Saiba o que Lula deve falar no ato em comemoração ao 1º de Maio em São Paulo


O petista vai tentar se aproximar dos trabalhadores informais e dos assalariados em ato que será realizado a partir das 10 horas; Presidente também deve acenar para a classe média

Por Gabriel de Sousa

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai tentar se aproximar dos trabalhadores informais e dos assalariados no discurso que fará no ato em comemoração do Dia do Trabalho, marcado para às 10 horas desta quarta-feira, 1º, em São Paulo. No evento, que vai reunir centrais sindicais do País, a linha principal da fala do petista será voltada para a geração de empregos, o aumento do salário mínimo e a ampliação da isenção do imposto de renda.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Foto: Wilton Junior/Estadão

Lula também pretende mencionar a intenção do governo federal de regular os aplicativos que oferecem serviços de transporte e entregas. No início do mês passado, o Planalto apresentou ao Congresso Nacional um projeto de lei complementar que pretende regular a atuação dessas empresas. O tema sofre resistências no Legislativo.

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A proposta do governo estabelece um piso salarial de R$ 32,09 por hora e uma alíquota de contribuição previdenciária de 27,5% (20% por conta dos empregadores e 7,5% dos trabalhadores), além de jornada máxima de 12 horas e representação sindical.

De acordo com o Planalto, quatro ministros vão dividir palanque com o presidente no ato, que será realizado no estacionamento da Neo Química Arena, o estádio do Corinthians localizado em Itaquera, na Zona Leste. As presenças confirmadas são de Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Anielle Franco (Igualdade Racial), Luiz Marinho (Trabalho e Emprego) e Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência).

Também há previsão que Lula faça um balanço das ações do governo ao longo do discurso. O petista deve reforçar o anúncio do Fundo Monetário Nacional (FMI), que apontou o retorno do Brasil para o grupo das dez maiores economias do mundo neste ano e o controle da inflação.

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A fala de Lula para as centrais sindicais deve ter um tom semelhante ao do ministro Luiz Marinho, que fez pronunciamento oficial veiculado pelo sistema brasileiro de rádio e televisão na noite desta terça-feira, 30. Marinho usou o discurso para reforçar dados de geração de emprego com carteira assinada e o reajuste do salário mínimo para R$ 1.502.

Assim como Marinho, Lula também deve recordar a promessa de isentar os brasileiros que ganham até R$ 5 mil do pagamento do Imposto de Renda, feita durante a campanha de 2022. No último dia 17, o Senado aprovou uma proposta do governo que amplia a faixa de isenção para até dois salários mínimos (ou seja, R$ 2.824). O texto ainda precisa ser sancionado pelo presidente.

A proposta busca aproximar Lula da classe média, grupo que apresenta resistência ao petista. De acordo com a última pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada em 21 de março, 39% dos que ganham entre 2 a 5 salários mínimos avaliam negativamente o governo.

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Marinho também relembrou o acordo entre Lula e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que lançou uma plataforma para superar os desafios atuais do mercado de trabalho, em setembro do ano passado. “Não são as máquinas, não é o dinheiro, não são os aplicativos, os algoritmos ou a inteligência artificial. São vocês, homens e mulheres, de carne e osso, que fazem valer cada gota do seu suor”, afirmou o ministro no pronunciamento veiculado na cadeia de rádio e TV.

Lideranças sindicais estão divididas sobre participação de Lula em evento

A Coluna do Estadão revelou nesta segunda-feira, 29, que as lideranças do movimento sindical estão divididas sobre o ato em Itaquera. Fundador da Força Sindical, o ex-deputado Luiz Antônio de Medeiros disse que não vai participar do ato. Ele será seguido pelo vice-presidente do Solidariedade, ex-deputado Paulinho da Força, que também não vai compor o palanque. Os dois reclamam que o Planalto não tem agido em defesa da classe.

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Apesar disso, a Força Sindical é uma das organizadoras do ato. O secretário-geral do coletivo, João Carlos Juruna, defende a participação de Lula e diz que o evento será importante para a discussão de projetos que buscam a valorização das aposentadorias.

