Lula confirma Gleisi fora do novo ministério durante reunião com parlamentares do partido


Presidente do PT está na transição, mas não terá cargo no governo do petista

Por Felipe Frazão, Lauriberto Pompeu e Beatriz Bulla
Atualização:

BRASÍLIA – O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva afirmou a parlamentares do PT durante reunião fechada, nesta quinta-feira, dia 1º, que a deputada e presidente do partido, Gleisi Hoffmann, deve ficar à frente da legenda, em vez de ser escolhida como ministra do futuro governo. Lula disse na reunião que não quer “esvaziar” o PT, levando os principais quadros para compor o governo, o que em sua visão fragilizaria o partido no Congresso.

Segundo um dos integrantes do PT, Lula argumentou que não pode repetir uma experiência não exitosa do passado, numa referência a José Dirceu, que deixou o comando do PT para assumir a Casa Civil, em 2003, e acabou tendo de sair do governo, dois anos depois, abatido pelo escândalo do mensalão. A informação foi confirmada ao Estadão por três petistas que participaram do encontro.

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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva deixa o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), após participar de diversas reuniões de trabalho da transição de governo. Foto: WILTON JUNIOR

Lula e Gleisi deixaram juntos o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde ocorreu o encontro, acompanhados de Janja da Silva, futura primeira-dama, e do ex-senador e deputado eleito Lindhberg Farias (RJ).

À saída, Gleisi disse que a reunião foi “boa” e que, assim como o PT estava conversando com os demais partidos, era necessário discutir internamente também. Parlamentares elogiaram a presidente do PT no encontro e a vitória de Lula, além de destacarem a importância de construir uma base política e social sólida.

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A decisão de Lula ocorre no momento em que o próprio PT e siglas aliadas a Lula disputam espaços no xadrez ministerial. Quem acompanhou a conversa diz que Lula deverá anunciar os ministros a partir da próxima semana. Ele não indicou nomes, mas sinalizou a conselheiros próximos ter o desenho do primeiro escalão na cabeça.

O PT vai fazer um documento endereçado a Lula com indicações de pastas que deseja ocupar. Isso será debatido na próxima semana e selado em uma reunião do Diretório Nacional, no próximo dia 8, para a qual Lula foi convidado. A sinalização do presidente eleito, segundo presentes, é de que uma parte de seu ministério deve ser anunciada apenas depois disso.

Entre os ministérios que os petistas querem comandar estão os da Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Cidades. Segundo relatos, Lula sinalizou que o núcleo de governo – que inclui Fazenda e Casa Civil, por exemplo – e as pastas sociais tendem a ficar com o PT, mas sempre considerando a negociação com a coalizão de partidos que o elegeu.

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Em tom de piada, Lula se queixou dos pedidos que tem recebido das demais legendas. “Se bobear eu tenho que entregar o meu cargo e o do Alckmin também”, disse o presidente eleito, sobre como andam as negociações com as demais siglas.

A fala também foi interpretada no PT como uma maneira de minimizar expectativas a respeito do espaço que o partido terá no governo. Lula deixou claro que não necessariamente o PT irá levar todas as pastas pedidas.

Gleisi ficou encarregada de ouvir as demandas internas dos petistas e tentar uma conciliação com os pedidos de outras legendas. O combinado é que não sejam formalizados nomes para as “áreas de interesse” do PT, embora os filiados do partido mais cotados sejam conhecidos.

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Gleisi é uma das coordenadoras da transição governamental e ex-ministra da Casa Civil no governo Dilma Rousseff. Ela sempre teve o apoio de Lula para presidir a legenda, mesmo diante de resistências na própria bancada.

Como o Estadão mostrou, outro coordenador da transição que pode ficar de fora do ministério, embora com cargo influente no Palácio do Planalto, é o ex-ministro Aloizio Mercadante. Lula, no entanto, não abordou a situação de Mercadante durante o encontro.

