Lira quer nova reunião com Lula, entre hoje e amanhã, para tratar da sucessão na Câmara


O melhor cenário para presidente da Câmara seria conseguir convencer outros candidatos a desistir de disputar o comando da Casa e apoiar o nome escolhido por ele

Por Iander Porcella, Victor Ohana e Sofia Aguiar

BRASÍLIA - O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), quer uma nova reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva até essa terça-feira, 3, para tratar de sua sucessão. Os dois se encontraram na semana passada, no Palácio da Alvorada, e conversaram sobre o assunto. O deputado alagoano, contudo, ainda faz as últimas negociações antes de anunciar o candidato que terá seu apoio na disputa.

A expectativa era de que a indicação de Lira ocorresse em agosto. Depois de intensas negociações nos bastidores na semana passada, contudo, o deputado alagoano não conseguiu fechar consenso para uma candidatura única articulada por ele.

Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em evento de entrega de apartamentos do Minha Casa Minha Vida em Maceió (AL). Foto: @canalgov via Youtube
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Em recente entrevista ao Estadão/Broadcast, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), reforçou a promessa de Lula de que não vetará nenhum candidato, mas afirmou que o partido busca um entendimento para preservar a “parceria (da Casa) com o Executivo”.

Aliados dizem que Lira deve declarar apoio a Elmar. Mas os outros dois principais candidatos, Antonio Brito (PSD-BA) e Marcos Pereira (Republicanos-SP), mantiveram suas candidaturas. Esse cenário torna a eleição mais incerta. A avaliação entre deputados é que o presidente da Câmara ainda não tem certeza da viabilidade de Elmar.

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Lira ressaltou no sábado, 31, que os três candidatos fazem parte do grupo que o elegeu e o reelegeu presidente da Câmara. “Qualquer nome que seja escolhido entre os três, e aí a gente está misturando um pouco de viabilidade política com capacidade de aglutinação... A escolha não é fácil, o momento não é simples, porque você tem que fazer uma condução de uma sucessão entre amigos”, afirmou, durante evento da XP, em São Paulo.

Como mostrou a Coluna do Estadão, Lira também se reuniu com Pereira no fim de semana, em São Paulo, para tratar da sucessão na Casa. O deputado alagoano disse a Pereira que pode apoiá-lo na disputa se ele atrair PSD e MDB para sua candidatura. Caso contrário, Lira anunciará o nome de Elmar.

De acordo com aliados de Pereira, que conversaram com ele após o encontro, Lira deu um prazo para que o candidato do Republicanos viabilizasse um acordo em seu bloco partidário. O presidente da Câmara quer anunciar o nome que terá seu apoio até quarta-feira, 4.

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No Palácio do Planalto, o nome do presidente do Republicanos é visto como o mais forte na disputa, na expectativa por construir um consenso entre Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Na corrida para a presidência da Câmara, Brito é muitas vezes visto com caráter governista, o que desagrada parte da oposição. Já Elmar não é tido como uma pessoa de confiança aos olhos do Executivo.

Mesmo que Pereira não agrade o governo de forma integral, Lula já sinalizou que não vetaria seu nome, especialmente numa disputa com Elmar. Diante do cenário, fontes do Palácio do Planalto veem o nome do presidente do Republicanos crescendo e ganhando favoritismo nas últimas semanas.

O melhor cenário para Lira seria conseguir convencer os demais candidatos a desistir de disputar a presidência da Casa e apoiar o nome escolhido por ele. De acordo com um aliado, o deputado alagoano não quer deixar ninguém insatisfeito. Se a eleição for decidida no voto, Lira corre o risco de ver seu candidato derrotado, como ocorreu com o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia.

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De acordo com a avaliação de alguns deputados, a decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), de questionar a transparência das emendas parlamentares pegou Lira de surpresa e deixou incerto seu poder político. Grande parte da influência do deputado alagoano na Câmara tem relação com a distribuição de emendas, principalmente as de comissão, cujo modelo está em xeque.

