Partidos de Lula e Bolsonaro apoiam reeleição de Lira na Câmara; entenda a disputa no Congresso


Somente com apoio da coligação do PT, presidente da Câmara dos Deputados já teria votos para se reeleger; PL, partido do atual chefe do Executivo e maior sigla da Casa, aderiu a Lira em troca de apoio do PP no Senado

Por Redação
Atualização:

Tanto o partido do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PL) quanto a sigla do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciaram apoio à reeleição do atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). A partir das tratativas até agora, Lira tem o voto de mais de 75% dos integrantes da Casa - 387 dos 513 deputados.

A eleição está marcada para 1º de fevereiro - quando são definidos não só o presidente, mas todos os integrantes da Mesa Diretora. Para ter início, o pleito precisa do quórum básico de 257 deputados federais, número mínimo também para que o presidente seja escolhido em primeiro turno. Até agora, Lira é o único candidato na disputa.

O anúncio do PT foi feito nesta segunda-feira, 29. A federação formada pela sigla junto com o PCdoB e PV definiu aderir a Lira em bloco com o PSB, somando 94 deputados federais. A decisão do partido de Lula busca evitar repetir o mesmo erro cometido com Eduardo Cunha, à frente Casa em 2016 e um dos “patrocinadores” do impeachment de Dilma Rousseff (PT). Se a disputa fosse hoje, Lira seria eleito sem dificuldades.

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Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) recebeu o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) após o resultado do segundo turno, em novembro de 2022.  Foto: Joédson Alves/EFE

O anúncio petista representa também uma mudança de postura em relação à que era adotada por Lula durante a campanha eleitoral. Lira consolidou sua rede de apoios com o orçamento secreto, esquema de compra de apoio político revelado pelo Estadão, e fortemente criticado pelo vencedor da eleição presidencial deste ano. Em vários discursos e entrevistas, Lula classificou o orçamento secreto de “excrescência” e já chegou a reclamar do poder do deputado do PP, a quem chamou de “imperador do Japão”.

Senado

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Já no Senado, o atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), deve disputar a reeleição contra ao menos um adversário: o senador eleito Rogério Marinho (PL-RN). O nome de Marinho, que foi ministro do Desenvolvimento Regional de Bolsonaro, foi lançado pelo PL na última segunda-feira, 28.

Para conquistar a presidência do Senado, são necessários 41 votos do total de 81 senadores (três representantes de cada Estado ou DF). Com a posse dos eleitos no começo de 2023, o PL terá as maiores bancadas nas duas casas do Congresso: 99 deputados e 14 senadores. Ainda assim, a tendência é de disputa apertada entre Pacheco e Marinho.

Em fevereiro de 2021, quando foi eleito, Rodrigo Pacheco tinha o apoio presidente do Senado na época, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), em uma articulação direta com o Palácio do Planalto. Distanciado do atual governo desde o início de seu mandato, Pacheco agora terá o apoio da base do novo governo Lula, mas não do PL e dos aliados mais próximos de Bolsonaro. O comando do Senado (responsável também pela presidência do Congresso) será definido também em 1° de fevereiro e, assim como na Câmara, a votação é secreta.

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Lista de partidos que apoiam reeleição de Lira e a quantidade de deputados federais a partir de 2023:

- PL (99 deputados)

- PT (68 deputados)

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- União Brasil (59 deputados)

- PP (47)

- Republicanos (41)

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- PDT (17)

- Podemos (12)

- PSC (6)

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- PCdoB (6)

- PV (6)

- Patriota (4)

- Solidariedade (4)

- PROS (3)

- PTB (1)

Tanto o partido do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PL) quanto a sigla do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciaram apoio à reeleição do atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). A partir das tratativas até agora, Lira tem o voto de mais de 75% dos integrantes da Casa - 387 dos 513 deputados.

A eleição está marcada para 1º de fevereiro - quando são definidos não só o presidente, mas todos os integrantes da Mesa Diretora. Para ter início, o pleito precisa do quórum básico de 257 deputados federais, número mínimo também para que o presidente seja escolhido em primeiro turno. Até agora, Lira é o único candidato na disputa.

