Barroso diz que não temeu pelas instituições, mas deixou as ‘luzes acesas’ no governo Bolsonaro


Presidente do STF afirma que ‘muita gente’ se identificou com discurso do ex-presidente contra a Suprema Corte

Por Aline Bronzati
Atualização:

ZURIQUE (SUÍÇA), ENVIADA ESPECIAL - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que não temeu pelas instituições brasileiras durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas manteve atenção para que esse risco não se materializasse. 

“Tem uma música da Legião Urbana que diz assim ‘não tenho medo de escuro, mas deixo as luzes acesas’. Eu não temi propriamente, mas acendi todas as luzes que podia acender para que isso não acontecesse”, disse ele, durante o evento Brazil Economic Forum, promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em Zurique, na Suíça.

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso; 'Tenho me esforçado para mostrar que o Supremo não é um problema' Foto: Werther Santana/Estadão - 13/11/203
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“O mal que aconteceu no Brasil, nos Estados Unidos e em outras partes, é que as tribos criam as suas próprias narrativas e nós perdemos esse espaço de fatos comuns”, acrescentou. Barroso afirmou que durante os quatro anos do governo Bolsonaro o Supremo esteve sob “severo ataque” do ex-presidente.

“O presidente não se elegeu, mas teve quase 50% dos votos. Portanto, muita gente, de certa forma, se identifica com esse discurso”. “De modo que o que eu tenho esforçado é para mostrar para esse segmento da sociedade que o Supremo não é um problema”.

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O ministro defendeu o Supremo como parte da solução e disse que há um “mito do ativismo judicial” da Corte. “Não estou aqui dizendo que o Supremo acerte 100%. Eu estou tentando convencer o eleitorado de que o Supremo não é um problema para que diminua essa animosidade”, afirmou.

Na semana passada, durante a cerimônia de lançamento da exposição “Pontos de Memória”, que relembra o ataque sofrido pela Corte durante os atentados golpistas do dia 8 de Janeiro, Barroso já havia defendido a pacificação no País.

Segundo ele, os atos golpistas de 8 de Janeiro representaram “a mais profunda e desoladora derrota do espírito” e que o momento agora é de uma “verdadeira pacificação da sociedade”.

ZURIQUE (SUÍÇA), ENVIADA ESPECIAL - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que não temeu pelas instituições brasileiras durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas manteve atenção para que esse risco não se materializasse. 

“Tem uma música da Legião Urbana que diz assim ‘não tenho medo de escuro, mas deixo as luzes acesas’. Eu não temi propriamente, mas acendi todas as luzes que podia acender para que isso não acontecesse”, disse ele, durante o evento Brazil Economic Forum, promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em Zurique, na Suíça.

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso; 'Tenho me esforçado para mostrar que o Supremo não é um problema' Foto: Werther Santana/Estadão - 13/11/203

“O mal que aconteceu no Brasil, nos Estados Unidos e em outras partes, é que as tribos criam as suas próprias narrativas e nós perdemos esse espaço de fatos comuns”, acrescentou. Barroso afirmou que durante os quatro anos do governo Bolsonaro o Supremo esteve sob “severo ataque” do ex-presidente.

“O presidente não se elegeu, mas teve quase 50% dos votos. Portanto, muita gente, de certa forma, se identifica com esse discurso”. “De modo que o que eu tenho esforçado é para mostrar para esse segmento da sociedade que o Supremo não é um problema”.

O ministro defendeu o Supremo como parte da solução e disse que há um “mito do ativismo judicial” da Corte. “Não estou aqui dizendo que o Supremo acerte 100%. Eu estou tentando convencer o eleitorado de que o Supremo não é um problema para que diminua essa animosidade”, afirmou.

Na semana passada, durante a cerimônia de lançamento da exposição “Pontos de Memória”, que relembra o ataque sofrido pela Corte durante os atentados golpistas do dia 8 de Janeiro, Barroso já havia defendido a pacificação no País.

Segundo ele, os atos golpistas de 8 de Janeiro representaram “a mais profunda e desoladora derrota do espírito” e que o momento agora é de uma “verdadeira pacificação da sociedade”.

ZURIQUE (SUÍÇA), ENVIADA ESPECIAL - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que não temeu pelas instituições brasileiras durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas manteve atenção para que esse risco não se materializasse. 

“Tem uma música da Legião Urbana que diz assim ‘não tenho medo de escuro, mas deixo as luzes acesas’. Eu não temi propriamente, mas acendi todas as luzes que podia acender para que isso não acontecesse”, disse ele, durante o evento Brazil Economic Forum, promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em Zurique, na Suíça.

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso; 'Tenho me esforçado para mostrar que o Supremo não é um problema' Foto: Werther Santana/Estadão - 13/11/203

“O mal que aconteceu no Brasil, nos Estados Unidos e em outras partes, é que as tribos criam as suas próprias narrativas e nós perdemos esse espaço de fatos comuns”, acrescentou. Barroso afirmou que durante os quatro anos do governo Bolsonaro o Supremo esteve sob “severo ataque” do ex-presidente.

“O presidente não se elegeu, mas teve quase 50% dos votos. Portanto, muita gente, de certa forma, se identifica com esse discurso”. “De modo que o que eu tenho esforçado é para mostrar para esse segmento da sociedade que o Supremo não é um problema”.

O ministro defendeu o Supremo como parte da solução e disse que há um “mito do ativismo judicial” da Corte. “Não estou aqui dizendo que o Supremo acerte 100%. Eu estou tentando convencer o eleitorado de que o Supremo não é um problema para que diminua essa animosidade”, afirmou.

Na semana passada, durante a cerimônia de lançamento da exposição “Pontos de Memória”, que relembra o ataque sofrido pela Corte durante os atentados golpistas do dia 8 de Janeiro, Barroso já havia defendido a pacificação no País.

Segundo ele, os atos golpistas de 8 de Janeiro representaram “a mais profunda e desoladora derrota do espírito” e que o momento agora é de uma “verdadeira pacificação da sociedade”.

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