Elmar sofre resistência de petistas por atritos com o PT na Bahia, além de já ter se referido ao partido como “organização criminosa” e de ter chamado Lula de “ladrão”. Em conversas privadas, Lula já demonstrou incômodo com a relação entre o líder do União e o empresário Carlos Suarez, conhecido como “rei do gás”.

BRASÍLIA - O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), quer uma nova reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva até essa terça-feira, 3, para tratar de sua sucessão. Os dois se encontraram na semana passada, no Palácio da Alvorada, e conversaram sobre o assunto. O deputado alagoano, contudo, ainda faz as últimas negociações antes de anunciar o candidato que terá seu apoio na disputa.

A expectativa era de que a indicação de Lira ocorresse em agosto. Depois de intensas negociações nos bastidores na semana passada, contudo, o deputado alagoano não conseguiu fechar consenso para uma candidatura única articulada por ele.

Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em evento de entrega de apartamentos do Minha Casa Minha Vida em Maceió (AL). Foto: @canalgov via Youtube

Em recente entrevista ao Estadão/Broadcast, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), reforçou a promessa de Lula de que não vetará nenhum candidato, mas afirmou que o partido busca um entendimento para preservar a “parceria (da Casa) com o Executivo”.

Aliados dizem que Lira deve declarar apoio a Elmar. Mas os outros dois principais candidatos, Antonio Brito (PSD-BA) e Marcos Pereira (Republicanos-SP), mantiveram suas candidaturas. Esse cenário torna a eleição mais incerta. A avaliação entre deputados é que o presidente da Câmara ainda não tem certeza da viabilidade de Elmar.

Lira ressaltou no sábado, 31, que os três candidatos fazem parte do grupo que o elegeu e o reelegeu presidente da Câmara. “Qualquer nome que seja escolhido entre os três, e aí a gente está misturando um pouco de viabilidade política com capacidade de aglutinação... A escolha não é fácil, o momento não é simples, porque você tem que fazer uma condução de uma sucessão entre amigos”, afirmou, durante evento da XP, em São Paulo.

Como mostrou a Coluna do Estadão, Lira também se reuniu com Pereira no fim de semana, em São Paulo, para tratar da sucessão na Casa. O deputado alagoano disse a Pereira que pode apoiá-lo na disputa se ele atrair PSD e MDB para sua candidatura. Caso contrário, Lira anunciará o nome de Elmar.

De acordo com aliados de Pereira, que conversaram com ele após o encontro, Lira deu um prazo para que o candidato do Republicanos viabilizasse um acordo em seu bloco partidário. O presidente da Câmara quer anunciar o nome que terá seu apoio até quarta-feira, 4.

No Palácio do Planalto, o nome do presidente do Republicanos é visto como o mais forte na disputa, na expectativa por construir um consenso entre Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Na corrida para a presidência da Câmara, Brito é muitas vezes visto com caráter governista, o que desagrada parte da oposição. Já Elmar não é tido como uma pessoa de confiança aos olhos do Executivo.

Mesmo que Pereira não agrade o governo de forma integral, Lula já sinalizou que não vetaria seu nome, especialmente numa disputa com Elmar. Diante do cenário, fontes do Palácio do Planalto veem o nome do presidente do Republicanos crescendo e ganhando favoritismo nas últimas semanas.

O melhor cenário para Lira seria conseguir convencer os demais candidatos a desistir de disputar a presidência da Casa e apoiar o nome escolhido por ele. De acordo com um aliado, o deputado alagoano não quer deixar ninguém insatisfeito. Se a eleição for decidida no voto, Lira corre o risco de ver seu candidato derrotado, como ocorreu com o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia.

De acordo com a avaliação de alguns deputados, a decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), de questionar a transparência das emendas parlamentares pegou Lira de surpresa e deixou incerto seu poder político. Grande parte da influência do deputado alagoano na Câmara tem relação com a distribuição de emendas, principalmente as de comissão, cujo modelo está em xeque.