Além da Força Sindical, o ato em Itaquera será organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), pela União Geral dos Trabalhadores (UGT), pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e por outras organizações de classe.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai tentar se aproximar dos trabalhadores informais e dos assalariados no discurso que fará no ato em comemoração do Dia do Trabalho, marcado para às 10 horas desta quarta-feira, 1º, em São Paulo. No evento, que vai reunir centrais sindicais do País, a linha principal da fala do petista será voltada para a geração de empregos, o aumento do salário mínimo e a ampliação da isenção do imposto de renda.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Foto: Wilton Junior/Estadão

Lula também pretende mencionar a intenção do governo federal de regular os aplicativos que oferecem serviços de transporte e entregas. No início do mês passado, o Planalto apresentou ao Congresso Nacional um projeto de lei complementar que pretende regular a atuação dessas empresas. O tema sofre resistências no Legislativo.

A proposta do governo estabelece um piso salarial de R$ 32,09 por hora e uma alíquota de contribuição previdenciária de 27,5% (20% por conta dos empregadores e 7,5% dos trabalhadores), além de jornada máxima de 12 horas e representação sindical.

De acordo com o Planalto, quatro ministros vão dividir palanque com o presidente no ato, que será realizado no estacionamento da Neo Química Arena, o estádio do Corinthians localizado em Itaquera, na Zona Leste. As presenças confirmadas são de Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Anielle Franco (Igualdade Racial), Luiz Marinho (Trabalho e Emprego) e Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência).

Também há previsão que Lula faça um balanço das ações do governo ao longo do discurso. O petista deve reforçar o anúncio do Fundo Monetário Nacional (FMI), que apontou o retorno do Brasil para o grupo das dez maiores economias do mundo neste ano e o controle da inflação.

A fala de Lula para as centrais sindicais deve ter um tom semelhante ao do ministro Luiz Marinho, que fez pronunciamento oficial veiculado pelo sistema brasileiro de rádio e televisão na noite desta terça-feira, 30. Marinho usou o discurso para reforçar dados de geração de emprego com carteira assinada e o reajuste do salário mínimo para R$ 1.502.

Assim como Marinho, Lula também deve recordar a promessa de isentar os brasileiros que ganham até R$ 5 mil do pagamento do Imposto de Renda, feita durante a campanha de 2022. No último dia 17, o Senado aprovou uma proposta do governo que amplia a faixa de isenção para até dois salários mínimos (ou seja, R$ 2.824). O texto ainda precisa ser sancionado pelo presidente.

A proposta busca aproximar Lula da classe média, grupo que apresenta resistência ao petista. De acordo com a última pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada em 21 de março, 39% dos que ganham entre 2 a 5 salários mínimos avaliam negativamente o governo.

Marinho também relembrou o acordo entre Lula e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que lançou uma plataforma para superar os desafios atuais do mercado de trabalho, em setembro do ano passado. “Não são as máquinas, não é o dinheiro, não são os aplicativos, os algoritmos ou a inteligência artificial. São vocês, homens e mulheres, de carne e osso, que fazem valer cada gota do seu suor”, afirmou o ministro no pronunciamento veiculado na cadeia de rádio e TV.

Lideranças sindicais estão divididas sobre participação de Lula em evento

A Coluna do Estadão revelou nesta segunda-feira, 29, que as lideranças do movimento sindical estão divididas sobre o ato em Itaquera. Fundador da Força Sindical, o ex-deputado Luiz Antônio de Medeiros disse que não vai participar do ato. Ele será seguido pelo vice-presidente do Solidariedade, ex-deputado Paulinho da Força, que também não vai compor o palanque. Os dois reclamam que o Planalto não tem agido em defesa da classe.

Apesar disso, a Força Sindical é uma das organizadoras do ato. O secretário-geral do coletivo, João Carlos Juruna, defende a participação de Lula e diz que o evento será importante para a discussão de projetos que buscam a valorização das aposentadorias.

