Eleições 2022: saiba quem são os candidatos a presidente


Data limite para registro de candidaturas à Presidência termina nesta segunda; TSE tem até 12 de setembro para analisar e julgar todos os pedidos de registro; após retirada de Pablo Marçal, há 11 concorrentes inscritos

Por Redação
Atualização:

O prazo para que os partidos políticos registrem seus candidatos junto à Justiça Eleitoral termina nesta segunda-feira, 15. A pouco menos de cinquenta dias para o primeiro turno das eleições, até o início da tarde, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciava 12 concorrentes inscritos pelas legendas para disputar a preferência dos eleitores, mas o PROS solicitou a retirada do nome de Pablo Marçal para apoiar a coligação em torno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o que deixa a disputa, por enquanto, com 11 pretendentes.

Os tribunais regionais e o TSE têm até 12 de setembro para julgar os registros e confirmar ou não cada candidatura aos mandatos de cargos de presidente, governador, senador, deputado federal e deputado estadual. Vale ressaltar, entretanto, que as legendas ainda podem substituir candidatos até as eleições, mas apenas em situações excepcionais: se a pessoa desistir, falecer ou, ainda, tiver seu registro indeferido ou cancelado. Nesses casos, os partidos podem apresentar outros nomes até 20 dias antes do primeiro turno, marcado para 2 de outubro de 2022.

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A campanha começa oficialmente nesta terça-feira, 16, data em que também toma posse o novo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes.

Veja quem são os candidatos:

Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

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Lula voltou ao jogo eleitoral por decisão do STF, após a anulação das condenações do ex-presidente pela Justiça Federal do Paraná, a mesma que abrigou por mais de 20 anos o ex-juiz Sérgio Moro. Lula atraiu o ex-governador e ex-tucano Geraldo Alckmin para ser seu vice representando o PSB. O petista conseguiu compor a maior coligação da corrida presidencial. Além do PSB, PV e PC do B (que fecharam uma federação com o PT), o grupo inclui Solidariedade, PSOL, Rede e Avante. O PROS retirou a candidatura de Pablo Marçal para aderir à campanha do petista, que completa 77 anos em outubro, já comandou o Planalto em duas ocasiões e conseguiu emplacar Dilma Rousseff como sucessora. Reeleita, ela perdeu o cargo após o processo de impeachment em 2016.

O ex-presidente Lula voltou à política eleitoral após ter suas condenações anuladas pelo STF Foto: Evaristo Sá/AFP

Jair Bolsonaro (PL)

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Aos 66 anos, o presidente Jair Bolsonaro migrou ao PL para disputar a reeleição. Sua candidatura tem o apoio do Progressistas e do Republicanos, siglas ligadas ao Centrão e que dão sustentação ao governo no Congresso. Ele ignorou os apelos para escolher uma mulher na composição da chapa, e o candidato a vice será o ex-ministro Walter Braga Netto (PL). Pesou na escolha a confiança do presidente no amigo “à prova de traições”. Bolsonaro terá 2 minutos e 40 segundos de tempo de rádio e TV.

O presidente Jair Bolsonaro tenta a reeleição, mas figura como segundo colocado nas pesquisas de intenção de voto.  Foto: Bruna Prado/AP

Ciro Gomes (PDT)

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Aos 64 anos, Ciro Gomes (PDT) caminha para disputar sua quarta eleição presidencial. Apesar de já ter sido ministro do governo petista e estar filiado a um partido considerado de esquerda, Ciro tem conduzido sua campanha com fortes críticas tanto ao ex-presidente Lula quanto ao presidente Bolsonaro. O pedetista tenta furar a polarização e é hoje o terceiro colocado na corrida, atrás de Lula e Bolsonaro. Ciro fechou uma “chapa pura”, com a vice-prefeita de Salvador, Ana Paula Matos, também do PDT.

Ciro Gomes (PDT) aparece em terceiro lugar nas pesquisas para presidente. Foto: Wilton Junior/Estadão

Simone Tebet (MDB)

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Simone Tebet, de 51 anos, é filha de Ramez Tebet, que foi senador e presidente do Congresso, e foi criada na política. Ganhou destaque na CPI da Covid, em 2021, e foi escolhida pelo MDB e pela federação entre PSDB e Cidadania para ser o rosto de “centro democrático”, como ela mesma se define, nestas eleições. Ela terá a colega de Senado Mara Gabrilli (PSDB-SP) como candidata a vice, e recebe nesta sexta, 5, o apoio do Podemos. O União Brasil chegou a iniciar negociações com PSDB, Cidadania e MDB, mas acabou decidindo pela candidatura própria.

