Lula almoça com banqueiros e empresários na Fiesp e tenta reduzir receio sobre plano econômico


Ex-presidente esteve acompanhando de Geraldo Alckmin, vice na chapa petista, e Fernando Haddad, pré-candidato ao governo

Por Beatriz Bulla
Atualização:

A importantes atores econômicos do País, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tentou diminuir o receio sobre um eventual novo governo petista e se apresentou, nesta terça-feira, 5, como a opção democrática para as eleições deste ano. O ex-presidente almoçou com banqueiros e empresários na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em um encontro solicitado pelo petista, pré-candidato ao Planalto, e viabilizado pelo presidente da entidade, Josué Gomes da Silva.

Segundo um interlocutor do petista, ele pediu que empresários estejam “do lado da defesa da democracia” e se comprometeu em fazer um governo com responsabilidade fiscal e previsibilidade. Lula foi bem recebido, sinalizou que quer abrir diálogo com o setor produtivo e concordou em ter nova reunião para debater as diretrizes de seu futuro programa de governo.

continua após a publicidade
Segundo fontes, o ex-presidente Lula foi bem recebido e demonstrou que quer abrir diálogo com os setores produtivos. Foto: EVARISTO SA / AFP

O bom relacionamento de Lula com Josué, na época filiado ao então PMDB, já fez com que ele fosse cotado para ser vice do petista na eleição de 2018. A Fiesp representa 130 sindicatos patronais da indústria. Em sua primeira entrevista a jornalistas após tomar posse, Josué afirmou que a entidade deveria adotar posição apartidária durante a eleição deste ano, mas criticou o governo Jair Bolsonaro.

Lula também falou sobre a reforma trabalhista. A ideia do petista de revogar trechos da legislação aprovada durante o governo Temer preocupa parte do empresariado. Na Fiesp, Lula defendeu o fortalecimento dos sindicatos e disse que o resultado de um novo ciclo econômico precisa ser distribuído com o conjunto da população.

continua após a publicidade

O almoço durou cerca de duas horas e meia, nas quais o ex-presidente e os demais convidados falaram sobre economia, educação, meio ambiente, agricultura e comércio exterior. Além de Josué, estavam presentes João Moreira Salles (Itaú), Luiz Carlos Trabuco (Bradesco), Beto Sicupira (3G Capital), Luiza Trajano (Magalu), Fabio Coelho (Google), Roberto Azevêdo (Pepsico e ex-diretor-geral da OMC), Dan Ioschpe (Iochpe-Maxion e presidente do conselho do IEDI), Jacyr Costa Filho (presidente do Conselho Superior do Agronegócio da Fiesp), além de Rafael Cervone, presidente do Ciesp. Os convidados foram escolhidos por Josué.

Ainda segundo uma fonte da campanha do PT, o ex-presidente ouviu dos presentes um pouco sobre o contexto de cada setor da economia representado e demandas. Josué, por exemplo, teria dito que a indústria responde por 11% da economia e paga 28% da carga tributária. Ao defender o setor, afirmou que é preciso reduzir os custos de financiamento e falou sobre o papel dos bancos públicos, especialmente no BNDES, nesse processo.

Ex-diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo afirmou, segundo a mesma fonte, que o Brasil perdeu relevância em fóruns internacionais e defendeu que o País use a pauta ambiental para recuperar seu protagonismo no exterior. Jacyr Costa Filho disse que é preciso diminuir a dependência externa de fertilizantes e defensivos agrícolas.

continua após a publicidade

O encontro na Fiesp era considerado pelo entorno de Lula como o mais emblemático das rodadas de conversas com empresários que o ex-presidente tem realizado. Em todos os encontros, Lula busca desfazer o mal-estar entre o PT e o empresariado, agravado durante o segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff. Então sob o comando de Paulo Skaf, a Fiesp patrocinou uma campanha contra medidas adotadas no governo da petista. O “pato da Fiesp”, mascote da ação da entidade, tornou-se um símbolo dos protestos contra Dilma, que foram cruciais para o caldo político e social que culminou no impeachment da petista.