Elmar sofre resistência de petistas por atritos com o PT na Bahia, além de já ter se referido ao partido como “organização criminosa” e de ter chamado Lula de “ladrão”. Em conversas privadas, Lula já demonstrou incômodo com a relação entre o líder do União e o empresário Carlos Suarez, conhecido como “rei do gás”.

BRASÍLIA - O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), quer uma nova reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva até essa terça-feira, 3, para tratar de sua sucessão. Os dois se encontraram na semana passada, no Palácio da Alvorada, e conversaram sobre o assunto. O deputado alagoano, contudo, ainda faz as últimas negociações antes de anunciar o candidato que terá seu apoio na disputa.

A expectativa era de que a indicação de Lira ocorresse em agosto. Depois de intensas negociações nos bastidores na semana passada, contudo, o deputado alagoano não conseguiu fechar consenso para uma candidatura única articulada por ele.

Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em evento de entrega de apartamentos do Minha Casa Minha Vida em Maceió (AL). Foto: @canalgov via Youtube

Em recente entrevista ao Estadão/Broadcast, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), reforçou a promessa de Lula de que não vetará nenhum candidato, mas afirmou que o partido busca um entendimento para preservar a “parceria (da Casa) com o Executivo”.

Aliados dizem que Lira deve declarar apoio a Elmar. Mas os outros dois principais candidatos, Antonio Brito (PSD-BA) e Marcos Pereira (Republicanos-SP), mantiveram suas candidaturas. Esse cenário torna a eleição mais incerta. A avaliação entre deputados é que o presidente da Câmara ainda não tem certeza da viabilidade de Elmar.

Lira ressaltou no sábado, 31, que os três candidatos fazem parte do grupo que o elegeu e o reelegeu presidente da Câmara. “Qualquer nome que seja escolhido entre os três, e aí a gente está misturando um pouco de viabilidade política com capacidade de aglutinação... A escolha não é fácil, o momento não é simples, porque você tem que fazer uma condução de uma sucessão entre amigos”, afirmou, durante evento da XP, em São Paulo.

Como mostrou a Coluna do Estadão, Lira também se reuniu com Pereira no fim de semana, em São Paulo, para tratar da sucessão na Casa. O deputado alagoano disse a Pereira que pode apoiá-lo na disputa se ele atrair PSD e MDB para sua candidatura. Caso contrário, Lira anunciará o nome de Elmar.

De acordo com aliados de Pereira, que conversaram com ele após o encontro, Lira deu um prazo para que o candidato do Republicanos viabilizasse um acordo em seu bloco partidário. O presidente da Câmara quer anunciar o nome que terá seu apoio até quarta-feira, 4.

No Palácio do Planalto, o nome do presidente do Republicanos é visto como o mais forte na disputa, na expectativa por construir um consenso entre Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Na corrida para a presidência da Câmara, Brito é muitas vezes visto com caráter governista, o que desagrada parte da oposição. Já Elmar não é tido como uma pessoa de confiança aos olhos do Executivo.

Mesmo que Pereira não agrade o governo de forma integral, Lula já sinalizou que não vetaria seu nome, especialmente numa disputa com Elmar. Diante do cenário, fontes do Palácio do Planalto veem o nome do presidente do Republicanos crescendo e ganhando favoritismo nas últimas semanas.

O melhor cenário para Lira seria conseguir convencer os demais candidatos a desistir de disputar a presidência da Casa e apoiar o nome escolhido por ele. De acordo com um aliado, o deputado alagoano não quer deixar ninguém insatisfeito. Se a eleição for decidida no voto, Lira corre o risco de ver seu candidato derrotado, como ocorreu com o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia.

De acordo com a avaliação de alguns deputados, a decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), de questionar a transparência das emendas parlamentares pegou Lira de surpresa e deixou incerto seu poder político. Grande parte da influência do deputado alagoano na Câmara tem relação com a distribuição de emendas, principalmente as de comissão, cujo modelo está em xeque.

Elmar sofre resistência de petistas por atritos com o PT na Bahia, além de já ter se referido ao partido como “organização criminosa” e de ter chamado Lula de “ladrão”. Em conversas privadas, Lula já demonstrou incômodo com a relação entre o líder do União e o empresário Carlos Suarez, conhecido como “rei do gás”.