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) disputa a Presidência pela primeira vez; ela foi a escolhida pelo MDB, PSDB e Cidadania para ser o rosto do 'centro democrático'.  Foto: Dida Sampaio/Estadão

Soraya Thronicke (União Brasil)

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Advogada por formação, Soraya Thronicke despontou na política durante os protestos contra a corrupção entre o fim do governo Dilma Rousseff (PT) e a eleição de Jair Bolsonaro. Por se apresentar como uma liderança dos movimentos de rua, foi convidada pelo PSL, então partido de Bolsonaro, para concorrer a uma cadeira no Senado em 2018. Integrante da bancada feminina na CPI da Covid, teve atuação destacada e acabou por se distanciar do bolsonarismo. A senadora descreve a si mesma como “conservadora nos costumes e liberal na economia”. Seu vice será o economista Marcos Cintra.

A senadora Soraya Tronicke despontou como liderança nos protestos pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) Foto: Marcelo Chello/Estadão

Eymael (DC)

Dono de um dos mais marcantes jingles da política nacional, Eymael, o “democrata cristão”, tenta pela sexta vez o cargo de presidente. Ele é formado em filosofia e direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Concorreu à Prefeitura de São Paulo em 1985, mas não teve votação expressiva, e foi eleito para a Câmara no ano seguinte. Como deputado, Eymael integrou a constituinte.

José Maria Eymael é conhecido por ter um dos jingles mais marcantes da política brasileira. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Felipe d’Avila (Novo)

Felipe d´Avila tem 58 anos, é cientista político e fundador do Centro de Liderança Pública (CLP). Defensor da responsabilidade fiscal e do liberalismo econômico, é também escritor. Suas principais pautas são a defesa do liberalismo econômico, a responsabilidade fiscal e privatizações. Já foi filiado ao PSDB, e aceitou o convite para concorrer ao Planalto pelo Novo após João Amoêdo, que concorreu em 2018, desistir da disputa este ano. Seu candidato a vice é o líder da bancada do partido na Câmara, deputado Thiago Mitraud.

Para d'Avila, partido Novo deve estar unido se quiser fazer campanha pela união do País. Foto: Taba Benedicto/Estadão

Leonardo Péricles (UP)

Leonardo Péricles defende bandeiras como o combate ao racismo, a desmilitarização das polícias e a realização de uma “justiça de transição”, que responsabilize “representantes” da ditadura por seus crimes. Em 2020, Péricles, que nunca ocupou cargos públicos, concorreu como vice na chapa da deputada federal Áurea Carolina (PSOL) à prefeitura de Belo Horizonte; não foram eleitos. Péricles mora em uma ocupação urbana e coordena o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB). Ele e Vera Lúcia (PSTU) são os únicos negros na disputa pela Presidência da República.

Leonardo Péricles é o candidato da União Popular (UP) para o Planalto. Foto: Reprodução/Leonardo Péricles

Roberto Jefferson (PTB)

Pela Lei da Ficha Limpa, o ex-deputado federal Roberto Jefferson é inelegível, mas o PTB ainda assim optou por lançar sua candidatura. Foi deputado por quatro mandatos consecutivos, de 1995 a 2007. Ele foi pivô do escândalo do mensalão, que o levou à prisão; sua pena terminou em 2019. Em agosto do ano passado, a Polícia Federal o prendeu com autorização do ministro do STF Alexandre de Moraes, no inquérito que investiga milícias digitais. Jefferson é acusado de suposta participação em organização criminosa “de forte atuação digital, com a nítida finalidade de atentar contra a Democracia e o Estado de Direito”.

Roberto Jefferson está em prisão domiciliar desde janeiro.  Foto: Reprodução/PTB

Sofia Manzano (PCB)

Sofia Manzano é graduada em Ciências Econômicas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, possui mestrado em Desenvolvimento Econômico pelo Instituto de Economia da Unicamp e doutorado em História Econômica pela Universidade de São Paulo. É militante do partido comunista desde 1989.

Sofia Manzano (PCB) é militante do partido desde 1989. Foto: Reprodução/Sofia Manzano

Vera Lúcia (PSTU)

Vera Lúcia é sindicalista e uma das fundadoras do PSTU. Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Sergipe, a candidata concorreu à Presidência da República pela sigla em 2018. Ficou na 11ª posição entre 13 concorrentes, com 55.762 votos ou 0,05% do total. Também disputou a prefeitura de Aracaju em quatro ocasiões, entre 2004 e 2016. Além disso, concorreu aos cargos de deputada federal, em 2006 e 2014, e de governadora de Sergipe, em 2010.

Vera Lúcia foi candidata à Prefeitura de São Paulo pelo PSTU nas eleições 2020. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Pablo Marçal (PROS)

Empresário, influenciador digital e coach, Pablo Marçal, de 35 anos, foi registrado candidato à Presidência da República pelo Pros. Ele ficou famoso como coach motivacional e por vender cursos de prometem prosperidade financeira. Ele ficou conhecido depois de subir pico em São Paulo com um grupo, sem preparação, e precisar ser resgatado pelo Corpo de Bombeiros, colocando em risco a vida de 32 pessoas. Marçal tinha o apoio de uma ala do partido que perdeu o comando sobre a sigla; o grupo que assumiu a direção nacional anunciou nesta segunda-feira, 15, a retirada do nome de Marçal e o apoio a Lula.