Lula pediu para ir à Fiesp apresentar seu plano de diretrizes para um futuro governo. A entidade ainda fará conversas institucionais com os candidatos à presidência, em agosto, mas Lula foi o único até agora a ser recebido como pré-candidato. Não foi uma reunião oficial da entidade. Antes disso, o presidente da Fiesp já havia se reunido, há cerca de uma semana, com um dos principais aliados do ex-presidente, o advogado Marco Aurélio Carvalho, como representante do grupo de juristas chamado Prerrogativas.

continua após a publicidade

Nesta terça-feira, Lula estava acompanhado pelo candidato a vice, Geraldo Alckmin, o presidente da Fundação Perseu Abramo e ex-ministro Aloizio Mercadante e o pré-candidato ao governo do Estado pelo PT, Fernando Haddad. Segundo uma fonte da campanha petista, a ideia do ex-presidente foi a de referendar o nome dos três como seus interlocutores junto ao empresariado.

Desde a escolha do ex-tucano como vice, Alckmin tem sido apresentado por Lula como uma espécie de fiador dos compromissos do ex-presidente com um governo que seja fiscalmente responsável. Haddad é um dos nomes mais próximos do petista atualmente. Já Mercadante é o atual responsável pela elaboração das diretrizes do plano do governo e é considerado um dos principais colaboradores na discussão das políticas de governo de um futuro governo Lula.

A importantes atores econômicos do País, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tentou diminuir o receio sobre um eventual novo governo petista e se apresentou, nesta terça-feira, 5, como a opção democrática para as eleições deste ano. O ex-presidente almoçou com banqueiros e empresários na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em um encontro solicitado pelo petista, pré-candidato ao Planalto, e viabilizado pelo presidente da entidade, Josué Gomes da Silva.

Segundo um interlocutor do petista, ele pediu que empresários estejam “do lado da defesa da democracia” e se comprometeu em fazer um governo com responsabilidade fiscal e previsibilidade. Lula foi bem recebido, sinalizou que quer abrir diálogo com o setor produtivo e concordou em ter nova reunião para debater as diretrizes de seu futuro programa de governo.

Segundo fontes, o ex-presidente Lula foi bem recebido e demonstrou que quer abrir diálogo com os setores produtivos. Foto: EVARISTO SA / AFP

O bom relacionamento de Lula com Josué, na época filiado ao então PMDB, já fez com que ele fosse cotado para ser vice do petista na eleição de 2018. A Fiesp representa 130 sindicatos patronais da indústria. Em sua primeira entrevista a jornalistas após tomar posse, Josué afirmou que a entidade deveria adotar posição apartidária durante a eleição deste ano, mas criticou o governo Jair Bolsonaro.

Lula também falou sobre a reforma trabalhista. A ideia do petista de revogar trechos da legislação aprovada durante o governo Temer preocupa parte do empresariado. Na Fiesp, Lula defendeu o fortalecimento dos sindicatos e disse que o resultado de um novo ciclo econômico precisa ser distribuído com o conjunto da população.

O almoço durou cerca de duas horas e meia, nas quais o ex-presidente e os demais convidados falaram sobre economia, educação, meio ambiente, agricultura e comércio exterior. Além de Josué, estavam presentes João Moreira Salles (Itaú), Luiz Carlos Trabuco (Bradesco), Beto Sicupira (3G Capital), Luiza Trajano (Magalu), Fabio Coelho (Google), Roberto Azevêdo (Pepsico e ex-diretor-geral da OMC), Dan Ioschpe (Iochpe-Maxion e presidente do conselho do IEDI), Jacyr Costa Filho (presidente do Conselho Superior do Agronegócio da Fiesp), além de Rafael Cervone, presidente do Ciesp. Os convidados foram escolhidos por Josué.

Ainda segundo uma fonte da campanha do PT, o ex-presidente ouviu dos presentes um pouco sobre o contexto de cada setor da economia representado e demandas. Josué, por exemplo, teria dito que a indústria responde por 11% da economia e paga 28% da carga tributária. Ao defender o setor, afirmou que é preciso reduzir os custos de financiamento e falou sobre o papel dos bancos públicos, especialmente no BNDES, nesse processo.

