Lula busca acordo com João Campos em disputa para prefeitura de Recife e antecipa cenário de 2026


Petista tenta negociar nome para o posto de vice na chapa do atual prefeito, mas negociação está atrelada à disputa para o governo de Pernambuco

Por Sofia Aguiar e Victor Ohana

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai nesta terça-feira, 2, a Recife, em Pernambuco, sob um cenário de favoritismo comandado pelo nome de João Campos (PSB) à reeleição na Prefeitura da capital do Estado. Apesar da situação positiva para um partido da base, Lula tenta, ainda sem sucesso, emplacar um nome para compor a chapa de João Campos, o que antecipa a conjuntura eleitoral de 2026.

O chefe do Executivo federal participa hoje de cerimônia de anúncio de acordos indenizatórios às famílias proprietárias de moradias em prédios do tipo “caixão” e da assinatura de termo de repasse de recursos para execução da quarta etapa de obras na região do porto de Suape. O presidente fará ainda a entrega de unidades habitacionais dos Conjuntos Vila Brasil I e II.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o prefeito do Recife João Campos (PSB). Foto: Ricardo Stuckert/PR
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João Campos é filho do ex-governador Eduardo Campos, que morreu em agosto de 2014, vítima de um acidente de avião em Santos (SP) durante campanha à Presidência da República. Em 2020, João Campos foi o mais jovem prefeito eleito em uma capital e também o mais novo a atingir o cargo na história da maior cidade de Pernambuco.

A gestão do prefeito é bem avaliada pelos recifenses e apresenta um forte favoritismo para ganhar a disputa eleitoral deste ano. Diante da alta popularidade, o pleito na capital de Pernambuco tem como pano de fundo a corrida ao Estado em 2026, para a qual o nome do filho de Eduardo Campos já é ventilado.

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Desde o início do ano, Lula dá sinais ao prefeito de Recife da intenção de trabalhar junto à chapa. Ambos, inclusive, já se reuniram várias vezes para fechar um acordo nesse sentido. Porém, até o momento, o PSB não pretende abrir mão de indicar um vice.

A decisão do partido é que a indicação do nome ao cargo de vice deve ser construída de olho, principalmente, nas eleições de 2026, com uma possível renúncia do prefeito para disputar o pleito ao Estado. Ou seja, caso João Campos concorra ao governo de Pernambuco, o vice passaria a comandar a Prefeitura de Recife. Assim, o vice deve ser um nome de confiança do PSB e, especialmente, com perfil semelhante ao de João Campos.

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O PT tenta emplacar Mozart Sales, médico e assessor da Secretaria das Relações Institucionais, sob o ministro Alexandre Padilha. Porém, o PSB e João Campos resistem ao nome. O favorito ao posto e defendido pelo PSB é o de Victor Marques Alves, chefe de gabinete da Prefeitura de Recife. Alves é filiado ao PCdoB e, por trabalhar com João Campos, conhece a fundo a gestão, tanto no caráter administrativo quanto político.

Diante da indefinição, PT e PSB tentam costurar um acordo. Na mesa de negociação, por exemplo, em troca do aceite de Lula em não indicar o vice, João Campos apoiará o vereador Vinicius Castello (PT) à Prefeitura de Olinda e Elias Gomes (PT) ao município de Jaboatão dos Guararapes. O prefeito já anunciou apoio aos pré-candidatos do PT em ambas as cidades, mas não foi o suficiente para satisfazer o partido comandado por Gleisi Hoffmann.

Outras alternativas que estão sendo discutidas também é o PSB apoiar candidaturas do PT em outras cidades, como o nome de Maria do Rosário à Prefeitura de Porto Alegre. Também já está sendo pleiteado um nome do PT a vice na chapa de João Campos em 2026 e, até mesmo, apoio do PSB ao PT na corrida ao Senado em 2026.

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Em abril, durante entrevista ao Broadcast Político, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, confirmou que Lula “cobrava” a indicação de um nome para compor com João Campos. Porém, Siqueira ponderou que, como o atual prefeito do Recife representa uma frente ampla, é preciso conversar com os outros partidos antes de fechar questão.

