Barroso diz que atentado a bomba ao STF foi ação ‘tipicamente terrorista’


Presidente do Supremo Tribunal Federal associou atentado aos ataques do 8 de Janeiro

Por Henrique Sampaio
Atualização:

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, classificou o atentado a bomba em Brasília na semana passada de ato “tipicamente terrorista” e de “imensa gravidade”. “Foi um ato tipicamente terrorista, que infelizmente se insere numa cadeia que vem de longe, de busca de desacreditar as instituições, ofender as pessoas”, disse o ministro em entrevista à CNBC Brasil, neste domingo, 17.

Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Foto: Wilton Junior/Estadão

“Milhares de pessoas, mancomunadas pela rede social, invadiram ass sede dos Três Poderes e depredaram tudo que encontraram pela frente, jogaram água, tacaram fogo. Se você naturaliza isso, acho que a gente não vai criar o País que a gente gostaria de criar. E o que é pior, o próximo que perder (as eleições) pode fazer a mesma coisa, já que foi naturalizado”, disse Barroso, associando o recente atentado ao STF com os ataques de 8 de janeiro de 2023.

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O autor do atentado é Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França. O homem tentou entrar na sede da Corte, mas foi impedido por seguranças. Em seguida, lançou artefatos contra o edifício do STF. Ele morreu após a explosão de uma das bombas.

Horas antes de morrer, Francisco Wanderley Luiz fez publicações nas redes sociais que indicavam pretensões terroristas, além de criticar os chefes dos Três Poderes. Em 2020, Francisco Luiz foi candidato pelo PL a vereador de Rio do Sul, cidade no oeste catarinense. Recebeu 98 votos e não foi eleito. O PL, na ocasião, ainda não abrigava o ex-presidente Jair Bolsonaro, que chegou à sigla somente no ano seguinte.

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O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Passos Rodrigues, defendeu uma atuação enérgica das autoridades contra grupos extremistas no País, após o atentado em Brasília. “Grupos extremistas estão ativos e é preciso que atuemos de maneira enérgica, não só PF, mas todo o sistema de justiça criminal. Episódio de ontem (quarta-feira, 13) não é fato isolado, mas conectado com diversas ações que a PF tem investigado”, disse o diretor-geral da corporação.

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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, classificou o atentado a bomba em Brasília na semana passada de ato “tipicamente terrorista” e de “imensa gravidade”. “Foi um ato tipicamente terrorista, que infelizmente se insere numa cadeia que vem de longe, de busca de desacreditar as instituições, ofender as pessoas”, disse o ministro em entrevista à CNBC Brasil, neste domingo, 17.

Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Foto: Wilton Junior/Estadão

“Milhares de pessoas, mancomunadas pela rede social, invadiram ass sede dos Três Poderes e depredaram tudo que encontraram pela frente, jogaram água, tacaram fogo. Se você naturaliza isso, acho que a gente não vai criar o País que a gente gostaria de criar. E o que é pior, o próximo que perder (as eleições) pode fazer a mesma coisa, já que foi naturalizado”, disse Barroso, associando o recente atentado ao STF com os ataques de 8 de janeiro de 2023.

O autor do atentado é Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França. O homem tentou entrar na sede da Corte, mas foi impedido por seguranças. Em seguida, lançou artefatos contra o edifício do STF. Ele morreu após a explosão de uma das bombas.

Horas antes de morrer, Francisco Wanderley Luiz fez publicações nas redes sociais que indicavam pretensões terroristas, além de criticar os chefes dos Três Poderes. Em 2020, Francisco Luiz foi candidato pelo PL a vereador de Rio do Sul, cidade no oeste catarinense. Recebeu 98 votos e não foi eleito. O PL, na ocasião, ainda não abrigava o ex-presidente Jair Bolsonaro, que chegou à sigla somente no ano seguinte.

O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Passos Rodrigues, defendeu uma atuação enérgica das autoridades contra grupos extremistas no País, após o atentado em Brasília. “Grupos extremistas estão ativos e é preciso que atuemos de maneira enérgica, não só PF, mas todo o sistema de justiça criminal. Episódio de ontem (quarta-feira, 13) não é fato isolado, mas conectado com diversas ações que a PF tem investigado”, disse o diretor-geral da corporação.

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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, classificou o atentado a bomba em Brasília na semana passada de ato “tipicamente terrorista” e de “imensa gravidade”. “Foi um ato tipicamente terrorista, que infelizmente se insere numa cadeia que vem de longe, de busca de desacreditar as instituições, ofender as pessoas”, disse o ministro em entrevista à CNBC Brasil, neste domingo, 17.

Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Foto: Wilton Junior/Estadão

“Milhares de pessoas, mancomunadas pela rede social, invadiram ass sede dos Três Poderes e depredaram tudo que encontraram pela frente, jogaram água, tacaram fogo. Se você naturaliza isso, acho que a gente não vai criar o País que a gente gostaria de criar. E o que é pior, o próximo que perder (as eleições) pode fazer a mesma coisa, já que foi naturalizado”, disse Barroso, associando o recente atentado ao STF com os ataques de 8 de janeiro de 2023.

O autor do atentado é Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França. O homem tentou entrar na sede da Corte, mas foi impedido por seguranças. Em seguida, lançou artefatos contra o edifício do STF. Ele morreu após a explosão de uma das bombas.

Horas antes de morrer, Francisco Wanderley Luiz fez publicações nas redes sociais que indicavam pretensões terroristas, além de criticar os chefes dos Três Poderes. Em 2020, Francisco Luiz foi candidato pelo PL a vereador de Rio do Sul, cidade no oeste catarinense. Recebeu 98 votos e não foi eleito. O PL, na ocasião, ainda não abrigava o ex-presidente Jair Bolsonaro, que chegou à sigla somente no ano seguinte.

O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Passos Rodrigues, defendeu uma atuação enérgica das autoridades contra grupos extremistas no País, após o atentado em Brasília. “Grupos extremistas estão ativos e é preciso que atuemos de maneira enérgica, não só PF, mas todo o sistema de justiça criminal. Episódio de ontem (quarta-feira, 13) não é fato isolado, mas conectado com diversas ações que a PF tem investigado”, disse o diretor-geral da corporação.

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