Ex-diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo afirmou, segundo a mesma fonte, que o Brasil perdeu relevância em fóruns internacionais e defendeu que o País use a pauta ambiental para recuperar seu protagonismo no exterior. Jacyr Costa Filho disse que é preciso diminuir a dependência externa de fertilizantes e defensivos agrícolas.

O encontro na Fiesp era considerado pelo entorno de Lula como o mais emblemático das rodadas de conversas com empresários que o ex-presidente tem realizado. Em todos os encontros, Lula busca desfazer o mal-estar entre o PT e o empresariado, agravado durante o segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff. Então sob o comando de Paulo Skaf, a Fiesp patrocinou uma campanha contra medidas adotadas no governo da petista. O “pato da Fiesp”, mascote da ação da entidade, tornou-se um símbolo dos protestos contra Dilma, que foram cruciais para o caldo político e social que culminou no impeachment da petista.

Lula pediu para ir à Fiesp apresentar seu plano de diretrizes para um futuro governo. A entidade ainda fará conversas institucionais com os candidatos à presidência, em agosto, mas Lula foi o único até agora a ser recebido como pré-candidato. Não foi uma reunião oficial da entidade. Antes disso, o presidente da Fiesp já havia se reunido, há cerca de uma semana, com um dos principais aliados do ex-presidente, o advogado Marco Aurélio Carvalho, como representante do grupo de juristas chamado Prerrogativas.

Nesta terça-feira, Lula estava acompanhado pelo candidato a vice, Geraldo Alckmin, o presidente da Fundação Perseu Abramo e ex-ministro Aloizio Mercadante e o pré-candidato ao governo do Estado pelo PT, Fernando Haddad. Segundo uma fonte da campanha petista, a ideia do ex-presidente foi a de referendar o nome dos três como seus interlocutores junto ao empresariado.

Desde a escolha do ex-tucano como vice, Alckmin tem sido apresentado por Lula como uma espécie de fiador dos compromissos do ex-presidente com um governo que seja fiscalmente responsável. Haddad é um dos nomes mais próximos do petista atualmente. Já Mercadante é o atual responsável pela elaboração das diretrizes do plano do governo e é considerado um dos principais colaboradores na discussão das políticas de governo de um futuro governo Lula.

A importantes atores econômicos do País, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tentou diminuir o receio sobre um eventual novo governo petista e se apresentou, nesta terça-feira, 5, como a opção democrática para as eleições deste ano. O ex-presidente almoçou com banqueiros e empresários na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em um encontro solicitado pelo petista, pré-candidato ao Planalto, e viabilizado pelo presidente da entidade, Josué Gomes da Silva.

Segundo um interlocutor do petista, ele pediu que empresários estejam “do lado da defesa da democracia” e se comprometeu em fazer um governo com responsabilidade fiscal e previsibilidade. Lula foi bem recebido, sinalizou que quer abrir diálogo com o setor produtivo e concordou em ter nova reunião para debater as diretrizes de seu futuro programa de governo.

Segundo fontes, o ex-presidente Lula foi bem recebido e demonstrou que quer abrir diálogo com os setores produtivos. Foto: EVARISTO SA / AFP

O bom relacionamento de Lula com Josué, na época filiado ao então PMDB, já fez com que ele fosse cotado para ser vice do petista na eleição de 2018. A Fiesp representa 130 sindicatos patronais da indústria. Em sua primeira entrevista a jornalistas após tomar posse, Josué afirmou que a entidade deveria adotar posição apartidária durante a eleição deste ano, mas criticou o governo Jair Bolsonaro.

Lula também falou sobre a reforma trabalhista. A ideia do petista de revogar trechos da legislação aprovada durante o governo Temer preocupa parte do empresariado. Na Fiesp, Lula defendeu o fortalecimento dos sindicatos e disse que o resultado de um novo ciclo econômico precisa ser distribuído com o conjunto da população.