BRASÍLIA - O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), quer uma nova reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva até essa terça-feira, 3, para tratar de sua sucessão. Os dois se encontraram na semana passada, no Palácio da Alvorada, e conversaram sobre o assunto. O deputado alagoano, contudo, ainda faz as últimas negociações antes de anunciar o candidato que terá seu apoio na disputa.

A expectativa era de que a indicação de Lira ocorresse em agosto. Depois de intensas negociações nos bastidores na semana passada, contudo, o deputado alagoano não conseguiu fechar consenso para uma candidatura única articulada por ele.

Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em evento de entrega de apartamentos do Minha Casa Minha Vida em Maceió (AL). Foto: @canalgov via Youtube

Em recente entrevista ao Estadão/Broadcast, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), reforçou a promessa de Lula de que não vetará nenhum candidato, mas afirmou que o partido busca um entendimento para preservar a “parceria (da Casa) com o Executivo”.

Aliados dizem que Lira deve declarar apoio a Elmar. Mas os outros dois principais candidatos, Antonio Brito (PSD-BA) e Marcos Pereira (Republicanos-SP), mantiveram suas candidaturas. Esse cenário torna a eleição mais incerta. A avaliação entre deputados é que o presidente da Câmara ainda não tem certeza da viabilidade de Elmar.

Lira ressaltou no sábado, 31, que os três candidatos fazem parte do grupo que o elegeu e o reelegeu presidente da Câmara. “Qualquer nome que seja escolhido entre os três, e aí a gente está misturando um pouco de viabilidade política com capacidade de aglutinação... A escolha não é fácil, o momento não é simples, porque você tem que fazer uma condução de uma sucessão entre amigos”, afirmou, durante evento da XP, em São Paulo.

Como mostrou a Coluna do Estadão, Lira também se reuniu com Pereira no fim de semana, em São Paulo, para tratar da sucessão na Casa. O deputado alagoano disse a Pereira que pode apoiá-lo na disputa se ele atrair PSD e MDB para sua candidatura. Caso contrário, Lira anunciará o nome de Elmar.

De acordo com aliados de Pereira, que conversaram com ele após o encontro, Lira deu um prazo para que o candidato do Republicanos viabilizasse um acordo em seu bloco partidário. O presidente da Câmara quer anunciar o nome que terá seu apoio até quarta-feira, 4.

No Palácio do Planalto, o nome do presidente do Republicanos é visto como o mais forte na disputa, na expectativa por construir um consenso entre Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Na corrida para a presidência da Câmara, Brito é muitas vezes visto com caráter governista, o que desagrada parte da oposição. Já Elmar não é tido como uma pessoa de confiança aos olhos do Executivo.

Mesmo que Pereira não agrade o governo de forma integral, Lula já sinalizou que não vetaria seu nome, especialmente numa disputa com Elmar. Diante do cenário, fontes do Palácio do Planalto veem o nome do presidente do Republicanos crescendo e ganhando favoritismo nas últimas semanas.

O melhor cenário para Lira seria conseguir convencer os demais candidatos a desistir de disputar a presidência da Casa e apoiar o nome escolhido por ele. De acordo com um aliado, o deputado alagoano não quer deixar ninguém insatisfeito. Se a eleição for decidida no voto, Lira corre o risco de ver seu candidato derrotado, como ocorreu com o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia.

De acordo com a avaliação de alguns deputados, a decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), de questionar a transparência das emendas parlamentares pegou Lira de surpresa e deixou incerto seu poder político. Grande parte da influência do deputado alagoano na Câmara tem relação com a distribuição de emendas, principalmente as de comissão, cujo modelo está em xeque.

Elmar sofre resistência de petistas por atritos com o PT na Bahia, além de já ter se referido ao partido como “organização criminosa” e de ter chamado Lula de “ladrão”. Em conversas privadas, Lula já demonstrou incômodo com a relação entre o líder do União e o empresário Carlos Suarez, conhecido como “rei do gás”.

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