Além da Força Sindical, o ato em Itaquera será organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), pela União Geral dos Trabalhadores (UGT), pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e por outras organizações de classe.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai tentar se aproximar dos trabalhadores informais e dos assalariados no discurso que fará no ato em comemoração do Dia do Trabalho, marcado para às 10 horas desta quarta-feira, 1º, em São Paulo. No evento, que vai reunir centrais sindicais do País, a linha principal da fala do petista será voltada para a geração de empregos, o aumento do salário mínimo e a ampliação da isenção do imposto de renda.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Foto: Wilton Junior/Estadão

Lula também pretende mencionar a intenção do governo federal de regular os aplicativos que oferecem serviços de transporte e entregas. No início do mês passado, o Planalto apresentou ao Congresso Nacional um projeto de lei complementar que pretende regular a atuação dessas empresas. O tema sofre resistências no Legislativo.

A proposta do governo estabelece um piso salarial de R$ 32,09 por hora e uma alíquota de contribuição previdenciária de 27,5% (20% por conta dos empregadores e 7,5% dos trabalhadores), além de jornada máxima de 12 horas e representação sindical.

De acordo com o Planalto, quatro ministros vão dividir palanque com o presidente no ato, que será realizado no estacionamento da Neo Química Arena, o estádio do Corinthians localizado em Itaquera, na Zona Leste. As presenças confirmadas são de Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Anielle Franco (Igualdade Racial), Luiz Marinho (Trabalho e Emprego) e Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência).

Também há previsão que Lula faça um balanço das ações do governo ao longo do discurso. O petista deve reforçar o anúncio do Fundo Monetário Nacional (FMI), que apontou o retorno do Brasil para o grupo das dez maiores economias do mundo neste ano e o controle da inflação.

A fala de Lula para as centrais sindicais deve ter um tom semelhante ao do ministro Luiz Marinho, que fez pronunciamento oficial veiculado pelo sistema brasileiro de rádio e televisão na noite desta terça-feira, 30. Marinho usou o discurso para reforçar dados de geração de emprego com carteira assinada e o reajuste do salário mínimo para R$ 1.502.

Assim como Marinho, Lula também deve recordar a promessa de isentar os brasileiros que ganham até R$ 5 mil do pagamento do Imposto de Renda, feita durante a campanha de 2022. No último dia 17, o Senado aprovou uma proposta do governo que amplia a faixa de isenção para até dois salários mínimos (ou seja, R$ 2.824). O texto ainda precisa ser sancionado pelo presidente.

A proposta busca aproximar Lula da classe média, grupo que apresenta resistência ao petista. De acordo com a última pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada em 21 de março, 39% dos que ganham entre 2 a 5 salários mínimos avaliam negativamente o governo.

Marinho também relembrou o acordo entre Lula e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que lançou uma plataforma para superar os desafios atuais do mercado de trabalho, em setembro do ano passado. “Não são as máquinas, não é o dinheiro, não são os aplicativos, os algoritmos ou a inteligência artificial. São vocês, homens e mulheres, de carne e osso, que fazem valer cada gota do seu suor”, afirmou o ministro no pronunciamento veiculado na cadeia de rádio e TV.

Lideranças sindicais estão divididas sobre participação de Lula em evento

A Coluna do Estadão revelou nesta segunda-feira, 29, que as lideranças do movimento sindical estão divididas sobre o ato em Itaquera. Fundador da Força Sindical, o ex-deputado Luiz Antônio de Medeiros disse que não vai participar do ato. Ele será seguido pelo vice-presidente do Solidariedade, ex-deputado Paulinho da Força, que também não vai compor o palanque. Os dois reclamam que o Planalto não tem agido em defesa da classe.

Apesar disso, a Força Sindical é uma das organizadoras do ato. O secretário-geral do coletivo, João Carlos Juruna, defende a participação de Lula e diz que o evento será importante para a discussão de projetos que buscam a valorização das aposentadorias.