O almoço durou cerca de duas horas e meia, nas quais o ex-presidente e os demais convidados falaram sobre economia, educação, meio ambiente, agricultura e comércio exterior. Além de Josué, estavam presentes João Moreira Salles (Itaú), Luiz Carlos Trabuco (Bradesco), Beto Sicupira (3G Capital), Luiza Trajano (Magalu), Fabio Coelho (Google), Roberto Azevêdo (Pepsico e ex-diretor-geral da OMC), Dan Ioschpe (Iochpe-Maxion e presidente do conselho do IEDI), Jacyr Costa Filho (presidente do Conselho Superior do Agronegócio da Fiesp), além de Rafael Cervone, presidente do Ciesp. Os convidados foram escolhidos por Josué.

Ainda segundo uma fonte da campanha do PT, o ex-presidente ouviu dos presentes um pouco sobre o contexto de cada setor da economia representado e demandas. Josué, por exemplo, teria dito que a indústria responde por 11% da economia e paga 28% da carga tributária. Ao defender o setor, afirmou que é preciso reduzir os custos de financiamento e falou sobre o papel dos bancos públicos, especialmente no BNDES, nesse processo.

Ex-diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo afirmou, segundo a mesma fonte, que o Brasil perdeu relevância em fóruns internacionais e defendeu que o País use a pauta ambiental para recuperar seu protagonismo no exterior. Jacyr Costa Filho disse que é preciso diminuir a dependência externa de fertilizantes e defensivos agrícolas.

O encontro na Fiesp era considerado pelo entorno de Lula como o mais emblemático das rodadas de conversas com empresários que o ex-presidente tem realizado. Em todos os encontros, Lula busca desfazer o mal-estar entre o PT e o empresariado, agravado durante o segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff. Então sob o comando de Paulo Skaf, a Fiesp patrocinou uma campanha contra medidas adotadas no governo da petista. O “pato da Fiesp”, mascote da ação da entidade, tornou-se um símbolo dos protestos contra Dilma, que foram cruciais para o caldo político e social que culminou no impeachment da petista.

Lula pediu para ir à Fiesp apresentar seu plano de diretrizes para um futuro governo. A entidade ainda fará conversas institucionais com os candidatos à presidência, em agosto, mas Lula foi o único até agora a ser recebido como pré-candidato. Não foi uma reunião oficial da entidade. Antes disso, o presidente da Fiesp já havia se reunido, há cerca de uma semana, com um dos principais aliados do ex-presidente, o advogado Marco Aurélio Carvalho, como representante do grupo de juristas chamado Prerrogativas.

Nesta terça-feira, Lula estava acompanhado pelo candidato a vice, Geraldo Alckmin, o presidente da Fundação Perseu Abramo e ex-ministro Aloizio Mercadante e o pré-candidato ao governo do Estado pelo PT, Fernando Haddad. Segundo uma fonte da campanha petista, a ideia do ex-presidente foi a de referendar o nome dos três como seus interlocutores junto ao empresariado.

Desde a escolha do ex-tucano como vice, Alckmin tem sido apresentado por Lula como uma espécie de fiador dos compromissos do ex-presidente com um governo que seja fiscalmente responsável. Haddad é um dos nomes mais próximos do petista atualmente. Já Mercadante é o atual responsável pela elaboração das diretrizes do plano do governo e é considerado um dos principais colaboradores na discussão das políticas de governo de um futuro governo Lula.

A importantes atores econômicos do País, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tentou diminuir o receio sobre um eventual novo governo petista e se apresentou, nesta terça-feira, 5, como a opção democrática para as eleições deste ano. O ex-presidente almoçou com banqueiros e empresários na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em um encontro solicitado pelo petista, pré-candidato ao Planalto, e viabilizado pelo presidente da entidade, Josué Gomes da Silva.

Segundo um interlocutor do petista, ele pediu que empresários estejam “do lado da defesa da democracia” e se comprometeu em fazer um governo com responsabilidade fiscal e previsibilidade. Lula foi bem recebido, sinalizou que quer abrir diálogo com o setor produtivo e concordou em ter nova reunião para debater as diretrizes de seu futuro programa de governo.