O anúncio do PT foi feito nesta segunda-feira, 29. A federação formada pela sigla junto com o PCdoB e PV definiu aderir a Lira em bloco com o PSB, somando 94 deputados federais. A decisão do partido de Lula busca evitar repetir o mesmo erro cometido com Eduardo Cunha, à frente Casa em 2016 e um dos “patrocinadores” do impeachment de Dilma Rousseff (PT). Se a disputa fosse hoje, Lira seria eleito sem dificuldades.

Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) recebeu o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) após o resultado do segundo turno, em novembro de 2022.  Foto: Joédson Alves/EFE

O anúncio petista representa também uma mudança de postura em relação à que era adotada por Lula durante a campanha eleitoral. Lira consolidou sua rede de apoios com o orçamento secreto, esquema de compra de apoio político revelado pelo Estadão, e fortemente criticado pelo vencedor da eleição presidencial deste ano. Em vários discursos e entrevistas, Lula classificou o orçamento secreto de “excrescência” e já chegou a reclamar do poder do deputado do PP, a quem chamou de “imperador do Japão”.

Senado

Já no Senado, o atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), deve disputar a reeleição contra ao menos um adversário: o senador eleito Rogério Marinho (PL-RN). O nome de Marinho, que foi ministro do Desenvolvimento Regional de Bolsonaro, foi lançado pelo PL na última segunda-feira, 28.

Para conquistar a presidência do Senado, são necessários 41 votos do total de 81 senadores (três representantes de cada Estado ou DF). Com a posse dos eleitos no começo de 2023, o PL terá as maiores bancadas nas duas casas do Congresso: 99 deputados e 14 senadores. Ainda assim, a tendência é de disputa apertada entre Pacheco e Marinho.

Em fevereiro de 2021, quando foi eleito, Rodrigo Pacheco tinha o apoio presidente do Senado na época, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), em uma articulação direta com o Palácio do Planalto. Distanciado do atual governo desde o início de seu mandato, Pacheco agora terá o apoio da base do novo governo Lula, mas não do PL e dos aliados mais próximos de Bolsonaro. O comando do Senado (responsável também pela presidência do Congresso) será definido também em 1° de fevereiro e, assim como na Câmara, a votação é secreta.

Lista de partidos que apoiam reeleição de Lira e a quantidade de deputados federais a partir de 2023:

- PL (99 deputados)

- PT (68 deputados)

- União Brasil (59 deputados)

- PP (47)

- Republicanos (41)

- PDT (17)

- Podemos (12)

- PSC (6)

- PCdoB (6)

- PV (6)

- Patriota (4)

- Solidariedade (4)

- PROS (3)

- PTB (1)

Tanto o partido do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PL) quanto a sigla do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciaram apoio à reeleição do atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). A partir das tratativas até agora, Lira tem o voto de mais de 75% dos integrantes da Casa - 387 dos 513 deputados.

A eleição está marcada para 1º de fevereiro - quando são definidos não só o presidente, mas todos os integrantes da Mesa Diretora. Para ter início, o pleito precisa do quórum básico de 257 deputados federais, número mínimo também para que o presidente seja escolhido em primeiro turno. Até agora, Lira é o único candidato na disputa.

O anúncio do PT foi feito nesta segunda-feira, 29. A federação formada pela sigla junto com o PCdoB e PV definiu aderir a Lira em bloco com o PSB, somando 94 deputados federais. A decisão do partido de Lula busca evitar repetir o mesmo erro cometido com Eduardo Cunha, à frente Casa em 2016 e um dos “patrocinadores” do impeachment de Dilma Rousseff (PT). Se a disputa fosse hoje, Lira seria eleito sem dificuldades.

Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) recebeu o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) após o resultado do segundo turno, em novembro de 2022.  Foto: Joédson Alves/EFE

O anúncio petista representa também uma mudança de postura em relação à que era adotada por Lula durante a campanha eleitoral. Lira consolidou sua rede de apoios com o orçamento secreto, esquema de compra de apoio político revelado pelo Estadão, e fortemente criticado pelo vencedor da eleição presidencial deste ano. Em vários discursos e entrevistas, Lula classificou o orçamento secreto de “excrescência” e já chegou a reclamar do poder do deputado do PP, a quem chamou de “imperador do Japão”.