Lula deve anunciar na próxima semana José Múcio como ministro da Defesa. A expectativa é de que ele seja oficializado na terça-feira, um dia depois da reunião em Brasília com uma comitiva de alto nível político enviada pelo presidente dos EUA Joe Biden.

BRASÍLIA – O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva afirmou a parlamentares do PT durante reunião fechada, nesta quinta-feira, dia 1º, que a deputada e presidente do partido, Gleisi Hoffmann, deve ficar à frente da legenda, em vez de ser escolhida como ministra do futuro governo. Lula disse na reunião que não quer “esvaziar” o PT, levando os principais quadros para compor o governo, o que em sua visão fragilizaria o partido no Congresso.

Segundo um dos integrantes do PT, Lula argumentou que não pode repetir uma experiência não exitosa do passado, numa referência a José Dirceu, que deixou o comando do PT para assumir a Casa Civil, em 2003, e acabou tendo de sair do governo, dois anos depois, abatido pelo escândalo do mensalão. A informação foi confirmada ao Estadão por três petistas que participaram do encontro.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva deixa o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), após participar de diversas reuniões de trabalho da transição de governo. Foto: WILTON JUNIOR

Lula e Gleisi deixaram juntos o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde ocorreu o encontro, acompanhados de Janja da Silva, futura primeira-dama, e do ex-senador e deputado eleito Lindhberg Farias (RJ).

À saída, Gleisi disse que a reunião foi “boa” e que, assim como o PT estava conversando com os demais partidos, era necessário discutir internamente também. Parlamentares elogiaram a presidente do PT no encontro e a vitória de Lula, além de destacarem a importância de construir uma base política e social sólida.

A decisão de Lula ocorre no momento em que o próprio PT e siglas aliadas a Lula disputam espaços no xadrez ministerial. Quem acompanhou a conversa diz que Lula deverá anunciar os ministros a partir da próxima semana. Ele não indicou nomes, mas sinalizou a conselheiros próximos ter o desenho do primeiro escalão na cabeça.

O PT vai fazer um documento endereçado a Lula com indicações de pastas que deseja ocupar. Isso será debatido na próxima semana e selado em uma reunião do Diretório Nacional, no próximo dia 8, para a qual Lula foi convidado. A sinalização do presidente eleito, segundo presentes, é de que uma parte de seu ministério deve ser anunciada apenas depois disso.

Entre os ministérios que os petistas querem comandar estão os da Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Cidades. Segundo relatos, Lula sinalizou que o núcleo de governo – que inclui Fazenda e Casa Civil, por exemplo – e as pastas sociais tendem a ficar com o PT, mas sempre considerando a negociação com a coalizão de partidos que o elegeu.

Em tom de piada, Lula se queixou dos pedidos que tem recebido das demais legendas. “Se bobear eu tenho que entregar o meu cargo e o do Alckmin também”, disse o presidente eleito, sobre como andam as negociações com as demais siglas.

A fala também foi interpretada no PT como uma maneira de minimizar expectativas a respeito do espaço que o partido terá no governo. Lula deixou claro que não necessariamente o PT irá levar todas as pastas pedidas.

Gleisi ficou encarregada de ouvir as demandas internas dos petistas e tentar uma conciliação com os pedidos de outras legendas. O combinado é que não sejam formalizados nomes para as “áreas de interesse” do PT, embora os filiados do partido mais cotados sejam conhecidos.

Gleisi é uma das coordenadoras da transição governamental e ex-ministra da Casa Civil no governo Dilma Rousseff. Ela sempre teve o apoio de Lula para presidir a legenda, mesmo diante de resistências na própria bancada.

Como o Estadão mostrou, outro coordenador da transição que pode ficar de fora do ministério, embora com cargo influente no Palácio do Planalto, é o ex-ministro Aloizio Mercadante. Lula, no entanto, não abordou a situação de Mercadante durante o encontro.