Coach, empresário e agora candidato à Presidência da República pelo PROS, Pablo Marçal é influenciador digital e tem 2,3 milhões de seguidores no Instagram Foto: Reprodução / Instagram

O prazo para que os partidos políticos registrem seus candidatos junto à Justiça Eleitoral termina nesta segunda-feira, 15. A pouco menos de cinquenta dias para o primeiro turno das eleições, até o início da tarde, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciava 12 concorrentes inscritos pelas legendas para disputar a preferência dos eleitores, mas o PROS solicitou a retirada do nome de Pablo Marçal para apoiar a coligação em torno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o que deixa a disputa, por enquanto, com 11 pretendentes.

Os tribunais regionais e o TSE têm até 12 de setembro para julgar os registros e confirmar ou não cada candidatura aos mandatos de cargos de presidente, governador, senador, deputado federal e deputado estadual. Vale ressaltar, entretanto, que as legendas ainda podem substituir candidatos até as eleições, mas apenas em situações excepcionais: se a pessoa desistir, falecer ou, ainda, tiver seu registro indeferido ou cancelado. Nesses casos, os partidos podem apresentar outros nomes até 20 dias antes do primeiro turno, marcado para 2 de outubro de 2022.

A campanha começa oficialmente nesta terça-feira, 16, data em que também toma posse o novo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes.

Veja quem são os candidatos:

Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Lula voltou ao jogo eleitoral por decisão do STF, após a anulação das condenações do ex-presidente pela Justiça Federal do Paraná, a mesma que abrigou por mais de 20 anos o ex-juiz Sérgio Moro. Lula atraiu o ex-governador e ex-tucano Geraldo Alckmin para ser seu vice representando o PSB. O petista conseguiu compor a maior coligação da corrida presidencial. Além do PSB, PV e PC do B (que fecharam uma federação com o PT), o grupo inclui Solidariedade, PSOL, Rede e Avante. O PROS retirou a candidatura de Pablo Marçal para aderir à campanha do petista, que completa 77 anos em outubro, já comandou o Planalto em duas ocasiões e conseguiu emplacar Dilma Rousseff como sucessora. Reeleita, ela perdeu o cargo após o processo de impeachment em 2016.

O ex-presidente Lula voltou à política eleitoral após ter suas condenações anuladas pelo STF Foto: Evaristo Sá/AFP

Jair Bolsonaro (PL)

Aos 66 anos, o presidente Jair Bolsonaro migrou ao PL para disputar a reeleição. Sua candidatura tem o apoio do Progressistas e do Republicanos, siglas ligadas ao Centrão e que dão sustentação ao governo no Congresso. Ele ignorou os apelos para escolher uma mulher na composição da chapa, e o candidato a vice será o ex-ministro Walter Braga Netto (PL). Pesou na escolha a confiança do presidente no amigo “à prova de traições”. Bolsonaro terá 2 minutos e 40 segundos de tempo de rádio e TV.

O presidente Jair Bolsonaro tenta a reeleição, mas figura como segundo colocado nas pesquisas de intenção de voto.  Foto: Bruna Prado/AP

Ciro Gomes (PDT)

Aos 64 anos, Ciro Gomes (PDT) caminha para disputar sua quarta eleição presidencial. Apesar de já ter sido ministro do governo petista e estar filiado a um partido considerado de esquerda, Ciro tem conduzido sua campanha com fortes críticas tanto ao ex-presidente Lula quanto ao presidente Bolsonaro. O pedetista tenta furar a polarização e é hoje o terceiro colocado na corrida, atrás de Lula e Bolsonaro. Ciro fechou uma “chapa pura”, com a vice-prefeita de Salvador, Ana Paula Matos, também do PDT.

Ciro Gomes (PDT) aparece em terceiro lugar nas pesquisas para presidente. Foto: Wilton Junior/Estadão

Simone Tebet (MDB)

Simone Tebet, de 51 anos, é filha de Ramez Tebet, que foi senador e presidente do Congresso, e foi criada na política. Ganhou destaque na CPI da Covid, em 2021, e foi escolhida pelo MDB e pela federação entre PSDB e Cidadania para ser o rosto de “centro democrático”, como ela mesma se define, nestas eleições. Ela terá a colega de Senado Mara Gabrilli (PSDB-SP) como candidata a vice, e recebe nesta sexta, 5, o apoio do Podemos. O União Brasil chegou a iniciar negociações com PSDB, Cidadania e MDB, mas acabou decidindo pela candidatura própria.

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) disputa a Presidência pela primeira vez; ela foi a escolhida pelo MDB, PSDB e Cidadania para ser o rosto do 'centro democrático'.  Foto: Dida Sampaio/Estadão

Soraya Thronicke (União Brasil)

Advogada por formação, Soraya Thronicke despontou na política durante os protestos contra a corrupção entre o fim do governo Dilma Rousseff (PT) e a eleição de Jair Bolsonaro. Por se apresentar como uma liderança dos movimentos de rua, foi convidada pelo PSL, então partido de Bolsonaro, para concorrer a uma cadeira no Senado em 2018. Integrante da bancada feminina na CPI da Covid, teve atuação destacada e acabou por se distanciar do bolsonarismo. A senadora descreve a si mesma como “conservadora nos costumes e liberal na economia”. Seu vice será o economista Marcos Cintra.