Senado

Já no Senado, o atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), deve disputar a reeleição contra ao menos um adversário: o senador eleito Rogério Marinho (PL-RN). O nome de Marinho, que foi ministro do Desenvolvimento Regional de Bolsonaro, foi lançado pelo PL na última segunda-feira, 28.

Para conquistar a presidência do Senado, são necessários 41 votos do total de 81 senadores (três representantes de cada Estado ou DF). Com a posse dos eleitos no começo de 2023, o PL terá as maiores bancadas nas duas casas do Congresso: 99 deputados e 14 senadores. Ainda assim, a tendência é de disputa apertada entre Pacheco e Marinho.

Em fevereiro de 2021, quando foi eleito, Rodrigo Pacheco tinha o apoio presidente do Senado na época, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), em uma articulação direta com o Palácio do Planalto. Distanciado do atual governo desde o início de seu mandato, Pacheco agora terá o apoio da base do novo governo Lula, mas não do PL e dos aliados mais próximos de Bolsonaro. O comando do Senado (responsável também pela presidência do Congresso) será definido também em 1° de fevereiro e, assim como na Câmara, a votação é secreta.

Lista de partidos que apoiam reeleição de Lira e a quantidade de deputados federais a partir de 2023:

- PL (99 deputados)

- PT (68 deputados)

- União Brasil (59 deputados)

- PP (47)

- Republicanos (41)

- PDT (17)

- Podemos (12)

- PSC (6)

- PCdoB (6)

- PV (6)

- Patriota (4)

- Solidariedade (4)

- PROS (3)

- PTB (1)

Tanto o partido do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PL) quanto a sigla do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciaram apoio à reeleição do atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). A partir das tratativas até agora, Lira tem o voto de mais de 75% dos integrantes da Casa - 387 dos 513 deputados.

A eleição está marcada para 1º de fevereiro - quando são definidos não só o presidente, mas todos os integrantes da Mesa Diretora. Para ter início, o pleito precisa do quórum básico de 257 deputados federais, número mínimo também para que o presidente seja escolhido em primeiro turno. Até agora, Lira é o único candidato na disputa.

O anúncio do PT foi feito nesta segunda-feira, 29. A federação formada pela sigla junto com o PCdoB e PV definiu aderir a Lira em bloco com o PSB, somando 94 deputados federais. A decisão do partido de Lula busca evitar repetir o mesmo erro cometido com Eduardo Cunha, à frente Casa em 2016 e um dos “patrocinadores” do impeachment de Dilma Rousseff (PT). Se a disputa fosse hoje, Lira seria eleito sem dificuldades.

Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) recebeu o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) após o resultado do segundo turno, em novembro de 2022.  Foto: Joédson Alves/EFE

O anúncio petista representa também uma mudança de postura em relação à que era adotada por Lula durante a campanha eleitoral. Lira consolidou sua rede de apoios com o orçamento secreto, esquema de compra de apoio político revelado pelo Estadão, e fortemente criticado pelo vencedor da eleição presidencial deste ano. Em vários discursos e entrevistas, Lula classificou o orçamento secreto de “excrescência” e já chegou a reclamar do poder do deputado do PP, a quem chamou de “imperador do Japão”.

Senado

Já no Senado, o atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), deve disputar a reeleição contra ao menos um adversário: o senador eleito Rogério Marinho (PL-RN). O nome de Marinho, que foi ministro do Desenvolvimento Regional de Bolsonaro, foi lançado pelo PL na última segunda-feira, 28.

Para conquistar a presidência do Senado, são necessários 41 votos do total de 81 senadores (três representantes de cada Estado ou DF). Com a posse dos eleitos no começo de 2023, o PL terá as maiores bancadas nas duas casas do Congresso: 99 deputados e 14 senadores. Ainda assim, a tendência é de disputa apertada entre Pacheco e Marinho.

