamis, Figueiredo respondeu que a todos deve ser dado o direito de defesa.

“Para a gente, ele é o candidato mais preparado para o TCU. Ações políticas dele têm que ser indagadas a ele. Agora, a hipocrisia não é só do PDT. Se você acha que a hipocrisia é essa, tem outras tantas hipocrisias bem maiores”, declarou o líder do partido na Câmara.

Se for eleito, Jhonatan poderá ficar mais de três décadas no TCU. É que ministros do tribunal se aposentam aos 75 anos, compulsoriamente. Hoje, o deputado tem 39.

BRASÍLIA - A Câmara vota nesta quinta-feira, 2, a indicação de um novo ministro para o Tribunal de Contas da União (TCU). O favorito é o deputado Jhonatan de Jesus (Republicanos-RR), apoiado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O nome de Jhonatan faz parte do acordo costurado por Lira em troca de apoio para sua reeleição. Um dia depois de conquistar novo mandato à frente da Casa, ele começou a pagar a fatura.

O PT e o Centrão vão apoiar o candidato do Republicanos para o TCU. Pesam denúncias contra o deputado e uma delas envolve a crise humanitária na terra indígena dos yanomamis. Jhonatan e seu pai, o senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR), teriam indicado os três últimos diretores do Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (Dsei-Y).

O Dsei-Y foi alvo de uma investigação da Polícia Federal que constatou fraude na compra de remédios. Além disso, Mecias, o pai, é autor do projeto de lei que autoriza pesquisa e garimpo em terras indígenas, tema considerado sensível para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente visitou recentemente a reserva yanomami e disse ter visto ali um “genocídio”.

Pacificação

Em nota, Mecias já afirmou que seu projeto tem o objetivo de “encontrar meios legais de pacificação na relação indígena-garimpeiro”. No último dia 23, escreveu nas redes sociais que era “injusto e inaceitável” imputar a culpa pela crise dos yanomamis apenas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, “enquanto os governos Lula e Dilma, em 14 anos, não mudaram essa realidade”. Jhonatan argumentou, por sua vez, que esse fato “não tem qualquer relação” com sua atividade parlamentar.

Mesmo assim, líderes do PT confirmam o apoio a Jhonatan – forte no meio evangélico – e admitem que o acordo envolveu cargos em comissões e na Mesa Diretora da Câmara. O ministro da Secretaria de Comunicação do governo, Paulo Pimenta, disse ao Estadão que a vitória deve ocorrer “com folga”.

Jhonatan de Jesus (segundo da esquerda à direita) e integrantes do PSB.  Foto: Reprodução

A deputada Soraya Santos (PL-RJ) e Fábio Ramalho (MDB-MG), que não foi reeleito, também são candidatos à cadeira no TCU. O tribunal é um órgão de controle externo do governo e auxilia o Congresso no acompanhamento da execução orçamentária.

Lira chegou a pedir para Soraya retirar a candidatura, mas ela não aceitou. “As mulheres têm direito de ocupar espaços de representação”, destacou. A deputada criticou a celeridade do processo para eleger Jhonatan sem que seja feita nem mesmo uma sabatina.

“Eu posso até perder. Mas a minha preocupação é não ter uma voz feminina para dizer que aquele tribunal vai ficar capenga quando perde a única cadeira de mulher e não tem a capacidade de levar outra”, insistiu Soraya.

A vaga a ser preenchida no TCU pertencia a Ana Arraes, que se aposentou. Embora seja do MDB, Fábio Ramalho vai concorrer pelo Patriota, pois os emedebistas não aceitaram bancar seu nome. Para Ramalho, foi uma “imoralidade” atrelar o resultado da disputa na Câmara à eleição para ministro do TCU.

“Além disso, é um desrespeito com os deputados novos, que não vão ter nem oportunidade de conhecer o que pensam os candidatos”, observou Ramalho.

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A votação é secreta e serão aproveitadas as mesmas cabines usadas na quarta-feira. A indicação da Câmara precisa passar pelo crivo do Senado. “Risco zero de Jhonatan perder”, previu o deputado Ricardo Barros (PP-PR), ao lembrar que Lira fez campanha aberta para o colega do Republicanos.

Pelos cálculos do líder do PDT, André Figueiredo (CE), Jhonatan tem o apoio de pelo menos 13 partidos, “do PT ao PP”. Questionado sobre a relação de Jhonatan e do pai dele com dirigentes de um distrito sanitário investigado por fraude na compra de remédios para os yanomamis, Figueiredo respondeu que a todos deve ser dado o direito de defesa.

“Para a gente, ele é o candidato mais preparado para o TCU. Ações políticas dele têm que ser indagadas a ele. Agora, a hipocrisia não é só do PDT. Se você acha que a hipocrisia é essa, tem outras tantas hipocrisias bem maiores”, declarou o líder do partido na Câmara.

Se for eleito, Jhonatan poderá ficar mais de três décadas no TCU. É que ministros do tribunal se aposentam aos 75 anos, compulsoriamente. Hoje, o deputado tem 39.

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