Apesar do favoritismo de João Campos, a Prefeitura de Recife também esbarra na governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), adversária do atual prefeito. O embate entre ambos é esperado para 2026. A gestora estadual apoia o nome do ex-deputado federal Daniel Coelho (PSD). Além dele, há também Gilson Machado Neto (PL), ex-ministro do Turismo no governo Bolsonaro, pré-candidato ao pleito em Recife.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai nesta terça-feira, 2, a Recife, em Pernambuco, sob um cenário de favoritismo comandado pelo nome de João Campos (PSB) à reeleição na Prefeitura da capital do Estado. Apesar da situação positiva para um partido da base, Lula tenta, ainda sem sucesso, emplacar um nome para compor a chapa de João Campos, o que antecipa a conjuntura eleitoral de 2026.

O chefe do Executivo federal participa hoje de cerimônia de anúncio de acordos indenizatórios às famílias proprietárias de moradias em prédios do tipo “caixão” e da assinatura de termo de repasse de recursos para execução da quarta etapa de obras na região do porto de Suape. O presidente fará ainda a entrega de unidades habitacionais dos Conjuntos Vila Brasil I e II.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o prefeito do Recife João Campos (PSB). Foto: Ricardo Stuckert/PR

João Campos é filho do ex-governador Eduardo Campos, que morreu em agosto de 2014, vítima de um acidente de avião em Santos (SP) durante campanha à Presidência da República. Em 2020, João Campos foi o mais jovem prefeito eleito em uma capital e também o mais novo a atingir o cargo na história da maior cidade de Pernambuco.

A gestão do prefeito é bem avaliada pelos recifenses e apresenta um forte favoritismo para ganhar a disputa eleitoral deste ano. Diante da alta popularidade, o pleito na capital de Pernambuco tem como pano de fundo a corrida ao Estado em 2026, para a qual o nome do filho de Eduardo Campos já é ventilado.

Desde o início do ano, Lula dá sinais ao prefeito de Recife da intenção de trabalhar junto à chapa. Ambos, inclusive, já se reuniram várias vezes para fechar um acordo nesse sentido. Porém, até o momento, o PSB não pretende abrir mão de indicar um vice.

A decisão do partido é que a indicação do nome ao cargo de vice deve ser construída de olho, principalmente, nas eleições de 2026, com uma possível renúncia do prefeito para disputar o pleito ao Estado. Ou seja, caso João Campos concorra ao governo de Pernambuco, o vice passaria a comandar a Prefeitura de Recife. Assim, o vice deve ser um nome de confiança do PSB e, especialmente, com perfil semelhante ao de João Campos.

O PT tenta emplacar Mozart Sales, médico e assessor da Secretaria das Relações Institucionais, sob o ministro Alexandre Padilha. Porém, o PSB e João Campos resistem ao nome. O favorito ao posto e defendido pelo PSB é o de Victor Marques Alves, chefe de gabinete da Prefeitura de Recife. Alves é filiado ao PCdoB e, por trabalhar com João Campos, conhece a fundo a gestão, tanto no caráter administrativo quanto político.

Diante da indefinição, PT e PSB tentam costurar um acordo. Na mesa de negociação, por exemplo, em troca do aceite de Lula em não indicar o vice, João Campos apoiará o vereador Vinicius Castello (PT) à Prefeitura de Olinda e Elias Gomes (PT) ao município de Jaboatão dos Guararapes. O prefeito já anunciou apoio aos pré-candidatos do PT em ambas as cidades, mas não foi o suficiente para satisfazer o partido comandado por Gleisi Hoffmann.

Outras alternativas que estão sendo discutidas também é o PSB apoiar candidaturas do PT em outras cidades, como o nome de Maria do Rosário à Prefeitura de Porto Alegre. Também já está sendo pleiteado um nome do PT a vice na chapa de João Campos em 2026 e, até mesmo, apoio do PSB ao PT na corrida ao Senado em 2026.

Em abril, durante entrevista ao Broadcast Político, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, confirmou que Lula “cobrava” a indicação de um nome para compor com João Campos. Porém, Siqueira ponderou que, como o atual prefeito do Recife representa uma frente ampla, é preciso conversar com os outros partidos antes de fechar questão.

