Lira exonera assessor investigado em compra de kits de robótica


Luciano Cavalcante foi alvo de uma operação da PF que investiga desvio de recursos públicos com dinheiro do FNDE bancado pelo orçamento secreto

Por Daniel Weterman e Levy Teles
Atualização:

BRASÍLIA - O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), exonerou o assessor Luciano Ferreira Cavalcante do gabinete de liderança do PP na Casa. Cavalcante é investigado pela Polícia Federal pela compra de kits de robótica com recursos do orçamento secreto e foi alvo de uma operação da PF na semana passada.

A exoneração foi assinada por Lira na sexta-feira, 2, e publicada nesta segunda-feira, 5, pela Câmara. Cavalcante era assessor do PP na Casa e já trabalhou diretamente com Lira. A PF aponta superfaturamento na compra de equipamentos de robótica com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) bancados pelo orçamento secreto.

Como Estadão revelou, o assessor investigado tinha salário de R$ 14,7 mil. Luciano foi indicado para ser assistente técnico na liderança do PP em 2017, quando o próprio Lira era líder do partido.

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Luciano Cavalcante Foto: Reprodução

Além do cargo de servidor, Luciano Cavalcante exerce o cargo de presidente do União Brasil no Estado de Alagoas. Procurado, o diretório estadual do partido informou que Cavalcante continua na função.

Sacola cheia

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O motorista de Cavalcante, que não teve o nome divulgado, é suspeito de receber dinheiro do esquema, conforme imagens que fazem parte da investigação da PF reveladas pelo programa Fantástico, da Rede Globo, neste domingo, 4.

Nas filmagens, o casal Pedro e Juliana Salomão – apontados como operadores do esquema – aparecem realizando “quase uma centena de saques em dinheiro”, em bancos e casas lotéricas de Brasília. Os saques eram fracionados, e não feitos de uma vez só, para driblar as autoridades, de acordo com a investigação.

Em uma das imagens, Pedro e o motorista entram em um carro no dia 17 de maio deste ano. O veículo estava estacionado em um hotel de Brasília. Pedro entra no carro com uma sacola cheia e sai com ela vazia. De acordo com a PF, o motorista e o próprio assessor do PP estavam hospedados no hotel naquele dia.

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A cena se repetiu na Asa Sul da capital federal, também no dia 17 de maio, quando Pedro entra novamente no carro do motorista de Luciano Cavalcante. A Polícia Federal encontrou R$ 150 mil no veículo e o passaporte do assessor parlamentar em uma mochila dentro do porta-malas.

BRASÍLIA - O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), exonerou o assessor Luciano Ferreira Cavalcante do gabinete de liderança do PP na Casa. Cavalcante é investigado pela Polícia Federal pela compra de kits de robótica com recursos do orçamento secreto e foi alvo de uma operação da PF na semana passada.

A exoneração foi assinada por Lira na sexta-feira, 2, e publicada nesta segunda-feira, 5, pela Câmara. Cavalcante era assessor do PP na Casa e já trabalhou diretamente com Lira. A PF aponta superfaturamento na compra de equipamentos de robótica com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) bancados pelo orçamento secreto.

Como Estadão revelou, o assessor investigado tinha salário de R$ 14,7 mil. Luciano foi indicado para ser assistente técnico na liderança do PP em 2017, quando o próprio Lira era líder do partido.

Luciano Cavalcante Foto: Reprodução

Além do cargo de servidor, Luciano Cavalcante exerce o cargo de presidente do União Brasil no Estado de Alagoas. Procurado, o diretório estadual do partido informou que Cavalcante continua na função.

Sacola cheia

O motorista de Cavalcante, que não teve o nome divulgado, é suspeito de receber dinheiro do esquema, conforme imagens que fazem parte da investigação da PF reveladas pelo programa Fantástico, da Rede Globo, neste domingo, 4.

Nas filmagens, o casal Pedro e Juliana Salomão – apontados como operadores do esquema – aparecem realizando “quase uma centena de saques em dinheiro”, em bancos e casas lotéricas de Brasília. Os saques eram fracionados, e não feitos de uma vez só, para driblar as autoridades, de acordo com a investigação.

Em uma das imagens, Pedro e o motorista entram em um carro no dia 17 de maio deste ano. O veículo estava estacionado em um hotel de Brasília. Pedro entra no carro com uma sacola cheia e sai com ela vazia. De acordo com a PF, o motorista e o próprio assessor do PP estavam hospedados no hotel naquele dia.

A cena se repetiu na Asa Sul da capital federal, também no dia 17 de maio, quando Pedro entra novamente no carro do motorista de Luciano Cavalcante. A Polícia Federal encontrou R$ 150 mil no veículo e o passaporte do assessor parlamentar em uma mochila dentro do porta-malas.

BRASÍLIA - O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), exonerou o assessor Luciano Ferreira Cavalcante do gabinete de liderança do PP na Casa. Cavalcante é investigado pela Polícia Federal pela compra de kits de robótica com recursos do orçamento secreto e foi alvo de uma operação da PF na semana passada.

A exoneração foi assinada por Lira na sexta-feira, 2, e publicada nesta segunda-feira, 5, pela Câmara. Cavalcante era assessor do PP na Casa e já trabalhou diretamente com Lira. A PF aponta superfaturamento na compra de equipamentos de robótica com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) bancados pelo orçamento secreto.

Como Estadão revelou, o assessor investigado tinha salário de R$ 14,7 mil. Luciano foi indicado para ser assistente técnico na liderança do PP em 2017, quando o próprio Lira era líder do partido.

Luciano Cavalcante Foto: Reprodução

Além do cargo de servidor, Luciano Cavalcante exerce o cargo de presidente do União Brasil no Estado de Alagoas. Procurado, o diretório estadual do partido informou que Cavalcante continua na função.

Sacola cheia

O motorista de Cavalcante, que não teve o nome divulgado, é suspeito de receber dinheiro do esquema, conforme imagens que fazem parte da investigação da PF reveladas pelo programa Fantástico, da Rede Globo, neste domingo, 4.

Nas filmagens, o casal Pedro e Juliana Salomão – apontados como operadores do esquema – aparecem realizando “quase uma centena de saques em dinheiro”, em bancos e casas lotéricas de Brasília. Os saques eram fracionados, e não feitos de uma vez só, para driblar as autoridades, de acordo com a investigação.

Em uma das imagens, Pedro e o motorista entram em um carro no dia 17 de maio deste ano. O veículo estava estacionado em um hotel de Brasília. Pedro entra no carro com uma sacola cheia e sai com ela vazia. De acordo com a PF, o motorista e o próprio assessor do PP estavam hospedados no hotel naquele dia.

A cena se repetiu na Asa Sul da capital federal, também no dia 17 de maio, quando Pedro entra novamente no carro do motorista de Luciano Cavalcante. A Polícia Federal encontrou R$ 150 mil no veículo e o passaporte do assessor parlamentar em uma mochila dentro do porta-malas.

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