A senadora Soraya Tronicke despontou como liderança nos protestos pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) Foto: Marcelo Chello/Estadão

Eymael (DC)

Dono de um dos mais marcantes jingles da política nacional, Eymael, o “democrata cristão”, tenta pela sexta vez o cargo de presidente. Ele é formado em filosofia e direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Concorreu à Prefeitura de São Paulo em 1985, mas não teve votação expressiva, e foi eleito para a Câmara no ano seguinte. Como deputado, Eymael integrou a constituinte.

José Maria Eymael é conhecido por ter um dos jingles mais marcantes da política brasileira. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Felipe d’Avila (Novo)

Felipe d´Avila tem 58 anos, é cientista político e fundador do Centro de Liderança Pública (CLP). Defensor da responsabilidade fiscal e do liberalismo econômico, é também escritor. Suas principais pautas são a defesa do liberalismo econômico, a responsabilidade fiscal e privatizações. Já foi filiado ao PSDB, e aceitou o convite para concorrer ao Planalto pelo Novo após João Amoêdo, que concorreu em 2018, desistir da disputa este ano. Seu candidato a vice é o líder da bancada do partido na Câmara, deputado Thiago Mitraud.

Para d'Avila, partido Novo deve estar unido se quiser fazer campanha pela união do País. Foto: Taba Benedicto/Estadão

Leonardo Péricles (UP)

Leonardo Péricles defende bandeiras como o combate ao racismo, a desmilitarização das polícias e a realização de uma “justiça de transição”, que responsabilize “representantes” da ditadura por seus crimes. Em 2020, Péricles, que nunca ocupou cargos públicos, concorreu como vice na chapa da deputada federal Áurea Carolina (PSOL) à prefeitura de Belo Horizonte; não foram eleitos. Péricles mora em uma ocupação urbana e coordena o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB). Ele e Vera Lúcia (PSTU) são os únicos negros na disputa pela Presidência da República.

Leonardo Péricles é o candidato da União Popular (UP) para o Planalto. Foto: Reprodução/Leonardo Péricles

Roberto Jefferson (PTB)

Pela Lei da Ficha Limpa, o ex-deputado federal Roberto Jefferson é inelegível, mas o PTB ainda assim optou por lançar sua candidatura. Foi deputado por quatro mandatos consecutivos, de 1995 a 2007. Ele foi pivô do escândalo do mensalão, que o levou à prisão; sua pena terminou em 2019. Em agosto do ano passado, a Polícia Federal o prendeu com autorização do ministro do STF Alexandre de Moraes, no inquérito que investiga milícias digitais. Jefferson é acusado de suposta participação em organização criminosa “de forte atuação digital, com a nítida finalidade de atentar contra a Democracia e o Estado de Direito”.

Roberto Jefferson está em prisão domiciliar desde janeiro.  Foto: Reprodução/PTB

Sofia Manzano (PCB)

Sofia Manzano é graduada em Ciências Econômicas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, possui mestrado em Desenvolvimento Econômico pelo Instituto de Economia da Unicamp e doutorado em História Econômica pela Universidade de São Paulo. É militante do partido comunista desde 1989.

Sofia Manzano (PCB) é militante do partido desde 1989. Foto: Reprodução/Sofia Manzano

Vera Lúcia (PSTU)

Vera Lúcia é sindicalista e uma das fundadoras do PSTU. Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Sergipe, a candidata concorreu à Presidência da República pela sigla em 2018. Ficou na 11ª posição entre 13 concorrentes, com 55.762 votos ou 0,05% do total. Também disputou a prefeitura de Aracaju em quatro ocasiões, entre 2004 e 2016. Além disso, concorreu aos cargos de deputada federal, em 2006 e 2014, e de governadora de Sergipe, em 2010.

Vera Lúcia foi candidata à Prefeitura de São Paulo pelo PSTU nas eleições 2020. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Pablo Marçal (PROS)

Empresário, influenciador digital e coach, Pablo Marçal, de 35 anos, foi registrado candidato à Presidência da República pelo Pros. Ele ficou famoso como coach motivacional e por vender cursos de prometem prosperidade financeira. Ele ficou conhecido depois de subir pico em São Paulo com um grupo, sem preparação, e precisar ser resgatado pelo Corpo de Bombeiros, colocando em risco a vida de 32 pessoas. Marçal tinha o apoio de uma ala do partido que perdeu o comando sobre a sigla; o grupo que assumiu a direção nacional anunciou nesta segunda-feira, 15, a retirada do nome de Marçal e o apoio a Lula.