Apesar do favoritismo de João Campos, a Prefeitura de Recife também esbarra na governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), adversária do atual prefeito. O embate entre ambos é esperado para 2026. A gestora estadual apoia o nome do ex-deputado federal Daniel Coelho (PSD). Além dele, há também Gilson Machado Neto (PL), ex-ministro do Turismo no governo Bolsonaro, pré-candidato ao pleito em Recife.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai nesta terça-feira, 2, a Recife, em Pernambuco, sob um cenário de favoritismo comandado pelo nome de João Campos (PSB) à reeleição na Prefeitura da capital do Estado. Apesar da situação positiva para um partido da base, Lula tenta, ainda sem sucesso, emplacar um nome para compor a chapa de João Campos, o que antecipa a conjuntura eleitoral de 2026.

O chefe do Executivo federal participa hoje de cerimônia de anúncio de acordos indenizatórios às famílias proprietárias de moradias em prédios do tipo “caixão” e da assinatura de termo de repasse de recursos para execução da quarta etapa de obras na região do porto de Suape. O presidente fará ainda a entrega de unidades habitacionais dos Conjuntos Vila Brasil I e II.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o prefeito do Recife João Campos (PSB). Foto: Ricardo Stuckert/PR

João Campos é filho do ex-governador Eduardo Campos, que morreu em agosto de 2014, vítima de um acidente de avião em Santos (SP) durante campanha à Presidência da República. Em 2020, João Campos foi o mais jovem prefeito eleito em uma capital e também o mais novo a atingir o cargo na história da maior cidade de Pernambuco.

A gestão do prefeito é bem avaliada pelos recifenses e apresenta um forte favoritismo para ganhar a disputa eleitoral deste ano. Diante da alta popularidade, o pleito na capital de Pernambuco tem como pano de fundo a corrida ao Estado em 2026, para a qual o nome do filho de Eduardo Campos já é ventilado.

Desde o início do ano, Lula dá sinais ao prefeito de Recife da intenção de trabalhar junto à chapa. Ambos, inclusive, já se reuniram várias vezes para fechar um acordo nesse sentido. Porém, até o momento, o PSB não pretende abrir mão de indicar um vice.

A decisão do partido é que a indicação do nome ao cargo de vice deve ser construída de olho, principalmente, nas eleições de 2026, com uma possível renúncia do prefeito para disputar o pleito ao Estado. Ou seja, caso João Campos concorra ao governo de Pernambuco, o vice passaria a comandar a Prefeitura de Recife. Assim, o vice deve ser um nome de confiança do PSB e, especialmente, com perfil semelhante ao de João Campos.

O PT tenta emplacar Mozart Sales, médico e assessor da Secretaria das Relações Institucionais, sob o ministro Alexandre Padilha. Porém, o PSB e João Campos resistem ao nome. O favorito ao posto e defendido pelo PSB é o de Victor Marques Alves, chefe de gabinete da Prefeitura de Recife. Alves é filiado ao PCdoB e, por trabalhar com João Campos, conhece a fundo a gestão, tanto no caráter administrativo quanto político.

Diante da indefinição, PT e PSB tentam costurar um acordo. Na mesa de negociação, por exemplo, em troca do aceite de Lula em não indicar o vice, João Campos apoiará o vereador Vinicius Castello (PT) à Prefeitura de Olinda e Elias Gomes (PT) ao município de Jaboatão dos Guararapes. O prefeito já anunciou apoio aos pré-candidatos do PT em ambas as cidades, mas não foi o suficiente para satisfazer o partido comandado por Gleisi Hoffmann.

Outras alternativas que estão sendo discutidas também é o PSB apoiar candidaturas do PT em outras cidades, como o nome de Maria do Rosário à Prefeitura de Porto Alegre. Também já está sendo pleiteado um nome do PT a vice na chapa de João Campos em 2026 e, até mesmo, apoio do PSB ao PT na corrida ao Senado em 2026.

Em abril, durante entrevista ao Broadcast Político, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, confirmou que Lula “cobrava” a indicação de um nome para compor com João Campos. Porém, Siqueira ponderou que, como o atual prefeito do Recife representa uma frente ampla, é preciso conversar com os outros partidos antes de fechar questão.

