Lira convoca líderes da Câmara a Brasília para tratar de sucessão após encontrar Lula e Bolsonaro


A expectativa é que o deputado alagoano anuncie Elmar Nascimento (União-BA) como seu candidato até quarta-feira

Por Iander Porcella e Victor Ohana

BRASÍLIA - O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), convocou os líderes partidários a Brasília nesta terça-feira, 3, para discutir a sucessão na Casa. A expectativa é que o deputado alagoano anuncie Elmar Nascimento (União-BA) como seu candidato até quarta-feira, 4.

Em meio às articulações para a sucessão, Lira se reuniu na noite de segunda-feira com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segundo um aliado. No mesmo dia, teve uma reunião com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). No domingo, 1º, o presidente da Câmara se encontrou com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Arthur Lira convoca deputados a Brasília para tratar de sucessão à presidência da Câmara Foto: Wilton Junior/ Estadao
continua após a publicidade

A expectativa era de que a indicação de Lira ocorresse em agosto. Depois de intensas negociações nos bastidores na semana passada, contudo, o deputado alagoano não conseguiu fechar consenso para uma candidatura única articulada por ele.

Em recente entrevista ao Estadão/Broadcast, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), reforçou a promessa de Lula de que não vetará nenhum candidato, mas afirmou que o partido busca um entendimento para preservar a “parceria (da Casa) com o Executivo”.

Aliados dizem que Lira deve declarar apoio a Elmar. Mas os outros dois principais candidatos, Antonio Brito (PSD-BA) e Marcos Pereira (Republicanos-SP), mantiveram suas candidaturas. Esse cenário torna a eleição mais incerta. A avaliação entre deputados é que o presidente da Câmara ainda não tem certeza da viabilidade de Elmar.

continua após a publicidade

O melhor cenário para Lira seria conseguir convencer os demais candidatos a desistir de disputar a presidência da Casa e apoiar o nome escolhido por ele. De acordo com um aliado, o deputado alagoano não quer deixar ninguém insatisfeito. Se a eleição for decidida no voto, Lira corre o risco de ver seu candidato derrotado, como ocorreu com o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia.

De acordo com a avaliação de alguns deputados, a decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), de questionar a transparência das emendas parlamentares pegou Lira de surpresa e deixou incerto seu poder político. Grande parte da influência do deputado alagoano na Câmara tem relação com a distribuição de emendas, principalmente as de comissão, cujo modelo está em xeque.

Elmar sofre resistência de petistas por atritos com o PT na Bahia, além de já ter se referido ao partido como “organização criminosa” e de ter chamado Lula de “ladrão”. Em conversas privadas, Lula já demonstrou incômodo com a relação entre o líder do União e o empresário Carlos Suarez, conhecido como “rei do gás”.

BRASÍLIA - O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), convocou os líderes partidários a Brasília nesta terça-feira, 3, para discutir a sucessão na Casa. A expectativa é que o deputado alagoano anuncie Elmar Nascimento (União-BA) como seu candidato até quarta-feira, 4.

Em meio às articulações para a sucessão, Lira se reuniu na noite de segunda-feira com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segundo um aliado. No mesmo dia, teve uma reunião com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). No domingo, 1º, o presidente da Câmara se encontrou com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Arthur Lira convoca deputados a Brasília para tratar de sucessão à presidência da Câmara Foto: Wilton Junior/ Estadao

A expectativa era de que a indicação de Lira ocorresse em agosto. Depois de intensas negociações nos bastidores na semana passada, contudo, o deputado alagoano não conseguiu fechar consenso para uma candidatura única articulada por ele.

Em recente entrevista ao Estadão/Broadcast, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), reforçou a promessa de Lula de que não vetará nenhum candidato, mas afirmou que o partido busca um entendimento para preservar a “parceria (da Casa) com o Executivo”.

Aliados dizem que Lira deve declarar apoio a Elmar. Mas os outros dois principais candidatos, Antonio Brito (PSD-BA) e Marcos Pereira (Republicanos-SP), mantiveram suas candidaturas. Esse cenário torna a eleição mais incerta. A avaliação entre deputados é que o presidente da Câmara ainda não tem certeza da viabilidade de Elmar.

O melhor cenário para Lira seria conseguir convencer os demais candidatos a desistir de disputar a presidência da Casa e apoiar o nome escolhido por ele. De acordo com um aliado, o deputado alagoano não quer deixar ninguém insatisfeito. Se a eleição for decidida no voto, Lira corre o risco de ver seu candidato derrotado, como ocorreu com o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia.

De acordo com a avaliação de alguns deputados, a decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), de questionar a transparência das emendas parlamentares pegou Lira de surpresa e deixou incerto seu poder político. Grande parte da influência do deputado alagoano na Câmara tem relação com a distribuição de emendas, principalmente as de comissão, cujo modelo está em xeque.