Em fevereiro de 2021, quando foi eleito, Rodrigo Pacheco tinha o apoio presidente do Senado na época, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), em uma articulação direta com o Palácio do Planalto. Distanciado do atual governo desde o início de seu mandato, Pacheco agora terá o apoio da base do novo governo Lula, mas não do PL e dos aliados mais próximos de Bolsonaro. O comando do Senado (responsável também pela presidência do Congresso) será definido também em 1° de fevereiro e, assim como na Câmara, a votação é secreta.

Lista de partidos que apoiam reeleição de Lira e a quantidade de deputados federais a partir de 2023:

- PL (99 deputados)

- PT (68 deputados)

- União Brasil (59 deputados)

- PP (47)

- Republicanos (41)

- PDT (17)

- Podemos (12)

- PSC (6)

- PCdoB (6)

- PV (6)

- Patriota (4)

- Solidariedade (4)

- PROS (3)

- PTB (1)

Tanto o partido do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PL) quanto a sigla do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciaram apoio à reeleição do atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). A partir das tratativas até agora, Lira tem o voto de mais de 75% dos integrantes da Casa - 387 dos 513 deputados.

A eleição está marcada para 1º de fevereiro - quando são definidos não só o presidente, mas todos os integrantes da Mesa Diretora. Para ter início, o pleito precisa do quórum básico de 257 deputados federais, número mínimo também para que o presidente seja escolhido em primeiro turno. Até agora, Lira é o único candidato na disputa.

O anúncio do PT foi feito nesta segunda-feira, 29. A federação formada pela sigla junto com o PCdoB e PV definiu aderir a Lira em bloco com o PSB, somando 94 deputados federais. A decisão do partido de Lula busca evitar repetir o mesmo erro cometido com Eduardo Cunha, à frente Casa em 2016 e um dos “patrocinadores” do impeachment de Dilma Rousseff (PT). Se a disputa fosse hoje, Lira seria eleito sem dificuldades.

Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) recebeu o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) após o resultado do segundo turno, em novembro de 2022.  Foto: Joédson Alves/EFE

O anúncio petista representa também uma mudança de postura em relação à que era adotada por Lula durante a campanha eleitoral. Lira consolidou sua rede de apoios com o orçamento secreto, esquema de compra de apoio político revelado pelo Estadão, e fortemente criticado pelo vencedor da eleição presidencial deste ano. Em vários discursos e entrevistas, Lula classificou o orçamento secreto de “excrescência” e já chegou a reclamar do poder do deputado do PP, a quem chamou de “imperador do Japão”.

Senado

Já no Senado, o atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), deve disputar a reeleição contra ao menos um adversário: o senador eleito Rogério Marinho (PL-RN). O nome de Marinho, que foi ministro do Desenvolvimento Regional de Bolsonaro, foi lançado pelo PL na última segunda-feira, 28.

Para conquistar a presidência do Senado, são necessários 41 votos do total de 81 senadores (três representantes de cada Estado ou DF). Com a posse dos eleitos no começo de 2023, o PL terá as maiores bancadas nas duas casas do Congresso: 99 deputados e 14 senadores. Ainda assim, a tendência é de disputa apertada entre Pacheco e Marinho.

Em fevereiro de 2021, quando foi eleito, Rodrigo Pacheco tinha o apoio presidente do Senado na época, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), em uma articulação direta com o Palácio do Planalto. Distanciado do atual governo desde o início de seu mandato, Pacheco agora terá o apoio da base do novo governo Lula, mas não do PL e dos aliados mais próximos de Bolsonaro. O comando do Senado (responsável também pela presidência do Congresso) será definido também em 1° de fevereiro e, assim como na Câmara, a votação é secreta.

Lista de partidos que apoiam reeleição de Lira e a quantidade de deputados federais a partir de 2023:

- PL (99 deputados)

- PT (68 deputados)

- União Brasil (59 deputados)

- PP (47)

- Republicanos (41)

- PDT (17)

- Podemos (12)

- PSC (6)

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