Apesar do favoritismo de João Campos, a Prefeitura de Recife também esbarra na governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), adversária do atual prefeito. O embate entre ambos é esperado para 2026. A gestora estadual apoia o nome do ex-deputado federal Daniel Coelho (PSD). Além dele, há também Gilson Machado Neto (PL), ex-ministro do Turismo no governo Bolsonaro, pré-candidato ao pleito em Recife.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai nesta terça-feira, 2, a Recife, em Pernambuco, sob um cenário de favoritismo comandado pelo nome de João Campos (PSB) à reeleição na Prefeitura da capital do Estado. Apesar da situação positiva para um partido da base, Lula tenta, ainda sem sucesso, emplacar um nome para compor a chapa de João Campos, o que antecipa a conjuntura eleitoral de 2026.

O chefe do Executivo federal participa hoje de cerimônia de anúncio de acordos indenizatórios às famílias proprietárias de moradias em prédios do tipo “caixão” e da assinatura de termo de repasse de recursos para execução da quarta etapa de obras na região do porto de Suape. O presidente fará ainda a entrega de unidades habitacionais dos Conjuntos Vila Brasil I e II.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o prefeito do Recife João Campos (PSB). Foto: Ricardo Stuckert/PR

João Campos é filho do ex-governador Eduardo Campos, que morreu em agosto de 2014, vítima de um acidente de avião em Santos (SP) durante campanha à Presidência da República. Em 2020, João Campos foi o mais jovem prefeito eleito em uma capital e também o mais novo a atingir o cargo na história da maior cidade de Pernambuco.

A gestão do prefeito é bem avaliada pelos recifenses e apresenta um forte favoritismo para ganhar a disputa eleitoral deste ano. Diante da alta popularidade, o pleito na capital de Pernambuco tem como pano de fundo a corrida ao Estado em 2026, para a qual o nome do filho de Eduardo Campos já é ventilado.

Desde o início do ano, Lula dá sinais ao prefeito de Recife da intenção de trabalhar junto à chapa. Ambos, inclusive, já se reuniram várias vezes para fechar um acordo nesse sentido. Porém, até o momento, o PSB não pretende abrir mão de indicar um vice.

A decisão do partido é que a indicação do nome ao cargo de vice deve ser construída de olho, principalmente, nas eleições de 2026, com uma possível renúncia do prefeito para disputar o pleito ao Estado. Ou seja, caso João Campos concorra ao governo de Pernambuco, o vice passaria a comandar a Prefeitura de Recife. Assim, o vice deve ser um nome de confiança do PSB e, especialmente, com perfil semelhante ao de João Campos.

O PT tenta emplacar Mozart Sales, médico e assessor da Secretaria das Relações Institucionais, sob o ministro Alexandre Padilha. Porém, o PSB e João Campos resistem ao nome. O favorito ao posto e defendido pelo PSB é o de Victor Marques Alves, chefe de gabinete da Prefeitura de Recife. Alves é filiado ao PCdoB e, por trabalhar com João Campos, conhece a fundo a gestão, tanto no caráter administrativo quanto político.

Diante da indefinição, PT e PSB tentam costurar um acordo. Na mesa de negociação, por exemplo, em troca do aceite de Lula em não indicar o vice, João Campos apoiará o vereador Vinicius Castello (PT) à Prefeitura de Olinda e Elias Gomes (PT) ao município de Jaboatão dos Guararapes. O prefeito já anunciou apoio aos pré-candidatos do PT em ambas as cidades, mas não foi o suficiente para satisfazer o partido comandado por Gleisi Hoffmann.

Outras alternativas que estão sendo discutidas também é o PSB apoiar candidaturas do PT em outras cidades, como o nome de Maria do Rosário à Prefeitura de Porto Alegre. Também já está sendo pleiteado um nome do PT a vice na chapa de João Campos em 2026 e, até mesmo, apoio do PSB ao PT na corrida ao Senado em 2026.

Em abril, durante entrevista ao Broadcast Político, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, confirmou que Lula “cobrava” a indicação de um nome para compor com João Campos. Porém, Siqueira ponderou que, como o atual prefeito do Recife representa uma frente ampla, é preciso conversar com os outros partidos antes de fechar questão.

Apesar do favoritismo de João Campos, a Prefeitura de Recife também esbarra na governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), adversária do atual prefeito. O embate entre ambos é esperado para 2026. A gestora estadual apoia o nome do ex-deputado federal Daniel Coelho (PSD). Além dele, há também Gilson Machado Neto (PL), ex-ministro do Turismo no governo Bolsonaro, pré-candidato ao pleito em Recife.

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