Elmar sofre resistência de petistas por atritos com o PT na Bahia, além de já ter se referido ao partido como “organização criminosa” e de ter chamado Lula de “ladrão”. Em conversas privadas, Lula já demonstrou incômodo com a relação entre o líder do União e o empresário Carlos Suarez, conhecido como “rei do gás”.

BRASÍLIA - O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), convocou os líderes partidários a Brasília nesta terça-feira, 3, para discutir a sucessão na Casa. A expectativa é que o deputado alagoano anuncie Elmar Nascimento (União-BA) como seu candidato até quarta-feira, 4.

Em meio às articulações para a sucessão, Lira se reuniu na noite de segunda-feira com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segundo um aliado. No mesmo dia, teve uma reunião com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). No domingo, 1º, o presidente da Câmara se encontrou com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Arthur Lira convoca deputados a Brasília para tratar de sucessão à presidência da Câmara Foto: Wilton Junior/ Estadao

A expectativa era de que a indicação de Lira ocorresse em agosto. Depois de intensas negociações nos bastidores na semana passada, contudo, o deputado alagoano não conseguiu fechar consenso para uma candidatura única articulada por ele.

Em recente entrevista ao Estadão/Broadcast, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), reforçou a promessa de Lula de que não vetará nenhum candidato, mas afirmou que o partido busca um entendimento para preservar a “parceria (da Casa) com o Executivo”.

Aliados dizem que Lira deve declarar apoio a Elmar. Mas os outros dois principais candidatos, Antonio Brito (PSD-BA) e Marcos Pereira (Republicanos-SP), mantiveram suas candidaturas. Esse cenário torna a eleição mais incerta. A avaliação entre deputados é que o presidente da Câmara ainda não tem certeza da viabilidade de Elmar.

O melhor cenário para Lira seria conseguir convencer os demais candidatos a desistir de disputar a presidência da Casa e apoiar o nome escolhido por ele. De acordo com um aliado, o deputado alagoano não quer deixar ninguém insatisfeito. Se a eleição for decidida no voto, Lira corre o risco de ver seu candidato derrotado, como ocorreu com o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia.

De acordo com a avaliação de alguns deputados, a decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), de questionar a transparência das emendas parlamentares pegou Lira de surpresa e deixou incerto seu poder político. Grande parte da influência do deputado alagoano na Câmara tem relação com a distribuição de emendas, principalmente as de comissão, cujo modelo está em xeque.

Elmar sofre resistência de petistas por atritos com o PT na Bahia, além de já ter se referido ao partido como “organização criminosa” e de ter chamado Lula de “ladrão”. Em conversas privadas, Lula já demonstrou incômodo com a relação entre o líder do União e o empresário Carlos Suarez, conhecido como “rei do gás”.

BRASÍLIA - O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), convocou os líderes partidários a Brasília nesta terça-feira, 3, para discutir a sucessão na Casa. A expectativa é que o deputado alagoano anuncie Elmar Nascimento (União-BA) como seu candidato até quarta-feira, 4.

Em meio às articulações para a sucessão, Lira se reuniu na noite de segunda-feira com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segundo um aliado. No mesmo dia, teve uma reunião com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). No domingo, 1º, o presidente da Câmara se encontrou com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Arthur Lira convoca deputados a Brasília para tratar de sucessão à presidência da Câmara Foto: Wilton Junior/ Estadao

A expectativa era de que a indicação de Lira ocorresse em agosto. Depois de intensas negociações nos bastidores na semana passada, contudo, o deputado alagoano não conseguiu fechar consenso para uma candidatura única articulada por ele.

Em recente entrevista ao Estadão/Broadcast, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), reforçou a promessa de Lula de que não vetará nenhum candidato, mas afirmou que o partido busca um entendimento para preservar a “parceria (da Casa) com o Executivo”.

Aliados dizem que Lira deve declarar apoio a Elmar. Mas os outros dois principais candidatos, Antonio Brito (PSD-BA) e Marcos Pereira (Republicanos-SP), mantiveram suas candidaturas. Esse cenário torna a eleição mais incerta. A avaliação entre deputados é que o presidente da Câmara ainda não tem certeza da viabilidade de Elmar.

O melhor cenário para Lira seria conseguir convencer os demais candidatos a desistir de disputar a presidência da Casa e apoiar o nome escolhido por ele. De acordo com um aliado, o deputado alagoano não quer deixar ninguém insatisfeito. Se a eleição for decidida no voto, Lira corre o risco de ver seu candidato derrotado, como ocorreu com o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia.

De acordo com a avaliação de alguns deputados, a decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), de questionar a transparência das emendas parlamentares pegou Lira de surpresa e deixou incerto seu poder político. Grande parte da influência do deputado alagoano na Câmara tem relação com a distribuição de emendas, principalmente as de comissão, cujo modelo está em xeque.

Elmar sofre resistência de petistas por atritos com o PT na Bahia, além de já ter se referido ao partido como “organização criminosa” e de ter chamado Lula de “ladrão”. Em conversas privadas, Lula já demonstrou incômodo com a relação entre o líder do União e o empresário Carlos Suarez, conhecido como “rei do gás”.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.