Coach, empresário e agora candidato à Presidência da República pelo PROS, Pablo Marçal é influenciador digital e tem 2,3 milhões de seguidores no Instagram Foto: Reprodução / Instagram

O prazo para que os partidos políticos registrem seus candidatos junto à Justiça Eleitoral termina nesta segunda-feira, 15. A pouco menos de cinquenta dias para o primeiro turno das eleições, até o início da tarde, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciava 12 concorrentes inscritos pelas legendas para disputar a preferência dos eleitores, mas o PROS solicitou a retirada do nome de Pablo Marçal para apoiar a coligação em torno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o que deixa a disputa, por enquanto, com 11 pretendentes.

Os tribunais regionais e o TSE têm até 12 de setembro para julgar os registros e confirmar ou não cada candidatura aos mandatos de cargos de presidente, governador, senador, deputado federal e deputado estadual. Vale ressaltar, entretanto, que as legendas ainda podem substituir candidatos até as eleições, mas apenas em situações excepcionais: se a pessoa desistir, falecer ou, ainda, tiver seu registro indeferido ou cancelado. Nesses casos, os partidos podem apresentar outros nomes até 20 dias antes do primeiro turno, marcado para 2 de outubro de 2022.

A campanha começa oficialmente nesta terça-feira, 16, data em que também toma posse o novo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes.

Veja quem são os candidatos:

Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Lula voltou ao jogo eleitoral por decisão do STF, após a anulação das condenações do ex-presidente pela Justiça Federal do Paraná, a mesma que abrigou por mais de 20 anos o ex-juiz Sérgio Moro. Lula atraiu o ex-governador e ex-tucano Geraldo Alckmin para ser seu vice representando o PSB. O petista conseguiu compor a maior coligação da corrida presidencial. Além do PSB, PV e PC do B (que fecharam uma federação com o PT), o grupo inclui Solidariedade, PSOL, Rede e Avante. O PROS retirou a candidatura de Pablo Marçal para aderir à campanha do petista, que completa 77 anos em outubro, já comandou o Planalto em duas ocasiões e conseguiu emplacar Dilma Rousseff como sucessora. Reeleita, ela perdeu o cargo após o processo de impeachment em 2016.

O ex-presidente Lula voltou à política eleitoral após ter suas condenações anuladas pelo STF Foto: Evaristo Sá/AFP

Jair Bolsonaro (PL)

Aos 66 anos, o presidente Jair Bolsonaro migrou ao PL para disputar a reeleição. Sua candidatura tem o apoio do Progressistas e do Republicanos, siglas ligadas ao Centrão e que dão sustentação ao governo no Congresso. Ele ignorou os apelos para escolher uma mulher na composição da chapa, e o candidato a vice será o ex-ministro Walter Braga Netto (PL). Pesou na escolha a confiança do presidente no amigo “à prova de traições”. Bolsonaro terá 2 minutos e 40 segundos de tempo de rádio e TV.

O presidente Jair Bolsonaro tenta a reeleição, mas figura como segundo colocado nas pesquisas de intenção de voto.  Foto: Bruna Prado/AP

Ciro Gomes (PDT)

Aos 64 anos, Ciro Gomes (PDT) caminha para disputar sua quarta eleição presidencial. Apesar de já ter sido ministro do governo petista e estar filiado a um partido considerado de esquerda, Ciro tem conduzido sua campanha com fortes críticas tanto ao ex-presidente Lula quanto ao presidente Bolsonaro. O pedetista tenta furar a polarização e é hoje o terceiro colocado na corrida, atrás de Lula e Bolsonaro. Ciro fechou uma “chapa pura”, com a vice-prefeita de Salvador, Ana Paula Matos, também do PDT.

Ciro Gomes (PDT) aparece em terceiro lugar nas pesquisas para presidente. Foto: Wilton Junior/Estadão

Simone Tebet (MDB)

Simone Tebet, de 51 anos, é filha de Ramez Tebet, que foi senador e presidente do Congresso, e foi criada na política. Ganhou destaque na CPI da Covid, em 2021, e foi escolhida pelo MDB e pela federação entre PSDB e Cidadania para ser o rosto de “centro democrático”, como ela mesma se define, nestas eleições. Ela terá a colega de Senado Mara Gabrilli (PSDB-SP) como candidata a vice, e recebe nesta sexta, 5, o apoio do Podemos. O União Brasil chegou a iniciar negociações com PSDB, Cidadania e MDB, mas acabou decidindo pela candidatura própria.

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) disputa a Presidência pela primeira vez; ela foi a escolhida pelo MDB, PSDB e Cidadania para ser o rosto do 'centro democrático'.  Foto: Dida Sampaio/Estadão

Soraya Thronicke (União Brasil)

Advogada por formação, Soraya Thronicke despontou na política durante os protestos contra a corrupção entre o fim do governo Dilma Rousseff (PT) e a eleição de Jair Bolsonaro. Por se apresentar como uma liderança dos movimentos de rua, foi convidada pelo PSL, então partido de Bolsonaro, para concorrer a uma cadeira no Senado em 2018. Integrante da bancada feminina na CPI da Covid, teve atuação destacada e acabou por se distanciar do bolsonarismo. A senadora descreve a si mesma como “conservadora nos costumes e liberal na economia”. Seu vice será o economista Marcos Cintra.