Lula deve anunciar na próxima semana José Múcio como ministro da Defesa. A expectativa é de que ele seja oficializado na terça-feira, um dia depois da reunião em Brasília com uma comitiva de alto nível político enviada pelo presidente dos EUA Joe Biden.

BRASÍLIA – O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva afirmou a parlamentares do PT durante reunião fechada, nesta quinta-feira, dia 1º, que a deputada e presidente do partido, Gleisi Hoffmann, deve ficar à frente da legenda, em vez de ser escolhida como ministra do futuro governo. Lula disse na reunião que não quer “esvaziar” o PT, levando os principais quadros para compor o governo, o que em sua visão fragilizaria o partido no Congresso.

Segundo um dos integrantes do PT, Lula argumentou que não pode repetir uma experiência não exitosa do passado, numa referência a José Dirceu, que deixou o comando do PT para assumir a Casa Civil, em 2003, e acabou tendo de sair do governo, dois anos depois, abatido pelo escândalo do mensalão. A informação foi confirmada ao Estadão por três petistas que participaram do encontro.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva deixa o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), após participar de diversas reuniões de trabalho da transição de governo. Foto: WILTON JUNIOR

Lula e Gleisi deixaram juntos o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde ocorreu o encontro, acompanhados de Janja da Silva, futura primeira-dama, e do ex-senador e deputado eleito Lindhberg Farias (RJ).

À saída, Gleisi disse que a reunião foi “boa” e que, assim como o PT estava conversando com os demais partidos, era necessário discutir internamente também. Parlamentares elogiaram a presidente do PT no encontro e a vitória de Lula, além de destacarem a importância de construir uma base política e social sólida.

A decisão de Lula ocorre no momento em que o próprio PT e siglas aliadas a Lula disputam espaços no xadrez ministerial. Quem acompanhou a conversa diz que Lula deverá anunciar os ministros a partir da próxima semana. Ele não indicou nomes, mas sinalizou a conselheiros próximos ter o desenho do primeiro escalão na cabeça.

O PT vai fazer um documento endereçado a Lula com indicações de pastas que deseja ocupar. Isso será debatido na próxima semana e selado em uma reunião do Diretório Nacional, no próximo dia 8, para a qual Lula foi convidado. A sinalização do presidente eleito, segundo presentes, é de que uma parte de seu ministério deve ser anunciada apenas depois disso.

Entre os ministérios que os petistas querem comandar estão os da Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Cidades. Segundo relatos, Lula sinalizou que o núcleo de governo – que inclui Fazenda e Casa Civil, por exemplo – e as pastas sociais tendem a ficar com o PT, mas sempre considerando a negociação com a coalizão de partidos que o elegeu.

Em tom de piada, Lula se queixou dos pedidos que tem recebido das demais legendas. “Se bobear eu tenho que entregar o meu cargo e o do Alckmin também”, disse o presidente eleito, sobre como andam as negociações com as demais siglas.

A fala também foi interpretada no PT como uma maneira de minimizar expectativas a respeito do espaço que o partido terá no governo. Lula deixou claro que não necessariamente o PT irá levar todas as pastas pedidas.

Gleisi ficou encarregada de ouvir as demandas internas dos petistas e tentar uma conciliação com os pedidos de outras legendas. O combinado é que não sejam formalizados nomes para as “áreas de interesse” do PT, embora os filiados do partido mais cotados sejam conhecidos.

Gleisi é uma das coordenadoras da transição governamental e ex-ministra da Casa Civil no governo Dilma Rousseff. Ela sempre teve o apoio de Lula para presidir a legenda, mesmo diante de resistências na própria bancada.

Como o Estadão mostrou, outro coordenador da transição que pode ficar de fora do ministério, embora com cargo influente no Palácio do Planalto, é o ex-ministro Aloizio Mercadante. Lula, no entanto, não abordou a situação de Mercadante durante o encontro.

Lula deve anunciar na próxima semana José Múcio como ministro da Defesa. A expectativa é de que ele seja oficializado na terça-feira, um dia depois da reunião em Brasília com uma comitiva de alto nível político enviada pelo presidente dos EUA Joe Biden.