Além da Força Sindical, o ato em Itaquera será organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), pela União Geral dos Trabalhadores (UGT), pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e por outras organizações de classe.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai tentar se aproximar dos trabalhadores informais e dos assalariados no discurso que fará no ato em comemoração do Dia do Trabalho, marcado para às 10 horas desta quarta-feira, 1º, em São Paulo. No evento, que vai reunir centrais sindicais do País, a linha principal da fala do petista será voltada para a geração de empregos, o aumento do salário mínimo e a ampliação da isenção do imposto de renda.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Foto: Wilton Junior/Estadão

Lula também pretende mencionar a intenção do governo federal de regular os aplicativos que oferecem serviços de transporte e entregas. No início do mês passado, o Planalto apresentou ao Congresso Nacional um projeto de lei complementar que pretende regular a atuação dessas empresas. O tema sofre resistências no Legislativo.

A proposta do governo estabelece um piso salarial de R$ 32,09 por hora e uma alíquota de contribuição previdenciária de 27,5% (20% por conta dos empregadores e 7,5% dos trabalhadores), além de jornada máxima de 12 horas e representação sindical.

De acordo com o Planalto, quatro ministros vão dividir palanque com o presidente no ato, que será realizado no estacionamento da Neo Química Arena, o estádio do Corinthians localizado em Itaquera, na Zona Leste. As presenças confirmadas são de Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Anielle Franco (Igualdade Racial), Luiz Marinho (Trabalho e Emprego) e Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência).

Também há previsão que Lula faça um balanço das ações do governo ao longo do discurso. O petista deve reforçar o anúncio do Fundo Monetário Nacional (FMI), que apontou o retorno do Brasil para o grupo das dez maiores economias do mundo neste ano e o controle da inflação.

A fala de Lula para as centrais sindicais deve ter um tom semelhante ao do ministro Luiz Marinho, que fez pronunciamento oficial veiculado pelo sistema brasileiro de rádio e televisão na noite desta terça-feira, 30. Marinho usou o discurso para reforçar dados de geração de emprego com carteira assinada e o reajuste do salário mínimo para R$ 1.502.

Assim como Marinho, Lula também deve recordar a promessa de isentar os brasileiros que ganham até R$ 5 mil do pagamento do Imposto de Renda, feita durante a campanha de 2022. No último dia 17, o Senado aprovou uma proposta do governo que amplia a faixa de isenção para até dois salários mínimos (ou seja, R$ 2.824). O texto ainda precisa ser sancionado pelo presidente.

A proposta busca aproximar Lula da classe média, grupo que apresenta resistência ao petista. De acordo com a última pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada em 21 de março, 39% dos que ganham entre 2 a 5 salários mínimos avaliam negativamente o governo.

Marinho também relembrou o acordo entre Lula e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que lançou uma plataforma para superar os desafios atuais do mercado de trabalho, em setembro do ano passado. “Não são as máquinas, não é o dinheiro, não são os aplicativos, os algoritmos ou a inteligência artificial. São vocês, homens e mulheres, de carne e osso, que fazem valer cada gota do seu suor”, afirmou o ministro no pronunciamento veiculado na cadeia de rádio e TV.

Lideranças sindicais estão divididas sobre participação de Lula em evento

A Coluna do Estadão revelou nesta segunda-feira, 29, que as lideranças do movimento sindical estão divididas sobre o ato em Itaquera. Fundador da Força Sindical, o ex-deputado Luiz Antônio de Medeiros disse que não vai participar do ato. Ele será seguido pelo vice-presidente do Solidariedade, ex-deputado Paulinho da Força, que também não vai compor o palanque. Os dois reclamam que o Planalto não tem agido em defesa da classe.

Apesar disso, a Força Sindical é uma das organizadoras do ato. O secretário-geral do coletivo, João Carlos Juruna, defende a participação de Lula e diz que o evento será importante para a discussão de projetos que buscam a valorização das aposentadorias.