A senadora Soraya Tronicke despontou como liderança nos protestos pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) Foto: Marcelo Chello/Estadão

Eymael (DC)

Dono de um dos mais marcantes jingles da política nacional, Eymael, o “democrata cristão”, tenta pela sexta vez o cargo de presidente. Ele é formado em filosofia e direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Concorreu à Prefeitura de São Paulo em 1985, mas não teve votação expressiva, e foi eleito para a Câmara no ano seguinte. Como deputado, Eymael integrou a constituinte.

José Maria Eymael é conhecido por ter um dos jingles mais marcantes da política brasileira. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Felipe d’Avila (Novo)

Felipe d´Avila tem 58 anos, é cientista político e fundador do Centro de Liderança Pública (CLP). Defensor da responsabilidade fiscal e do liberalismo econômico, é também escritor. Suas principais pautas são a defesa do liberalismo econômico, a responsabilidade fiscal e privatizações. Já foi filiado ao PSDB, e aceitou o convite para concorrer ao Planalto pelo Novo após João Amoêdo, que concorreu em 2018, desistir da disputa este ano. Seu candidato a vice é o líder da bancada do partido na Câmara, deputado Thiago Mitraud.

Para d'Avila, partido Novo deve estar unido se quiser fazer campanha pela união do País. Foto: Taba Benedicto/Estadão

Leonardo Péricles (UP)

Leonardo Péricles defende bandeiras como o combate ao racismo, a desmilitarização das polícias e a realização de uma “justiça de transição”, que responsabilize “representantes” da ditadura por seus crimes. Em 2020, Péricles, que nunca ocupou cargos públicos, concorreu como vice na chapa da deputada federal Áurea Carolina (PSOL) à prefeitura de Belo Horizonte; não foram eleitos. Péricles mora em uma ocupação urbana e coordena o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB). Ele e Vera Lúcia (PSTU) são os únicos negros na disputa pela Presidência da República.

Leonardo Péricles é o candidato da União Popular (UP) para o Planalto. Foto: Reprodução/Leonardo Péricles

Roberto Jefferson (PTB)

Pela Lei da Ficha Limpa, o ex-deputado federal Roberto Jefferson é inelegível, mas o PTB ainda assim optou por lançar sua candidatura. Foi deputado por quatro mandatos consecutivos, de 1995 a 2007. Ele foi pivô do escândalo do mensalão, que o levou à prisão; sua pena terminou em 2019. Em agosto do ano passado, a Polícia Federal o prendeu com autorização do ministro do STF Alexandre de Moraes, no inquérito que investiga milícias digitais. Jefferson é acusado de suposta participação em organização criminosa “de forte atuação digital, com a nítida finalidade de atentar contra a Democracia e o Estado de Direito”.

Roberto Jefferson está em prisão domiciliar desde janeiro.  Foto: Reprodução/PTB

Sofia Manzano (PCB)

Sofia Manzano é graduada em Ciências Econômicas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, possui mestrado em Desenvolvimento Econômico pelo Instituto de Economia da Unicamp e doutorado em História Econômica pela Universidade de São Paulo. É militante do partido comunista desde 1989.

Sofia Manzano (PCB) é militante do partido desde 1989. Foto: Reprodução/Sofia Manzano

Vera Lúcia (PSTU)

Vera Lúcia é sindicalista e uma das fundadoras do PSTU. Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Sergipe, a candidata concorreu à Presidência da República pela sigla em 2018. Ficou na 11ª posição entre 13 concorrentes, com 55.762 votos ou 0,05% do total. Também disputou a prefeitura de Aracaju em quatro ocasiões, entre 2004 e 2016. Além disso, concorreu aos cargos de deputada federal, em 2006 e 2014, e de governadora de Sergipe, em 2010.

Vera Lúcia foi candidata à Prefeitura de São Paulo pelo PSTU nas eleições 2020. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Pablo Marçal (PROS)

Empresário, influenciador digital e coach, Pablo Marçal, de 35 anos, foi registrado candidato à Presidência da República pelo Pros. Ele ficou famoso como coach motivacional e por vender cursos de prometem prosperidade financeira. Ele ficou conhecido depois de subir pico em São Paulo com um grupo, sem preparação, e precisar ser resgatado pelo Corpo de Bombeiros, colocando em risco a vida de 32 pessoas. Marçal tinha o apoio de uma ala do partido que perdeu o comando sobre a sigla; o grupo que assumiu a direção nacional anunciou nesta segunda-feira, 15, a retirada do nome de Marçal e o apoio a Lula.