BRASÍLIA – O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva afirmou a parlamentares do PT durante reunião fechada, nesta quinta-feira, dia 1º, que a deputada e presidente do partido, Gleisi Hoffmann, deve ficar à frente da legenda, em vez de ser escolhida como ministra do futuro governo. Lula disse na reunião que não quer “esvaziar” o PT, levando os principais quadros para compor o governo, o que em sua visão fragilizaria o partido no Congresso.

Segundo um dos integrantes do PT, Lula argumentou que não pode repetir uma experiência não exitosa do passado, numa referência a José Dirceu, que deixou o comando do PT para assumir a Casa Civil, em 2003, e acabou tendo de sair do governo, dois anos depois, abatido pelo escândalo do mensalão. A informação foi confirmada ao Estadão por três petistas que participaram do encontro.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva deixa o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), após participar de diversas reuniões de trabalho da transição de governo. Foto: WILTON JUNIOR

Lula e Gleisi deixaram juntos o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde ocorreu o encontro, acompanhados de Janja da Silva, futura primeira-dama, e do ex-senador e deputado eleito Lindhberg Farias (RJ).

À saída, Gleisi disse que a reunião foi “boa” e que, assim como o PT estava conversando com os demais partidos, era necessário discutir internamente também. Parlamentares elogiaram a presidente do PT no encontro e a vitória de Lula, além de destacarem a importância de construir uma base política e social sólida.

A decisão de Lula ocorre no momento em que o próprio PT e siglas aliadas a Lula disputam espaços no xadrez ministerial. Quem acompanhou a conversa diz que Lula deverá anunciar os ministros a partir da próxima semana. Ele não indicou nomes, mas sinalizou a conselheiros próximos ter o desenho do primeiro escalão na cabeça.

O PT vai fazer um documento endereçado a Lula com indicações de pastas que deseja ocupar. Isso será debatido na próxima semana e selado em uma reunião do Diretório Nacional, no próximo dia 8, para a qual Lula foi convidado. A sinalização do presidente eleito, segundo presentes, é de que uma parte de seu ministério deve ser anunciada apenas depois disso.

Entre os ministérios que os petistas querem comandar estão os da Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Cidades. Segundo relatos, Lula sinalizou que o núcleo de governo – que inclui Fazenda e Casa Civil, por exemplo – e as pastas sociais tendem a ficar com o PT, mas sempre considerando a negociação com a coalizão de partidos que o elegeu.

Em tom de piada, Lula se queixou dos pedidos que tem recebido das demais legendas. “Se bobear eu tenho que entregar o meu cargo e o do Alckmin também”, disse o presidente eleito, sobre como andam as negociações com as demais siglas.

A fala também foi interpretada no PT como uma maneira de minimizar expectativas a respeito do espaço que o partido terá no governo. Lula deixou claro que não necessariamente o PT irá levar todas as pastas pedidas.

Gleisi ficou encarregada de ouvir as demandas internas dos petistas e tentar uma conciliação com os pedidos de outras legendas. O combinado é que não sejam formalizados nomes para as “áreas de interesse” do PT, embora os filiados do partido mais cotados sejam conhecidos.

Gleisi é uma das coordenadoras da transição governamental e ex-ministra da Casa Civil no governo Dilma Rousseff. Ela sempre teve o apoio de Lula para presidir a legenda, mesmo diante de resistências na própria bancada.

Como o Estadão mostrou, outro coordenador da transição que pode ficar de fora do ministério, embora com cargo influente no Palácio do Planalto, é o ex-ministro Aloizio Mercadante. Lula, no entanto, não abordou a situação de Mercadante durante o encontro.

Lula deve anunciar na próxima semana José Múcio como ministro da Defesa. A expectativa é de que ele seja oficializado na terça-feira, um dia depois da reunião em Brasília com uma comitiva de alto nível político enviada pelo presidente dos EUA Joe Biden.