Segundo fontes, o ex-presidente Lula foi bem recebido e demonstrou que quer abrir diálogo com os setores produtivos. Foto: EVARISTO SA / AFP

O bom relacionamento de Lula com Josué, na época filiado ao então PMDB, já fez com que ele fosse cotado para ser vice do petista na eleição de 2018. A Fiesp representa 130 sindicatos patronais da indústria. Em sua primeira entrevista a jornalistas após tomar posse, Josué afirmou que a entidade deveria adotar posição apartidária durante a eleição deste ano, mas criticou o governo Jair Bolsonaro.

Lula também falou sobre a reforma trabalhista. A ideia do petista de revogar trechos da legislação aprovada durante o governo Temer preocupa parte do empresariado. Na Fiesp, Lula defendeu o fortalecimento dos sindicatos e disse que o resultado de um novo ciclo econômico precisa ser distribuído com o conjunto da população.

O almoço durou cerca de duas horas e meia, nas quais o ex-presidente e os demais convidados falaram sobre economia, educação, meio ambiente, agricultura e comércio exterior. Além de Josué, estavam presentes João Moreira Salles (Itaú), Luiz Carlos Trabuco (Bradesco), Beto Sicupira (3G Capital), Luiza Trajano (Magalu), Fabio Coelho (Google), Roberto Azevêdo (Pepsico e ex-diretor-geral da OMC), Dan Ioschpe (Iochpe-Maxion e presidente do conselho do IEDI), Jacyr Costa Filho (presidente do Conselho Superior do Agronegócio da Fiesp), além de Rafael Cervone, presidente do Ciesp. Os convidados foram escolhidos por Josué.

Ainda segundo uma fonte da campanha do PT, o ex-presidente ouviu dos presentes um pouco sobre o contexto de cada setor da economia representado e demandas. Josué, por exemplo, teria dito que a indústria responde por 11% da economia e paga 28% da carga tributária. Ao defender o setor, afirmou que é preciso reduzir os custos de financiamento e falou sobre o papel dos bancos públicos, especialmente no BNDES, nesse processo.

Ex-diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo afirmou, segundo a mesma fonte, que o Brasil perdeu relevância em fóruns internacionais e defendeu que o País use a pauta ambiental para recuperar seu protagonismo no exterior. Jacyr Costa Filho disse que é preciso diminuir a dependência externa de fertilizantes e defensivos agrícolas.

O encontro na Fiesp era considerado pelo entorno de Lula como o mais emblemático das rodadas de conversas com empresários que o ex-presidente tem realizado. Em todos os encontros, Lula busca desfazer o mal-estar entre o PT e o empresariado, agravado durante o segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff. Então sob o comando de Paulo Skaf, a Fiesp patrocinou uma campanha contra medidas adotadas no governo da petista. O “pato da Fiesp”, mascote da ação da entidade, tornou-se um símbolo dos protestos contra Dilma, que foram cruciais para o caldo político e social que culminou no impeachment da petista.

Lula pediu para ir à Fiesp apresentar seu plano de diretrizes para um futuro governo. A entidade ainda fará conversas institucionais com os candidatos à presidência, em agosto, mas Lula foi o único até agora a ser recebido como pré-candidato. Não foi uma reunião oficial da entidade. Antes disso, o presidente da Fiesp já havia se reunido, há cerca de uma semana, com um dos principais aliados do ex-presidente, o advogado Marco Aurélio Carvalho, como representante do grupo de juristas chamado Prerrogativas.

Nesta terça-feira, Lula estava acompanhado pelo candidato a vice, Geraldo Alckmin, o presidente da Fundação Perseu Abramo e ex-ministro Aloizio Mercadante e o pré-candidato ao governo do Estado pelo PT, Fernando Haddad. Segundo uma fonte da campanha petista, a ideia do ex-presidente foi a de referendar o nome dos três como seus interlocutores junto ao empresariado.

Desde a escolha do ex-tucano como vice, Alckmin tem sido apresentado por Lula como uma espécie de fiador dos compromissos do ex-presidente com um governo que seja fiscalmente responsável. Haddad é um dos nomes mais próximos do petista atualmente. Já Mercadante é o atual responsável pela elaboração das diretrizes do plano do governo e é considerado um dos principais colaboradores na discussão das políticas de governo de um futuro governo Lula.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.