Além da Força Sindical, o ato em Itaquera será organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), pela União Geral dos Trabalhadores (UGT), pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e por outras organizações de classe.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai tentar se aproximar dos trabalhadores informais e dos assalariados no discurso que fará no ato em comemoração do Dia do Trabalho, marcado para às 10 horas desta quarta-feira, 1º, em São Paulo. No evento, que vai reunir centrais sindicais do País, a linha principal da fala do petista será voltada para a geração de empregos, o aumento do salário mínimo e a ampliação da isenção do imposto de renda.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Foto: Wilton Junior/Estadão

Lula também pretende mencionar a intenção do governo federal de regular os aplicativos que oferecem serviços de transporte e entregas. No início do mês passado, o Planalto apresentou ao Congresso Nacional um projeto de lei complementar que pretende regular a atuação dessas empresas. O tema sofre resistências no Legislativo.

A proposta do governo estabelece um piso salarial de R$ 32,09 por hora e uma alíquota de contribuição previdenciária de 27,5% (20% por conta dos empregadores e 7,5% dos trabalhadores), além de jornada máxima de 12 horas e representação sindical.

De acordo com o Planalto, quatro ministros vão dividir palanque com o presidente no ato, que será realizado no estacionamento da Neo Química Arena, o estádio do Corinthians localizado em Itaquera, na Zona Leste. As presenças confirmadas são de Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Anielle Franco (Igualdade Racial), Luiz Marinho (Trabalho e Emprego) e Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência).

Também há previsão que Lula faça um balanço das ações do governo ao longo do discurso. O petista deve reforçar o anúncio do Fundo Monetário Nacional (FMI), que apontou o retorno do Brasil para o grupo das dez maiores economias do mundo neste ano e o controle da inflação.

A fala de Lula para as centrais sindicais deve ter um tom semelhante ao do ministro Luiz Marinho, que fez pronunciamento oficial veiculado pelo sistema brasileiro de rádio e televisão na noite desta terça-feira, 30. Marinho usou o discurso para reforçar dados de geração de emprego com carteira assinada e o reajuste do salário mínimo para R$ 1.502.

Assim como Marinho, Lula também deve recordar a promessa de isentar os brasileiros que ganham até R$ 5 mil do pagamento do Imposto de Renda, feita durante a campanha de 2022. No último dia 17, o Senado aprovou uma proposta do governo que amplia a faixa de isenção para até dois salários mínimos (ou seja, R$ 2.824). O texto ainda precisa ser sancionado pelo presidente.

A proposta busca aproximar Lula da classe média, grupo que apresenta resistência ao petista. De acordo com a última pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada em 21 de março, 39% dos que ganham entre 2 a 5 salários mínimos avaliam negativamente o governo.

Marinho também relembrou o acordo entre Lula e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que lançou uma plataforma para superar os desafios atuais do mercado de trabalho, em setembro do ano passado. “Não são as máquinas, não é o dinheiro, não são os aplicativos, os algoritmos ou a inteligência artificial. São vocês, homens e mulheres, de carne e osso, que fazem valer cada gota do seu suor”, afirmou o ministro no pronunciamento veiculado na cadeia de rádio e TV.

Lideranças sindicais estão divididas sobre participação de Lula em evento

A Coluna do Estadão revelou nesta segunda-feira, 29, que as lideranças do movimento sindical estão divididas sobre o ato em Itaquera. Fundador da Força Sindical, o ex-deputado Luiz Antônio de Medeiros disse que não vai participar do ato. Ele será seguido pelo vice-presidente do Solidariedade, ex-deputado Paulinho da Força, que também não vai compor o palanque. Os dois reclamam que o Planalto não tem agido em defesa da classe.

Apesar disso, a Força Sindical é uma das organizadoras do ato. O secretário-geral do coletivo, João Carlos Juruna, defende a participação de Lula e diz que o evento será importante para a discussão de projetos que buscam a valorização das aposentadorias.

Além da Força Sindical, o ato em Itaquera será organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), pela União Geral dos Trabalhadores (UGT), pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e por outras organizações de classe.

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