BRASÍLIA – O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva afirmou a parlamentares do PT durante reunião fechada, nesta quinta-feira, dia 1º, que a deputada e presidente do partido, Gleisi Hoffmann, deve ficar à frente da legenda, em vez de ser escolhida como ministra do futuro governo. Lula disse na reunião que não quer “esvaziar” o PT, levando os principais quadros para compor o governo, o que em sua visão fragilizaria o partido no Congresso.

Segundo um dos integrantes do PT, Lula argumentou que não pode repetir uma experiência não exitosa do passado, numa referência a José Dirceu, que deixou o comando do PT para assumir a Casa Civil, em 2003, e acabou tendo de sair do governo, dois anos depois, abatido pelo escândalo do mensalão. A informação foi confirmada ao Estadão por três petistas que participaram do encontro.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva deixa o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), após participar de diversas reuniões de trabalho da transição de governo. Foto: WILTON JUNIOR

Lula e Gleisi deixaram juntos o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde ocorreu o encontro, acompanhados de Janja da Silva, futura primeira-dama, e do ex-senador e deputado eleito Lindhberg Farias (RJ).

À saída, Gleisi disse que a reunião foi “boa” e que, assim como o PT estava conversando com os demais partidos, era necessário discutir internamente também. Parlamentares elogiaram a presidente do PT no encontro e a vitória de Lula, além de destacarem a importância de construir uma base política e social sólida.

A decisão de Lula ocorre no momento em que o próprio PT e siglas aliadas a Lula disputam espaços no xadrez ministerial. Quem acompanhou a conversa diz que Lula deverá anunciar os ministros a partir da próxima semana. Ele não indicou nomes, mas sinalizou a conselheiros próximos ter o desenho do primeiro escalão na cabeça.

O PT vai fazer um documento endereçado a Lula com indicações de pastas que deseja ocupar. Isso será debatido na próxima semana e selado em uma reunião do Diretório Nacional, no próximo dia 8, para a qual Lula foi convidado. A sinalização do presidente eleito, segundo presentes, é de que uma parte de seu ministério deve ser anunciada apenas depois disso.

Entre os ministérios que os petistas querem comandar estão os da Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Cidades. Segundo relatos, Lula sinalizou que o núcleo de governo – que inclui Fazenda e Casa Civil, por exemplo – e as pastas sociais tendem a ficar com o PT, mas sempre considerando a negociação com a coalizão de partidos que o elegeu.

Em tom de piada, Lula se queixou dos pedidos que tem recebido das demais legendas. “Se bobear eu tenho que entregar o meu cargo e o do Alckmin também”, disse o presidente eleito, sobre como andam as negociações com as demais siglas.

A fala também foi interpretada no PT como uma maneira de minimizar expectativas a respeito do espaço que o partido terá no governo. Lula deixou claro que não necessariamente o PT irá levar todas as pastas pedidas.

Gleisi ficou encarregada de ouvir as demandas internas dos petistas e tentar uma conciliação com os pedidos de outras legendas. O combinado é que não sejam formalizados nomes para as “áreas de interesse” do PT, embora os filiados do partido mais cotados sejam conhecidos.

Gleisi é uma das coordenadoras da transição governamental e ex-ministra da Casa Civil no governo Dilma Rousseff. Ela sempre teve o apoio de Lula para presidir a legenda, mesmo diante de resistências na própria bancada.

Como o Estadão mostrou, outro coordenador da transição que pode ficar de fora do ministério, embora com cargo influente no Palácio do Planalto, é o ex-ministro Aloizio Mercadante. Lula, no entanto, não abordou a situação de Mercadante durante o encontro.

Lula deve anunciar na próxima semana José Múcio como ministro da Defesa. A expectativa é de que ele seja oficializado na terça-feira, um dia depois da reunião em Brasília com uma comitiva de alto nível político enviada pelo presidente dos EUA Joe Biden.

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