Coach, empresário e agora candidato à Presidência da República pelo PROS, Pablo Marçal é influenciador digital e tem 2,3 milhões de seguidores no Instagram Foto: Reprodução / Instagram

O prazo para que os partidos políticos registrem seus candidatos junto à Justiça Eleitoral termina nesta segunda-feira, 15. A pouco menos de cinquenta dias para o primeiro turno das eleições, até o início da tarde, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciava 12 concorrentes inscritos pelas legendas para disputar a preferência dos eleitores, mas o PROS solicitou a retirada do nome de Pablo Marçal para apoiar a coligação em torno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o que deixa a disputa, por enquanto, com 11 pretendentes.

Os tribunais regionais e o TSE têm até 12 de setembro para julgar os registros e confirmar ou não cada candidatura aos mandatos de cargos de presidente, governador, senador, deputado federal e deputado estadual. Vale ressaltar, entretanto, que as legendas ainda podem substituir candidatos até as eleições, mas apenas em situações excepcionais: se a pessoa desistir, falecer ou, ainda, tiver seu registro indeferido ou cancelado. Nesses casos, os partidos podem apresentar outros nomes até 20 dias antes do primeiro turno, marcado para 2 de outubro de 2022.

A campanha começa oficialmente nesta terça-feira, 16, data em que também toma posse o novo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes.

Veja quem são os candidatos:

Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Lula voltou ao jogo eleitoral por decisão do STF, após a anulação das condenações do ex-presidente pela Justiça Federal do Paraná, a mesma que abrigou por mais de 20 anos o ex-juiz Sérgio Moro. Lula atraiu o ex-governador e ex-tucano Geraldo Alckmin para ser seu vice representando o PSB. O petista conseguiu compor a maior coligação da corrida presidencial. Além do PSB, PV e PC do B (que fecharam uma federação com o PT), o grupo inclui Solidariedade, PSOL, Rede e Avante. O PROS retirou a candidatura de Pablo Marçal para aderir à campanha do petista, que completa 77 anos em outubro, já comandou o Planalto em duas ocasiões e conseguiu emplacar Dilma Rousseff como sucessora. Reeleita, ela perdeu o cargo após o processo de impeachment em 2016.

O ex-presidente Lula voltou à política eleitoral após ter suas condenações anuladas pelo STF Foto: Evaristo Sá/AFP

Jair Bolsonaro (PL)

Aos 66 anos, o presidente Jair Bolsonaro migrou ao PL para disputar a reeleição. Sua candidatura tem o apoio do Progressistas e do Republicanos, siglas ligadas ao Centrão e que dão sustentação ao governo no Congresso. Ele ignorou os apelos para escolher uma mulher na composição da chapa, e o candidato a vice será o ex-ministro Walter Braga Netto (PL). Pesou na escolha a confiança do presidente no amigo “à prova de traições”. Bolsonaro terá 2 minutos e 40 segundos de tempo de rádio e TV.

O presidente Jair Bolsonaro tenta a reeleição, mas figura como segundo colocado nas pesquisas de intenção de voto.  Foto: Bruna Prado/AP

Ciro Gomes (PDT)

Aos 64 anos, Ciro Gomes (PDT) caminha para disputar sua quarta eleição presidencial. Apesar de já ter sido ministro do governo petista e estar filiado a um partido considerado de esquerda, Ciro tem conduzido sua campanha com fortes críticas tanto ao ex-presidente Lula quanto ao presidente Bolsonaro. O pedetista tenta furar a polarização e é hoje o terceiro colocado na corrida, atrás de Lula e Bolsonaro. Ciro fechou uma “chapa pura”, com a vice-prefeita de Salvador, Ana Paula Matos, também do PDT.

Ciro Gomes (PDT) aparece em terceiro lugar nas pesquisas para presidente. Foto: Wilton Junior/Estadão

Simone Tebet (MDB)

Simone Tebet, de 51 anos, é filha de Ramez Tebet, que foi senador e presidente do Congresso, e foi criada na política. Ganhou destaque na CPI da Covid, em 2021, e foi escolhida pelo MDB e pela federação entre PSDB e Cidadania para ser o rosto de “centro democrático”, como ela mesma se define, nestas eleições. Ela terá a colega de Senado Mara Gabrilli (PSDB-SP) como candidata a vice, e recebe nesta sexta, 5, o apoio do Podemos. O União Brasil chegou a iniciar negociações com PSDB, Cidadania e MDB, mas acabou decidindo pela candidatura própria.

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) disputa a Presidência pela primeira vez; ela foi a escolhida pelo MDB, PSDB e Cidadania para ser o rosto do 'centro democrático'.  Foto: Dida Sampaio/Estadão

Soraya Thronicke (União Brasil)

Advogada por formação, Soraya Thronicke despontou na política durante os protestos contra a corrupção entre o fim do governo Dilma Rousseff (PT) e a eleição de Jair Bolsonaro. Por se apresentar como uma liderança dos movimentos de rua, foi convidada pelo PSL, então partido de Bolsonaro, para concorrer a uma cadeira no Senado em 2018. Integrante da bancada feminina na CPI da Covid, teve atuação destacada e acabou por se distanciar do bolsonarismo. A senadora descreve a si mesma como “conservadora nos costumes e liberal na economia”. Seu vice será o economista Marcos Cintra.

A senadora Soraya Tronicke despontou como liderança nos protestos pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) Foto: Marcelo Chello/Estadão

Eymael (DC)

Dono de um dos mais marcantes jingles da política nacional, Eymael, o “democrata cristão”, tenta pela sexta vez o cargo de presidente. Ele é formado em filosofia e direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Concorreu à Prefeitura de São Paulo em 1985, mas não teve votação expressiva, e foi eleito para a Câmara no ano seguinte. Como deputado, Eymael integrou a constituinte.

José Maria Eymael é conhecido por ter um dos jingles mais marcantes da política brasileira. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Felipe d’Avila (Novo)

Felipe d´Avila tem 58 anos, é cientista político e fundador do Centro de Liderança Pública (CLP). Defensor da responsabilidade fiscal e do liberalismo econômico, é também escritor. Suas principais pautas são a defesa do liberalismo econômico, a responsabilidade fiscal e privatizações. Já foi filiado ao PSDB, e aceitou o convite para concorrer ao Planalto pelo Novo após João Amoêdo, que concorreu em 2018, desistir da disputa este ano. Seu candidato a vice é o líder da bancada do partido na Câmara, deputado Thiago Mitraud.

Para d'Avila, partido Novo deve estar unido se quiser fazer campanha pela união do País. Foto: Taba Benedicto/Estadão

Leonardo Péricles (UP)

Leonardo Péricles defende bandeiras como o combate ao racismo, a desmilitarização das polícias e a realização de uma “justiça de transição”, que responsabilize “representantes” da ditadura por seus crimes. Em 2020, Péricles, que nunca ocupou cargos públicos, concorreu como vice na chapa da deputada federal Áurea Carolina (PSOL) à prefeitura de Belo Horizonte; não foram eleitos. Péricles mora em uma ocupação urbana e coordena o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB). Ele e Vera Lúcia (PSTU) são os únicos negros na disputa pela Presidência da República.

Leonardo Péricles é o candidato da União Popular (UP) para o Planalto. Foto: Reprodução/Leonardo Péricles

Roberto Jefferson (PTB)

Pela Lei da Ficha Limpa, o ex-deputado federal Roberto Jefferson é inelegível, mas o PTB ainda assim optou por lançar sua candidatura. Foi deputado por quatro mandatos consecutivos, de 1995 a 2007. Ele foi pivô do escândalo do mensalão, que o levou à prisão; sua pena terminou em 2019. Em agosto do ano passado, a Polícia Federal o prendeu com autorização do ministro do STF Alexandre de Moraes, no inquérito que investiga milícias digitais. Jefferson é acusado de suposta participação em organização criminosa “de forte atuação digital, com a nítida finalidade de atentar contra a Democracia e o Estado de Direito”.

Roberto Jefferson está em prisão domiciliar desde janeiro.  Foto: Reprodução/PTB

Sofia Manzano (PCB)

Sofia Manzano é graduada em Ciências Econômicas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, possui mestrado em Desenvolvimento Econômico pelo Instituto de Economia da Unicamp e doutorado em História Econômica pela Universidade de São Paulo. É militante do partido comunista desde 1989.

Sofia Manzano (PCB) é militante do partido desde 1989. Foto: Reprodução/Sofia Manzano

Vera Lúcia (PSTU)

Vera Lúcia é sindicalista e uma das fundadoras do PSTU. Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Sergipe, a candidata concorreu à Presidência da República pela sigla em 2018. Ficou na 11ª posição entre 13 concorrentes, com 55.762 votos ou 0,05% do total. Também disputou a prefeitura de Aracaju em quatro ocasiões, entre 2004 e 2016. Além disso, concorreu aos cargos de deputada federal, em 2006 e 2014, e de governadora de Sergipe, em 2010.

Vera Lúcia foi candidata à Prefeitura de São Paulo pelo PSTU nas eleições 2020. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Pablo Marçal (PROS)

Empresário, influenciador digital e coach, Pablo Marçal, de 35 anos, foi registrado candidato à Presidência da República pelo Pros. Ele ficou famoso como coach motivacional e por vender cursos de prometem prosperidade financeira. Ele ficou conhecido depois de subir pico em São Paulo com um grupo, sem preparação, e precisar ser resgatado pelo Corpo de Bombeiros, colocando em risco a vida de 32 pessoas. Marçal tinha o apoio de uma ala do partido que perdeu o comando sobre a sigla; o grupo que assumiu a direção nacional anunciou nesta segunda-feira, 15, a retirada do nome de Marçal e o apoio a Lula.

Coach, empresário e agora candidato à Presidência da República pelo PROS, Pablo Marçal é influenciador digital e tem 2,3 milhões de seguidores no Instagram Foto: Reprodução / Instagram

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